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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: (PCC) 5° SEMESTRE DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA. ALUNO (a): JUCINEY ALVES DANTAS RA: 1922753 COARI-AMAZONAS 2021 HISTORIOGRAFIA. No final do século XIX surgiu baseado em um conjunto de normas metodológicas influenciadas pelo positivismo e pelo historicismo, a disciplina da historiografia. Antes deste período as investigações eram feitas sem um corpo de regras comuns a todos os pesquisadores, quando existia alguma regra a ser seguida. Então veio a definição de historiografia, ou escrita da história, e o modo como ela acompanha a história das civilizações. ... Sendo assim, o próprio nome já contém o sentido mais claro da expressão, isto é, “escrita de uma pesquisa” ou “pesquisa que precisa de uma forma escrita, de uma narrativa”. Que fazem referências às abordagens historiográficas que apontam imediatamente para três correntes: o positivismo, o marxismo e a escola dos Annales. Como fruto destas, pode-se citar outros exemplos de possibilidades interpretativas como a historiografia social inglesa e a nova história. Outro ponto muito importante que não pode faltar na historiografia é as ciências que podem compor a historiografia que são Sociologia, Antropologia, Demografia, Economia e a Ecologia. Referência Bibliográfica: ARRUDA, José Jobson; TENGARRINHA, J. M.. Historiografia luso-brasileira contemporânea. Bauru (SP): EDUSC, 1999. FICO, Carlos; POLITO, Ronald. A história no Brasil (1980-1989): elementos para uma avaliação historiográfica (vol. 1). Ouro Preto (MG): UFOP, 1992. LAPA, José Roberto do Amaral. Historiografia brasileira contemporânea: a História em questão (2ª ed.). Petrópolis: Vozes, 1981. 256p. MALERBA, Jurandir. A História escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. CARBONELL, Charles-Olivier. Historiografia. Lisboa: Teorema, 1992. NEVES, L. M. B. P. das; GUIMARÃES, L. M. P.; GONÇALVES, M. de A.; GONTIJO, R. (Orgs.). Estudos de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: FGV, 2011. DELACROIX, C.; DOSSE, F.; GARCIA, P. As correntes históricas na França. Séculos 19 e 20. São Paulo: Editora da UNESP, 2012 (orig. 2007). GONTIJO, R.; OLIVEIRA, M. da G.; VARELLA, F. (Orgs.). História e historiadores no Brasil: da América portuguesa ao Império do Brasil - c. 1730-1860. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015. MARTINS, E. de R. História das Relações Internacionais. In: CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Orgs.). Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 73-93. MARTINS, E. de R. Tempo: experiência, reflexão, medida. In: SALOMON, M. (Org.). Heterocronias. Goiânia: Ricochete, 2018. p. 73-84. RÜSEN, J. Teoria da História. Uma teoria da histórica como ciência. Curitiba: Editora da UFPR, 2015. Cap. VII, 2. Atividade Proposta: Elaboração de dois exercícios objetivos para aplicar aos alunos. A escolha deve Considerar aspectos dessa disciplina. Questão 1 A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandes nomes, em formato hagiográfico, quase uma vida de santo , sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época. De acordo com o texto, novos estudos têm valorizado a história do indivíduo por se constituir como possibilidade de. a) Adesão ao método positivista b) expressão do papel das elites. c) resgate das narrativas heroicas. d) acesso ao cotidiano das comunidades. e) interpretação das manifestações do divino. A alternativa correta letra D Questão 2 Há uma pergunta central na História que não pode ser evitada, no mínimo porque todos nós queremos saber a resposta, como a humanidade passou do homem das cavernas para o astronauta, de um tempo em que somos assustados por tigres de dentes de sabre para um tempo em que somos assustados por explosões nucleares, isto é, não assustados pelos perigos da natureza, mas por aqueles que nós mesmos criamos? O que faz desta uma pergunta essencialmente histórica é que os seres humanos, embora recentemente bem mais altos e pesados que nunca, são biologicamente quase os mesmos que no inicio do registro histórico. A “pergunta central” a que se refere o trecho está relacionada a um aspecto fundamental do ofício do historiador. Trata-se da a) Procura por regras, modelos e padrões de comportamento, de maneira a reconhecer afinidades históricas e projetar o destino humano. b) Busca pela permanência, por aquilo que os diversos tipos de sociedades humanas têm em comum, desconsiderando-se as mudanças. c) Escrita da evolução histórica da humanidade, de forma a antever o que acontecerá no futuro e a preparar a humanidade para o porvir. d) Investigação dos padrões e mecanismos da mudança histórica e das transformações das sociedades humanas. e) Elaboração de um modelo pré-determinado de desenvolvimento histórico que seja capaz de explicar as diferentes sociedades humanas em diferentes contextos. Alternativa Correta: Letra D