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Aula- Avaliacao clinica das disfagias orofaringeas

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Avaliação Clínica das 
Disfagias Orofaríngeas 
Fga. Dra. Ana Furkim 
Universidade Federal de Santa Catarina 
Curso de Fonoaudiologia 
Incidência 
 60.000 morrem pelas complicações da 
disfagia (3,8%) 
 78% não avaliados 
 
 Long term care: 55 a 75% de disfagia 
 64% não avaliados 
 
It's Tough To Swallow: 
A Practical Approach to Nutritional Care 
of Dysphagia 
 
From National Association Directors of Nursing 
Administration in Long Term Care Magazine, “The Director”, 
vol. 10, no.3. 
by Becky Dorner, RD, LD, - President, Becky Dorner & 
Associates 
Estatísticas 
• 6-15 milhões de Americanos com disfagia 
• 53-74% com atendimento domiciliar 
• 14% nos hospitais 
• 33% em centros de reabilitação 
Deglutição & Alimentação 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
 2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
 
 Lei Federal 6965 `Dispõe sobre a regulamentação 
da Profissão de Fonoaudiólogo, e determina outras 
providências.´ Brasília Brasil 1981. 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
 
RESOLUÇÃO CFFa nº 320, de 17 de fevereiro de 2006 
“Dispõe sobre as especialidades reconhecidas pelo 
Conselho Federal de Fonoaudiologia, e dá outras 
providências.” 
 
RESOLUÇÃO CFFa nº 363, de 13 de março de 2009 
a) modificações estruturais e/ou miofuncionais, 
associados aos problemas de fala, sucção, respiração, 
mastigação e deglutição; 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
 
 
RESOLUÇÃO No- 356, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2008 
"Dispõe sobre a competência técnica e legal 
do fonoaudiólogo para atuar nas disfagias 
orofaríngeas.“ 
D.O.U. - Nº 239, terça-feira, 9 de dezembro de 2008 
 
Especialidade em 2009. 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
 2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Formação técnico-científica 
 
4 anos de Graduação 
2 anos de especialização (500 horas, com no mínimo 
100 horas práticas) 
Capacitação no laudo funcional de instrumentais 
Guidelines Brasileiros em 2004 – ASHA (Divisão 13 – 
Swallowing and swallowing disorders) 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Formação técnico-científica 
 
Comitê De Disfagia da Sociedade Brasileira de 
Fonoaudiologia – 1996 
Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral 
em 2001 e Comite de Fonoaudiologia em 2011 
AMIB em 2004 
Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva em 2007 
como conselho consultivo 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Formação técnico-científica 
 
São Paulo, 01 de julho de 2008 
Ref: Estudo Técnico 06/2008 para o Conselho Federal de 
Fonoaudiologia 
Colaboradoras sobre a Atuação em UTI Neonatal. 
 
Medidas de Controle de Infecção para Fonoaudiólogos 
Manual de Biossegurança 
Conselho Federal de Fonoaudiologia 
Setembro de 2006 
 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Formação técnico-científica 
 
Dysphagia Meeting – 3º lugar no envio de trabalhos 
científicos (98%) 
Programas de Pós Graduação Strictu Senso em Disfagia 
Orofaríngea 
Alonso, Silva, Rabello, Carrara, Furkim, Albuquerque, Henrique, Nmer, Furia, 
Fussi, Luiz, Pedroni, Padovani, Arakawa, Gonçalves, Ueda, Fujigawa, 
Hernandes, Ribeiro, Rios, Carvalho, Vidigal, Morlestrand, Bastos, Brandão, 
Forte, Proença, Barata, Sacco, Buhler, Andrade, Branco, Bilton, Pedro Neto, ... 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
 
 Triagem – Screening 
 
 Avaliação Clínica Especializada 
 Avaliações Instrumentais 
 Avaliação de monitoramento (Escalas Funcionais) 
 
 Organização Institucional 
 Educação Continuada –Capacitação profissional 
 
 Terapia e Orientação 
 Qualquer ação de intervenção em direção ao paciente 
disfágico 
Furkim a Mattana– Revista CRFa 2a região, 2004 
 Gerenciamento 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
 
Avaliação: detalhado exame da função da deglutição 
e suas variáveis realizado por especialista. Processo 
mais longo que o screening e de acompanhamento 
que contem procedimento criterioso considerando: 
indicações, desenvolvimento, efeitos, dinamismo da 
doença. 
Baseado em Laviano, A. – FRANC Dysphagia, 2009. 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
 
PREJUÍZO DE DEGLUTIÇÃO MULTIFATORIAL 
 ALTERAÇÕES INDIVIDUAIS OU EM 
CONJUNTO CAUSAM IMPACTO NA 
COMPETÊNCIA E NA SEGURANÇA DA 
ALIMENTAÇÃO VIA ORAL; 
Morgan et al, 2004 
 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Triagem universal - função da deglutição 
 
Screening: Processo rápido e simples conduzido por 
equipe de admissão ou agente de saúde comunitário. 
TODOS os pacientes de vem ser triados na admissão 
do hospital ou outras instituições. 
 
- Qual a condição atual? 
- Ela é estável? 
- Há previsão de piora da condição? 
- O processo da doença acelerará a deterioração? 
Laviano, A, FRANC Dysphagia, 2009. 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Triagem universal - função da deglutição 
 
INDEPENDENTE DA CAUSA DA INTERNAÇÃO, A FUNÇÃO DA 
DEGLUTIÇÃO E O ESTADO NUTRICIONAL E DE HIDRATAÇÃO DEVEM 
SER AVALIADOS. 
 
DETECTAR 
Estudo dos grupos de risco –DESNUTRIÇÂO 
MUST, na comunidade: NRS-2002, no hospital: MNA no idoso. 
 
 
DETERMINAR 
Condutas de segurança por ação preventiva 
 
 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Estudo dos grupos de risco 
 
 
NEUROLÓGICO; 
CARDIO-RESPIRATÓRIO; 
PRIVAÇÃO SENSORIAL; 
ANOMALIAS ESTRUTURAIS; 
PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS; 
IMHOFF & WIGGINTON, 1991 
 
 
 
 Furkim, AM & Duarte, ST 
Criança do Grupo de Risco para DOF: recusa 
alimentar, IOT PROLONGADA, SEQUELAS 
NEUROLÓGICAS, SÍNDROMES E MÁ 
FORMAÇÕES CONGÊNITAS (E OROFACIAL), 
AUSÊNCIA DE VO DESDE O NASCIMENTO, VAA 
EXCLUSIVA PROLONGADA 
AVALIAÇÃO CLINICA 
FONOAUDIOLÓGICA EM ATÉ 24 
HS 
Estudo Videofluoroscópico da 
Deglutição 
SEM DISFAGIA OROFARÍNGEA COM DISFAGIA OROFARÍNGEA 
FONOTERAPIA 
EXERCÍCIOS + TREINO DE 
CUIDADOR + LIBERAÇÃO DE VO 
CONFORME ACEITAÇÃO E 
DESEMPENHO 
VO EXCLUSIVA 
ALTA DA FONOAUDIOLOGIA 
ACOMPANHAR A LIBERAÇÃO DE 
VIA ORAL EXCLUSIVA DE ACORDO 
COM IDADE CRONOLÓGICA 
Estudo Videofluoroscópicoda 
Deglutição 
Indicadores Clínicos: 
FOIS 
Ott, 1996, Rosembeck,9199 
BCP 
Estado Nutricional 
PEDIATRIA 
AVE I 
 Aval. Clínica: 48% com disfagia 
 84% dos disfágicos: território carotídeo 
 76% ACM 
 Sem correlação com a lesão apesar da 
alta prevalencia 
 
 BARROS, Anna Flávia Ferraz; FABIO, Soraia Ramos Cabette and FURKIM, Ana 
Maria. Correlação entre os achados clínicos da deglutição e os achados da 
tomografia computadorizada de crânio em pacientes com acidente vascular cerebral 
isquêmico na fase aguda da doença. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2006, vol.64, n.4, 
pp. 1009-1014. 
Protocolo de AVE 
 PROTOCOLO AVE – AVAL FONO EM 24 
HS APÓS INTERNAÇÃO 
 
 IOT PROLONGADA – AVAL EM 24 HS PÓS 
EXTUBAÇÃO PARA PACIENTES < 65 
ANOS E 48 HS PARA > 65 ANOS 
 
Protocolo de AVE 
 PAISC (programa de assistencia integrada 
sao camilo) 
 
 TRIAGEM DOS PACIENTES 
CLASSIFICADOS COMO 
 CAD (CUIDADOS DE ALTA 
DEPENDÊNCIA), 
 CSI (CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS) E 
 CI (CUIDADOS INTENSIVOS) 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Condutas de segurança com ação preventiva 
 
Padronização do acesso a disfagia 
(Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) 
 
Screening Enfermagem 
Avaliação da fono em 24 horas- função deglutição 
Naso ou Video 
Avaliação nutricional 
Escalas Funcionais – FIM, GMFCS, FOIS, FCM... 
 Furkim, AM & Duarte, ST 
1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil 
Legislação 
Formação técnico-científica 
 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA 
Triagem universal - função da deglutição 
Estudo dos grupos de risco 
Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Redução do tempo de internação e custos 
 
fase aguda 
 
 
diminuição do risco de pneumonia aspirativa; 
antecipação da alta; 
redução dos custos hospitalares; 
melhora da qualidade de vida 
 
(Odderson et al, 1995) 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Redução do tempo de internação e custos 
 
MULTIPROFISSIONAL; 
FOCO NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE, 
FAMILIARES E CUIDADORES; 
FONO ISOLADA: SEM EFETIVIDADE. 
 
LANGMORE SE. Folia Phoniatr Logop. 1999; 
51(4-5):220-30 
 
 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
 Condutas de segurança com ação preventiva 
Redução do tempo de internação e custos 
 
 
Protocolos Específicos por Doença de Base 
Disfagias com características Funcionais 
 
Estrutura para Avaliações Instrumentais 
 
 
 
 Furkim, AM & Duarte, ST 
2. Vantagens da incorporação na equipe 
Redução do tempo de internação e custos 
 
Padronização do acesso a disfagia 
(Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) 
 
 
 
Furkim, AM & Duarte, ST 
2003 2005 
AVC Unit 
2007 
NOD 
2008 
Evaluation 
Mortality 19,1% 13,1% 7,4% 4,2% 
Rate of 
Pneumonia 
12,4% 8,9% 2,8% 
Consumption 
antibiotics 
16.826 euros 8.348 euros 
Por que o fonoaudiólogo é indispensável? 
 
 
Projeto Diretrizes - Tabela Oxford – a prática baseada 
em evidência 
$$$ - Custo x Benefício 
 
 
 
 
 Furkim, AM & Duarte, ST 
Metas da Avaliação Clínica 
 causa da disfagia 
 capacidade de proteger as vias aéreas 
 capacidade de se alimentar por via oral 
 encaminhamentos necessários 
Desidratação 
 Perda/falta de água no corpo 
 
 TAC – 60% (adulto) 
 80% RN e 50% no idoso 
 
 5% - leve 
 10% - moderada 
 15% - grave 
Desidratação e disfagia 
 Causas: 
 
 Diminuição de ingestão (física , mental, 
neurológica – hipotálamo) 
 Disfagia orofaringea 
 Exercício físico 
 Diarréia 
 Insuficiência renal 
Sintomas da Desidratação 
Leve Moderada Grave 
Perda Peso% 5 10 15 
Turgência da pele x xx xxx 
Mucosas seca muito seca pergaminhada 
Coloração da pele pálida acinzentada manchada 
Diurese escassa oliguria oligoanuria 
PA Normal N/Baixa B/Choque 
FC +/- + ++ 
Conseqüências 
 Mucosite/Gengivite (saliva) 
 Ulceras de pressão 
 Infecções urinárias 
 Infecções bacterianas e virais 
 (mucosas: nariz, brônquios e pulmões) 
 
Desnutrição 
Aspiração e 
Pneumonia 
Imunodeficiência 
Maior risco de 
infecções 
Desnutrição e 
Desidratação 
Menor 
Cicatrização 
Maior risco de 
alterações 
dérmicas 
Perda massa 
muscular 
Dificuldade 
deglutição 
Alterações 
funcionais 
O contexto 
 ..... numa incubadora baiana .... 
UTI 
 local especializado 
 
estrutura /equipamentos equipe 
especializados interdisciplinar 
 
 
 pacientes em fase aguda/crônicos 
 
 
 OBJETIVO 
LEVANTAMENTO 
UTI – HSPE 
1 a e 3 meses 
doença de base de risco; + 15 de intubação; 
traqueostomia 
 
triagem 
 
25 a 50% pac. – Gerenciamento fonoaudiológico 
(Furkim, Isola & Rezende, 2004) 
!!! 
 Triagens Preventivas para Grupos de 
Risco 
 
 Protocolos Específicos por Doença de 
Base 
 Disfagias com características Funcionais 
 
Estrutura para Avaliações Instrumentais 
Análise Relacional 
 Como outros sistemas ou acometimentos 
e alguns aspectos da doença de base 
afetam o distúrbio da deglutição e a 
intervenção fonoaudiológica ?? 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
Interdisciplinariedade 
 Neurologia 
 Gastro 
 Pneumo 
 Nutrição 
 Fisioterapia 
 Terapia Ocupacional 
 Psicologia 
 Serviço Social 
 Geriatria 
 Pediatria 
 Neonatologia 
 Cabeça e Pescoço 
 Cardiologia 
 Área Básica 
 Enfermagem 
 Fisiatria 
 Radiologia 
 Otorrino 
• Nível de Consciência (Alerta e Cognição) 
 
 30 minutos 
 Defesa 
 Compreensão dos fatos e portanto da terapia 
e suas técnicas 
 Escalas de Coma - Glasgow (9-12; 13-15) 
 Escalas Cognitivas – RLA (4-5; 6 para cima) 
www.rancho.org 
Segurança na avaliação? 
Efetividade de terapia? 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
HISTÓRIA 
 Doença de Base 
 Tratamentos Prévios/Atuais e Resultados: 
 Cirúrgicos, Medicamentosos, Terapias 
 Nutrição e Hidratação (via de alimentação) 
 Motivação e Apetite 
HISTÓRIA 
 Tempo de Lesão 
História 
 Intensidade do comprometimento motor 
(Waterman et al, 92; Reilly, Skuse, 92; Morton et al, 99; Sheikh et al, 00; Zafeiriou et al, 99; Bruck 
et al, 01; Nordmark et al, 01) 
 (Woods, 95; Morton et al, 99; Morton et al, 99; Sheikh et al, 00; Reilly, Skuse, 92; Waterman et al, 
 92; Bleach, 93; Rogers et al, 93; Rogers et al, 94) 
 Aspectos Afetivos-Emocionais 
 Expectativas 
 
 Condições de vida 
História 
 Quadro Neurológico: 
 RNM, TC 
 Condições Atuais 
 Convulsão Furkim, 2003 
 Nível Cognitivo 
 Nível de Consciência Gomes, 01 
História 
 Problemas Pulmonares 
 Asma, Bronquite 
 Pneumonias 
 Doenças Pulmonares (DPOC, Enfisema) 
 Broncoatelectasias 
 Restrições 
 Oxigenodependente 
 Traqueo 
 Ventilação 
História 
 Trato Gastrointestinal: 
 Constipação 
 DRGE 
 Retardo do esvaziamento esofágico-gástrico 
 Esofagite, Gastrite 
 
História 
 Condições Clínicas: Controles Vitais 
 Presión Arterial PA (12:8) 
 Frecuencia Cardiaca FC (70-75) 
 Temperatura (36°) 
 Saturación de Hemoglobina SpO2 (95-100%) 
 Frecuencia Respiratória FR (12-20) 
 Exames Laboratoriais 
 Condições Respiratórias 
 
Falência Respiratória 
(Pierce, 95) 
 SNC 
 Drogas: sedativos e 
narcóticos 
 LEA 
 Hemorragias 
Subaracnóidea 
 Funções 
Neuromusculares 
 Guillain Barré 
 EM 
 Poliomielite 
 MG 
 TRM 
 
Falência Respiratória 
(Pierce, 95) 
 Funções Músculo-Esqueletais e Pleurais 
 Cifoescoliose 
 Tórax flutuante 
 Efusão pleural 
 Pneumotórax 
 Hemotórax 
 
Falência Respiratória 
(Pierce, 95) 
 Condução pela Via Aérea 
 Obstruções 
 Epiglotite 
 Apnéia do sono obstrutiva 
 Edema pós extubação 
 Asma 
 Broncoespasmo 
Laringotraqueomalácia 
Falência Respiratória 
(Pierce, 95) 
 Unidades de trocas gasosas 
(capilares pulmonares e alvéolos) 
 Contusão pulmonar 
 Edema Pulmonar 
 Aspiração 
 Doença Pulmonar Intersticial 
 Inalação de fumaça 
 Pneumonia 
 
Pneumonia Bilateral 
Pneumonia por aspiração 
Pneumonia Lingular AP e LL 
Pneumonia à Direita 
Fatores de risco para pneumonia 
de repetição (Furkim, Weckx, Costa & Félix, 03) 
 Interrogatório Geral: 
 RGE 
 Convulsão não controlada 
 Grau Motor V (GMFCS) 
 Dependência Motora 
 Baixo nível cognitivo 
Fatores de risco para pneumonia 
de repetição (Furkim, Weckx, Costa & Félix, 03) 
 Avaliação Clínica 
 Ausculta Cervical + 
 Sinal Clínico de Aspiração 
 Ineficiente vedamento labial 
 Escape extra-oral 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
História Alimentar 
 Via de alimentação 
 
 
 
 
História Alimentar 
 Dependência 
 Dificuldades com 
consistência? 
 Sabor ou 
temperatura? 
 Começo e fim 
 Vômitos: 
qdo,como 
 Horários 
 Posicionamento 
História Alimentar 
 Recusa Alimentar, Irritação, 
Aversão 
 Sonolência 
 Tempo de Refeição 
 Interação 
 Preferências 
História Alimentar 
 Sinais Clínicos de 
Aspiração: 
 Tosse 
 Dispnéia 
 Voz Molhada 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
Comunicação 
 Alimentação Relacionamento 
Comunicação 
 Distúrbios Comportamentais e Múltiplas 
Deficiências 
 Interação: Compreensão e Expressão 
 PAC / Deficiências Auditivas 
 Grupo de risco (Waterman et al, 92; Ekberg, 92; Bleach, 93 ; 
Zafeiriou et al, 99; Bruck et al, 01; Nordmark et al, 01) 
Comunicação 
Avaliação Clínica 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
Avaliação Estrutural 
 
 Controle Cervical e de Tronco 
 Função de MMSS 
 Higiene Oral e Global 
 
Miíase 
Avaliação Estrutural 
 Arcada Dentária 
 Mordida 
Próteses Dentárias 
Espasticidade 
 
Migração Dentária 
Extensão da Lesão 
Avaliação Estrutural 
 Mímica Facial  Sensibilidade Facial 
Avaliação Estrutural 
 Reflexos Intra-Orais 
Palatal 
Vômito 
Avaliação Estrutural 
 
 
 Paladar: Gustação + 
Olfato 
 
 Sensibilidade ao 
toque 
Anormalidades Estruturais 
Avaliação Estrutural 
 Condições de tônus, mobilidade, 
velocidade, amplitude, tensão e 
precisão: língua, lábios, bochechas, 
mandíbula 
 Palato e lábio: sistema valvular 
 
Cânulas 
Cânulas 
Traqueostomia e Fonoaudiologia 
 Deglutição 
 Fonação 
 Desvio de fluxo aéreo 
 Disartria 
 Dispraxia de Fala 
 
 
 Depressão e isolamento 
Indicação da traqueostomia 
 
 Retenção de secreções 
 Hipoventilação 
 Quadros infecciosos 
Impacto na Deglutição 
 Despressurização do sistema 
 Dinâmica 
 Reflexo de Tosse 
Cameron e col,73; Sasaki e col, 77; Muz e col, 89; Eibling e col, 94;Elpern e col,94; Gomes, 98; 
Dikeman & kazandjian,95; Vidigal e Gonçalves, 01. 
 Limitação da excursão laríngea 
Feldman e col, 66; Bonanno,71; Arms e col, 74; 
 Coaptação Glótica 
Sasaki e col, 77; Shaker e col, 95; 
 Compressão esofágica 
Robbie e Feldman, 63 
 Olfato 
 Retração cicatricial 
Costa, 96. 
A causa? 
 Prejudicaria a Deglutição 
 
 Não há relação causal como fator isolado 
Estudos 
 Bonanno, 71: 
 43 doentes sem alteração neurológica (3) 
 
 Butcher,82: 
 AVC e traqueostomia 
 Outros comprometimentos da fase faríngea 
 Nível Cognitivo rebaixado 
 
 Forte, 03: 
 Aprox. Laringe x Hióide (60 exames) 
 DOF com traqueo; DOF sem traqueo; Sem DOF e Sem T. 
 + Aspiração e – Elevação: Uso da traqueo na fase aguda! 
Traqueostomia na Disfagia 
 Comprometimento mais relacionado a 
gravidade da doença de base. 
 Utilizada na Fase Aguda 
 Marcador de Gravidade 
 
 Potencializador? 
Sinal Clínico - Possibilidades 
 Resíduo em 
faringe 
 Paresia, paralisia ou 
hipotonia de faringe 
 
 
 Escape de pressão no 
momento da deglutição 
O caso: Naso 
Estase Salivar em Recesso 
Piriforme Direito 
Penetração em vestíbulo laríngeo 
Por transbordamento 
Franca aspiração Laringo- 
Traqueal de saliva 
•Alteração da sensibilidade (Lesão?) 
•Assimetria: Manobra Postural? 
O caso: Videofluor 
 Discinesia de Deglutição 
 Reflexo Inefetivo 
 Estase 
(espasmo/hipertonia/fibrose?) 
Blue Dye Test 
Com Anelina Culinária Azul 
 Protocolo de Saliva: 
 Gotas – 4 horas 
 Alimentação 
 
 Falso Negativo 
 Função Renal (?) 
Contraindicações: 
 
 
1. Aumento da permeabilidade do intestino; 
2. Septicemia; 
3. Bypass no coração; 
4. Cirugía vascular; 
5. Aneurisma aórtico abdominal; 
6. insuficiencia renal; 
7. Queimaduras graves; 
8. Fibrose cística. 
Condutas 
 Tipo de incisão e tipo de cânula 
 Desinsuflar periodicamente 
 Válvulas de Fala 
 Aspiração Elpern e col, 94; Dettelbach e col,95; Stachler e col, 96 
 Pressão Eibling e col, 96 
* Leder e col, 96; Leder, 99; Leder e col, 01 
Válvulas de Fala 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
Avaliação Vocal 
Elevação e 
Anteriorização 
da 
Laringe 
Qualidade Vocal 
Voz 
Avaliação Vocal 
Elevação e 
Anteriorização 
da 
Laringe 
Qualidade Vocal 
Fechamento da 
Região Glótica 
Fechamento da 
Região 
Supra-glótica 
Elevação Laríngea 
 Agudos 
 Escalas 
 Graves x Agudos 
 Deglutição de saliva 
 
 Assimetria 
 Trepidação / Tremor 
 Hesitação 
Elevação e 
Anteriorização 
da 
Laringe 
Fechamento da 
Região 
Supra-glótica 
Qualidade Vocal 
 TMF 
 Fluxo Expiratório 
 Tosse 
 
 Voz Molhada 
 Rouca e/ou Soprosa 
 Aspereza (!) 
Qualidade Vocal 
Fechamento da 
Região Glótica 
Inter-relação 
AVALIAÇÕES 
 Interdisciplinar 
 História 
 História 
Alimentar 
 Comunicação 
 Estrutural 
 Vocal 
 Funcional 
 Instrumental 
Avaliação Beira do Leito 
(Logemann,J.) 
Avaliação Beira do Leito 
(Murray,J.) 
 Biomecânica do Disfágico 
 A avaliação em 24 horas 
 
• Programação Neural 
• Fibrose de Tecidos 
• Anomalias de Tônus e Postura 
• Paresias e Paralisias 
• Incoordenação entre as 
fases/estágios 
• Diminuição de Força Muscular 
• Alterações Estruturais 
 Critérios de enquadramento 
 
• capacidade de proteger VA 
• estado de consciência; 
• estado nutricional; 
Abordagem 
Consistência 
 Após detalhada avaliação clínica da biomecânica da 
deglutição do paciente e sua capacidade 
morofuncional é realizada escolha das consitências 
mais seguras. 
 
 Níveis de Oximetria 
 Como detectar aspiração silente? 
 
 
 BOURS G. J . J .W., SPEYER R. , LEMMENS J . , LIMBURG M. & DE 
WIT R. (2009) Bedside screening tests vs. videofluoroscopy or 
fibreoptic endoscopicevaluation of swallowing to detect dysphagia in 
patients with neurological disorders: systematic 
review. Journal of Advanced Nursing 65(3), 477–493 
National Dysphagia Diet (NDD) 
2002 American Dietetic Association. 
 
Thin 1-50 cP 
 
Nectar-like 51-350 cP 
 
Honey-like 351-1,750 cP 
 
Spoon-thick >1,750 cP 
NDD Level 1: Dysphagia-
Pureed (homogenous, very cohesive, pudding-
like, requiring very little chewing ability). 
 
NDD Level 2: Dysphagia-
Mechanical Altered (cohesive, moist, 
semisolid foods, requiring some chewing). 
 
NDD Level 3: Dysphagia-
Advanced (soft foods that require more 
chewing ability). 
Regular (all foods allowed). 
 
Avaliação Funcional 
Fga. Viviane Danilevsky,- Hcor - 2007 
Avaliação Funcional da 
Alimentação 
 Observação durante e após a refeição: 
 Fase Antecipatória 
 Fase Oral 
 Captação 
 Vedamento labial 
 Presença de escape extra-oral 
 Trânsito Oral 
 
Avaliação Funcional da 
Alimentação 
 Observação durante e após a refeição: 
 Fase Faríngea 
 Elevação laríngea 
 Sinais Clínicos de Aspiração 
 Regurgitação nasal 
Ritmo... 
Disfagia 
 AVC, 16 a 22% acima de 50 anos, destes 70 
a 90% DOF 
 Aspiração em até 55% dos pacientes avaliados 
 Mais de 95% Parkinson, sendo que apenas 
de 15 a 25% percebem sua limitação 
funcional 
 
 Santoro, 2008 
 
 
 
Disfagia 
 AVE (30 a 50%) 
 Parkinson (52 a 82%) 
 ELA (100%...) 
 EM (44%) 
 Alzheimer (84%) 
 Senescentes (60% de institucionalizados) 
 Reabilitação: 25 a 61% Clavé, 2006-2007 
 
 
 
Padronização do acesso a disfagia 
(Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) 
 
 
 
2003 2005 
AVC Unit 
2007 
NOD 
2008 
Evaluation 
Mortality 19,1% 13,1% 7,4% 4,2% 
Rate of 
Pneumonia 
12,4% 8,9% 2,8% 
Consumption 
antibiotics 
16.826 euros 8.348 euros 
Disfagia 
 Triagem – Screening 
 
 Avaliação Clínica Especializada 
 Avaliações Instrumentais 
 Avaliação de monitoramento (Escalas Funcionais) 
 
 Organização Institucional 
 Educação Continuada –Capacitação profissional 
 
 Terapia e Orientação 
 Qualquer ação de intervenção em direção ao paciente 
disfágico 
Furkim a Mattana– Revista CRFa 2a região, 2004 
 Gerenciamento 
Acesso 
 Screening, Instrumento de rastreio 
 Grupo de risco 
 Disfagia 
 
 Avaliação Clínica da Deglutição 
 Avaliações Instrumentais 
 
INDEPENDENTE DA CAUSA DA INTERNAÇÃO, A FUNÇÃO DA 
DEGLUTIÇÃO E O ESTADO NUTRICIONAL E DE HIDRATAÇÃO DEVEM 
SER AVALIADOS. 
 
DETECTAR 
Estudo dos grupos de risco – DESNUTRIÇÂO 
MUST, na comunidade: NRS-2002, no hospital: MNA no idoso. 
 
 
DETERMINAR 
Condutas de segurança por ação preventiva 
 
Laviano, FrankDysphagia, 2009 
 
 
Nutrição 
 
Screening: Processo rápido e simples conduzido por 
equipe de admissão ou agente de saúde comunitário. 
TODOS os pacientes de vem ser triados na admissão 
do hospital ou outras instituições. 
 
- Qual a condição atual? 
- Ela é estável? 
- Há previsão de piora da condição? 
- O processo da doença acelerará a deterioração? 
Laviano, A, FRANC Dysphagia, 2009. 
Triagem Universal - Função da Deglutição 
Avaliação: detalhado exame da função da deglutição e 
suas variáveis realizado por especialista. Processo 
mais longo que o screening e de acompanhamento 
que contem procedimento criterioso considerando: 
indicações, desenvolvimento, efeitos, dinamismo da 
doença. 
Baseado em Laviano, A. – FRANC Dysphagia, 2009. 
 
 
Avaliação Clínica da Deglutição 
Avaliação Clínica 
Facilita a compreensão da dinâminca da 
deglutição, é composto por procedimentos 
específicos de avaliação das estruturas 
anatômicas envolvidas e do funcionamento 
das suas fases 
 
Santoro et al, 2011, J. Braz. Otorhinolaryngol. 
Metas da Avaliação Clínica 
 causa da disfagia 
 capacidade de proteger as vias aéreas 
 capacidade de se alimentar por via oral 
 encaminhamentos necessários 
ONeil, 99 ONeil KH, Purdy M, Falk J, Gallo L. The Dysphagia Outcome and Severity Scale. Dysphagia 1999; 14:139-
145. 
Table 1. Dysphagia outcome and severity scale—final revision 
Full per-oral nutrition (P.O): Normal diet 
 
 
 Nível I. Deglutição normal - Normal para ambas as consistências e em todos os itens avaliados. Nenhuma estratégia ou tempo 
extra é necessário. A alimentação via oral completa é recomendada. 
 Nível II. Deglutição funcional - Pode estar anormal ou alterada, mas não resulta em aspiração ou redução da eficiência da 
deglutição, sendo possível manter adequada nutrição e hidratação por via oral(3). Assim, são esperadas compensações 
espontâneas de dificuldades leves, em pelo menos uma consistência, com ausência de sinais de risco de aspiração. A alimentação 
via oral completa é recomendada, mas pode ser necessário tempo adicional para esta tarefa. 
 Nível III. Disfagia orofaríngea leve - Distúrbio de deglutição presente, com necessidade de orientações específicas dadas pelo 
fonoaudiólogo durante a deglutição. Necessidade de pequenas modificações na dieta; tosse e/ou pigarro espontâneos e eficazes; 
leves alterações orais com compensações adequadas. 
 Nível IV. Disfagia orofaríngea leve a moderada - Existência de risco de aspiração, porém reduzido com o uso de manobras e 
técnicas terapêuticas. Necessidade de supervisão esporádica para realização de precauções terapêuticas; sinais de aspiração e 
restrição de uma consistência; tosse reflexa fraca e voluntária forte. O tempo para a alimentação é significativamente aumentado e 
a suplementação nutricional é indicada. 
 Nível V. Disfagia orofaríngea moderada - Existência de risco significativo de aspiração. Alimentação oral suplementada por via 
alternativa, sinais de aspiração para duas consistências. O paciente pode se alimentar de algumas consistências, utilizando 
técnicas específicas para minimizar o potencial de aspiração e/ou facilitar a deglutição, com necessidade de supervisão. Tosse 
reflexa fraca ou ausente. 
 Nível VI. Disfagia orofaríngea moderada a grave - Tolerância de apenas uma consistência, com máxima assistência para 
utilização de estratégias, sinais de aspiração com necessidade de múltiplas solicitações de clareamento, aspiração de duas ou mais 
consistências, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca e ineficaz. Se o estado pulmonar do paciente estiver comprometido, 
é necessário suspender a alimentação por via oral. 
 Nível VII. Disfagia orofaríngea grave - Impossibilidade de alimentação via oral. Engasgo com dificuldade de recuperação; 
presença de cianose ou broncoespasmos; aspiração silente para duas ou mais consistências; 
 tosse voluntária ineficaz; inabilidade de iniciar deglutição. 
 
Silva (1997) Silva RG. Disfagia Neurogênica em Adultos Pós- Acidente Vascular Encefálico: 
identificação e classificação. São Paulo, 1997. (Tese- Mestrado- Universidade Federal de São 
Paulo - Escola Paulista de Medicina). - avaliação clínica. 
 
 Disfagia leve: alteração do esfíncter labial, incoordenação de língua, 
atraso para desencadear o reflexo de deglutição, ausência de tosse, 
sem redução acentuada da elevação da laringe, sem alteração da 
qualidade vocal após a deglutição e ausculta cervical sem alteração. 
 
 Disfagia moderada: alteração do esfíncter labial, incoordenação de 
língua, atraso do reflexo de deglutição, ausência de tosse, presença de 
tosse antes, durante ou após a deglutição. 
 
 Disfagia grave: atraso ou ausência do reflexo de deglutição, redução 
na elevação da laringe, ausência de tosse, presença de tosse antes, 
durante ou após a deglutição, alteração da qualidade vocal após a 
deglutição, alteração respiratória evidente, deglutição incompleta e 
ausculta cervical alterada. 
 
Furkim e Silva (1999) Furkim AM; Silva RG.- Programas de reabilitação em disfagia 
neurogênica. São Paulo. Frôntis Editorial, 1999. 
 
 Disfagia Leve: alteração do esfíncter labial, incoordenaçãode língua, atraso para desencadear 
o reflexo da deglutição, ausência de tosse, sem redução acentuada da elevação da laringe, sem 
alteração da qualidade vocal após a deglutição e ausculta cervical sem alteração. Ocorrência de 
pequena quantidade de estase em recessos faríngeos, sem penetração laríngea. Sem história de 
broncopneumonias de repetição e sem perdas nutricionais. 
 Disfagia moderada: dificuldade no transporte oral do bolo: alteração do esfíncter labial, 
incoordenação de língua, atraso para desencadear o reflexo da deglutição, presença de tosse 
antes, durante ou após a deglutição, redução na elevação da laringe, alteração da qualidade 
vocal após a deglutição e ausculta cervical alterada; ocorrência de estase em recessos faríngeos 
com sinais sugestivos de penetração laríngea e pequena quantidade de material aspirado. 
Esporádicas pneumonias, déficit nutricional e alteração do prazer alimentar; 
 Disfagia grave: atraso ou ausência do reflexo da deglutição, redução na elevação da laringe, 
ausência de tosse ou presença da mesma antes, durante ou após a deglutição, alteração da 
qualidade vocal após a deglutição, alteração respiratória evidente, deglutição incompleta e 
ausculta cervical alterada; grande quantidade de estase em recessos faríngeos, sinais 
sugestivos de penetração laríngea e grande quantidade de material aspirado. Pneumonias com 
repetição, desnutrição e alteração do prazer alimentar com impacto social. 
 
Padovani, 07 - Padovani AR, Moraes DP, Mangili LD, Furquim CRA. Protocolo 
Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). Rev Soc Brás 
Fonoaudiol 2007; 12(3):199-205. 
 
Ott (1996) Ott D, Hodge R, Pikna LA, Chen M, Gelfand D. Modified Barium Swallow:Clinical and radiographic 
correlation and relation to feeding recommendations. Dysphagia 1996; 11:93-98. 
videofluoroscópico de deglutição 
 
 Disfagia Leve: alteração do controle oral, atraso da 
resposta faríngea, pouco resíduo, sem penetração ou 
aspiração laringotraqueal. 
 
 Disfagia Moderada: pobre controle oral, resíduo 
faríngeo em todas as consistências e pouca penetração 
ou aspiração laringotraqueal de uma consistência 
 
 Disfagia Grave: presença de aspiração laringotraqeual 
substancial ou quando ou paciente falha em deglutir 
Daniels et al (1997) Daniels S, McAdam C, Brailey K, Foundas A. Clinical Assessment of 
Swallowing and Prediction of Dysphagia Severity. AM J Specch Pathol 1997; 6:17-24. 
videofluoroscópico de deglutição. 
 
 Normal (nível 0): sem alteração 
 
 Leve (nível 1) : com penetração laríngea não frequente e com 
imediata limpeza total. 
 
 Moderado (nível 2): freqüente penetração laríngea com resíduo 
vestibular e-ou dois ou poucos momentos de aspiração 
laringotraqueal de uma única consistência 
 
 Moderada-grave (nível 3): consistente aspiração laringotraqueal de 
uma única consistência 
 
 Grave (nível 4): aspiração laringotraqueal em mais que 
 uma consistência 
 
Preditores Clínicos da Aspiração na VFS 
 
Daniels et al, 2000; Carvalho et al, 2006) 
 
Sinal Sensibilidade Especificidade 
Disfonia 76% 68% 
Disartrofonia 76% 53% 
Reflexo Nausea Anormal 62% 82% 
Tosse Voluntaria Anornal 48% 94% 
Tosse Durante a deglutição 57% 85% 
Mudança Vocal 38% 85% 
Rosenbeck, Rosenbek J, Robbins JA, Roecker EB, Coyle J, Wood J. A Penetration-Aspiration 
Scale. Dysphagia 1996; 11:93-98 Escala de Nasolaringofibroscopia 
 
 CLASSIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO VIDEOENDOSCÓPICA VED (MACEDO 
FILHO et al., 2000): 
 
 Deglutição Normal (Grau 0): Contenção oral normal, reflexos presentes, 
ausência de estase salivar, alimentar e aspiração, menos de três tentativas 
de propulsão para clareamento do bolo; 
 
 Disfagia Leve (Grau 1): Estase pós-deglutição pequena, menos de três 
tentativas de propulsão para clareamento do bolo, ausência de 
regurgitação nasal e penetração laríngea; 
 
 Disfagia Moderada (Grau 2): Estase salivar moderada, maior estase pós-
deglutição, mais de três tentativas de propulsão do bolo, regurgitação 
nasal, redução da sensibilidade laríngea com penetração, porém sem 
aspiração laringo-traqueal; 
 
 Disfagia Grave (Grau 3): Grande estase salivar, piora acentuada 
 de resíduos pós deglutição, propulsão débil ou ausente, 
 regurgitação nasal, aspiração traqueal. 
 
 Objetivo: Analisar a concordância entre distintas escalas para grau de 
comprometimento em disfagia orofaríngea neurogênica 
 
 Métodos 
 Clínico transversal 
 200 indivíduos DOF (108 M/92 F) - 3 meses a 91 anos (AVE, 
Encefalopatia crônica, TCE e Doenças degenerativas  exame neuro 
clínico e neuroimagem) 
 Excluídos  Estado clínico instável e/ou comatosos 
 4 escalas para classificar o grau de (2 clínicas e 2 objetivas) 
 Pastoso e líquido (5ml) 
Rev. soc. bras. fonoaudiol. 2012 
 
Avaliação Clínica 
 
Avaliação Instrumental 
 185 – VFS e 15 FEES 
 109 (diferença nas classificações) 
 
Conclusão 
 Clínica boa concordância e Objetiva 
moderada (mais estudos) 
 
 Ausência de padronização (leve, 
moderada e severa)  pode influenciar na 
conduta 
Finalidade de Avaliação? 
 Parâmetros e registros resgatáveis 
 Definir conduta e tratamento: Processo? 
 Dados comparáveis pré e pós terapia 
 Reduzir risco de disfagia identificação 
precoce 
 
 DISFAGIA 
MARCHESAN 2003; CLAVÉ 2004; WARNECK 2008; TURNER-LAWRENCE 2009; CICHERO 2009 
Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. 
 
Estabelecer 
protocolos de 
risco e 
portanto de 
segurança 
HU 
Videofluoroscopy APP itunes store for 
IPAD – UP3COACH 
AVALIAÇÃO 
 Objetiva, sistematizada e validada 
 Ser sensível e específico para disfagia 
 Profissional especializado (DEGLUTOLOGIA) 
FURKIM 1999; MARQUES 2008; CLAVÉ 2008; WARNECKE 2008; BOURS 2009, 
Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. 
- MÉTODO DE AVALIAÇÃO BASEADO EM 
EVIDÊNCIAS 
 
- IDENTIFICAR COM PRECISÃO OS 
PACIENTES COM RISCO NUTRICIONAL 
on food and nutritional 
care in hospitals 
Otolaryngology and Speech Therapy 
evaluation in the assessment of 
oropharyngeal dysphagia: a combined 
protocol proposal 
 Protocolo combinado de aval clínica + 
endoscópica 
 Completo, porém longo 
 N= 1.332 65% disfágicos 
 Avaliação clínica é uma boa ferramenta! 
 Avaliação objetiva – auxílio no dg da 
fisiopatologia da disfagia 
 
SANTORO et al. - Braz J Otorhinolaryngol 2011 
GUIDELINES 
 German Society of Neurology (Disfagia Neurogênica) 
- Avaliação à beira do leito – 50ml de água + sensibilidade faríngea 
ou oximetria de pulso (satO2) 
 
 Royal College of Speech & Language Therapists (UK) 
- Decisões clínicas – não apenas pautadas na oximetria de pulso ou 
em exames objetivos 
 
PROSIEGEL 2005; TAYLOR 2005; ASHA 2007, Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. 
 
INFORMAÇÃO 
DIAGNÓSTICA 
ADICIONAL 
Via Oral ? 
 Pautada na Severidade? 
 O que considerar severidade? 
 Capacidade de se alimentar por via oral? 
X 
 Capacidade de Proteger as vias áereas? 
Via Oral 
 Broncoaspiração 
 
 Desnutrição e Desidratação 
 
 Desprazer e Desconforto Buccholz, 1997 
 
 Sinais de Disfagia + Sinais de 
Broncoaspiração + Clinica Geral 
 
 
Via Oral 
 Complexa: 
 1.Fatores de risco 
 2.Sistema Imunológico 
 3.Sistema Respiratório-Pulmonar 
 4.Estado de Nutrição e Hidratação 
 5.Nível de Consciência e de Cognição (TCE) 
 6.Fisiopatologia da Deglutição 
 7.Prognóstico da doença 
 
 
OUVIR O 
TIME !! 
 
Functional Oral Intake Scale-FOIS 
 (Crary et al, 2005) 
Traduzido por Silva, Jorge e Peres, 2006 
Revista SBfa, Suplemento Out-06 
 
Nível 1: Nada por via oral; Nível 2: Dependente de via 
alternativa e mínima via oral de algum alimento ou líquido; 
 Nível 3: Dependente de via alternativa com consistente via 
oral de alimento ou líquido; Nível 4: Via oral total de uma 
única consistência; Nível 5: Via oral totalcom múltiplas 
consistências, porém com necessidade de preparo especial 
ou compensações; Nível 6: Via oral total com múltiplas 
consistências, porém sem necessidade de preparo especial 
ou compensações, porém com restrições alimentares; 
Nível 7: Via ora total sem restrições. 
Prognóstico 
 Causa da Disfagia 
 Tempo de Lesão / Estimulação 
 Estado Cognitivo 
 Estado Clínico 
 Família 
Proibido Via Oral 
 
 Neuropatas graves 
 Orientação Pós Cirúrgica 
 Estado Clínico Instável 
 Coma Vigil (?) 
Indicadores 
FOIS 
BCP 
Estado nutricional 
Avaliação Instrumental da 
Segurança da Deglutição 
Avaliações Instrumentais 
Fga. Dra. Ana Furkim 
Soares, CH - Grupo de Disfagia 
da AACD - 2000 
Softwares 
Ausculta Cervical 
 Sons da Deglutição 
 Integridade dos MPVA 
 Timing dos sons 
 Características dos sons 
 
 
Ausculta Cervical 
 Instrumento de Amplificação 
 Estetoscópio 
 
Ausculta Cervical 
 1907 - Hertz: líquidos 
 1953 - Scott na Poliomielite Bulbar: 
 respiração em nível cervical 
 
Ausculta Cervical 
 Década de 90: 
 Análise computacional dos sons 
 Medidas: duração e amplitude 
Vice, 1994: Takahashi,1994; MacKaig,1996 
Ausculta Cervical 
 Glotógrafo x Deglutição 
Furkim & Camargo 
 
 
Ausculta Cervical 
 Hamlett e col., 1994 
 6 estetoscópios 
 Littman Cardiology II 
 Hewlett Packard Rappaport-Sprague 
sino médio e diafragma pequeno 
Ausculta Cervical 
 Estetoscópios de Alta Precisão 
 
Ausculta Cervical 
 Ouvir 
 
 Biofeedback e Seguimento 
 Gravação e Curva 
 
 Comparação de Resultados 
Ausculta Cervical 
 Onde Ouvir 
Takahashi e col.,1994: 24 pontos 
Ausculta Cervical 
 O que ouvir - MacKaig, 1996 
 
Ausculta Cervical 
 Tempo 
 0,5 a 3,5 segundos 
Ausculta Cervical 
 Limitações 
 Ruídos de transmissão 
 Desvio de fluxo 
 Traqueotomia 
 Adenóide e amigdala hipertróficas 
 Hipersecreção pulmonar 
 Laringotraqueomalácia 
... 
 Falência Respiratória 
Auculta Cervical 
 Acuidade Auditiva do Examinador 
IOWA performance 
Julie A.G.Stierwalt, 2007 Florida 
State University 
 
Stierwalt & Wouman, 2007 
Eletroestimulação 
Vital Stim, 2002 
Crary, M. 
Sonar Doppler 
Sampaio e Macedo , 2005. 
Raio X de Tórax 
Esôfago Estômago e Duodeno 
Manometria 
Eletromiografia de Superfície 
Oximetria de Pulso 
Lim et al., 2001; Smith et al., 2000; Colodny, 
2000; Sulter et al., 2000; 
Sherman et al., 1999. 
2% de desaturaçao 
Endoscopia Digestiva Alta 
Endoscopia Digestiva Alta 
Cintilografia 
pHmetria 
Nasolaringofibroscopia 
Nasolaringofibroscopia 
Tumor encefálico: 12 anos F 
Videofluoroscopia 
Videofluoroscopia 
Posicionamento na VFS 
IGESP 
VFS 
Posicionamento na VFS 
Posicionamento na VFS 
Posicionamento da VFS 
Posicionamento 
Soares, CH & Guidorizzi,H - 
AACD - 2002 
Posicionamento na VFS 
Soares, CH & Guidorizzi,H - 
AACD - 2002 
Posicionamento na VFS 
Muito Obrigada !!!

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