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A história da administração de empresas é construída sobre o desenvolvimento de diversas
teorias e escolas, como a teoria sistêmica e a teoria ambiental. Na área de liderança, isso
não é diferente, existindo teorias que se complementam, compreendendo uma série de
perspectivas de análise que, na verdade, se complementam para compreender o fenômeno
da liderança na sua totalidade, suas nuances, suas facetas e seus modos de operação.
Baseando-se nesta nota introdutória e o conteúdo estudado na disciplina, descreva como os
fundamentos da teoria de liderança dos traços, da teoria comportamental e da teoria
contingencial podem servir de base para o trabalho do gestor na prática.
Resposta:
De acordo com o conteúdo estudado na disciplina, Maximiano (2006, p. 19), afirma que
podemos agrupar a liderança nas seguintes teorias:
● Teoria dos Traços - considera que os traços sociais, físicos, intelectuais e de
personalidade diferenciam líderes dos não líderes. Segundo esta premissa,
podemos deduzir que a identificação dos traços pode servir de base para seleção de
líderes.
● Teoria da Liderança Carismática - parte do princípio de que as características dos
líderes carismáticos são a visão de futuro, um forte sentimento de sentido de missão
e inspiração. Resultado de pesquisas realizadas por Robbins (2010), mostra que a
eficácia da liderança carismática é situacional e é mais útil para altos cargos.
● Teorias Comportamentais - consideram que a liderança não tem base em traços
natos, mas sim formas específicas de comportamento a ser atingido. Esta teoria
considera que é possível treinar pessoas para que se tornem líderes.
● Teorias Contingenciais - consideram que um líder pode ser muito eficaz em um
determinado contexto do que em outro. Esta teoria prega que é preciso analisar a
situação para adaptar o estilo de liderança.
● Teoria do Recurso Cognitivo - considera que a inteligência do líder é mais importante
para o bom desempenho que a experiência.
● Teoria da Liderança Situacional - considera que a liderança deve se adaptar
conforme o nível de motivação dos liderados.
Pode-se afirmar que na teoria dos traços, não existe um traço universal que possa prever a
eficácia da liderança. Nessa teoria o que pode acontecer é ter um aumento na possibilidade
de um indivíduo tornar-se líder. Mas isso não garante o sucesso, já que os traços são
comuns, tornando-os genéricos.
A teoria comportamental considera treinar um indivíduo para se tornar líder e não
necessariamente ser um líder nato. Ou seja, analisa os estilos básicos de liderança, as
habilidades e orientações de um líder. Alguns comportamentos podem ser desenvolvidos
por meio de treinamento, porém, demandam tempo. Treinamentos breves ou ineficazes
podem prejudicar o desenvolvimento comportamental do indivíduo.
Já a teoria contingencial considera que um líder pode ser muito eficaz em um determinado
contexto do que em outro, e nesse caso, é necessário analisar a situação para adaptar o
estilo de liderança.
Portanto, podemos afirmar que a teoria dos traços, a teoria comportamental e a teoria
contingencial se complementam e podem servir de base para o trabalho do gestor na
prática. Primeiro deve-se traçar o perfil do líder ou dos líderes desejados, identificar os
traços, as habilidades e orientações de cada indivíduo a fim de separar aqueles que se
encaixam como líderes daqueles que não se encaixam. E então capacitar com treinamentos
e analisar cada situação e adaptar os estilos de liderança.