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Gestão de Pessoas e Equipes Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • fundamentar a administração de recursos humanos como uma atividade organizacional e administrativa; • desenhar o universo da administração de recursos humanos. Fundamentos da Gestão de recursos humanos Espero que todos estejam aproveitando ao máximo esse momento em suas vidas: a disciplina de Gestão de Pessoas. Nessa Aula você irá estudar Os Fundamentos da Gestão de Recursos Humanos. Boa aula! 3ºAula 23 1 - Desafios estratégicos da administração de recursos humanos. 2 - fundamentos e visão da administração de recursos e administração de recursos humanos 3 - políticas e técnicas de recursos humanos 4 - gestão estratégica de pessoas. Seções de estudo Na aula introdutória e na aula 01, tratou-se sobre o ambiente das organizações e consequentemente do ambiente da administração de recursos humanos. Viu-se que o ambiente organizacional é complexo e em constantes mudanças e que de uma forma ou de outra impacta as decisões empresariais. Elementos tecnológicos E l e m e n t o s In fo rm ac ion ais Elementos sócio-culturais Elem ent os polí tico s/le gais E l e m e n t o s econôm icos Com pet idor es Clientes Fo rn ec ed or esReguladores Parceiros Estratégicos A Organização Proprietários; empregados; ambiente físico Ambiente geral Ambiente das tarefas Ambiente interno Ambiente externo Fonte: Silva, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. Os Elementos do Ambiente Organizacional Hoje vive-se indiscutivelmente a era da competitividade. Gerir os recursos empresariais, dentre eles, as pessoas, requer empreendedorismo, visão sistêmica e estratégias competitivas. Para Gustavo e Magdalena Boog (2002), vivemos a era do espetáculo, apelidada também da era das experiências memoráveis ou a era das sensações. Os autores escrevem sobre sete novos paradigmas poucos visíveis por muitos que estão ajudando empresas vencedoras a inventar o futuro, moldando as estratégias, estruturas e culturas empresariais. Veja na figura 01 os elementos do ambiente organizacional que caracterizam os desafios da administração de recursos humanos. Figura 01 – elementos do ambiente organizacional Destacam-se aqui os paradigmas citados por Antonio Carlos Gil que moldam a nova organização e consequentemente a sua maneira de administrar seus recursos humanos. 1 – Da era dos serviços para a era do espetáculo. 2 – Das estratégias baseadas em vantagens duradouras para as estratégias inspiradas em vantagens temporárias. 3 - Da empresa individual como unidade de análise para o cluster do negócio como campo de batalha. 4 – Do foco no cliente para o foco do cliente. 5 – Do market share para o competente share. 6 – Da estratégia competitiva para a cultura competitiva. 7 – Do modelo de exclusão para a modalidade de inclusão. 8- Do modelo de recursos humanos focado no conhecimento. Segundo Boog (2002), “na era do espetáculo as empresas buscam identificar e realizar os sonhos dos clientes familiarizando–se com o imaginário deles. Sabe-se que os clientes estão cada vez mais exigentes, sabe-se que o mercado está cada vez mais competitivo”, não é difícil imaginar os desafios organizacionais diante de tal cenário e realidade. Vivemos a era do cliente que deseja, que sonha, exigente, conhecedor de seus direitos; vivemos sem nenhuma cerimônia a era da necessidade de agradar, bajular, conhecer e entender o cliente. É inegável que as políticas de administração de recursos humanos criadas pelas organizações (empresas), conferem a elas o diferencial necessário para o atendimento desse cliente tão necessário e ao mesmo tempo exigente e consciente. As empresas que conseguem reconhecer as mudanças impostas pelo ambiente, principalmente em criar um modelo de administração de recursos humanos eficaz, passando da acomodação e criando um valor econômico, com certeza chegará mais próximo. A nova dinâmica competitiva está exigindo que as empresas evoluam da posição tradicional de sustentar algumas vantagens duradouras para o movimento de criar várias vantagens temporárias. Portanto, uma política ou estratégia de administração de recursos humanos do passado poderá não resultar ou garantir o sucesso atual ou futuro. Veja a figura 02, onde se tem uma visão da importância e dos desafios de uma administração de recursos humanos focada no atual contexto (ambiente empresarial). 24Gestão de Pessoas e Equipes Figura 02 – Visão tradicional e contemporânea da administração de recursos humanos ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS Visão de futuro Missão - Premissas - Políticas de Gestão Empresarial -Políticas Cor- porativas de Pessoas - Diretrizes Corporativas de Conhecimento e da Aprendizagem Organizacional GESTÃO DE RH Plano cargos e salários Foco organi- zacional Ênfase no salário fi xo Aumento de mérito Carreira vertical Excessiva valorização de métodos e técnicas Desc. de cargo pouco útil RH centraliza gestão GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DE PESSOAS Plano de remuneração Foco estratégico Combinação RF e RV Ênfase na pessoa Aumento por competência Carreira horizontal Importância da estratégica Descrição de cargos útil Aval. de potencial + desempenho GESTÃO DO CONHECIMENTO POLÍTICAS E DIRETRIZES DE GP ALINHADAS AO GCO Autodesenvolvimento Partilha conhecimento Domínio pessoal Estímulo ao trabalho em equipe Reconhecimento Modelo conceitual GESTÃO DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO E F I C I Ê N C I A E E F I C Á C I A C O N H E C I M E N T O E C O M P E T I T I V I D A D E Fonte: <www1.serpro.gov.br/.../cdgco_fi g_cap4_fi g3.gif> Nesta aula abordar-se-á as principais políticas de administração de recursos humanos. Na disciplina de Administração de Recursos Humanos II, você terá a oportunidade de estudar a respeito da comunicação, a liderança e a cultura organizacional como estratégia competitiva, por acreditar que não basta apenas o gestor de pessoas conhecer as técnicas ou ferramentas do RH ou da administração de recursos humanos, mas, conhecer as estratégias competitivas: comunicação, liderança e cultura organizacional, que na minha visão são as principais variáveis internas que possibilitam o diferencial competitivo de uma organização. Para Antonio Carlos Gil (2001), “à medida que se reconheça ser o capital da empresa o intelectual (humano), é razoável admitir que ela está cada vez mais sujeita a perder seus empregados para outras empresas”. Gil propõe para as empresas: 1 – criar uma organização que dê respostas eficazes aos seus clientes externos e internos; 2 – preparar-se para a competição global; 3 – vencer a concorrência e gerar lucros com fornecedores a baixo preço; 4 – tirar o maior partido possível das novas tecnologias; 5 – atrair, desenvolver e manter o quadro de elevado potencial; 6 – operar em nível internacional com políticas competitivas e diferentes da concorrência. Portanto, cabe ao Gestor de recursos humanos e aos gerentes: 1 - ajudar a organização a reinventar-se a si própria para competir de forma mais eficaz; 2 - reinventar a função de recursos humanos de pessoal; 3 - atrair, desenvolver e reter líderes e talentos para o século XXI; 4 - ser parceiro do negócio em conjunto com seus clientes; 5 - Respeitar a diversidade no ambiente de trabalho. É preciso também que o Gestor de recursos humanos: 1 – encoraje a participação dos empregados na empresa e a relação entre os trabalhadores; 2 – dê aos empregados a oportunidade de optarem por acordos coletivos de trabalho; 3 – melhore as condições de segurança e de saúde no local de trabalho; 4 – reduza a desigualdade, aumentando os salários dos trabalhadores que estão na base da pirâmide hierárquica; 5 – descentralize e interiorize a responsabilidadepelas leis de trabalho; 6 – aumente o diálogo e a aprendizagem. 25 1-Desafi os estratégicos da administração de recursos humanos Para Gil, a administração de recursos humanos nas empresas enfrenta alguns desafios, dentre eles: 1 - inventar e gerir um tipo de organização humana que consiga gerar mais produtividade e inovação; 2 - inventar e gerir um tipo de organização humana que possua a capacidade de integrar a nova inteligência dos homens; 3 - inventar e gerir um tipo de organização humana que conceba meios criativos de utilização das tecnologias, colocando-as sempre ao serviço das empresas; 4 - inventar e gerir um tipo de organização humana que produza satisfação a clientes, fornecedores, acionistas e trabalhadores e que contribua para o desenvolvimento socioeconômico da nossa sociedade. 2 - Fundamentos e visão da administração de recursos e administração de recursos humanos De acordo com a abordagem sistêmica de administração, a organização é vista em termos de comportamentos inter- relacionados. Há uma tendência a enfatizar muito os papéis das pessoas e as funções empresariais, do que as próprias pessoas. (Motta,2002). Embora não enfatizado por Fayol, na teoria clássica da administração, devemos enxergar a empresa como um sistema sócio técnico que interage com as pessoas e com o ambiente. Os papéis ou funções organizacionais descrevem de forma específica cada área ou departamento de uma empresa. Define-se como subsistema organizacional o setor ou o departamento que tem como função comprar, vender, transformar, atender, liderar, resguardar patrimônio, registrar entradas e saídas etc. Cada subsistema tem a sua função e seus papéis. Isoladamente, cada subsistema tem seu valor e sua relevância. O todo organizacional constitui-se pela união (soma) de todos os subsistemas (teoria sistêmica). As áreas ou funções empresariais, (modelo clássico de Fayol) denominadas de subsistemas empresariais ou de áreas funcionais, recebem também a denominação de departamentos. O departamento de Recursos Humanos ou a área de Gestão de Pessoal, assim denominado por muitos é o setor onde se concentra toda atividade de planejamento, organização e controle de contratação, remuneração, treinamento, benefícios e saúde do trabalhador. É uma estrutura praticamente existente nas médias e grandes organizações. Essa área geralmente é confundida por muitos como o Departamento de Pessoal da empresa. A administração de Recursos humanos, como o próprio nome já diz, é um setor da administração que tem como finalidade o gerenciamento do recurso vivo e mais importante da organização. A área de recursos humanos no Brasil não é muito velha. Começou a se desenvolver efetivamente nas empresas brasileiras na década de 60, com o rápido crescimento da industrialização e também com a complexidade do ambiente externo, principalmente a legislação trabalhista e as ações sindicais nas empresas. A administração de Recursos Humanos ou a área de Administração de recursos humanos passou com o tempo a ser vista como uma área estratégica da empresa. As funções tradicionais de: contratar, demitir, fazer folha de pagamento, avaliar empregado, resolver questões na justiça do trabalho são papéis de responsabilidade do velho setor de recursos humanos (ARH tradicional). A partir da década de 1990, essa área necessitou acompanhar o desenvolvimento empresarial e as mudanças ambientais, passando a ser não só de apoio, mas também, estratégica, em busca de resultados conjuntos e orientados para o mesmo fim. Figura 03 - Desafios da administração de recursos humanos frente ao futuro da organização.http://img234.imageshack.us/img234/9630/maniqui9zv.jpg Fonte: <http://www.procap.ufba.br> Ambiente externo (Oportu- nidades Ameaças Idéia Visão de futuro Direção Outras Áreas funcionaisRH Estratégico Fonte: acervo pessoal 26Gestão de Pessoas e Equipes O profissional responsável pelo velho setor de recursos humanos ou pelo setor de administração de pessoal era um profissional especialista em suas funções tradicionais, com muito tempo de empresa e focado em punições e na legislação. O profissional do novo recursos humanos, é um profissional antenado com as mudanças ambientais, com a missão, negócio e objetivos organizacionais. O setor de recursos humanos, que no passado era considerado como de execução, passou na nova economia a ser considerado como um setor de prestação de serviços: que orienta e auxilia os gerentes dos diferentes setores da empresa a gerenciar o seu pessoal e seus interesses. A função de administração de recursos humanos nas organizações atuais não se restringe apenas ao departamento de recursos humanos, mas está ligada a cada gerente, a cada supervisor que precisa lidar com as pessoas sob sua subordinação. A administração de recursos humanos então sai do departamento e vai para a fábrica, para a cabeça dos gerentes e dos supervisores. Saber contratar, motivar, remunerar, avaliar, treinar não é mais atividade e papel exclusivo do setor de recursos humanos, mas, de toda empresa. Nesse ambiente e realidade organizacional deixamos de lidar com a administração de recursos humanos departamental para lidar com a administração de recursos humanos conceitual: aquela que está na mente dos dirigentes. No século XXI, a preocupação principal da administração, ou seja, o papel principal do profissional de recursos humanos deveria ser (em algumas empresas até já funciona assim) criar políticas e estratégias de liderança, motivação, recrutamento e seleção, de qualidade de vida, de treinamento, de remuneração, de estabelecimento de competências dentre outras. O que diferencia uma pessoa tradicional da inovadora e estratégica é a forma como ela estabelece e determina as suas políticas de recursos humanos, ou seja, a forma como deseja lidar e tratar seu pessoal. A preocupação com o trabalho e com os resultados nas organizações é cada vez maior no século XXI e, consequentemente, a preocupação com a qualidade de vida do trabalhador ou das pessoas no ambiente de trabalho. Nesse contexto a administração de recursos humanos ocupa um espaço de destaque. Portanto: 1. A área ou o setor de recursos humanos é responsável pelas atividades de assessoria aos gerentes e também pelo recrutamento de pessoas, pela seleção dos talentos, pela descrição de cargos, pelo treinamento, pela avaliação de desempenho e pela qualidade de vida das pessoas. 2. A área de Recursos Humanos é uma área (setor) ou função estratégica e de resultados. 3. As funções de recursos humanos são vitais e necessárias para qualquer tipo e tamanho de empresa. A administração de recursos humanos se divide em diferentes níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional). Todo Líder de departamento deve ser um gestor de pessoas. O Gestor do setor de recursos humanos é um profissional especialista em técnicas de recursos humanos. Na pequena organização – geralmente não existe um setor específico de recursos humanos. Todas as políticas e técnicas são desenvolvidas e empregadas pelo próprio dono (patrão). Existe paternalismo e faltam políticas de recursos humanos, padronizadas e escritas. Na média organização – a existência de um setor específico de recursos humanos ainda é precária em virtude dos custos em manter um departamento exclusivo para esses fins. Ora, as políticas são desenvolvidas e criadas pelo dono, ora conta-se com assessoria externa ou de profissionais de outras áreas, tais como o financeiro e o administrativo. Embora em alguns casos as políticas de recursos humanos não estejam formalmente estabelecidas, a maioria das empresas são padronizadas em virtude delas terem um número razoável de empregados e não de políticas de recursos humanos. Na grande organização – o setor ou a área de recursos humanos está totalmente estruturado, as políticas de recrutamento e seleção, salários, treinamento, benefícios etc. são claramente definidas.O papel do profissional de RH é executar, mas também assessorar e orientar gerentes e supervisores. O dono da empresa já está mais distante das pessoas e já não consegue tomar decisões de RH pessoalmente e sozinho. Dentre as atividades de administração de recursos humanos predominantes destacamos: Recrutamento: Constitui todo esforço, técnicas e normas para chamar e atrair pessoas para ocupar uma vaga na organização. É a atividade de elaborar anúncio de emprego, definir perfil profissional, estabelecer tipo de recrutamento. O recrutamento na empresa pode ser interno ou externo, ou seja, adota-se a política de aproveitar pessoas da própria empresa e também, optar em buscar novos funcionários fora, trazendo, assim, novas ideias, novos problemas e sangue novo para dentro da organização. Esse é um papel de assessoria do setor de RH. “Recrutar e selecionar profissionais deve servir para a empresa como função estratégica do seu objetivo final. O ato em si é uma ferramenta importante, que pode direcionar o segmento da empresa para o sucesso ou fracasso, podendo essa avaliação variar dentro de um departamento ou setor e de uma organização para outra”. Toda organização contrata pessoas para realizar os seus objetivos, seja ela de grande, médio, pequeno ou micro porte. Em qualquer ramo empresarial sempre encontraremos pessoas desempenhando algum tipo de atividade profissional. Essas pessoas denominadas de recursos humanos ou talento organizacional necessitam ser administradas, geridas, conduzidas, estimuladas, necessitam crescer na organização, ser remuneradas com equidade e de forma estratégica; precisam desenvolver-se e caminhar rumo aos objetivos das organizações. Nenhuma organização contrata pessoas somente por contratar. Contratam porque desejam que elas realizem trabalhos com eficiência e alcancem resultados. Seleção de pessoal: constitui o conjunto de decisões e técnicas para escolher, para decidir a contratação do talento. A seleção é uma responsabilidade do encarregado (cliente do RH). Geralmente a seleção é feita com auxílio do profissional de RH. Agências de recolocação ou de Psicólogos. http://www.albinofl ores.com.br 27 Descrição e análise de cargos: Constitui todo esforço, políticas, normas e técnicas da administração de recursos humanos para estabelecer o perfil profissional dos colaboradores e dos talentos existentes na empresa ou a serem contratados. É uma responsabilidade dos gerentes, mas uma função de assessoria de recursos humanos. Se temos um posto de trabalho disponível na empresa, devemos avaliar e classificar suas funções. Essa avaliação estará mensurada em relação ao salário versos o nível de atividades a serem desenvolvidas. É importante destacar que para esse fim já deveríamos ter pronto o parâmetro de cargos e salários da organização. Avaliação de Desempenho é todo esforço ou política para avaliar e valorizar os recursos humanos, os talentos da empresa. É a atividade de avaliar a performance do colaborador. É uma responsabilidade do supervisor, mas também o profissional de Rh pode assessorar esses supervisores quanto à escolha da técnica correta de avaliar. Veja o texto abaixo extraído do site: http://www. professortrabalhista. adv.br/recursos_humanos.htm, acessado em 03/05/2007, muito oportuno para o nosso estudo. “Avaliar o desempenho de um profissional requer um aprofundamento das necessidades da organização e o potencial apresentado pelo avaliador”. Nas palavras de Peter F. Drucker “o segredo da grandeza é procurar os potenciais das pessoas e dedicar tempo a desenvolvê-los”. O i m p o r t a n t e é interpretar em que momento a avaliação deve ser feita. A organização deve atribuir valores ao trabalho, caracterizar a importância de cada atividade, bem como definir o valor do profissional que irá executar essa atividade. Dessa forma, passamos a perceber que uma boa avaliação de desempenho terá sua consideração na qualificação do trabalho e profissional. “Performance” de um profissional deve ser entendida com o objetivo de enquadrar as atividades desenvolvidas com o custo, visando atender ao complexo sistema da organização que, dentre outras, é adaptar a necessidade de produzir com a capacidade do profissional. Vinculado à avaliação do desempenho estará a conceituação de cargo e salário, a qual é usada como pano de fundo para uma perfeita conclusão. A forma como apurar o desempenho pode variar através dos instrumentos utilizados. Podemos citar: a) observação com relato; b) pesquisa de campo; c) questionário; d) entrevista. O gerente imediato é o responsável por avaliar o desempenho do profissional, sendo também atribuição da chefia próxima delegar as respectivas atividades, devendo ser orientado pelo coordenador geral a avaliação da organização. Evitando assim distorções de um padrão para outro de avaliação na mesma organização.” Treinamento e Desenvolvimento: Constitui todo esforço e políticas da empresa para o aperfeiçoamento e desenvolvimento de seus talentos para que possam realizar adequadamente um trabalho. O treinamento na organização deve ser visto como investimento e não como despesa. Pessoas treinadas podem ser melhor comprometidas “Capacitar um profissional nas necessidades da empresa busca atingir um aperfeiçoamento adequado do subsistema, visando atender o objetivo maior que é o complexo funcionamento do sistema organizacional.” O treinamento é uma função de assessoria, mas, cabe ao supervisor ou ao chefe imediato, identificar as necessidades de capacitação de seus subordinados. <Disponível em: www.professortrabalhista.adv.br/recurs6.gif. Acesso 22/10/2015> Administração de Cargos e Salários: constitui as políticas, o planejamento e o controle do esforço da organização em remunerar o desempenho de seus empregados. As políticas de salários geralmente quando não bem definidas são polêmicas, restritivas e geradores de conflitos. Uma boa política de remuneração e de cargos e salários envolvem a descrição de cargos, a avaliação de cargos a avaliação de desempenho e a pesquisa de salário no mercado. Empresas inovadoras estão deixando o salário tradicional de lado e investindo em formas mais modernas e estratégicas de remuneração. Dentre elas destaca-se a remuneração variável. Na pequena empresa as políticas de administração de salário ou de cargos e salários são restritas ao salário base. Geralmente o pacote de benefícios da empresa está vinculado à administração de salários. Um dos grandes benefícios, que faz parte da política de salários da empresa, é a participação do empregado nos lucros. Fonte: <www.binara.com.br/.../cargos_ salarios.jpg> 3 - Políticas e técnicas de recursos humanos Iniciamos a partir daqui a apresentação das principais práticas, técnicas e estratégias de administração de recursos humanos, para que você possa se familiarizar com essas ferramentas. Espera-se que vocês investigue-as o máximo possível e que possa se tornar um generalista e também um bom conhecedor das técnicas e políticas da administração de recursos humanos. Espera-se também que você independente de sua graduação ou posição na organização saiba identificar essas ferramentas e também saber como predominam nas organizações. Não basta saber apenas que o ambiente das organizações é complexo e que tudo que ocorre fora da ambiente organizacional afeta as decisões e o gerenciamento das pessoas. É importante saber que para cada momento ou situação cada Gestor tem que saber utilizar a ferramenta (estratégia) correta frente aos seus recursos humanos, para garantir a eficácia na administração de recursos humanos e consequentemente a eficiência organizacional. Ao final da disciplina você pode não se tornar um especialista em administração de recursos humanos, mas com certeza passou a conhecer o universo da administração de recursos humanos. Segundo Antonio Carlos Gil (2001), “a expressão administração de recursos humanos ainda é muitorecente 28Gestão de Pessoas e Equipes para caracterizar uma nova profissão”. Para Gil, essa expressão refere-se muito mais a um propósito do que a um cargo ou uma função exercida no âmbito organizacional. A administração de recursos humanos caracteriza pela modernização e pela humanização do termo administração de recursos humanos. Na visão do autor a administração de recursos humanos é muito mais uma atitude do líder, do gestor, do que uma estrutura organizacional. Não se encontra na organização o setor de administração de recursos humanos, mas, sim de recursos humanos. A administração de recursos humanos é uma postura, uma atitude, é um papel de todo líder, de todo profissional que em qualquer nível organizacional (estratégico, intermediário e operacional), dirige pessoas (lidera). Para maior compreensão do termo consulte a obra de Antonio Carlos Gil sobre a evolução da administração de recursos humanos e da administração de recursos humanos principalmente no Brasil. A administração de recursos humanos não é nenhuma novidade, se voltarmos e resgatarmos a Teoria das Relações Humanas, proposta pelos cientistas sociais, dentre eles, Elton Mayo, veremos que nesta teoria o foco principal foi a tentativa de conhecer os fatores pessoais que contribuem para a melhoria da produtividade e da eficiência empresarial. Elton Mayo e seus seguidores mostraram ao mundo empresarial, que fatores psicológicos predominam aos fatores fisiológicos para produzir, no momento em que a motivação das pessoas é conhecida, isto é, no momento em que o líder passa a conhecer as necessidades dos empregados e como essas necessidades direcionam o comportamento das pessoas para produzir. Dentre as principais conclusões da Teoria das Relações Humanas e da Abordagem Comportamental da Administração destacam-se: 1 - o empregado (homem) é um ser social, tem necessidades de interação e convívio social. 2 - as necessidades e a satisfação das pessoas (empregados) direcionam o seu comportamento para produzir. 3 - as recompensas sociais e não financeiras são valorizadas e produzem maior efeito nas pessoas (grupos). 4 - o trabalho em grupo permite a eficiência na realização de uma atividade. 5 - as condições ambientais no local de trabalho é um fator de satisfação e influencia na melhoria da produtividade. Para que vocês entendam melhor essa teoria e seus pressupostos sugere-se que você pesquise sobre a abordagem comportamental e sobre a teoria das relações humanas. Esses assuntos são muito bem tratados por Idalberto Chiavenato em sua obra intitulada, Introdução à teoria geral da administração. Você encontrará também sobre o assunto em várias obras sobre a psicologia organizacional. É importante ressaltar que a administração de recursos humanos é um termo e um tema que deve ser repensado, principalmente quando se trata das relações e das condições de trabalho na organização. Para que vocês aprofundem um pouco mais os seus conhecimentos sobre as relações trabalhistas, sugere-se a leitura da obra de Jean Pierre Marras, intitulada de Relações Trabalhistas, editada pela Futura. O bom de tudo isso é saber que o gestor de pessoas tem que ser um líder, um parceiro dos negócios, um orientador das pessoas e uma pessoa que provocará mudanças nas pessoas. O maior desafio do gestor de pessoas é conciliar interesses organizacionais (empresa) com os interesses pessoais (empregados). Cada empresa tem a sua realidade, a sua cultura e os seus objetivos estabelecidos. Cada pessoa (empregado) tem as suas necessidades e os seus interesses. A questão é: como conciliar esses interesses? Com certeza o princípio de administração de Henry Fayol que diz que o gestor deve subordinar os interesses pessoais aos interesses organizacionais já não faz mais sentido. O trabalhador de hoje é mais consciente, mais crítico, mais conhecedor de seus direitos e do espaço que deseja conquistar e ter na organização. Conheça um pouco, na visão de Jean Pierre Marra, o perfil do empregado do futuro e que exigirá do gestor de pessoas e dos empreendedores grande capacidade de entender as necessidades humanas e, consequentemente, grande capacidade para estabelecer políticas e estratégias de pessoas. Veja abaixo as o cenário estabelecido por Jean Pierre Marras: 1 - Transformação das relações de emprego, de contratos de experiência e de trabalho, para contrato de times, isto é de craques. 2 - Contratação virtual, parcial, temporária e ocasional. 3 - Comércio e compartilhamento das informações: • economia global, • tecnologia digital e serviços, • tecnologia instantânea (constante), • era do conhecimento, • era da aprendizagem contínua. 4 - Contratação por competências. 5 - Incentivo e valorização da criatividade das pessoas. Diante desse cenário, pode-se estabelecer os anseios do empregado (colaborador) do futuro. √ os colaboradores querem ter trabalho interessante e que os obrigue a utilizar bem suas capacidades; √ querem ter oportunidades de crescimento e aprendizado; √ eles podem ser treinados para realizar muitos trabalhos diferentes; √ querem ter oportunidades iguais de progresso e de realizar tarefas diferentes; √ querem assumir responsabilidade no trabalho e um certo grau de liberdade de decisão; √ querem participar de decisões que lhes dizem respeito; √ esperam que os dirigentes não abdiquem da sua capacidade de liderá-los nas áreas em que eles não possuem conhecimento, recursos ou orientação; √ esperam que uma equipe de liderança seja coerente e comporte-se de maneira previsível; √ querem fazer parte de uma equipe vencedora; √ querem saber o que está acontecendo em toda empresa; √ querem ser informados sobre os negócios e ter logo retorno sobre seu desempenho; √ querem uma remuneração justa e saber como o sistema de pagamento funciona; 29 √ têm necessidade de relacionarem-se uns com os outros, no trabalho; √ querem ter regras racionais e um mínimo de estatutos. Querem poder opinar quanto a essas regras; √ querem ser tratados como pessoas, e as pessoas têm necessidade do ego. Algumas características pessoais também são e serão sempre desejadas dos colaboradores (empregados). • Capacitado; • Envolvido; • Ético; • Comprometido; • Motivado; • Empreendedor; • Líder; •Capacidade de trabalho; estressante; • Companheiro; • Voluntário; • Capaz de ter iniciativa; • Inovador e criativo; • Competente; • Habilidoso; • Criativo; • Envolvido; • Assertivo; • Dinâmico. http://blog.facsenac.com.br/?p=1511 O gestor de pessoas, nesta realidade, passa a ter um grande desafio e vários papéis tais como: • direcionar as pessoas rumo aos objetivos empresariais; • satisfazer as necessidades das pessoas no âmbito da organização; • trabalhar para o desenvolvimento organizacional; • assessorar a organização no estabelecimento das políticas de recrutamento e seleção de pessoal, da definição de perfil de cada cargo, do processo de avaliação de desempenho, de cargos e salários, de qualidade de vida, de desenvolvimento de pessoas e carreiras, dentre outras; • desenvolver as pessoas e criar competências rumo aos objetivos da organização; • atender aos usuários internos e externos da organização; • manter-se aberto para as novas tecnologias administrativas; • preocupar-se com a qualidade de vida no trabalho; • agregar valor aos empregados, à empresa e aos clientes; • atuar como agente de mudança; • reconhecer as pessoas como parceiras da organização; • proporcionar competitividade à organização; • manter um comportamento ético e socialmente responsável. Vamos abrir aqui um espaço e destacar a transição da administração tradicional de recursos humanos para a gestão inovadora de pessoas, segundo Antonio Carlos Gil (2002, p.30). • da ação operacional para a estratégia; • do caráter administrativo para o consultivo; • do reativo para o preventivo; • do policiamento para a parceria; • da preservação cultural para a mudança cultural; • da estrutura hierárquica para a estruturaenxuta; • do foco na atividade para o foco nas soluções; • do foco interno para o foco nas soluções; • da ênfase na função na função para a ênfase no negócio; • do planejamento de curto prazo para o de longo prazo; • do isolamento para o benchmarking; • da rotina operacional de RH para a consultoria interna; • da busca da eficiência interna para a eficácia organizacional; • da administração de pessoal para gestão de talentos; • da ênfase no controle para a ênfase na liberdade. É inegável que a relação dos papéis e os desafios da administração de recursos humanos é extensa e não se esgota. Mas, o que importa para você, futuro Gestor, é identificar a importância desse sistema para o alcance dos resultados planejados pela organização. Vamos, nas próximas páginas, discutir um pouco mais sobre as ferramentas da administração de recursos humanos. Figura 04 - Sistema (processo) de administração de recursos humanos • Uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho • Sua qualidade influencia a eficácia de uma organização Fonte: Profa. Dra. Ana Maria Roux Valentini Coelho Cesar •Matéria prima •informação •tecnologia •capital •RH INPUTS Otimizar •PRODUTOS •SERVIÇOS OUTPUTS Maximizar ORGANIZAÇÃO 30Gestão de Pessoas e Equipes A figura 05, mostra com maior detalhe as atividades de cada etapa do processo de retroalimentação do sistema estratégico da administração de recursos humanos. Figura 05 - atividades do sistema de administração de recursos humanos Sistema básico de RH •Filosofi a empresarial •Objetivos da empresa •Políticas de RH •Atividade econômica •Mercado de trabalho •Tecnologia •Legislação •Cargos e salários •Recrutamento e seleção •Treinamento/desen volvimento •Avaliação de desempenho •Benefícios •Integração de RH ao negócio •Força de trabalho motivada •Aumento da produtividade •Integração entre áreas •maior competitividade INPUTS PROCEDIMENTOS OUTPUTS 4 - Gestão estratégica de pessoas A administração estratégica de recursos humanos é a que possibilita ao Gestor usar de liderança, de suas práticas e estratégias para garantir o alcance dos resultados esperados pela organização. Entende-se por estratégia toda ação, toda iniciativa que a empresa adota ou emprega para ser competitiva e realizar os resultados esperados. Dentre as estratégias de recursos humanos e de pessoal, destacam-se: a contratação de talentos, o esforço empregado para reter os talentos, o desenvolvimento de pessoas, a liderança exercida, a cultura organizacional, a comunicação predominante, etc. A gestão estratégica de pessoas na visão do Professor Rodolfo Carlos Souza Alves, envolve aspectos gerenciais que podem ser considerados em três dimensões: 1 - os fatores contingenciais que estão presentes fora da empresa. Esses fatores não são controláveis pela a empresa, mas influenciados por ela; 2 - os valores e a cultura da organização. Esses valores estimulam as pessoas a resultados ou privilegiam o status quo; 3 - as práticas gerenciais presentes na organização, ou seja, como os gerentes estão gerenciando pessoas dentro do atual cenário de competitividade de forma a desenvolver competências humanas existentes na organização. Toda administração de recursos humanos deve ser estratégica. Deve ser orientado por resultados e para resultados. Todo gerente ou todo líder deve gerir as pessoas de forma orientada para os resultados organizacionais. Gestão estratégica de pessoas não é uma atividade apenas de grandes organizações. A gestão estratégica é aquela em que o gerente ou o gestor de pessoas conhece a missão, o negócio, os objetivos da empresa e atrai, contrata, desenvolve e retêm pessoas para que a organização seja competitiva e alcance os objetivos propostos mediante um processo participativo. Veja na figura abaixo uma abordagem diagnóstica da administração de recursos humanos orientada para resultadas. Considerações: A Administração de Recursos Humanos apesar de desafiadora muitas vezes é confundida como simplesmente um departamento de punição ou de execução de atividades pertinentes ao departamento de pessoal. Como uma atividade administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos (pessoas, talentos ou empregados), na empresa, a função essencial da ARH é permitir a maior produtividade e eficiência da produção e dos resultados mediante o eficaz monitoramento das pessoas através de eficazes políticas de recursos humanos. Para alguns a administração de recursos humanos é apenas um meio de se gastar dinheiro e não obter retorno. Enquanto essa visão míope a respeito da ARH continuar, os resultados serão sempre pífios e não estratégicos. É preciso que o Gestor veja a administração de recursos humanos como uma especialidade da administração que requer planejamento e controle. É preciso também que através da administração de recursos humanos, se prepare líderes para dirigir, motivar, desenvolver pessoas e avaliar desempenhos. A administração de recursos humanos consiste nas políticas e nas técnicas criadas e utilizadas para conseguir resultados. A gestão de pessoas consiste no esforço e no desempenho de cada gestor frente à direção e à coordenação de seu contingente humano para produzir. Figura 06 – Papéis do sistema de administração de recursos humanos. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ambiente externo ambiente organizacional empregados Abordagem diagnóstica da gestão de pessoas Compreender o negócio FIXAÇÃO DE OBJETIVOS planejamento sistemas de informação ESCOLHA DAS ATIVIDADES Provimento de cargos desen- volvimento recompensas relações trabalhistas AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Implementar os programas defi nidos Identifi car variáveis Coletar dados Planejar mudanças Fonte: Profa. Dra. Ana Maria Roux Valentini Coelho Cesar 31 A figura 07 mostra um sistema tradicional da gestão de recursos humanos. Uma visão sistêmica e tradicional da área de recursos humanos (gestão de pessoas) PLANEJAMENTO DE CARREIRA QVT/STRESS Recrutamento e seleção Cargos e salários OA: Org anizações de aprendizagem Fonte: Profa. Dra. Ana Maria Roux Valentini Coelho Cesar Benefícios Treinamento Avaliação de desempenho Retomando a aula Espero que todos tenham assimilado todas as informações expostas até o momento. Qualquer problema estou a disposição. 1 - Desafios estratégicos da administração de recursos humanos Nessa seção da aula 04, vocês estudaram os Desafios estratégicos da administração de recursos humanos. 2 - Fundamentos e visão da administração de recursos e administração de recursos humanos Nessa seção da aula 04, vocês viram quais são os fundamentos e a visão da administração de recursos e administração de recursos humanos. Onde estudamos suas características e como elas podem ser aplicadas em diferentes situações, de acordo com os recursos de cada. 3 - Políticas e técnicas de recursos humanos Nessa seção da aula 04, vocês estudaram as políticas e técnicas de recursos humanos, onde analisamos seu funcionamento e quando e como devemos essas devem ser aplicadas. 4 - Gestão estratégica de pessoas. Nessa seção da aula 04, vocês viram como deve ser a gestão estratégica de pessoas. Foram demonstrados os três fatores que nos demonstram como deve ser a gestão. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Campus, 2000. DRUCKER, Peter F. The essential Drucker: the best of sixty years of Peter Drucker’s essential writings on Vale a pena Vale a pena ler management. Sine loco: Harper Business, 2001. DUBRIN, A. J. Princípios de administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998. LACOMBE. F. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. MEGGINSON, L. C. et al. Administração: conceitos e aplicações. 4ª ed. São Paulo: Harbra, 1998. MONTANA, J.; CHARNOV. B. Administração. São Paulo: Saraiva, 2003. STONER, J. A. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985.GestorES. Gestor: habilidades e características. Disponível em: <www. brasilprofissoes.com.br>. Acesso em: 28 jun. 2011. BRASIL PROFISSÕES. Curiosidades sobre as profissões – Gestor. Disponível em: <www.brasilprofissoes.com.br>. Acesso em: 28 jun. 2011. MANAGEMENT. Gerente geral. Disponível em: <http:// management.about. com/od/policiesandprocedures/g/gm1. htm>. Acesso em: 28 jun. 2011. MERKATUS. Definição de liderança. Disponível em: <http://www.merkatus. com.br/10_boletim/73.htm>. Acesso em: 28 jun. 2011. MONTEIRO, J. M. A gestão por processos de negócios: um novo princípio de gestão ou uma panacéia?. Disponível em: <www. ead.fea.usp.br/semead/9semead/ resultado_semead/.../1. pdf>. Acesso em: 28 jun. 2011. SANT’ANNA, V. B. Liderança e seus tipos. Disponível em: <http://www. Gestores.com.br/informe-se/artigos/ lideranca-e-seus-tipos/20854/>. Acesso em: 12 jul. 2011. WANSER, D. Funções administrativas. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/8594846/Funcoes- Administrativas>. Acesso em: 11 jul. 2011. Vale a pena acessar YOUTUBE. Habilidades de um Gestor. Disponível em: <http://www.youtube. com/ watch?v=M1YBV0psed0&feature=related>. Acesso em: 12 jul. 2011. Vale a pena assistir Minhas anotações
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