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DNP_brigadeiro_Trabalho_Final

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2
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ALIMENTOS E ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
ANTÔNIO FRANCISCO DE LIMA JUNIOR
JOSÉ VICTOR BONIFÁCIO
LEONARDO VASCONCELOS JACOVASSI
PEDRO HENRIQUE LUCRI FEITOSA
NOTA: 43,5 PONTOS (LEMBRANDO QUE VALE 50 PONTOS)
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS: ELABORAÇÃO DO BRIGADEIRO DE CAIPIRINHA ALCOÓLICO EM LATA
TRABALHO
CAMPO MOURÃO
2020
ANTÔNIO FRANCISCO DE LIMA JUNIOR
JOSÉ VICTOR BONIFÁCIO
LEONARDO VASCONCELOS JACOVASSI
PEDRO HENRIQUE LUCRI FEITOSA
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS: ELABORAÇÃO DO BRIGADEIRO DE CAIPIRINHA ALCOÓLICO EM LATA
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina Desenvolvimento De Novos Produtos, do Curso Superior de Engenharia de Alimentos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Campo Mourão. 
Profa. Dra. Adriana Droval
CAMPO MOURÃO
2020
1 DEFINIÇÃO DO PRODUTO QUE SERÁ DESENVOLVIDO
Nome do produto: brigadeiro de caipirinha alcoólico em lata. – Nome do produto também de acordo com o Padrão de Identidade e Qualidade????
2 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
O doce brigadeiro já pode ser considerado tradicional em todo o território brasileiro, apresentando suas peculiaridades em cada região, como ingredientes adicionais, modos de preparo diferentes, ou outras curiosidades. O que não pode ser mudado, é a força que esse doce tem no território nacional. E há algum tempo atrás, apenas se comercializavam os ingredientes para o preparo do brigadeiro, como leite condensado, achocolatado, e manteiga, etc. (necessita sempre ao final de cada parágrafo informar a referência bibliográfica) 
A partir disso, vendo como o público em geral consome bem esse doce, começou a haver a comercialização do doce pronto, principalmente em latas e recipientes de fácil e/rápido preparo, praticamente pronto para o consumo. E outra Uma tendência do mercado, é a introdução de teor alcoólico em alguns doces, como em pipetas de docinhos de festa, geladinhos, trufas, sorvete entre outros (colocar a referência bibliográfica). 
Analisando as duas tendências de mercado citadas, (produção e venda do brigadeiro pronto, e inserção de conteúdo alcoólico em doces,) foi observada a oportunidade de justar as duas tendências. Nesse intuito, criou-se o Brigadeiro de Caipirinha. Sentiu-se a necessidade de produção desse doce alcoólico, pois a Caipirinha também é uma tradição nacional, quando se fala sobre bebidas alcoólicas no Brasil, e dessa forma unem-se duas tradições nacionais, com crescimento de mercado, com e alta chance de ter boa aceitação do público. 
Com o Brigadeiro de Caipirinha busca-se alcançar o público adulto que consome bebidas alcoólicas e doces, e foi feita para ser comercializada em mercados, bares, postos de gasolina, comercialização online e outros distribuidores. 
Bebidas alcoólicas já são utilizadas como temperos há tempos, e mais ultimamente também estão sendo utilizadas como ótimos ingredientes no preparo de pratos doces, pois além de deixá-los mais saborosos, o álcool deixa o prato também mais sofisticado (Referência bibiográfica). E esse é um dos intuitos do Brigadeiro de Caipirinha, poder proporcionar um encontro, uma festa, ou um consumo sozinho em casa, com muito sabor, estilo e diversão. 
Dessa forma, o produto pode ser consumido de diversas formas: pode ser consumido diretamente da lata, com uma colher; pode ser servido em porções, em pequenos pratos; pode ser enrolado em formado do brigadeiro tradicional de festas infantis, e colocado a mesa em festas. 
O intuito é trazer um doce com a cara do Brasil, ter essa identidade entres os consumidores e do Brigadeiro de Caipirinha. Um doce que agradará , para ser um produto que não apenas agrade ao paladar do público alvoos consumidores, mas também que traga um sentimento a mais consigo, um sentimento de um produto feito para nossos consumidores, que a vida inteira comera brigadeiro, e depois da maioridade consumiram caipirinha. E para os amantes de torta de limão, o Brigadeiro de Caipirinha lembrará um pouco esse sabor, devido a utilização de limão e chocolate branco em seu no preparo.
3 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo Cláudio Fornari (2001), um doce que na década de 1940 viria se chamar brigadeiro já era feito há alguns anos, recebendo esse nome em uma campanha do Brigadeiro Eduardo Gomes à candidatura de presidente do Brasil, e este onde foi mantido esse nome foi mantido até os dias atuais.
Quem fortalece essa teoria é a gastrônoma Joyce Galvão, alegando que o doce foi criado por volta depela década de de 1920, designado como negrinho. E só se tornando brigadeiro nas eleições de 1945, no Rio Grande do Sul. Mantendo-se o nome original até os dias atuais (GALVÃO, 2015).
Existe também relatos de outros autores, entre eles Viviane Aguiar que alega que o brigadeiro surgiu por volta de 1950 (AGUIAR, 2017). Relatos sustentados pelo etimólogo Mário Viaro, afirmando que só conseguiu encontrar o doce em livros de receitas a partir desta data (VIARO, 2012).
Mesmo que a história associe o brigadeiro como uma pequena lembrança política, o seu principal ingrediente, o leite condensado industrializado, já era inserido na cozinha dos brasileiros. Para a autora Joyce Galvão, quem encontra a receita de brigadeiro no livro de receitas de gerações passadas, irá observar que o doce tem nome e sobrenome com marcas definidas, como: leite condensado “leite moça” chocolate em pó “chocolate dos fadres” e manteiga (GALVÃO, 2015). 
A criação do brigadeiro tem ligação direta com o surgimento de duas fábricas em São Paulo, por volta de 1921. O leite condensado da Nestlé e o chocolate em pó Gardano, onde a embalagem até hoje possui a imagem de dois fadres. Em 1957 a empresa Gardano foi adquirida pela Nestlé (GALVÃO, 2015).
Conforme Brasil (1978) o brigadeiro é obtido pelo cozimento do leite condensado e chocolate. Podendo ser adicionado de outras substâncias, tais como: manteiga, nozes, castanha do Pará, castanha de Caju e uva passa. Ainda, por preferência sendo envolvido em chocolate granulado ou confeitos coloridos.
Hoje em dia temos diversas versões a respeito do popular doce brigadeiro, um clássico nacional. Em uma dessas versões está o brigadeiro alcoólico de caipirinha, em que a bebida alcoólica podendo ser vodca ou pinga é incorporada à massa do doce (falta referência).
Para que o produto não traga riscos à saúde dos consumidores, como doenças e até mesmo a fatalidade, existe algumas legislações que devem ser seguidas para a elaboração, empacotamento e comercialização de alimentos, dentre esses alimentos está o doce brigadeiro (falta referência). 
Para que tal produto assegure qualidade, existe as Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Avisa), dentro dessas RDC’s existe várias Normas Regulamentadoras (NR) com a finalidade de garantir o cumprimento das empresas em relação aos padrões de qualidade e higiene de todos produtos fabricados e designados a população (falta referência). 
São de interesse do fabricante e do consumidor, legislações como a Lei Federal n° 10.674, que se faz obrigatório o uso de informações sobre a presença de glúten em produtos alimentícios comercializados, como medida preventiva e de controle da doença celíaca (BRASIL, 2003a). 
Na presença de outros ingredientes alergênicos, como o leite condensado utilizado para a fabricação do brigadeiro, faz se o uso da RDC n°26, que dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares (BRASIL, 2015).
Entre as resoluções importantes para a elaboração de um produto de qualidade estão, a RDC n° 216, com o objetivo de estabelecer procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para serviços de alimentação com intuito de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado (BRASIL, 2004). RDC n° 259, que fala a respeito do Regulamento Técnico sobre a rotulagem de alimentos embalados na ausência do cliente e pronto para o consumidor (Brasil, 2003b). RDC n°359, aprova o regulamentotécnico para porções de alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional (BRASIL, 2003c). RDC n° 360, a todos os alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, e embalados na ausência do cliente e prontos para a oferta ao consumidor (BRASIL, 2003d). RDC n° 12, aprova o regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos e determina os critérios para a conclusão e interpretação dos resultados das análises microbiológicas de alimentos destinados ao consumo humano (BRASIL, 2001). 
O doce brigadeiro de caipirinha parte do mesmo princípio da receita do brigadeiro tradicional. Porém, há algumas mudanças tais como: o uso de chocolate branco em barra picado em vez do uso do chocolate em pó, adição do suco de limão, e claro, o acréscimo da bebida alcoólica vodca ou pinga. 
Segundo a chef confeiteira Danielle Noce(colocar aqui a referência bibliográfica, o endereço do blog ou site??), os ingredientes para a preparação do brigadeiro de caipirinha são: Leite condensado (padronizado e açúcar), barra de chocolate branco, manteiga, limão e bebida alcoólica. Podendo ou não conter raspas de limão????, e para a 
Para a produção do brigadeiro misturasse todos os ingredientes, leite condensado, manteiga e chocolate em pó, no caso do brigadeiro de caipirinha, o chocolate em pó é substituído por chocolate branco em pó e é adicionada a bebida alcoólica escolhida. Os ingredientes então são aquecidos e misturados em panela aberta por cerca de dez minutos até que a mistura esteja homogênea e solta do fundo da panela. Então o produto é envasado ainda quente e lacrado.
No período atual de globalização da internet e fácil acessibilidade de conteúdo digital, o coméercio digital é o ramo de atividade econômica que mais cresce no mundo (FAGUNDES, 2009). Com essa facilidade de ingressar no comercio digital, tornou-se muito mais acessível e muito mais rápida a criação de marcas e abertura de negócios com um investimento muito menor do que em um comercio físico (VIEIRA, 2015). 
Muitas empresas/lojas começam com lojas virtuais, principalmente por conta da facilidade e baixo investimento necessário, utilizando principalmente as plataformas digitais do Facebook e do Instagram para realizar a divulgação de seus produtos (GUSMÃO, 2017).
Segundo os estudos de Csapo (verificar se está correto este nome), Cordeiro e Rocha (2007), o empreendedor tem gastos muito menores ao abrir uma loja virtual por precisar apenas do investimento para produção, internet e acesso a uma conta comercial nas redes sociais.
Os principais concorrentes do produto proposto são a Nestleé com os produtos “Moça Brigadeiro”, que é o brigadeiro tradicional, e “Moça Beijinho”, que é uma variação que utiliza coco no lugar de chocolate. E as lojas já existentes de brigadeiros gourmets, segundo o site Guia da Semana (2019), quinze lugares em São Paulo que produzem brigadeiros gourmets, Maria Brigadeiro, Senhor Pudim, Hosperaria, Croasonho, Brigaderia, Trabuca, Carol Coxinhas, Vila Seu Justino, Pati Piva, Marakuthai, Anusha Chocolates, DAMA, Malu Brigadeiro, Toasty Confeitaria e Café e Satú, todas as lojas estão na capital paulista e produzem pelo menos uma variação do brigadeiro gourmet.
Faltou uma revisão da teoria do processamento e das características físico-química e bioquímicas do brigadeiro em questão.
4 TESTE DE CONCEITO
Brigadeiro de chocolate branco sabor caipirinha de limão destinado a jovens e adultos, a fim de agregarndo sabor, prazer e qualidade nutritiva para consumo após as refeiçõepraticidades, seguindo todos os padrões de qualidade e identidade do produto.
5 PESQUISA DE MERCADO E TESTE DE INTENÇÃO DE COMPRA
A pesquisa de mercado foi feita com auxílio do aplicativo Google Forms (Google, 2020), disponibilizado aos entrevistados via Internet. Levou-se em consideração a resposta de 113 pessoas, das quais 67 foram homens e 46 foram mulheres, conforme está na figura 1. 
A pesquisa foi construída delineada em 9 perguntas forma de questionário. A questão, em qual a pergunta 2 foi referente a idade dos entrevistados (Figura 2). Já as outras perguntasAs demais questões foram elaboradas feitas de forma objetiva, a respeito do produto em estudo. As figuras 3 a 8, 4, 5, 6, 7 e 8 mostram as perguntas questões feitas e suas respectivas respostas em forma de gráfico. A última questão, de número pergunta 9 foi em relação ao teste de intenção de compra e seu resultado está exemplificado em forma de gráfico na figura 9.
Figura 1 – Gráfico referente ao gGênero dos entrevistados
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 2 – Gráfico referente a iIdade dos entrevistados
Nota: Dos 113 entrevistados, apenas 102 responderam a idade. 
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 3 – Gráfico referente ao cConsumo de doces dos entrevistados
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 4 – Gráfico referente a pProbabilidade do consumo de doces alcoólicos
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 5 – Gráfico Figura referente ao local de compra de doces em latas
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 6 – Gráfico referente a ideiaPerspectiva de venda de latas de brigadeiro de caipirinha alcoólico
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 7 – Gráfico referente a iImportância de brigadeiros alcoólicos em festas
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 8 – Gráfico Figura referente ao preço de uma lata de 400g de brigadeiro de caipirinha alcoólico
Fonte: Google Forms (2020).
Figura 9 – Gráfico referente a iIntenção de compra 
Fonte: Google Forms (2020).
IMPORTANTE: PRECISA DISCUTIR TODAS AS FIGURAS, FALANDO DO RESULTADO QUE MAIS SE DESTACOU EM CADA QUESTÃO.
6 METODOLOGIA
6.1 Material
· Equipamentos: Tacho com sistema de cozimento, agitador de misturas para fluidos viscosos e máquina envasadora.
· Ingredientes para produção de 1 lata (400 g) de brigadeiro de caipirinha alcoólico: 450 g de Leite condensado (leite padronizado e açúcar), 70 g chocolate branco (leite, açúcar e manteiga de cacau), 10 g de manteiga (leite e sal), 40 mL de vodca (água e etanol (33% de valor alcoólico)) e 10 mL de suco de limão (in natura), emulsificante lecitina de soja (qual porcentagem será utilizado na formulação, e tem possui limite na legislação???), aromatizante (qual porcentagem será utilizado na formulação, e tem possui limite na legislação???),, antioxidante ácido ascórbico (qual porcentagem será utilizado na formulação, e tem possui limite na legislação???), e espessantes gelatina e pectina (qual porcentagem será utilizado na formulação, e tem possui limite na legislação???),.
6.2 Métodos
Para a produção do brigadeiro em lata de caipirinha, misturou-se todos os ingredientes em um tacho com sistema de cozimento (Ical, 071-202) com exceção da vodca, por cerca de 5 minutos em torno de 130°C até a mistura começar a ferver. Foi retirada da cocção e logo em seguida acrescentou-se a vodca. Misturou-se bem com o auxílio de um agitador de misturas para fluidos viscosos (Fisatom, 713DP). Colocou-se novamente para cozimento até a mistura se tornar homogênea por completa. 
Depois que o produto atingiu o ponto desejado, foi resfriado em temperatura ambiente até atingir 80ºC. Após o resfriamento, utilizou-se uma máquina envasadora de doces pastosos (Cetro, VACS5) e o produto foi embalado em recipientes de metal. Utilizou-se latas de folhas de flandres para o envase, pois existe um custo-benefício e proteção contraluz, umidade e odores, facilitando a mudança de temperatura e conservação do produto e possibilitando a esterilização do produto após seu envase. As latas de folhas de flandres são mais atraentes, de modo que o público alvo está acostumado a ver produtos embalados por este tipo de embalagem. 
O emulsificante lecitina de soja é utilizado para impedir que a água e a gordura se separem mantendo a consistência do produto, o aromatizante entra com o trabalho de atribuir o odor característico do produto, neste caso de caipirinha de limão, o antioxidante ácido ascórbico entra com a função de preservar o sabor e a cor do produto e os espessantes auxiliamna consistência do produto pois eles conferem o aumento da viscosidade do alimento, sem causar interferência nas suas propriedades.	Comment by Usuario: Aqui acho interessante colocar uma referencia bibliográfica para estas informações
6.3 Análise do controle de qualidade
De acordo com a Instrução Normativa N° 60 de 23 de dezembro de 2019 (Brasil, 2019), o produto brigadeiro de caipirinha em lata se enquadra em leites e derivados, categoria específica: Sobremesas lácteas e leite geleificado pasteurizados, refrigerados, com ou sem adições. 
O limite padrão microbiológico para este produto está na Tabela 1, em que o limite microbiológico (m) separa unidades amostrais de "Qualidade Aceitável" daquelas de "Qualidade Intermediária" e que, em um plano de duas classes, separa unidades amostrais de "Qualidade Aceitável" daquelas de "Qualidade Inaceitável"; limite microbiológico M (M): limite que, em um plano de três classes, separa unidades amostrais de "Qualidade Intermediária" daquelas de "Qualidade Inaceitável"; plano de amostragem: componente do padrão microbiológico que define o número de unidades amostrais a serem coletadas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmente (n), o tamanho da unidade analítica e a indicação do número de unidades amostrais toleradas com qualidade intermediária (c). 
Tabela 1 – Padrão Microbiológico
	Microrganismo/Toxina/Metabólito
	n
	c
	m
	M
	Salmonella/25g
	5
	0
	Aus
	-
	Enterotoxinas estafilocócicas /(ng/g)
	5
	0
	Aus
	-
	Estafilococos coagulase positiva/g
	5
	2
	10
	100
	Bolores leveduras/mL
	5
	2
	50
	100
Número de unidades amostrais (n); plano de amostragem (c); limites microbiológicos (m); limites microbiológicos (M). 
FONTE: Brasil (2019)
	De acordo com a Instrução Normativa nº 72, de 24 de julho de 2020 as sobremesas lácteas devem atender as seguintes características sensoriais: o aroma e sabor devem ser de acordo com os ingredientes alimentícios e aromatizantes adicionados, consistência pastosa, semissólida, sólida, aerada ou gelificada, entre outras formas tecnologicamente reconhecidas de acordo com sua composição e a cor de acordo com os ingredientes alimentícios e corantes adicionados.
	Ainda de acordo com a Instrução Norma nº 72, de 24 de julho de 2020 alguns parâmetros físico-químicos devem ser obedecidos tais como: as proteínas de origem láctea devem estar no mínimo de 2g de proteína de origem láctea por 100g de produto, os sólidos totais devem se apresentar com um mínimo de 20g de sólidos totais para cada 100g de produto, não devem conter impurezas ou substâncias estranhas de qualquer natureza. Em caso de necessidade este produto pode ser submetido a tratamentos térmicos de pasteurização, esterilização, UAT ou UHT, ou outros processos tecnológicos disponíveis.
7 DESENVOLVIMENTO DO CROQUI DA EMBALAGEM
A embalagem do produto precisa conter as seguintes informações obrigatórias: Nome do produto (de acordo com o padrão de identidade e qualidade); Lista de ingredientes em ordem decrescente de quantidade; Conteúdo Líquido; Identificação da origem (Identificação do país/local de produção); Identificação do lote; Prazo de validade; Instruções para o uso quando necessário e rotulagem nutricional. O recipiente (ilustrativo) em que o produto é envasado está representado pela figura 10 e o croqui de sua embalagem está representado pela figura 11. 
Figura 10 – Ilustração do recipiente em que o produto é envasado
Fonte: Pixabay (2020).
Figura 11 – Croqui da embalagem
Fonte: Autoria própria (2020).
	INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 20 g (1 colher de sopa)
	Quantidade por porção
	%VD (*)
	Valor energético
	53 kcal = 222 KJ
	3 %
	Carboidratos
	9,4 g
	3 %
	Proteínas
	1,7 g
	2 %
	Gorduras totais
	1,0 g
	2 %
	Gorduras saturadas
	0,4 g
	2 %
	Gordura trans
	0,0 g
	**
	Fibra alimentar
	0,4 g
	2 %
	Sódio
	68 mg
	3 %
* % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400 KJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
** VD não estabelecido.
Para o cálculo das informações nutricionais foi utilizado o banco de dados do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental FCF-USP/Pesquisadores FoRC.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, V. As fantásticas mamadeiras de leite condensado (ou uma história do brigadeiro). Disponível em: <https://lembraria.com/2017/02/03/as-fantasticas-mamadeiras-de-leite-condensado-ou-uma-historia-do-brigadeiro/>. Acesso em 09 de set 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n° 12. Aprova normas técnicas especiais, do estado de São Paulo, revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito em todo território brasileiro. Diário Oficial da União, São Paulo, 24 de jul. 1978. Disponível em:< https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/legislacaoalimentos_000fgqfs0fv02wyiv8020uvkpsom46kk.htm>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 set. 2004. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/RESOLU%25C3%2587%25C3%2583O-RDC%2BN%2B216%2BDE%2B15%2BDE%2BSETEMBRO%2BDE%2B2004.pdf/23701496-925d-4d4d-99aa-9d479b316c4b>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002. Dispõe sobre regulamento técnico para rotulagem de alimentos embalados. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 set. 2003b. Disponível em:< https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-rdc-no-259-de-20-de-setembro-de-2002.pdf/view>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre o regulamento técnico de porções de alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 dez. 2003c. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0359_23_12_2003.pdf/76676765-a107-40d9-bb34-5f05ae897bf3>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre o regulamento técnico sobre rotulagem nutricional dos alimentos embalados. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 dez. 2003d. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0360_23_12_2003.pdf/5d4fc713-9c66-4512-b3c1-afee57e7d9bc>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 26, de 02 de julho de 2015. Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 jul. 2015. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2694583/RDC_26_2015_.pdf/b0a1e89b-e23d-452f-b029-a7bea26a698c>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 12, de 02 de jan de 2001. Regulamento Técnico Sobre Padrões Microbiológicos Para Alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 2000. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b>. Acesso em 09 de set de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 60, de 23 de dez de 2019. Listas de Padrões Microbiológicos Para Alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 dez. 2019. Disponível em:< https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-dezembro-de-2019-235332356>.Acesso em 22 de out de 2020. 
BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 maio 2003a. Disponível em:< https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10674&ano=2003&ato=d77k3Yq10dRpWT9a4>. Acesso em 09 de set de 2020.
FORNARI, C. Dicionário-almanaque de comes e bebes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
GALVÃO, J. Quando o leite condensado virou brigadeiro? A história do doce mais famoso do Brasil. Disponível em: <https://joycegalvao.com.br/2015/05/26/quando-o-leite-condensado-virou-brigadeiro-a-historia-do-doce-mais-famoso-do-brasil/>. Acesso em 09 de set de 2020.
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