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Seleção de cor em prótese parcial fixa

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Seleção de cor em prótese parcial fixa 
 
o processo de escolha da cor dos dentes, necessita de alguns conceitos 
importantes: 
• Cor: é a forma como nossos olhos percebem a reflexão ou a absorção de luz 
pelos objetos, e cada objeto terá a cor do comprimento de onda que reflete, 
absorvendo as outras cores. 
• Matiz: no matiz distingue-se uma família de cor de outra, como o vermelho do 
amarelo, o verde do azul. Portanto, podemos dizer que o matiz é a cor 
propriamente dita. 
• Croma: já o croma é a saturação, ou intensidade da cor. Variações de croma 
entre dentes naturais de uma mesma pessoa podem ser observadas, bem como 
entre dentes vizinhos: o canino tende a apresentar maior saturação da cor, pois 
apresenta maior quantidade de dentina com relação ao lateral, por exemplo. 
• Valor: é a luminosidade da cor, característica que distingue cores claras de 
cores escuras. Está relacionado à opacidade e à translucidez, e quanto mais 
branco um objeto, maior o valor e maior a opacidade, pois há maior quantidade 
de luz sendo refletida. 
 
Recapitulando: 
A cor é a forma como nossos olhos percebem a reflexão ou a absorção de luz 
pelos objetos ao nosso redor. 
O matiz é a cor propriamente dita (verde, azul, amarelo). 
O croma é a saturação da cor (da mais fraca à mais intensa). 
O valor é a luminosidade da cor (da mais clara à mais escura). 
 
Como transferir estes conceitos para a odontologia? 
Os dentes naturais apresentam uma estrutura complexa de reflexão e absorção 
de luz, que dá o aspecto vítreo e brilhante dos dentes, ao mesmo tempo em que 
a sua coloração é de um branco/ amarelado leitoso. Isso se deve ao fato de o 
esmalte apresentar em sua composição 96% de material inorgânico cristalino 
(cristais de hidroxiapatita) e apenas 1% de matéria orgânica, e por isso apresenta 
alta translucidez, ou seja, absorve a luz, enquanto a dentina apresenta 70% de 
material inorgânico e 20% de material orgânico, e por isso se apresenta opaca, 
refletindo a luz que nela incide. 
Como no terço incisal, temos uma maior quantidade de esmalte que dentina, em 
geral, essa porção do dente é bastante translúcida e exige um cuidado maior 
para a reprodução de suas características. Essa proporção vai se invertendo 
conforme caminhamos para a região cervical, onde há grande quantidade de 
dentina comparada à fina faixa de esmalte, que desaparece na porção radicular. 
Assim, temos na região cervical uma área de maior opacidade onde, geralmente, 
a cor apresenta-se mais saturada (maior croma). No terço médio, há grande 
porção de dentina e uma espessa camada de esmalte, que confere uma alta 
opacidade e alto valor, mas a camada mais espessa de esmalte atenua a 
saturação. 
Outra propriedade óptica da dentina em dentes naturais é a fluorescência, que é 
a capacidade de reemissão de luz sob a incidência de raios UV (sol) - baixo 
comprimento de onda - quando a radiação absorvida se transforma em luz visível 
e o dente reflete um branco intenso. A opalescência, por outro lado, é a reflexão 
de luz cinza-azulado do esmalte quando recebe luz de alto comprimento de 
onda, deixando-o com um aspecto leitoso, e é melhor observada no terço incisal, 
devido à maior proporção de esmalte nessa área e à sua alta translucidez. 
 
 
 
Uma das principais ferramentas para a escolha da cor dos dentes artificiais - 
sejam eles de resina ou cerâmica, é a já consagrada escala de cor VITA Clássica 
A1-D4®.