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Direito de Família - A2

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Do Pacto Antenupcial
- O pacto antenupcial é feito para que os consortes possam livremente estabelecer o que desejam acerca de seus bens.
- Durante o processo de habilitação, antes do casamento, os nubentes podem livremente estipular o que quiserem sobre o regime de bens. Devendo fazer o pacto antenupcial.
- A liberdade de escolha só não é absoluta em situações onde a lei impõe o regime da separação obrigatório de bens (art. 1641 CC).
- O requisito do pacto deve ser feito por meio de escritura pública (feito no cartório) e requisito de eficácia do pacto que lhe siga o casamento. 
- O pacto antenupcial pode ser feito por meio de procuração (a procuração deve ser feita por instrumento público e conter poderes especiais para esse pacto).
- A lei não estabelece prazo de validade para o pacto antenupcial.
- Art. 1640 CC: Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
- A validade da habilitação para casar é de 90 dias, só passando a ter efeito o pacto antenupcial se realizado o casamento. Se o casamento não for realizado, o pacto não terá efeito.
- No pacto é possível que haja doações recíprocas entre os noivos.
- O Pacto antenupcial deve ser registrado no cartório de imóveis do domicilio do cônjuge (1657 CC). 
Regime da Comunhão Parcial
- Tanto na falta de manifestação de vontade dos noivos, como na hipótese de ser nulo ou ineficaz o pacto, é esse o regime que vigora (art. 1640 CC).
- Tudo que vem antes do casamento, não será vinculado ao casal, mas a cada indivíduo que possui a coisa. Agora a partir do casamento, tudo que for adquirido, será do casal.
- Art. 1660 CC. 
- As benfeitorias sempre se comunicam quando estiver sobre a comunhão parcial de bens na constância do casamento. 
Ex.: o bem particular de um casal, onde os mesmos moram, começam a fazer benfeitorias nessa casa, as benfeitorias serão comunicadas entre o casal, mas o valor da casa não (pois a propriedade é particular de um membro do casal).
- Ainda se presumem comuns e adquiridos em conjunto os bens móveis, em não havendo prova de que foram adquiridos anteriormente ao casamento (art. 1662 CC).
Ex.: Tinha uma casa onde recebi por herança de meu pai que valia R$100.000,00. Essa propriedade é particular, ou seja, não irá se comunicar. Se eu a vender e usar o dinheiro da venda para comprar outra casa no valor de R$300.000,00, a diferença irá se comunicar (seja essa diferença por meio de dinheiro ou de outra maneira – art. 1659, II CC). 
- Obrigações anteriores ao casamento e do regime parcial, não se comunicam. 
- Os proventos de trabalho de cada um, não se comunica.
Regime da Comunhão Universal de Bens (art. 1667 a 1671 CC)
- Todos os bens se comunicam (tanto os bens de antes do casamento, quanto os bens depois do casamento irão se comunicar).
- Até a criação da lei do divórcio, o regime adotado pela lei era o da comunhão universal de bens. Após a criação da lei do divórcio o regime que a lei impõe é o regime da comunhão parcial de bens.
- Art. 1668 CC: Os bens excluídos da comunhão.
 → Fideicomisso:
 * fideicomitente = testador.
 * fiduciário = pessoa de confiança do testador.
 * fideicomissário = ultimo destinatário da herança. 
- Cada cônjuge torna-se meeiro de todo o acervo patrimonial.
- Obrigações provenientes de ato ilícito na comunhão parcial de bens, não comunica. Mas na comunhão universal, não foi recepcionado (então teoricamente comunica).
- Art. 1670 CC: Quanto a administração dos bens.
Separação de bens
- A separação de bens pode decorrer da vontade ou quando imposta pela lei.
- Quando decorrente da vontade, reclama pacto antenupcial. 
Separação Convencional de Bens (art. 1687 e 1688 CC)
- O pacto antenupcial deve ser feito por escritura pública e logo em seguida a validade se dá pelo casamento. 
- O casamento não repercute na esfera patrimonial dos cônjuges, podendo cada um alienar e gravar de ônus real seu patrimônio. 
Separação Obrigatória de Bens
- Art. 1641 CC: impõe a lei o regime da separação obrigatória nas hipóteses previstos nesse artigo.
- Art. 1523 CC: causas suspensivas.
- Súmula 377 STF
Participação FInal nos Aquestos
- Nesse regime, cada cônjuge mantém patrimônio próprio, comunicando-se apenas os bens adquiridos pelo casal, mediante o pagamento, durante a constância dessa união. 
 No caso de dissolução da sociedade conjugal, serão divididos apenas os bens adquiridos durante o casamento, excluindo-se aqueles que pertenciam exclusivamente a cada um.
Alimentos
- A lei convoca os parentes para auxiliarem aqueles que não tem condições de subsistir. 
- Os parentes, cônjuges e companheiros assumem, por força da lei, a obrigação de prover o sustento uns dos outros.
União Estável
- Qualquer casamento que não viesse do casamento de fato, era conhecido como concubinato.

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