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Abate e inspeção sanitária de suínos PRÉ EMBARQUE: • Garantir que todos animais tenham acesso à ultima alimentação antes de iniciar o jejum alimentar (8 horas). − Tolera-se 6 hs (3 granjas + 3 frigo): < 2 hs de transporte • Manter o fornecimento de água. PLANEJAMENTO E EMBARQUE DOS ANIMAIS: • Não deve ser permitido o embarque de animais enfermos e com dificuldades de locomoção • Somente podem ser embarcados caso haja meio de transporte adequado (carrinho emergência), no piso inferior e no último compartimento, para serem os primeiros a desembarcarem EMBARQUE: TRANSPORTE: • Transporte – contribui nos índices de mortalidade, de lesões e fraturas • Atualmente – a maioria metálico ao invés de madeira • Carroceria limpa – higienizada e desinfetada • Taxa de mortalidade ideal – 0%; • Trabalha-se entre 0,04% a 0,14% • Mortalidade >9%: coleta para Peste Suína • Caminhão sem materiais que possam machucar RECEPÇÃO: • Deve-se circular para dissipar o calor para o ambiente. • Somente molhar pode piorar • 1 rampa/800 suínos/dia • GTA • Boletim sanitário 24/03 INSPEÇÃO ANTE MORTEM • É atribuição do Médico Veterinário, sendo que o exame "post mortem" deve ser realizado pelo mesmo Médico Veterinário que inspecionou os animais "in vivo". • A Inspeção "ante-mortem" deve ser realizada no mínimo duas vezes para cada lote: a primeira, no momento do desembarque dos suínos nas pocilgas de chegada; a segunda, momentos antes do abate. (Portaria 711) − Uma única vez e o mais rapidamente possível após desembarque (novo RIISPOA). → MATANÇA DE EMERGÊNCIA IMEDIATA: Sacrifício, logo após o desembarque, dos animais incapacitados de locomoção, em que seu estado clínico recomende seu sacrifício imediato; → MATANÇA DE EMERGÊNCIA MEDIATA: Abate dos animais não liberados da pocilga de sequestro após o exame clínico, devendo ser efetuado depois da matança normal. . • Qualquer animal destinado à matança de emergência por ocasião do desembarque, será obrigatoriamente marcado com tatuagem na região dorsal anterior esquerda com o número do lote, seguindo-se barra e o número de ordem, repetido a cada lote. DEPTO. NECROPSIA: • Os animais chegados mortos ou que venham a morrer no interior das pocilgas de sequestro ou de matança, serão encaminhados imediatamente à sala de necropsia, devendo ser transportados em carrinho apropriado, pintado de vermelho, fechado e pertencente a esta seção. DESCANSO, JEJUM E DIETA HÍDRICA: RECUPERAÇÃO DO ESTRESSE: • Caso seja superior 18 horas – alimentar animais • Sistemas de ventilação e nebulização • Livre acesso à água • Densidade de 0,60 – 1,0 m² suíno • Normal: 1,5 atm/3 min − As paredes terão 1,10 m e − declividade de 2,5 a 3% para os ralos; − - Capacidade - 20% da velocidade horária de matança. − - Coureamento: água hiperclorada (5 ppm) e pelo tempo mínimo de 3 min INSENSIBILIZAÇÃO: • Alta voltagem e baixa amperagem: • -0,5 a 2 amp; − 350 V a 750 V • Capacidade - 20% da velocidade horária de matança. • Garantir bom contato com os eletrodos. • Equipamentos - dispositivo sonoro ou visual que o indique o período de aplicação. • Equipamentos – dispositivo de segurança de modo visível que indique tensão e intensidade da corrente • Equipamentos – dispor de sensores para verificação da resistência a corrente elétrica que o corpo do animal oferece – garantindo voltagem e amperagem adequadas. → INSENSIBILIZAÇÃO POR CO2: • Pequenos grupos de três a seis suínos em gôndolas. • Inconsciente devido à acidificação do fluido cerebroespinhal (7,4 para 6,8) • Bloqueio das terminações nervosas que resulta em inconsciência • 15 seg/ 70% CO2 max • Equipamentos com sinal de alerta INTERAÇÕES ENTRE PRÉ-ABATE E QUALIDADE DA CARNE: → PSE • Estresse agudo pré-abate (45 min-1 hora) Acionamento catecolaminas – aumento temperatura • Post-mortem: maior e mais veloz atividade enzimática, com queda muito rápida de Ph • pH45min <5,9 • Minimizar: descanso, conforto térmico, manejo não estressante → DFD • Mal manejo nas 24 horas antes do abate Animais cansados e esgotados • Baixa redução de pH • pH24h > 6,0 Hematomas, contusões, fraturas e escoriações– mau manejo: LINHA A1 – INSPEÇÃO DA CABEÇA E PAPADA: INSPEÇÃO POST MORTEM- LINHA B- VÍSCERAS BRANCAS: a) exame visual e através de palpação, fazendo cortes quando necessário, do conjunto constituído pelo estômago, intestinos, pâncreas, baço e bexiga; b) cortar em fatias os nodos linfáticos da cadeia mesentérica; c) condenar sistematicamente o conjunto de vísceras acima especificado, quando tiver sido contaminado por conteúdo gastrointestinal, consequente à perfuração ou deficiente oclusão da extremidade do tubo digestivo. INSPEÇÃO POST MORTEM - LINHA C – CORAÇÃO E LÍNGUA: INSPEÇÃO POST MORTEM - LINHA D – PULMÕES E FÍGADO: INSPEÇÃO POST MORTEM- LINHA E- CARCAÇAS: INSPEÇÃO POST MORTEM - LINHA F – RINS: LINHA G – CÉREBRO: → Obrigatória somente em estabelecimentos que comercializem o produto. DIF: • Serragem das carcaças (pode ser feita antes da inspeção) • Remoção da área de sangria • Remoção da cabeça e papada • Remoção das patinhas • Remoção do rabinho • Carimbagem das aprovas no pernil, carré e paleta • Carcaças a 7ºC para entrarem na desossa • Estocagem *imagens no slide.
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