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Avaliação Clínica das Disfagias Orofaríngeas Fga. Dra. Ana Furkim Universidade Federal de Santa Catarina Curso de Fonoaudiologia Incidência 60.000 morrem pelas complicações da disfagia (3,8%) 78% não avaliados Long term care: 55 a 75% de disfagia 64% não avaliados It's Tough To Swallow: A Practical Approach to Nutritional Care of Dysphagia From National Association Directors of Nursing Administration in Long Term Care Magazine, “The Director”, vol. 10, no.3. by Becky Dorner, RD, LD, - President, Becky Dorner & Associates Estatísticas • 6-15 milhões de Americanos com disfagia • 53-74% com atendimento domiciliar • 14% nos hospitais • 33% em centros de reabilitação Deglutição & Alimentação 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Lei Federal 6965 `Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Fonoaudiólogo, e determina outras providências.´ Brasília Brasil 1981. Furkim, AM & Duarte, ST Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação RESOLUÇÃO CFFa nº 320, de 17 de fevereiro de 2006 “Dispõe sobre as especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, e dá outras providências.” RESOLUÇÃO CFFa nº 363, de 13 de março de 2009 a) modificações estruturais e/ou miofuncionais, associados aos problemas de fala, sucção, respiração, mastigação e deglutição; Furkim, AM & Duarte, ST Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação RESOLUÇÃO No- 356, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2008 "Dispõe sobre a competência técnica e legal do fonoaudiólogo para atuar nas disfagias orofaríngeas.“ D.O.U. - Nº 239, terça-feira, 9 de dezembro de 2008 Especialidade em 2009. Furkim, AM & Duarte, ST 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Formação técnico-científica 4 anos de Graduação 2 anos de especialização (500 horas, com no mínimo 100 horas práticas) Capacitação no laudo funcional de instrumentais Guidelines Brasileiros em 2004 – ASHA (Divisão 13 – Swallowing and swallowing disorders) Furkim, AM & Duarte, ST Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Formação técnico-científica Comitê De Disfagia da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – 1996 Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral em 2001 e Comite de Fonoaudiologia em 2011 AMIB em 2004 Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva em 2007 como conselho consultivo Furkim, AM & Duarte, ST Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Formação técnico-científica São Paulo, 01 de julho de 2008 Ref: Estudo Técnico 06/2008 para o Conselho Federal de Fonoaudiologia Colaboradoras sobre a Atuação em UTI Neonatal. Medidas de Controle de Infecção para Fonoaudiólogos Manual de Biossegurança Conselho Federal de Fonoaudiologia Setembro de 2006 Furkim, AM & Duarte, ST 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Formação técnico-científica Dysphagia Meeting – 3º lugar no envio de trabalhos científicos (98%) Programas de Pós Graduação Strictu Senso em Disfagia Orofaríngea Alonso, Silva, Rabello, Carrara, Furkim, Albuquerque, Henrique, Nmer, Furia, Fussi, Luiz, Pedroni, Padovani, Arakawa, Gonçalves, Ueda, Fujigawa, Hernandes, Ribeiro, Rios, Carvalho, Vidigal, Morlestrand, Bastos, Brandão, Forte, Proença, Barata, Sacco, Buhler, Andrade, Branco, Bilton, Pedro Neto, ... Furkim, AM & Duarte, ST Triagem – Screening Avaliação Clínica Especializada Avaliações Instrumentais Avaliação de monitoramento (Escalas Funcionais) Organização Institucional Educação Continuada –Capacitação profissional Terapia e Orientação Qualquer ação de intervenção em direção ao paciente disfágico Furkim a Mattana– Revista CRFa 2a região, 2004 Gerenciamento 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Avaliação: detalhado exame da função da deglutição e suas variáveis realizado por especialista. Processo mais longo que o screening e de acompanhamento que contem procedimento criterioso considerando: indicações, desenvolvimento, efeitos, dinamismo da doença. Baseado em Laviano, A. – FRANC Dysphagia, 2009. Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA PREJUÍZO DE DEGLUTIÇÃO MULTIFATORIAL ALTERAÇÕES INDIVIDUAIS OU EM CONJUNTO CAUSAM IMPACTO NA COMPETÊNCIA E NA SEGURANÇA DA ALIMENTAÇÃO VIA ORAL; Morgan et al, 2004 Furkim, AM & Duarte, ST 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Triagem universal - função da deglutição Screening: Processo rápido e simples conduzido por equipe de admissão ou agente de saúde comunitário. TODOS os pacientes de vem ser triados na admissão do hospital ou outras instituições. - Qual a condição atual? - Ela é estável? - Há previsão de piora da condição? - O processo da doença acelerará a deterioração? Laviano, A, FRANC Dysphagia, 2009. Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Triagem universal - função da deglutição INDEPENDENTE DA CAUSA DA INTERNAÇÃO, A FUNÇÃO DA DEGLUTIÇÃO E O ESTADO NUTRICIONAL E DE HIDRATAÇÃO DEVEM SER AVALIADOS. DETECTAR Estudo dos grupos de risco –DESNUTRIÇÂO MUST, na comunidade: NRS-2002, no hospital: MNA no idoso. DETERMINAR Condutas de segurança por ação preventiva 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Estudo dos grupos de risco NEUROLÓGICO; CARDIO-RESPIRATÓRIO; PRIVAÇÃO SENSORIAL; ANOMALIAS ESTRUTURAIS; PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS; IMHOFF & WIGGINTON, 1991 Furkim, AM & Duarte, ST Criança do Grupo de Risco para DOF: recusa alimentar, IOT PROLONGADA, SEQUELAS NEUROLÓGICAS, SÍNDROMES E MÁ FORMAÇÕES CONGÊNITAS (E OROFACIAL), AUSÊNCIA DE VO DESDE O NASCIMENTO, VAA EXCLUSIVA PROLONGADA AVALIAÇÃO CLINICA FONOAUDIOLÓGICA EM ATÉ 24 HS Estudo Videofluoroscópico da Deglutição SEM DISFAGIA OROFARÍNGEA COM DISFAGIA OROFARÍNGEA FONOTERAPIA EXERCÍCIOS + TREINO DE CUIDADOR + LIBERAÇÃO DE VO CONFORME ACEITAÇÃO E DESEMPENHO VO EXCLUSIVA ALTA DA FONOAUDIOLOGIA ACOMPANHAR A LIBERAÇÃO DE VIA ORAL EXCLUSIVA DE ACORDO COM IDADE CRONOLÓGICA Estudo Videofluoroscópicoda Deglutição Indicadores Clínicos: FOIS Ott, 1996, Rosembeck,9199 BCP Estado Nutricional PEDIATRIA AVE I Aval. Clínica: 48% com disfagia 84% dos disfágicos: território carotídeo 76% ACM Sem correlação com a lesão apesar da alta prevalencia BARROS, Anna Flávia Ferraz; FABIO, Soraia Ramos Cabette and FURKIM, Ana Maria. Correlação entre os achados clínicos da deglutição e os achados da tomografia computadorizada de crânio em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda da doença. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2006, vol.64, n.4, pp. 1009-1014. Protocolo de AVE PROTOCOLO AVE – AVAL FONO EM 24 HS APÓS INTERNAÇÃO IOT PROLONGADA – AVAL EM 24 HS PÓS EXTUBAÇÃO PARA PACIENTES < 65 ANOS E 48 HS PARA > 65 ANOS Protocolo de AVE PAISC (programa de assistencia integrada sao camilo) TRIAGEM DOS PACIENTES CLASSIFICADOS COMO CAD (CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA), CSI (CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS) E CI (CUIDADOS INTENSIVOS) 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Condutas de segurança com ação preventiva Padronização do acesso a disfagia (Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) Screening Enfermagem Avaliação da fono em 24 horas- função deglutição Naso ou Video Avaliação nutricional Escalas Funcionais – FIM, GMFCS, FOIS, FCM... Furkim, AM & Duarte, ST 1. Formação do Fonoaudiólogo no Brasil Legislação Formação técnico-científica 2. Vantagens da incorporação na equipe AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA Triagem universal - função da deglutição Estudo dos grupos de risco Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Redução do tempo de internação e custos fase aguda diminuição do risco de pneumonia aspirativa; antecipação da alta; redução dos custos hospitalares; melhora da qualidade de vida (Odderson et al, 1995) Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Redução do tempo de internação e custos MULTIPROFISSIONAL; FOCO NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE, FAMILIARES E CUIDADORES; FONO ISOLADA: SEM EFETIVIDADE. LANGMORE SE. Folia Phoniatr Logop. 1999; 51(4-5):220-30 Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Condutas de segurança com ação preventiva Redução do tempo de internação e custos Protocolos Específicos por Doença de Base Disfagias com características Funcionais Estrutura para Avaliações Instrumentais Furkim, AM & Duarte, ST 2. Vantagens da incorporação na equipe Redução do tempo de internação e custos Padronização do acesso a disfagia (Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) Furkim, AM & Duarte, ST 2003 2005 AVC Unit 2007 NOD 2008 Evaluation Mortality 19,1% 13,1% 7,4% 4,2% Rate of Pneumonia 12,4% 8,9% 2,8% Consumption antibiotics 16.826 euros 8.348 euros Por que o fonoaudiólogo é indispensável? Projeto Diretrizes - Tabela Oxford – a prática baseada em evidência $$$ - Custo x Benefício Furkim, AM & Duarte, ST Metas da Avaliação Clínica causa da disfagia capacidade de proteger as vias aéreas capacidade de se alimentar por via oral encaminhamentos necessários Desidratação Perda/falta de água no corpo TAC – 60% (adulto) 80% RN e 50% no idoso 5% - leve 10% - moderada 15% - grave Desidratação e disfagia Causas: Diminuição de ingestão (física , mental, neurológica – hipotálamo) Disfagia orofaringea Exercício físico Diarréia Insuficiência renal Sintomas da Desidratação Leve Moderada Grave Perda Peso% 5 10 15 Turgência da pele x xx xxx Mucosas seca muito seca pergaminhada Coloração da pele pálida acinzentada manchada Diurese escassa oliguria oligoanuria PA Normal N/Baixa B/Choque FC +/- + ++ Conseqüências Mucosite/Gengivite (saliva) Ulceras de pressão Infecções urinárias Infecções bacterianas e virais (mucosas: nariz, brônquios e pulmões) Desnutrição Aspiração e Pneumonia Imunodeficiência Maior risco de infecções Desnutrição e Desidratação Menor Cicatrização Maior risco de alterações dérmicas Perda massa muscular Dificuldade deglutição Alterações funcionais O contexto ..... numa incubadora baiana .... UTI local especializado estrutura /equipamentos equipe especializados interdisciplinar pacientes em fase aguda/crônicos OBJETIVO LEVANTAMENTO UTI – HSPE 1 a e 3 meses doença de base de risco; + 15 de intubação; traqueostomia triagem 25 a 50% pac. – Gerenciamento fonoaudiológico (Furkim, Isola & Rezende, 2004) !!! Triagens Preventivas para Grupos de Risco Protocolos Específicos por Doença de Base Disfagias com características Funcionais Estrutura para Avaliações Instrumentais Análise Relacional Como outros sistemas ou acometimentos e alguns aspectos da doença de base afetam o distúrbio da deglutição e a intervenção fonoaudiológica ?? AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental Interdisciplinariedade Neurologia Gastro Pneumo Nutrição Fisioterapia Terapia Ocupacional Psicologia Serviço Social Geriatria Pediatria Neonatologia Cabeça e Pescoço Cardiologia Área Básica Enfermagem Fisiatria Radiologia Otorrino • Nível de Consciência (Alerta e Cognição) 30 minutos Defesa Compreensão dos fatos e portanto da terapia e suas técnicas Escalas de Coma - Glasgow (9-12; 13-15) Escalas Cognitivas – RLA (4-5; 6 para cima) www.rancho.org Segurança na avaliação? Efetividade de terapia? AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental HISTÓRIA Doença de Base Tratamentos Prévios/Atuais e Resultados: Cirúrgicos, Medicamentosos, Terapias Nutrição e Hidratação (via de alimentação) Motivação e Apetite HISTÓRIA Tempo de Lesão História Intensidade do comprometimento motor (Waterman et al, 92; Reilly, Skuse, 92; Morton et al, 99; Sheikh et al, 00; Zafeiriou et al, 99; Bruck et al, 01; Nordmark et al, 01) (Woods, 95; Morton et al, 99; Morton et al, 99; Sheikh et al, 00; Reilly, Skuse, 92; Waterman et al, 92; Bleach, 93; Rogers et al, 93; Rogers et al, 94) Aspectos Afetivos-Emocionais Expectativas Condições de vida História Quadro Neurológico: RNM, TC Condições Atuais Convulsão Furkim, 2003 Nível Cognitivo Nível de Consciência Gomes, 01 História Problemas Pulmonares Asma, Bronquite Pneumonias Doenças Pulmonares (DPOC, Enfisema) Broncoatelectasias Restrições Oxigenodependente Traqueo Ventilação História Trato Gastrointestinal: Constipação DRGE Retardo do esvaziamento esofágico-gástrico Esofagite, Gastrite História Condições Clínicas: Controles Vitais Presión Arterial PA (12:8) Frecuencia Cardiaca FC (70-75) Temperatura (36°) Saturación de Hemoglobina SpO2 (95-100%) Frecuencia Respiratória FR (12-20) Exames Laboratoriais Condições Respiratórias Falência Respiratória (Pierce, 95) SNC Drogas: sedativos e narcóticos LEA Hemorragias Subaracnóidea Funções Neuromusculares Guillain Barré EM Poliomielite MG TRM Falência Respiratória (Pierce, 95) Funções Músculo-Esqueletais e Pleurais Cifoescoliose Tórax flutuante Efusão pleural Pneumotórax Hemotórax Falência Respiratória (Pierce, 95) Condução pela Via Aérea Obstruções Epiglotite Apnéia do sono obstrutiva Edema pós extubação Asma Broncoespasmo Laringotraqueomalácia Falência Respiratória (Pierce, 95) Unidades de trocas gasosas (capilares pulmonares e alvéolos) Contusão pulmonar Edema Pulmonar Aspiração Doença Pulmonar Intersticial Inalação de fumaça Pneumonia Pneumonia Bilateral Pneumonia por aspiração Pneumonia Lingular AP e LL Pneumonia à Direita Fatores de risco para pneumonia de repetição (Furkim, Weckx, Costa & Félix, 03) Interrogatório Geral: RGE Convulsão não controlada Grau Motor V (GMFCS) Dependência Motora Baixo nível cognitivo Fatores de risco para pneumonia de repetição (Furkim, Weckx, Costa & Félix, 03) Avaliação Clínica Ausculta Cervical + Sinal Clínico de Aspiração Ineficiente vedamento labial Escape extra-oral AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental História Alimentar Via de alimentação História Alimentar Dependência Dificuldades com consistência? Sabor ou temperatura? Começo e fim Vômitos: qdo,como Horários Posicionamento História Alimentar Recusa Alimentar, Irritação, Aversão Sonolência Tempo de Refeição Interação Preferências História Alimentar Sinais Clínicos de Aspiração: Tosse Dispnéia Voz Molhada AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental Comunicação Alimentação Relacionamento Comunicação Distúrbios Comportamentais e Múltiplas Deficiências Interação: Compreensão e Expressão PAC / Deficiências Auditivas Grupo de risco (Waterman et al, 92; Ekberg, 92; Bleach, 93 ; Zafeiriou et al, 99; Bruck et al, 01; Nordmark et al, 01) Comunicação Avaliação Clínica AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental Avaliação Estrutural Controle Cervical e de Tronco Função de MMSS Higiene Oral e Global Miíase Avaliação Estrutural Arcada Dentária Mordida Próteses Dentárias Espasticidade Migração Dentária Extensão da Lesão Avaliação Estrutural Mímica Facial Sensibilidade Facial Avaliação Estrutural Reflexos Intra-Orais Palatal Vômito Avaliação Estrutural Paladar: Gustação + Olfato Sensibilidade ao toque Anormalidades Estruturais Avaliação Estrutural Condições de tônus, mobilidade, velocidade, amplitude, tensão e precisão: língua, lábios, bochechas, mandíbula Palato e lábio: sistema valvular Cânulas Cânulas Traqueostomia e Fonoaudiologia Deglutição Fonação Desvio de fluxo aéreo Disartria Dispraxia de Fala Depressão e isolamento Indicação da traqueostomia Retenção de secreções Hipoventilação Quadros infecciosos Impacto na Deglutição Despressurização do sistema Dinâmica Reflexo de Tosse Cameron e col,73; Sasaki e col, 77; Muz e col, 89; Eibling e col, 94;Elpern e col,94; Gomes, 98; Dikeman & kazandjian,95; Vidigal e Gonçalves, 01. Limitação da excursão laríngea Feldman e col, 66; Bonanno,71; Arms e col, 74; Coaptação Glótica Sasaki e col, 77; Shaker e col, 95; Compressão esofágica Robbie e Feldman, 63 Olfato Retração cicatricial Costa, 96. A causa? Prejudicaria a Deglutição Não há relação causal como fator isolado Estudos Bonanno, 71: 43 doentes sem alteração neurológica (3) Butcher,82: AVC e traqueostomia Outros comprometimentos da fase faríngea Nível Cognitivo rebaixado Forte, 03: Aprox. Laringe x Hióide (60 exames) DOF com traqueo; DOF sem traqueo; Sem DOF e Sem T. + Aspiração e – Elevação: Uso da traqueo na fase aguda! Traqueostomia na Disfagia Comprometimento mais relacionado a gravidade da doença de base. Utilizada na Fase Aguda Marcador de Gravidade Potencializador? Sinal Clínico - Possibilidades Resíduo em faringe Paresia, paralisia ou hipotonia de faringe Escape de pressão no momento da deglutição O caso: Naso Estase Salivar em Recesso Piriforme Direito Penetração em vestíbulo laríngeo Por transbordamento Franca aspiração Laringo- Traqueal de saliva •Alteração da sensibilidade (Lesão?) •Assimetria: Manobra Postural? O caso: Videofluor Discinesia de Deglutição Reflexo Inefetivo Estase (espasmo/hipertonia/fibrose?) Blue Dye Test Com Anelina Culinária Azul Protocolo de Saliva: Gotas – 4 horas Alimentação Falso Negativo Função Renal (?) Contraindicações: 1. Aumento da permeabilidade do intestino; 2. Septicemia; 3. Bypass no coração; 4. Cirugía vascular; 5. Aneurisma aórtico abdominal; 6. insuficiencia renal; 7. Queimaduras graves; 8. Fibrose cística. Condutas Tipo de incisão e tipo de cânula Desinsuflar periodicamente Válvulas de Fala Aspiração Elpern e col, 94; Dettelbach e col,95; Stachler e col, 96 Pressão Eibling e col, 96 * Leder e col, 96; Leder, 99; Leder e col, 01 Válvulas de Fala AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental Avaliação Vocal Elevação e Anteriorização da Laringe Qualidade Vocal Voz Avaliação Vocal Elevação e Anteriorização da Laringe Qualidade Vocal Fechamento da Região Glótica Fechamento da Região Supra-glótica Elevação Laríngea Agudos Escalas Graves x Agudos Deglutição de saliva Assimetria Trepidação / Tremor Hesitação Elevação e Anteriorização da Laringe Fechamento da Região Supra-glótica Qualidade Vocal TMF Fluxo Expiratório Tosse Voz Molhada Rouca e/ou Soprosa Aspereza (!) Qualidade Vocal Fechamento da Região Glótica Inter-relação AVALIAÇÕES Interdisciplinar História História Alimentar Comunicação Estrutural Vocal Funcional Instrumental Avaliação Beira do Leito (Logemann,J.) Avaliação Beira do Leito (Murray,J.) Biomecânica do Disfágico A avaliação em 24 horas • Programação Neural • Fibrose de Tecidos • Anomalias de Tônus e Postura • Paresias e Paralisias • Incoordenação entre as fases/estágios • Diminuição de Força Muscular • Alterações Estruturais Critérios de enquadramento • capacidade de proteger VA • estado de consciência; • estado nutricional; Abordagem Consistência Após detalhada avaliação clínica da biomecânica da deglutição do paciente e sua capacidade morofuncional é realizada escolha das consitências mais seguras. Níveis de Oximetria Como detectar aspiração silente? BOURS G. J . J .W., SPEYER R. , LEMMENS J . , LIMBURG M. & DE WIT R. (2009) Bedside screening tests vs. videofluoroscopy or fibreoptic endoscopicevaluation of swallowing to detect dysphagia in patients with neurological disorders: systematic review. Journal of Advanced Nursing 65(3), 477–493 National Dysphagia Diet (NDD) 2002 American Dietetic Association. Thin 1-50 cP Nectar-like 51-350 cP Honey-like 351-1,750 cP Spoon-thick >1,750 cP NDD Level 1: Dysphagia- Pureed (homogenous, very cohesive, pudding- like, requiring very little chewing ability). NDD Level 2: Dysphagia- Mechanical Altered (cohesive, moist, semisolid foods, requiring some chewing). NDD Level 3: Dysphagia- Advanced (soft foods that require more chewing ability). Regular (all foods allowed). Avaliação Funcional Fga. Viviane Danilevsky,- Hcor - 2007 Avaliação Funcional da Alimentação Observação durante e após a refeição: Fase Antecipatória Fase Oral Captação Vedamento labial Presença de escape extra-oral Trânsito Oral Avaliação Funcional da Alimentação Observação durante e após a refeição: Fase Faríngea Elevação laríngea Sinais Clínicos de Aspiração Regurgitação nasal Ritmo... Disfagia AVC, 16 a 22% acima de 50 anos, destes 70 a 90% DOF Aspiração em até 55% dos pacientes avaliados Mais de 95% Parkinson, sendo que apenas de 15 a 25% percebem sua limitação funcional Santoro, 2008 Disfagia AVE (30 a 50%) Parkinson (52 a 82%) ELA (100%...) EM (44%) Alzheimer (84%) Senescentes (60% de institucionalizados) Reabilitação: 25 a 61% Clavé, 2006-2007 Padronização do acesso a disfagia (Ickestein, G. – FRANC Dysphagia, 2009.) 2003 2005 AVC Unit 2007 NOD 2008 Evaluation Mortality 19,1% 13,1% 7,4% 4,2% Rate of Pneumonia 12,4% 8,9% 2,8% Consumption antibiotics 16.826 euros 8.348 euros Disfagia Triagem – Screening Avaliação Clínica Especializada Avaliações Instrumentais Avaliação de monitoramento (Escalas Funcionais) Organização Institucional Educação Continuada –Capacitação profissional Terapia e Orientação Qualquer ação de intervenção em direção ao paciente disfágico Furkim a Mattana– Revista CRFa 2a região, 2004 Gerenciamento Acesso Screening, Instrumento de rastreio Grupo de risco Disfagia Avaliação Clínica da Deglutição Avaliações Instrumentais INDEPENDENTE DA CAUSA DA INTERNAÇÃO, A FUNÇÃO DA DEGLUTIÇÃO E O ESTADO NUTRICIONAL E DE HIDRATAÇÃO DEVEM SER AVALIADOS. DETECTAR Estudo dos grupos de risco – DESNUTRIÇÂO MUST, na comunidade: NRS-2002, no hospital: MNA no idoso. DETERMINAR Condutas de segurança por ação preventiva Laviano, FrankDysphagia, 2009 Nutrição Screening: Processo rápido e simples conduzido por equipe de admissão ou agente de saúde comunitário. TODOS os pacientes de vem ser triados na admissão do hospital ou outras instituições. - Qual a condição atual? - Ela é estável? - Há previsão de piora da condição? - O processo da doença acelerará a deterioração? Laviano, A, FRANC Dysphagia, 2009. Triagem Universal - Função da Deglutição Avaliação: detalhado exame da função da deglutição e suas variáveis realizado por especialista. Processo mais longo que o screening e de acompanhamento que contem procedimento criterioso considerando: indicações, desenvolvimento, efeitos, dinamismo da doença. Baseado em Laviano, A. – FRANC Dysphagia, 2009. Avaliação Clínica da Deglutição Avaliação Clínica Facilita a compreensão da dinâminca da deglutição, é composto por procedimentos específicos de avaliação das estruturas anatômicas envolvidas e do funcionamento das suas fases Santoro et al, 2011, J. Braz. Otorhinolaryngol. Metas da Avaliação Clínica causa da disfagia capacidade de proteger as vias aéreas capacidade de se alimentar por via oral encaminhamentos necessários ONeil, 99 ONeil KH, Purdy M, Falk J, Gallo L. The Dysphagia Outcome and Severity Scale. Dysphagia 1999; 14:139- 145. Table 1. Dysphagia outcome and severity scale—final revision Full per-oral nutrition (P.O): Normal diet Nível I. Deglutição normal - Normal para ambas as consistências e em todos os itens avaliados. Nenhuma estratégia ou tempo extra é necessário. A alimentação via oral completa é recomendada. Nível II. Deglutição funcional - Pode estar anormal ou alterada, mas não resulta em aspiração ou redução da eficiência da deglutição, sendo possível manter adequada nutrição e hidratação por via oral(3). Assim, são esperadas compensações espontâneas de dificuldades leves, em pelo menos uma consistência, com ausência de sinais de risco de aspiração. A alimentação via oral completa é recomendada, mas pode ser necessário tempo adicional para esta tarefa. Nível III. Disfagia orofaríngea leve - Distúrbio de deglutição presente, com necessidade de orientações específicas dadas pelo fonoaudiólogo durante a deglutição. Necessidade de pequenas modificações na dieta; tosse e/ou pigarro espontâneos e eficazes; leves alterações orais com compensações adequadas. Nível IV. Disfagia orofaríngea leve a moderada - Existência de risco de aspiração, porém reduzido com o uso de manobras e técnicas terapêuticas. Necessidade de supervisão esporádica para realização de precauções terapêuticas; sinais de aspiração e restrição de uma consistência; tosse reflexa fraca e voluntária forte. O tempo para a alimentação é significativamente aumentado e a suplementação nutricional é indicada. Nível V. Disfagia orofaríngea moderada - Existência de risco significativo de aspiração. Alimentação oral suplementada por via alternativa, sinais de aspiração para duas consistências. O paciente pode se alimentar de algumas consistências, utilizando técnicas específicas para minimizar o potencial de aspiração e/ou facilitar a deglutição, com necessidade de supervisão. Tosse reflexa fraca ou ausente. Nível VI. Disfagia orofaríngea moderada a grave - Tolerância de apenas uma consistência, com máxima assistência para utilização de estratégias, sinais de aspiração com necessidade de múltiplas solicitações de clareamento, aspiração de duas ou mais consistências, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca e ineficaz. Se o estado pulmonar do paciente estiver comprometido, é necessário suspender a alimentação por via oral. Nível VII. Disfagia orofaríngea grave - Impossibilidade de alimentação via oral. Engasgo com dificuldade de recuperação; presença de cianose ou broncoespasmos; aspiração silente para duas ou mais consistências; tosse voluntária ineficaz; inabilidade de iniciar deglutição. Silva (1997) Silva RG. Disfagia Neurogênica em Adultos Pós- Acidente Vascular Encefálico: identificação e classificação. São Paulo, 1997. (Tese- Mestrado- Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina). - avaliação clínica. Disfagia leve: alteração do esfíncter labial, incoordenação de língua, atraso para desencadear o reflexo de deglutição, ausência de tosse, sem redução acentuada da elevação da laringe, sem alteração da qualidade vocal após a deglutição e ausculta cervical sem alteração. Disfagia moderada: alteração do esfíncter labial, incoordenação de língua, atraso do reflexo de deglutição, ausência de tosse, presença de tosse antes, durante ou após a deglutição. Disfagia grave: atraso ou ausência do reflexo de deglutição, redução na elevação da laringe, ausência de tosse, presença de tosse antes, durante ou após a deglutição, alteração da qualidade vocal após a deglutição, alteração respiratória evidente, deglutição incompleta e ausculta cervical alterada. Furkim e Silva (1999) Furkim AM; Silva RG.- Programas de reabilitação em disfagia neurogênica. São Paulo. Frôntis Editorial, 1999. Disfagia Leve: alteração do esfíncter labial, incoordenaçãode língua, atraso para desencadear o reflexo da deglutição, ausência de tosse, sem redução acentuada da elevação da laringe, sem alteração da qualidade vocal após a deglutição e ausculta cervical sem alteração. Ocorrência de pequena quantidade de estase em recessos faríngeos, sem penetração laríngea. Sem história de broncopneumonias de repetição e sem perdas nutricionais. Disfagia moderada: dificuldade no transporte oral do bolo: alteração do esfíncter labial, incoordenação de língua, atraso para desencadear o reflexo da deglutição, presença de tosse antes, durante ou após a deglutição, redução na elevação da laringe, alteração da qualidade vocal após a deglutição e ausculta cervical alterada; ocorrência de estase em recessos faríngeos com sinais sugestivos de penetração laríngea e pequena quantidade de material aspirado. Esporádicas pneumonias, déficit nutricional e alteração do prazer alimentar; Disfagia grave: atraso ou ausência do reflexo da deglutição, redução na elevação da laringe, ausência de tosse ou presença da mesma antes, durante ou após a deglutição, alteração da qualidade vocal após a deglutição, alteração respiratória evidente, deglutição incompleta e ausculta cervical alterada; grande quantidade de estase em recessos faríngeos, sinais sugestivos de penetração laríngea e grande quantidade de material aspirado. Pneumonias com repetição, desnutrição e alteração do prazer alimentar com impacto social. Padovani, 07 - Padovani AR, Moraes DP, Mangili LD, Furquim CRA. Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). Rev Soc Brás Fonoaudiol 2007; 12(3):199-205. Ott (1996) Ott D, Hodge R, Pikna LA, Chen M, Gelfand D. Modified Barium Swallow:Clinical and radiographic correlation and relation to feeding recommendations. Dysphagia 1996; 11:93-98. videofluoroscópico de deglutição Disfagia Leve: alteração do controle oral, atraso da resposta faríngea, pouco resíduo, sem penetração ou aspiração laringotraqueal. Disfagia Moderada: pobre controle oral, resíduo faríngeo em todas as consistências e pouca penetração ou aspiração laringotraqueal de uma consistência Disfagia Grave: presença de aspiração laringotraqeual substancial ou quando ou paciente falha em deglutir Daniels et al (1997) Daniels S, McAdam C, Brailey K, Foundas A. Clinical Assessment of Swallowing and Prediction of Dysphagia Severity. AM J Specch Pathol 1997; 6:17-24. videofluoroscópico de deglutição. Normal (nível 0): sem alteração Leve (nível 1) : com penetração laríngea não frequente e com imediata limpeza total. Moderado (nível 2): freqüente penetração laríngea com resíduo vestibular e-ou dois ou poucos momentos de aspiração laringotraqueal de uma única consistência Moderada-grave (nível 3): consistente aspiração laringotraqueal de uma única consistência Grave (nível 4): aspiração laringotraqueal em mais que uma consistência Preditores Clínicos da Aspiração na VFS Daniels et al, 2000; Carvalho et al, 2006) Sinal Sensibilidade Especificidade Disfonia 76% 68% Disartrofonia 76% 53% Reflexo Nausea Anormal 62% 82% Tosse Voluntaria Anornal 48% 94% Tosse Durante a deglutição 57% 85% Mudança Vocal 38% 85% Rosenbeck, Rosenbek J, Robbins JA, Roecker EB, Coyle J, Wood J. A Penetration-Aspiration Scale. Dysphagia 1996; 11:93-98 Escala de Nasolaringofibroscopia CLASSIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO VIDEOENDOSCÓPICA VED (MACEDO FILHO et al., 2000): Deglutição Normal (Grau 0): Contenção oral normal, reflexos presentes, ausência de estase salivar, alimentar e aspiração, menos de três tentativas de propulsão para clareamento do bolo; Disfagia Leve (Grau 1): Estase pós-deglutição pequena, menos de três tentativas de propulsão para clareamento do bolo, ausência de regurgitação nasal e penetração laríngea; Disfagia Moderada (Grau 2): Estase salivar moderada, maior estase pós- deglutição, mais de três tentativas de propulsão do bolo, regurgitação nasal, redução da sensibilidade laríngea com penetração, porém sem aspiração laringo-traqueal; Disfagia Grave (Grau 3): Grande estase salivar, piora acentuada de resíduos pós deglutição, propulsão débil ou ausente, regurgitação nasal, aspiração traqueal. Objetivo: Analisar a concordância entre distintas escalas para grau de comprometimento em disfagia orofaríngea neurogênica Métodos Clínico transversal 200 indivíduos DOF (108 M/92 F) - 3 meses a 91 anos (AVE, Encefalopatia crônica, TCE e Doenças degenerativas exame neuro clínico e neuroimagem) Excluídos Estado clínico instável e/ou comatosos 4 escalas para classificar o grau de (2 clínicas e 2 objetivas) Pastoso e líquido (5ml) Rev. soc. bras. fonoaudiol. 2012 Avaliação Clínica Avaliação Instrumental 185 – VFS e 15 FEES 109 (diferença nas classificações) Conclusão Clínica boa concordância e Objetiva moderada (mais estudos) Ausência de padronização (leve, moderada e severa) pode influenciar na conduta Finalidade de Avaliação? Parâmetros e registros resgatáveis Definir conduta e tratamento: Processo? Dados comparáveis pré e pós terapia Reduzir risco de disfagia identificação precoce DISFAGIA MARCHESAN 2003; CLAVÉ 2004; WARNECK 2008; TURNER-LAWRENCE 2009; CICHERO 2009 Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. Estabelecer protocolos de risco e portanto de segurança HU Videofluoroscopy APP itunes store for IPAD – UP3COACH AVALIAÇÃO Objetiva, sistematizada e validada Ser sensível e específico para disfagia Profissional especializado (DEGLUTOLOGIA) FURKIM 1999; MARQUES 2008; CLAVÉ 2008; WARNECKE 2008; BOURS 2009, Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. - MÉTODO DE AVALIAÇÃO BASEADO EM EVIDÊNCIAS - IDENTIFICAR COM PRECISÃO OS PACIENTES COM RISCO NUTRICIONAL on food and nutritional care in hospitals Otolaryngology and Speech Therapy evaluation in the assessment of oropharyngeal dysphagia: a combined protocol proposal Protocolo combinado de aval clínica + endoscópica Completo, porém longo N= 1.332 65% disfágicos Avaliação clínica é uma boa ferramenta! Avaliação objetiva – auxílio no dg da fisiopatologia da disfagia SANTORO et al. - Braz J Otorhinolaryngol 2011 GUIDELINES German Society of Neurology (Disfagia Neurogênica) - Avaliação à beira do leito – 50ml de água + sensibilidade faríngea ou oximetria de pulso (satO2) Royal College of Speech & Language Therapists (UK) - Decisões clínicas – não apenas pautadas na oximetria de pulso ou em exames objetivos PROSIEGEL 2005; TAYLOR 2005; ASHA 2007, Guedes, 2012 Colóquio de Disfagia. INFORMAÇÃO DIAGNÓSTICA ADICIONAL Via Oral ? Pautada na Severidade? O que considerar severidade? Capacidade de se alimentar por via oral? X Capacidade de Proteger as vias áereas? Via Oral Broncoaspiração Desnutrição e Desidratação Desprazer e Desconforto Buccholz, 1997 Sinais de Disfagia + Sinais de Broncoaspiração + Clinica Geral Via Oral Complexa: 1.Fatores de risco 2.Sistema Imunológico 3.Sistema Respiratório-Pulmonar 4.Estado de Nutrição e Hidratação 5.Nível de Consciência e de Cognição (TCE) 6.Fisiopatologia da Deglutição 7.Prognóstico da doença OUVIR O TIME !! Functional Oral Intake Scale-FOIS (Crary et al, 2005) Traduzido por Silva, Jorge e Peres, 2006 Revista SBfa, Suplemento Out-06 Nível 1: Nada por via oral; Nível 2: Dependente de via alternativa e mínima via oral de algum alimento ou líquido; Nível 3: Dependente de via alternativa com consistente via oral de alimento ou líquido; Nível 4: Via oral total de uma única consistência; Nível 5: Via oral totalcom múltiplas consistências, porém com necessidade de preparo especial ou compensações; Nível 6: Via oral total com múltiplas consistências, porém sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares; Nível 7: Via ora total sem restrições. Prognóstico Causa da Disfagia Tempo de Lesão / Estimulação Estado Cognitivo Estado Clínico Família Proibido Via Oral Neuropatas graves Orientação Pós Cirúrgica Estado Clínico Instável Coma Vigil (?) Indicadores FOIS BCP Estado nutricional Avaliação Instrumental da Segurança da Deglutição Avaliações Instrumentais Fga. Dra. Ana Furkim Soares, CH - Grupo de Disfagia da AACD - 2000 Softwares Ausculta Cervical Sons da Deglutição Integridade dos MPVA Timing dos sons Características dos sons Ausculta Cervical Instrumento de Amplificação Estetoscópio Ausculta Cervical 1907 - Hertz: líquidos 1953 - Scott na Poliomielite Bulbar: respiração em nível cervical Ausculta Cervical Década de 90: Análise computacional dos sons Medidas: duração e amplitude Vice, 1994: Takahashi,1994; MacKaig,1996 Ausculta Cervical Glotógrafo x Deglutição Furkim & Camargo Ausculta Cervical Hamlett e col., 1994 6 estetoscópios Littman Cardiology II Hewlett Packard Rappaport-Sprague sino médio e diafragma pequeno Ausculta Cervical Estetoscópios de Alta Precisão Ausculta Cervical Ouvir Biofeedback e Seguimento Gravação e Curva Comparação de Resultados Ausculta Cervical Onde Ouvir Takahashi e col.,1994: 24 pontos Ausculta Cervical O que ouvir - MacKaig, 1996 Ausculta Cervical Tempo 0,5 a 3,5 segundos Ausculta Cervical Limitações Ruídos de transmissão Desvio de fluxo Traqueotomia Adenóide e amigdala hipertróficas Hipersecreção pulmonar Laringotraqueomalácia ... Falência Respiratória Auculta Cervical Acuidade Auditiva do Examinador IOWA performance Julie A.G.Stierwalt, 2007 Florida State University Stierwalt & Wouman, 2007 Eletroestimulação Vital Stim, 2002 Crary, M. Sonar Doppler Sampaio e Macedo , 2005. Raio X de Tórax Esôfago Estômago e Duodeno Manometria Eletromiografia de Superfície Oximetria de Pulso Lim et al., 2001; Smith et al., 2000; Colodny, 2000; Sulter et al., 2000; Sherman et al., 1999. 2% de desaturaçao Endoscopia Digestiva Alta Endoscopia Digestiva Alta Cintilografia pHmetria Nasolaringofibroscopia Nasolaringofibroscopia Tumor encefálico: 12 anos F Videofluoroscopia Videofluoroscopia Posicionamento na VFS IGESP VFS Posicionamento na VFS Posicionamento na VFS Posicionamento da VFS Posicionamento Soares, CH & Guidorizzi,H - AACD - 2002 Posicionamento na VFS Soares, CH & Guidorizzi,H - AACD - 2002 Posicionamento na VFS Muito Obrigada !!!
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