PROJETO AMBIENTE LOGISTICO - Magazine Luiza

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CAMILA APARECIDA MESSIAS
JULIA GRACIELE DA SILVA BORGES
MARIA KARINA SOUZA PENALBER
RODOLFO BAPTISTA DE FREITAS DUARTE
ROSANA RODRIGUES DA CRUZ
SUELLEN PINHEIRO DA SILVA
PROJETO DISCIPLINAR – AMBIENTE LOGÍSTICO: Magazine Luíza
SÃO PAULO – SP
2022
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CAMILA APARECIDA MESSIAS
JULIA GRACIELE DA SILVA BORGES
MARIA KARINA SOUZA PENALBER
RODOLFO BAPTISTA DE FREITAS DUARTE
ROSANA RODRIGUES DA CRUZ
SUELLEN PINHEIRO DA SILVA
PROJETO DISCIPLINAR – AMBIENTE LOGÍSTICO: Magazine Luíza
Trabalho de Projeto, apresentado ao Curso de Administração, como parte de requisitos para a conclusão da disciplina Projeto multidisciplinar - ambiente logístico - 2022, sob a orientação do Professor Tutor Márcio Francisco.
SÃO PAULO – SP 
2022
RESUMO
A Magazine Luiza foi fundada em 1959 por Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato e é uma das maiores redes varejistas do Brasil, contando com mais de 1110 lojas espalhadas por todo o país. Tudo começou quando Luíza, que sempre trabalhou com vendas e era uma das melhores vendedoras em seu emprego, comprou a loja de presentes “Cristaleira”, em Franca.
Inicialmente o intuito era criar uma rede de lojas, a fim de empregar os familiares do casal. O modelo deu tão certo que, em 20 anos, a loja já possuía cerca de 30 filiais. E foi com muita vontade de aprender, amor pelas pessoas e gosto por inovação que a empresa foi crescendo, pouco a pouco foi conquistando todo o Brasil. Atualmente atua no segmento de varejo, eletrônicos e móveis, com lojas físicas e virtuais, além do e-commerce e suas subsidiárias, Consórcio Luiza, LuizaCred, LuizaSeg, Época Cosméticos, Softbox, Integra, Logbee e Netshoes.
Palavras-chave: Gestão; Tecnologia; Varejo.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.1 – DETALHAMENTO DA EMPRESA	2
2.2 – LOGÍSTICA DE MAGAZINE LUIZA	4
2.3 – COMPRAS	4
2.4 – EXPEDIÇÃO	5
2.5 – TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO	7
2.6 – ANÁLISE SWOT	9
2.7 – GESTÃO DE ESTOQUES/ARMAZENAGEM	10
2.8 – RECEBIMENTO	13
2.9 –	PICKING	14
3 – CONCLUSÃO	15
1. INTRODUÇÃO
A empresa Magazine Luiza no ano de 1957 o casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato, um caixeiro-viajante, adquiriram uma pequena loja de presentes. Na época ela se chamava a Cristaleira e foi rebatizada de Magazine Luiza como uma pequena loja presente em Franca (SP). Fez-se nascer uma rede de varejo Magazine Luiza S.A. Para escolher um novo nome para a loja de presentes adquirida por eles em 16 de novembro de 1957, os fundadores criaram um concurso cultural numa rádio local, convidando os clientes a participar com sugestões. E como Luiza era uma vendedora muito popular na cidade, os ouvintes escolheram o seu nome. Assim surgia o Magazine Luiza. Inovação e comunicação transparente sempre nortearam os princípios da Companhia.
Durante as décadas seguintes, a companhia viveu uma grande expansão de seus negócios para outras cidades do interior de São Paulo, como Barretos e Igarapava, além de novas unidades em Franca. Esse período foi marcado também pelo ingresso de outros familiares no negócio, tornando possível esse crescimento.
Em 1974, inaugurou sua primeira loja de departamentos, com mais de 5000 metros quadrados. Vinte anos após sua fundação, o Magazine Luiza já possuía trinta lojas.
Luiza Helena Trajano criou a primeira Liquidação Fantástica, uma das estratégias de marketing e vendas mais copiadas do varejo brasileiro. No início de janeiro a rede vende produtos de mostruário e vende seus estoques de ano novo em um único dia, com descontos reais de até 70%. A campanha mobilizou grande número de consumidores e houve formação de extensas filas em frente às lojas. A empresa também investe em ações focadas em mulheres como por exemplo o Canal da Mulher, criado em 2017, através do qual os colaboradores podem denunciar casos de violência contra a mulher, de forma anônima.
Listada, desde maio de 2011, na Bolsa de Valores de São Paulo, suas ações tiveram o melhor desempenho da bolsa brasileira nos anos 2016 e 2017.A política de gestão de pessoas com benefícios aos funcionários e, em alguns casos, extensivos aos familiares, é um dos pilares do Magazine Luiza. Em 2018, a empresa foi reconhecida pela 20ª vez no ranking das melhores empresas para se trabalhar pelo Great Place to Work. A empresa é uma das maiores lojas de varejo do país e escolhida por seus colaboradores a melhor empresa para se trabalhar. 
Com base nos dados oferecidos pela empresa o presente projeto deseja mostrar a visão de ambiente logístico, apresentando uma análise detalhada de toda sua logística (armazenamento, movimentação e transportes dos produtos que comercializa). Foi possível coletar informações de grande importância, como gráficos, mapas, bem como sua movimentação logística interna e externa, dando uma visão micro e macro do dia a dia de seu ambiente logístico, inclusive para observarmos o crescimento dessa movimentação logística da empresa em seus vários centros de distribuições para as mais de 1000 lojas em todo país.
Um grande crescimento de seu e-commerce alavancou as vendas de maneira vertiginosa, bem como a venda de seus centros de distribuições diretamente a seus clientes. No decorrer desse trabalho (artigo) veremos mais detalhadamente o complexo logístico pertencente a Magazine Luiza.
2.1 – DETALHAMENTO DA EMPRESA
· Criação e marcos em sua história:
Após a venda de um comércio local chamado A Cristaleira em Franca - SP, Luiza e Pelegrino Donato iniciaram uma nova forma de administração de negócios no ramo de artigos para presentes, ao que estava prestes a ser uma loja inovadora e de grande expansão. Com o aumento de variedade de artigos que foram sendo adquiridos pelo casal desde a compra da inicial da loja, o casal investiu em outros setores, tendo de realizar a troca do nome da empresa para um que abrangesse mais setores, assim fora realizado um concurso na cidade via rádio para que os próprios expectadores e consumidores pudessem participar da escolha do futuro nome, ao que viria ser um dos nomes mais conhecidos do país: Magazine Luiza. 
Com a vinda de novas tecnologias e com as grandes categorias de itens e setores que a loja já havia obtido, era necessário implementar novas maneiras de conseguir verificar os resultados e assimilar a expansão que a loja estava fazendo, dessa forma, nas décadas de 1980 a 1990, a empresa passou por duas grandes mudanças, a primeira sendo as instalações de sistemas de computação em suas lojas e a segunda, a nova gestão realizada pela sobrinha do casal, Luiza Trajano, onde foi uma das figuras chaves na empresa por trazer novas visões e crescimento na modalidade de lojas de departamentos no Brasil e alavancando o nome da tão famosa Magazine Luiza.
Desde então, o seu crescimento foi de grande aceitabilidade pelo público, sendo uma das primeiras lojas a lançarem o modelo de loja virtual, por ideia da sobrinha do casal, seguindo para as expansões para os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Logo após a rede ser intensificada, foi notada a necessidade da criação e unificação dos sistemas e assim o site oficial da loja é criado para atendimento nacional e a criação de novos 46 pontos na cidade de São Paulo para a conquista de mais de 1 milhão de novos clientes. A realização de parcerias com redes de departamentos locais de norte a sul do Brasil e em alguns casos até a compra das mesmas para a realização de novos pontos de estoque e distribuição.
Atualmente a Magazine Luiza conta com uma plataforma Marketplace, que atua com em média 50 parceiros para a venda indireta de seus produtos e a para venda direta por canais como o Mobile Vendas em torno de 180 lojas, sendo o aplicativo Magalu um dos mais obtém downloads no Brasil assim como empresas parceiras e setorizadas do grupo como a Netshoes, o departamento esportivo da empresa que tem uma das maiores porcentagens de pedidos no país. 
· Direcionamento de mercado, serviços e fornecedores e público-alvo
A Magazine Luiza inicialmente é uma loja de varejo que dispõe de alta tecnologiae logística de ponta para ofertar uma ampla variedade de produtos, como eletrodomésticos, eletrônicos, itens para casa, entretenimento entre outros com fornecedores desde a pequenas e iniciantes marcas quanto os grandes nomes das indústrias, com qualidade e agilidade na entrega, sustentando um importante pilar de confiabilidade sendo pela forma digital ou física, 
Além de favorecer os clientes com formas diferenciadas de pagamento e crédito próprio, facilitando a movimentação de mercado para a compra, garantia, troca ou devolução de produtos sem a necessidade de uma parte mais bancária burocrática. 
O público-alvo são brasileiros de todas as classes e localidades que gostariam e buscam os produtos oferecidos pelas lojas, sejam as digitais ou físicas, e com a garantia de uma entrega segura e pontual, que conta com cerca de mais de 30 mil colaboradores que realizam o processo logístico de distribuição, manufatura e quando preciso, logística reversa.
2.2 – LOGÍSTICA DE MAGAZINE LUIZA
Vista a necessidade de atender a vasta extensão criada pela empresa, o setor logístico da empresa direcionou para centros de destruição espalhados pelo país, denominado Malha Luiza, junto com lojas parceiras os produtos de maiores saídas para que o abastecimento fosse realizado de forma que não houvesse rupturas, assim contando também com empresas terceirizadas para a entrega até o consumidor final para diminuição de tempo de espera entre a compra e o recebimento e as despesas com frete, sendo uma forma mais acessível de transporte e melhorando a gestão de despesas, tendo o índice de uso e aprovação acima do percentual da média nacional, em geral de 82%. O alto índice de reconhecimento das operações financeiras, logísticas, digitais e qualidade dos produtos ofertados, fez com que a popularidade da empresa alcançasse um nível baixo de reclamações ou insatisfação por fontes que asseguram o atendimento ao cliente, obtendo o selo RA 1000 que corresponde a um dos melhores tipos de atendimento e processo da venda até a entrega.
2.3 – COMPRAS
Além da aquisição de uma logística bem implementada, o setor de compras também foi melhorado com o tempo, dispondo de uma metodologia própria para realizar a atualização e diminuir o turnover de produtos, sendo baseado no método de planejamento, previsão e reabastecimento colaborativo, conhecido como CPRF, que visa a gestão de demandas mais efetiva e evita o estoque em excesso. 
Na classificação de produtos a serem comprados, há o planejamento da demanda de saída junto a fornecedores e parceiros de novos produtos e o processamento de reaproveitamento ou substituição dos lotes que não obtiveram saída, nesse intervalo que geralmente é de 2 meses, o parceiro vendedor identifica quais itens necessitam devolução e quais tem mais saída no mercado, demonstrando a movimentação real, montando o plano de compras baseado no que é momentâneo e no que é corrente nas vendas, a classificação e seleção de fornecedores é rigorosa, sendo comercializados pela Magalu apenas as melhores marcas e renomadas empresas dos ramos de eletrodomésticos como a Brastemp, Electrolux e Consul, móveis como AM Decor, D’Rossi entre outras, eletrônicos, utensílios domésticos, além dos produtos de editoras, vestuário e alimentício também completam o quadro com marcas conhecidas e que tem o seu valor no mercado. Sendo, mais uma vez o reconhecimento da seleção das marcas com produtos de qualidade conhecida e não apresentam grande índice de reclamações.
Após as considerações do plano de compras, a gestão de estoque deve ser analisada levando em consideração a quantidade de produtos enviados aos lojistas e as suas devidas acomodações, através de reuniões periódicas para o acompanhamento de ações implementação, direcionamento, correção e melhoramento quando necessário, por meio dos dados fornecidos por todos os lados, sendo o fornecedor, o intermediador, o lojista e o cliente, por meio de feedback 360°.
2.4 – EXPEDIÇÃO
Para entender a expedição de uma empresa, a princípio é necessário entender a cadeia de suprimento da mesma, visto que o seu pilar de sucesso está ligado a credibilidade em cada parte da sua cadeia de suprimento em meio ao trabalho árduo dedicado a mesma.
Diante desse fato, entender o funcionamento da cadeia de suprimento e como esta é gerida é tarefa de todo administrador, assim poderá compreender o negócio, seus clientes e fornecedores. De acordo com Ballou (2006, p.110), a empresa deve estudar, planejar cuidadosamente todo o percurso de recursos desde a fonte de matérias primas até o consumidor final. Nota-se, portanto, que a empresa, de acordo com o autor, deve saber as demandas de nível de expedição de seus clientes, seus custos e outros pontos que venham a se fazer relevantes.
A logística/cadeia de suprimento e um conjunto de atividade funcionais (transporte, controle de estoque etc.) isso repete enumeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agregam valores ao consumidor. Uma vez que as fontes de matérias primas, fabricas e pontos de vendas em geral não tem a mesma localização e o canal representa uma sequência de etapa de produção, as atividades logísticas podem ser repetidas várias vezes até o produto chegar ao mercado. Então, as atividades logísticas se repetem à medida que produtos usados são transformados a montante no canal logístico (Ballou.2010, p. 29).
Portanto, ao analisar a cadeia de suprimentos diante da expedição, pode-se notar que o objetivo da empresa se baseia em um seguimento logístico, na qual, por meio de suas etapas inclusivas devem manter um elo que englobem todos os processos de cadeia de suprimentos.
A gestão da cadeia de suprimento baseia-se nessa estrutura e busca conquistar articulação e coordenação entre os processos de outras entidades e consideração, ou seja, fornecedores, clientes e a organização em si. Assim, por exemplo, uma meta de gestão da cadeia de suprimento pode ser a de reduzir ou eliminar buffers 1de estoques, que existe entre organizações em uma cadeia, mediante partilha de informações sobre os níveis atuais de estoque e de demanda. (Christopher 2011, p.3).
A expedição da empresa Magazine Luiza é realizada por meio de uma cadeia de suprimentos, na qual é feita pelo trabalho do ramo varejista e tem seus requisitos voltados em uma logística sendo seus seguimentos: produção, fornecimento, localização e informação e acesso ao cliente por meio de plataformas digitais, dessa forma, a empresa visa atender os seus clientes por meio de níveis de excelência na entrega ao cliente final.
O sistema empregado é considerado um sistema organizado, por meio da dinâmica de colaboradores que atuam no meio digital, com recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes.
O Magazine Luiza utiliza como uma de suas principais plataformas de logística a plataforma GFL – Logística para o e-commerce, a plataforma de tecnologia SincLog e mais de 30 transportadoras, assim a empresa contém um diferencial no mercado em que atua.
Com isso, o Magazine Luiza, busca por meio dessas aquisições de atuação de logística, reforçar estratégias de entregas que visem a agilidade, afim de expandir serviços ofertados aos seus clientes, reduzindo prazos e custos de entrega no marketplace.
Por meio dessas ferramentas a empresa consegue conciliar soluções de logística, custeio, tempo, possibilita gestão de cargas, emissão de documentos fiscais, controle de fretes, proporcionar aos clientes qualidade e agilidade de entrega em tempo real, dessa forma pode-se possibilitar a rede varejista uma melhor forma de gerenciar as entregas de sua plataforma de forma eficiente.
2.5 – TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Quanto ao transporte e distribuição, faz-se necessário que de forma estratégica seja importante conciliar a localização estratégica e geográfica dos fornecedores, já que a empresa Magazine Luiza não realiza a fabricação de seus produtos, com isso, para que se tenha a economia de custos, redução de tempo,que então possam ter o anseio de atender as necessidades de prazo de entrega e suprindo as expectativas da empresa.
A seleção envolve identificar os possíveis fornecedores, agrupar itens a serem supridos pelos mesmos fornecedor, avaliar as condições de qualidade, financeiras e de confiabilidade de entrega de cada fornecedor, e analisar a possibilidade de contrato de abastecimento de médio e longo prazo, procurando estabelecer parcerias. Para que essas atividades sejam desenvolvidas a contento, e imprescindível um cadastro de fornecedores que considere os diferentes aspectos do fornecimento e que se encontre permanente atualizado (Laugeni 2006, p.263).
A distribuição de produtos pela empresa, é tida de modo estratégico, assim, diante de sua localização geográfica fica situada no centro do território nacional, por isso possibilita maior acesso de forma ágil de seus fornecedores na entrega dos produtos acabados por via terrestres pelo modal rodoviário, tornando assim, viável a localização dos fornecedores em redução de custo e frete correspondente o tempo do fluxo.
De acordo com Ambrósio (2011), o processo de armazenagem da empresa Magazine Luiza, consiste em prol da diminuição do espaço físico e organização de seus produtos, isso faz com que mantenha suas mercadorias integras, alojando maior volume de produtos em menor espaço.
Com esse tipo de estratégia, a Magazine Luiza faz que três a quatro produtos diferentes estejam em um único palete, sendo empilhados em prateleiras, evitando separar produtos em outras prateleiras, ocupando menos espaço, diminuindo custos.
Na empresa, as formas de armazenamento para a distribuição e transporte são baseadas a operação de alto nível de rotatividade, por meio de Cross Docking e compra direta de fornecedores. Os produtos são alocados em paletes e destinados aos seus endereços em cada rua determinada onde o produto fica armazenado até a distribuição.
De acordo com Galvão (2007, p. 241), “a distribuição física tem como objetivo geral, meta ideal, levar os produtos certos para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado com o menor tempo possível”.
O Magazine Luiza, por meio de seu centro de distribuição busca terceirizar os serviços de entrega e transporte de mercadorias, isso faz com que tenha mais agilidade na entrega que vai de dois até sete dias após a efetivação da compra na plataforma digital.
Por esses parâmetros, faz com que a empresa, tenha um diferencial, por meio do tempo hábil, qualidade e o menor tempo possível mantendo sempre abastecidas suas lojas, o cliente possui ainda a possibilidade de fazer a retirada do produto em uma das diversas lojas, a empresa conta ainda com a parceria de outras terceirizadas para realizar entregas, além de pequenos fornecedores, otimizando custos e tempo, obtendo a satisfação do cliente.
2.6 – ANÁLISE SWOT
A análise SWOT é uma ferramenta que consiste em realizar o planejamento estratégico, é bastante utilizada para elencar forças e fraquezas, pontos fortes e ameaças de uma organização. A origem do nome SWOT vem das iniciais em inglês, que compõe essa análise, sendo: Strenghts (forças), Weakness/Limitations (fraquezas/limitações), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).
Por meio dessa ferramenta, pode-se ter uma visão mais ampla do ambiente de negócios na qual uma determinada empresa está inserida e como se pode dar andamento a um determinado projeto por meio da análise SWOT da empresa.
Dessa forma, pretende-se desenvolver a análise SWOT da empresa Magazine Luiza, na qual se buscará com o objetivo principal identificar com clareza as principais vantagens competitivas, brechas no mercado, pontos fracos, melhorias e fatores que possam se tornar ameaça para a continuidade do mercado, na qual a empresa está exposta.
Diante disso, tem-se o seguinte panorama:
	FORÇAS - Ambiente interno
	FRAQUEZAS - Ambiente interno
	Marca inovadora;
Gestão de caixa;
Estrutura logística;
Cultura digital;
Cultura inovadora;
Digitalização;
	Empresa nacional;
Baixa diferenciação no mercado;
Manter a cultura de gestão;
	OPORTUNIDADES - Ambiente
externo
	AMEAÇAS - Ambiente
externo
	Economia competitiva;
Novas consolidações;
Aquisição de novas redes de
varejo;
	Crise econômica;
Aumento de competidores;
Ampliação virtual de competidores;
Abertura de novos seguimentos de Marketplace;
Figura 01. Análise SWOT Magazine Luiza.
Fonte: RODRIGUES. Rosana, 2022. Autoria própria.
Por meio da análise SWOT de uma empresa, é possível avaliar o negócio na qual esta está inserida, verificar suas estratégias, realizar novos estudos de acordo com o mercado na qual ela está inserida, isso faz com que por meio dela se possa ter uma avaliação completa de diagnóstico, levantando dados importantes e podendo propor novas soluções e estratégias visando alavancar o negócio.
2.7 – GESTÃO DE ESTOQUES/ARMAZENAGEM
O Magazine Luiza conta com um amplo número de centro de distribuições por todo o país, além de ter uma frota própria responsável pela a entrega das mercadorias e uma logística bem fundamentada para que o produto chegue até os clientes em tempo hábil. 
A prioridade da Rede é o cliente, cliente para isso foi criada uma parceria com a Sony na implantação do CPRF (sigla para Planejamento Colaborativo, Previsão e Reabastecimento), com o objetivo de integrar os fornecedores que fazem parte e resultando em uma previsão de demanda mais precisa diminuindo possíveis problemas com excesso de estoque.
Para o bom desempenho da gestão de estoque a Rede Magazine Luiza conta com uma área de TI dando apoio simultaneamente. Fundamentando o que Verissimo identifica.
“As tecnologias de informação e comunicação aplicadas ao gerenciamento dos armazéns são ferramentas utilizadas nos processos de armazenagem, seja na movimentação dos produtos e/ou materiais, seja na organização das informações geradas com o fluxo dos produtos que entram e saem dos armazéns (VERISSIMO, 2003)”
Os principais software utilizados na tecnologia do Magazine Luiza são WMS (Sistema de Gestão de Armazém) e o TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte) eles têm a liderança no ramo não só no Brasil, mas na América Latina como um todo.
Com o sistema de gestão atrelado ao sistema de TI a Rede Magazine Luiza tem um controle de produtos que entram e que saem tanto das lojas físicas como dos sites e assim uma maior credibilidade e fidelidade aos clientes se cria.
A segmentação dos estoques é uma característica que o Magazine Luiza presa, levando em consideração os prazos estabelecidos com fornecedores, sempre levando em consideração a demanda real existente. O plano de compras é baseado na produção e recebimento de mercadorias, levando em consideração a logística do pessoal relevante e o monitoramento de quaisquer restrições.
A Rede trabalha com planejamentos estratégicos em diferentes níveis são eles:
· Semanalmente: Defina as ações corretivas necessárias.
· Mensal: Management + planeja os próximos dois meses com base nos resultados obtidos.
· Trimestre: Gestão = definir a direção e continuidade da parceria.
· CPRF: Fornece uma série de dados importantes.
Lacerda fundamenta essa questão:
“Guardar materiais e/ou produtos, seja no almoxarifado ou no armazém é uma atividade constante. Como as instalações e os equipamentos ajudarão ao gestor adotar uma estratégia eficiente, é o grande desafio do gestor. Assim é que entendemos ser necessário um planejamento que integre as áreas e suas decisões. Estas, por sua vez, devem considerar as políticas de serviço ao cliente, as políticas de armazenagem, entre outras que visam prover um fluxo eficiente de produtos e/ou materiais ao longo de toda a cadeia de suprimentos (LACERDA, 2009).”
O Magazine Luiza conta com mais de 1110 lojas em 23 estados e 819 municípios do Brasil, e tem como diferencial ter uma plataforma digital com pontos físicos espalhados pelo país.
No contesto de melhoria continua a Rede Magazine Luiza faz uso do sistema Kaizen.
“Kaizen é uma metodologia que permite baixar os custos e melhorar a produtividade. Consideradocomo o pai do kaizen, o professor japonês Masaaki revela a importância do gemba (termo japonês que significa "local real"), o local de trabalho onde o verdadeiro valor é criado.” https://www.significados.com.br/kaizen/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Kaizen%3A&text=No%20contexto%20empresarial%2C%20o%20kaizen,o%20verdadeiro%20valor%20%C3%A9%20criado. <Acesso em 09/03/2022>
Os colaboradores são capacitados e incentivados a promoverem melhorias para todo o processo:
· Qualidade: melhorias em produtos, serviços, ambiente de trabalho, práticas e processos;
· Custo: redução de despesas, de mão de obra, de utilização de material, de energia e recursos;
· Entrega: redução do tempo de entrega;
· Gestão: melhorias nos procedimentos, nos fluxos dos processos, na administração, nos sistemas de informação e na elaboração de documentação e relatórios.
· Segurança: melhoria nas condições de trabalho e redução dos danos ao meio ambiente.
2.8 – RECEBIMENTO
Os recebimentos de mercadorias combinam entre vários fornecedores com o objetivo de dividir a carga e agrupar produtos de mesma categoria.
A movimentação do produto se dá desde o processo de exportação até a sua distribuição, nele consiste um sistema de gerenciamento de armazém que irá especificar o endereço na área de armazenamento ou outra área organizacional onde o produto deve ser colocado. 
A Magazine Luiza conta com 15 blocos duplos de estantes de paletização convencional com 94m de comprimento e 11,9m de altura, que podem armazenar mais de 15.300 paletes.
Figura 2 - Exemplo do estoque de recebimento da Magazine Luiza
Figura 3 - O conjunto de todas as estantes ocupa uma superfície de 7050m²
O Magazine Luiza se preocupa com o conceito de armazenagem e estocagem para o sucesso do seu negócio.
“Há diferenças entre armazenagem e estocagem. Vejamos: Estocagem é uma atividade de guarda segura e ordenada de matérias primas, e armazenagem como uma atividade de estocagem ordenada e distribuição de produtos acabados na própria fábrica ou para os clientes. Veja que na estocagem não exploramos as estruturas e nem os equipamentos de movimentação de materiais na empresa.”
Com esse dispositivo a Rede Magazine Luiza tem como resultado maior agilidade no processo de preparação dos pedidos dos clientes. Onde haverá ajustes de acordo com o armazenamento do seu negócio e o tipo de mercadoria. Os níveis inferiores da prateleira são feitos picking, deixando reservado no nível superior para lidar com o nível mais alto de pallets, enquanto as empilhadeiras retráteis são utilizadas por operadores bem treinados e qualificados para lidar com o manuseio de produtos.
Entre os principais indicadores acompanhados são: RUPTURAS, MAPE, Cobertura de estoque, obsolescência, Evolução de vendas, Margens e Compras, Produtividade de Lojas, Pedidos em atraso.
Parametrizando suposições de planejamento em DRP, são gerados pedidos automaticamente toda semana e calculado estoques de segurança e reposição automática de CDs e armazenamento. O DRP também fornece previsões pós-vendas e as envia aos fornecedores para que possam fazer planos de produção com base no volume de compra planejado, o que é muito importante para reduzir a escassez de produtos do fornecedor.
2.9 – PICKING 
· Prateleira é projetada para armazenar caixas individuais ou produtos a granel.
· Um sistema que indica o armazenamento diário e a retirada de mercadorias.
· Mini porta dos pallets
· Sistema de armazenamento de produtos para picking. Acompanhando o princípio de "homem ao produto".
· Rack de picking dinâmico.
· Permitido a mercadoria deslizar na plataforma de roletes para garantir uma rotação perfeita.
3 – CONCLUSÃO
A Magazine Luiza em função do crescimento e modernização da oferta de produtos e serviços constitui-se em uma referência no segmento de comercialização de produtos de diferentes setores da atividade produtiva. A empresa também pode ser mencionada como um exemplo de inserção de novos processos de gestão e soluções em tecnologia.
E foi com muita vontade de aprender, amor pelas pessoas e gosto por inovação que a empresa foi crescendo. Hoje a empresa pode considerar-se referência no mercado de e-commerce no Brasil. 
 Além disso, a empresa fortalece cada vez mais a comunicação, tanto interna quanto externa, por meio da TV Luíza, a rádio, o portal e as redes sociais, estando presente em todas as formas de se comunicar e interagir com seus clientes. 
 Por isso sua missão continua sendo uma empresa competitiva, inovadora e ousada, que visa sempre ao bem-estar comum. Ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas linhas de produtos e serviços para a família brasileira. Estar presente onde, quando e como o cliente desejar, seja em lojas físicas, virtuais ou online.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMBROSIO RODRIGUES, Paulo Roberto. Gestão estratégica da armazenagem: 2 ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.
BALLOU, Ronald H. Gerência da cadeia de suprimento: Logística Empresarial. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.p.110.
CRISTOPHER, Martin. Logística gerência na cadeia de suprimento: and supply chain management. São Paulo: Cengage learning, 2011.p.03.
NOVES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. Rio De Janeiro: Elsevier, 2007. p.123.
MAGAZINE LUIZA. Política de conflito de interesses. Disponível em: https://ri.magazineluiza.com.br/Download.aspx?Arquivo=Cj1PiV2eqs/pyTSsCFK2Iw== Acesso em: <07 de mar. de 2022>