Buscar

06 Fármacos que Atuam na Infecção Bacteriana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Fagocitose 
nos tecidos 
(monócito é antes e macrófago 
é depois de fagocitar 
Fagocitose na 
corrente sanguínea 
Fármacos que Atuam na Infecção Bacteriana 
– 
• Fármacos Antibióticos 
↪ Atuam contra as bactérias impedindo a sua 
proliferação (antibióticos bacteriostáticos) ou 
levando a bactéria a morte (antibióticos 
bactericidas). São de quatro tipos, de acordo com 
o local que atua na estrutura da célula da bactéria. 
 
Antibióticos/ Antibacteriano/ Antimicrobiano 
↳ Ação em bactérias 
↳ Ação no metabolismo da bactéria 
↳ Ação na parede celular da bactéria 
↳ Ação na duplicação do DNA bacteriano 
↳ Ação na produção de proteínas (RNA) bacterianas 
 
Podem agir em outros seres vivos, como os protozoários. 
Ex.: metronidazol, além de agir em bactéria, age em 
protozoários (giárdia, tricomonas, parasitas). Mas, uma coisa 
que o antibiótico não faz é ter ação e combater vírus 
 
Uma coisa viável é uma pessoa que tem infecção viral e 
essa infecção deixara o tecido mais suscetível a uma 
infecção bacteriana. 
 
A escolha do uso do antibiótico é feita de acordo com a 
doença a ser tratada que é causada por determinada 
bactéria. 
↳ A infeção de um órgão ou sistema e a espécie da 
bactéria presente determina a escolha do antibiótico (ex.: 
infecção do trato-respiratório por bactérias gram-positivas, 
infecção do trato-digestório por bác. gram-negativas. Por 
tanto o primeiro olhar ao examinar é sinais e sintomas, que 
vai guiar a qual órgão foi afetado, por quanto tempo, quais 
sintomas e o próximo passo é o exame para fechar o 
diagnóstico.) 
 
↳ Infecção bacteriana → aumenta os níveis de neutrófilos/ 
monócitos 
 
↳ Infecção viral → aumenta os níveis de linfócitos 
 
↳ Infecção protozoário → aumenta os níveis de eosinófilos 
(mastócitos também aumentam em protozoários e alergias) 
 
 
 
 
OPA! No primeiro momento o antibiótico que da 
possibilidade de tratamento é o antibiótico de amplo 
espectro, que elimina/controla uma maior variedade de 
espécies bacteriana. Geralmente é o escolhido para tratar 
a maior parte de doenças infecciosas de origem bacteriana 
porque o tratamento para esse paciente pode ser mais 
rápido e eficaz. (amoxicilina, sulfonamida, bactrim, 
ofloxaxinos, enrofloxacina, clindamicinas, claritromicina) . 
Caso o antibiótico de amplo espectro não funcione, troca 
para um de baixo espectro, que mata e controla uma 
menor variedade de espécies bacterianas, bem especifico, 
como o de baixo espetro que só elimina pseudomonas, 
que elimina apenas a família do staphylococcus, ou seja, que 
elimina apenas um grupo específico de bactérias. Esse tipo 
de antibiótico é prescrito quando já se sabe o problema do 
paciente. (cultura bacteriana [biologia molecular – análise de 
PCR] e antibiograma são exames que ajudam a identificar 
o grupo de bactérias patogênicas). 
 
OPA! Dentro dos antibióticos de amplo espectro, existe 
alguns que tem um pouquinho de especificidade, como 
alguns antibióticos que eliminam mais bactérias gram + e 
gram –, e outros que eliminam mais gram +. 
 
Antibióticos Bacteriostáticos 
↳ Agem controlando a proliferação de bactérias, não as 
deixa se reproduzirem. (não mata o patógeno, ajudando o 
sistema imunológico que o elimina pouco a pouco e ganha 
imunidade adquirida.). 
↳ Ex.: Floxacinos, Bactrim, Enrofloxacinos, Ciprofloxacino 
 
Antibióticos Bactericidas 
↳ Agem acelerando a morte das bactérias, matam as 
bactérias (não depende da atividade do sistema 
imunológico, age por si só) (casos mais específicos, 
hospitalares, intravenosos) 
 
Pensando por potência, o bactericida é mais potente que 
o bacteriostático, porém possui mais efeitos adversos. E a 
aplicação dos antibióticos variam de acordo com o quadro 
do paciente (paciente com doença renal é um paciente 
complicado de se administrar antibióticos, porque a 
excreção deles é renal, portanto, tem que ver se ele 
aguenta um bactericida de ação renal) 
 
2 
 
↪ Antibióticos - Tipo 1: inibem o folato das 
bactérias (metabolismo), inibem a possibilidade da 
bactéria se proliferar. (metabolismo → a bactéria precisa 
de vitaminas para melhorar a sua função/funcionamento, então 
precisa de folato que é um derivado do ácido fólico [vit. 
Complexo B] que ajuda na duplicação do DNA) 
 ↳ Bloqueiam o transporte do folato para dentro 
da bactéria 
 
 ↳ Ex: Sulfonamida (Bactrin®) (Efeito adverso: 
diarreia e vomito porque o bactrin age nas bactérias da 
microbiota intestinal) 
 
 ↳ Sulfametoxazol (bloqueia transportador) + 
Trimetropina (antagonista do folato) → dois 
mecanismos de ação que impedem a proliferação 
 
 ↳ Bacteriostático (↓Potência, uso de 10 a 14 dias) 
 
 ↳ Bom para tratar otites, infecções do trato-
respiratório alto (sinusite), infecções intestinais e 
renais 
 
↪ Antibióticos - Tipo 2: inibem duplicação do DNA 
das bactérias, inibem a possibilidade da bactéria se 
proliferar. (inibem a enzima DNA-girase que ajuda na 
replicação/ duplicação do DNA) 
 ↳ Ex: Ciprofloxacino (Cipro®) 
 
 ↳ Endorofloxacino e todos os Floxacinos 
 
 ↳ Usados para infecção do trato respiratório, 
urinário e reprodutor (prostatites, infecção de próstata do 
órgão reprodutor masculino) 
 
 ↳ Bacteriolíticos 
 
↪ Antibióticos - Tipo 3: destroem a parede celular 
das bactérias, levam a bactéria a morte. (tira a 
proteção da bactéria acelerando a sua morte) 
 ↳ Podem levar a diminuição da atividade da 
medula óssea (em uso abusivo, porque agem em células que 
está em constante divisão celular) (anemia, aplasia, plaquetopenia, 
leucopenia, quem tem tendencia a doença hematológica) 
 ↳ Bactericida (↑Potência ↑Efeitos adversos) 
 ↳ Grupo de antibióticos mais produzidos no 
mundo. 
− 1) Penincilinas (benzipenicilina G/ benzentacil), 
 → Ampicilina 
 → Amoxilicina 
 
− 2) Cefalosporinas (de 1° a 4° geração) 
 → Cefalexina 
 → Cefepima 
 → Ceftriaxona 
 → Cefuroxima 
 → Cefoxitina 
 
 ↳ Ex: Cefalexina (Keflex®); 
 Cefuroxima (Zinacef®); 
 Cefepima (Cemax®), Penicilina; 
 Ceftriaxona (Rocefin); 
 Amoxicilina (Amoxil®); 
 Cefoxitina (Mexofin®) 
 
↪ Antibióticos - Tipo 4: inibem a produção de 
proteínas (transcrição e tradução) e das bactérias, 
levam a bactéria a morte. (atuam mais como bactericidas 
do que bacteriostáticos) (3 a 5 dias de uso) 
 ↳ Ex: Azitromicina (Zitromax®); 
 Claritromicina (Klaricid®); 
 Rifampicina (Rifadina®); 
 Tetraciclina (Tetramox®); 
 Amicacina (Amicacil®); 
 Vancomicina (Amplobac®) 
↳ Grupos químicos: aminoglicosídeos, macrolídeos, 
cloranfenicóis, tetraciclinas. 
 
DNA de 
sobrevivência/ 
essencial (podem 
ter o plasmídeo 
DNA acessório) 
Ribossomo (única 
organela membranosa) 
Grupo que mais evolui, mais tem opções de 
tratamento, atinge outros tipos de espécies de 
bactérias, sendo usados para situações mais graves 
Via 
intravenosa 
para tratar 
infecções 
mais graves 
Classe usada como profilaxia antibiótica (usar o 
antibiótico para evitar infecção. Ex.: antes da 
cirurgia) 
→ Profilaxia antibiótica de ↓Potência 
anANTIBIÓTICantibiótica 
ANTIBIÓTICAantibiótica 
→ Profilaxia antibiótica ↓Potência (7 a 10 dias) 
anANTIBIÓTICantibiótica 
ANTIBIÓTICAantibiótica 
Mais usados para infecções 
do trato-respiratório 
Clindamicina (medvet) 
Gentamicina (medvet) 
ADM – IV, ↓espectro 
(infecção hospitalar) 
Se deposita em tecido 
ósseo e dentário 
Cloranfenicol (intoxicação 
no ouvido interno) 
3 
 
OPA! No tipo 4, a vancomicina geralmente é dose única 
ou 2 a 3 dias de tratamento no máximo porque pode levar 
a sobrecarga renal, sendo necessário, para quem faz o uso, 
fazer o exame de vancocinemia (dosar a vancomicina no 
sangue para saber se o paciente pode tomar uma próxima 
dose para não levar a uma sobrecarga renal). Isso porque 
é um fármaco de altíssima potência. 
 
OPA! As alergias amedicamentos tendem a ser algo 
genético, portanto, mais de alguém na família tende a ter 
(Dipirona, AINEs, Sulfonamidas, Penincilinas, Claritromicina) 
Em animais essas alergias genéticas são menos comuns. 
 
• Resistência Bacteriana 
↪ Devido ao uso descontrolado (usos somente 
por 1 ou 2 dias, até os sintomas acabarem) dos 
antibióticos, as bactérias não estão recebendo a 
dose adequada para eliminar 100% delas, então as 
que estão ficando vivas estão sofrendo alteração 
do DNA para produzir substâncias que destroem 
os antibióticos. 
 Assim, os antibióticos (ATB) estão se tornando 
fracos e as bactérias se tornando resistentes a 
todos os tipos de antibióticos do mercado. 
 Por este motivo deve-se seguir exatamente a 
posologia, pelos dias certos e horas certas para 
tomar a próxima dose. 
 Mesmo em profilaxia (uso antes de 
procedimentos cirúrgicos) o ideal é usar 24h do 
procedimento 1 ou 2 doses do antibiótico (12h/12h) 
e usar por mais 2 dias seguidos após o 
procedimento cirúrgico o antibiótico (em grandes 
cirurgias), para garantir que 100% das bactérias 
foram eliminadas. 
 Já em procedimentos menores a profilaxia 24h 
do procedimento cirúrgico já é suficiente. 
 
1) Lag → fase onde as bactérias chegam no tecido e 
começam a infectar a região e se adaptar a ela (adaptação 
ao meio) (região contem alimentos e nutrientes necessários para a 
proliferação bacteriana) 
 
2) Log → fase de proliferação/ reprodução (área que tem 
espaço e alimento abundante e disponível) 
 
3) Estacionária → fase estacionaria, onde as bactérias só 
sobrevivem e se mantem, não se reproduzem. (espaço e 
alimentos limitados) 
 
4) Declínio → fase onde o alimento e é escasso e as 
bactérias começam a disputar por ele, matando umas às 
outras. 
 
O antibiótico vem para impedir a fase log (pior fase), que é 
onde a bateria se reproduz, produz toxinas e piora a 
infecção. Portanto, o bactericida e o bacteriostático 
precisam ser tomados na dose correta e no tempo de uso 
correto (posologia do antibiótico é importante para sempre 
controlar a fase log impedindo ou que ela se reproduza ou 
a eliminado.). Se começo a relaxar no uso do medicamento, 
a dose se torna subótima que penetra no tecido da bactéria 
e não a mata/inibe, mas sim ativa os genes de resistência 
a ATB lá no plasmídeo 
 
↪ Problema: 
 ↳ As bactérias desenvolveram uma enzima 
que destrói a amoxicilina, esta enzima se chama 
beta-lactamase. 
 
↪ Solução: 
 ↳ A indústria desenvolveu o fármaco clavulato 
de potássio (ácido clavulônico) que inibe a enzima 
da bactéria. A associação de clavulato com a 
amoxicilina (Clavulin®) permite que o clavulato iniba 
a enzima para que a enzima não destrua o 
antibiótico amoxicilina (destrói a parede celular da bac) 
 
↪ As bactérias da sigla ESKAPE são as famílias 
resistentes a maior parte dos ATB do mercado. 
 
Enterobacter 
Staphylococus (CEPA MRSA – altamente resistente) 
Klebsiela 
Acinetobacter 
Pseudomonas 
Enterococus 
 
Multirresistente staphylococcus aureus 
Amoxicilina + clavulanato = 
Clavulin; Silmox; Agemox. 
ME TOO – Um produto farmacêutico novo, mas que possui o mesmo 
mecanismo de ação dos anteriores, ou seja, muda apenas radicais 
químicos que vão fazer uma farmacocinética mais eficiente. Ex.: 
CEFALEXINA 
Cefepima 
Ceftriaxona 
Cefuroxima 
ME TOO 
4 
 
 ↳ Bactérias resistentes aos ATB do tipo 3: 
produzem uma enzima chamada BETA-
LACTAMASE que destrói o antibiótico do tipo 
BETA-LACTAMICO (tipo 3) 
 
 ↳ O plasmídeo é DNA, contendo genes de 
resistência aos ATB. Gene de resistência é 
transcrito em um DNA de resistência, que é 
traduzido em uma proteína de resistência ao ATB 
(a proteína de resistência ao ATB é a enzima beta-
lactamase) (a enzima quebra o anel beta-lactamico que é uma 
estrutura química do fármaco o inativando). 
 
 ↳ Bactérias resistentes aos ATB do tipo 4: 
produzem uma proteína chamada de bomba de 
efluxo. Quando o ATB entra no citoplasma da 
célula bacteriana, a bomba gira e joga o ATB para 
fora da célula bacteriana (parecido com a bomba 
ATPASE). 
 
Agora não adianta fazer o uso correto do 
mesmo ATB porque não vai fazer efeito 
- Plasmídeo contendo genes de resistência aos ATB’s 
ATB 
dose subótima 
Se reproduz por reprodução assexuada (mitose) 
passa o gene do plasmídeo para as células filhas 
Reprodução Sexuada a bac. encontra uma outra bac não resistente 
no tecido e faz a reprodução através do seu pilus/ pilis sexual 
5 
 
• Antibióticos usados na Medicina 
Veterinária 
 
Administração Sistêmica (Intravenosa) 
 
 ↳ Tipo 3 → Beta-lactamicos – penicilinas e 
cefalosporinas 
⊸ Amoxicilina (Duprancil) ou Amox + Ac. 
Clavulonico (Silmox). 
 
⊸ Cefalosporinas: 
Cefazolina (Kefazol) - profilaxia antibiotica 
Cefadroxilo (Cefamox) 
Cefalexina (Celesporin) - profilaxia antibiotica 
 
Antibióticos Tipo 3 
Amoxicilina (com ou sem ácido clavulonico) ou 
Cefalosporina de primeira geração (Cefazolina ou 
Cefalexina): denominados beta-lactamicos, utilizados 
em piodermites superficiais e profundas e outras 
infecções cutâneas e de tecidos moles causadas 
por estafilococus e outras bactérias gram-positivas. 
 
Também recomendada para tratamento da cistite 
bacteriana e várias outras infecções provocadas 
por bactérias anaeróbias. 
 
Ampicilina ou benzilpenicilina: infecções bacterianas 
muito graves como septicemia e pneumonias. 
Cefazolina: profilaxia cirúrgica. 
 
 
 ↳ Tipo 4 → Macrolideos, Aminoglicosideos 
⊸ Clindamicina (Oralguard) 
⊸ Eritromicina (Eritrocin) 
⊸ Azitromizina (Zytrex) 
⊸ Doxiciclina (Doxifin) 
 
Antibióticos Tipo 4 
Cindamicina: piodermites superficiais e profundas, 
infecções de bactérias anaeróbias, septicemia e 
pneumonia aguda. Bastante eficiente para bactérias 
gram negativas. Tratamento de infecções por 
mycoplasma, neospora e toxoplasma. 
 
Doxiciclina: tipo de tetraciclina para infecções do 
trato respiratório superior e inferior, Borreliose de 
Lyme e infecções por bactérias intracelulares 
obrigatórias (Ehrlichia canis, Mycoplasma spp e 
Anaplasma spp. 
 
Eritromicina ou Tilosina: infecções graves por 
Campylobacter e infecções entéricas graves. 
 
 ↳ Tipo 1 → Sulfonamidas 
⊸ Sulfadiazina + Trimetoprin (antagonista do acido 
folico) 
 
Antibióticos Tipo 1 
Sulfadiazina + Trimetropina: tratamento da cistite 
bacteriana, infecções cutâneas, infecções do 
sistema nervoso central. 
 
 ↳ Tipo 2 → Fluorquinolonas 
⊸ Enrofloxacino (Flotril) 
⊸ Marbofloxacino (Forcyl) 
⊸ Orbifloxacino (Posatex) 
⊸ Pradofloxacino (Veraflox) 
 
⊸ Metronidazol (Flagyl) 
 
Antibióticos Tipo 2 
Metronidazol: Atua contra infecções entéricas 
bacterianas e parasitarias (Giardia e Trichomonas) 
pois tambem são considerados antiparasitários. 
Manejo da encefalopatia hepática. 
 
Enrofloxacino, marbofloxacino, orbifloxacino ou 
pradofloxacino: tratamento de prostatite, 
meningite, pielonefrites (infecção no rim), sepses 
(infecção generalizada no sangue), pneumonias 
agudas. 
 
 
6 
 
 
Administração Tópica (pele) 
 
↪ Tipo 4 
 ↳ Ácido Fusidico (Verutex): manejo de otitis, 
infecções oculares, cutaneas e feridas infectadas 
por estafilococos. 
 
 ↳ Florfenicol: manejo de otitis por estafilococos 
 
 ↳ Gentamicina ou Neomicina: manejo da otite 
externa causada por Pseudomonas aeruginosa e 
outras bacterias gram-negativas. 
 
 ↳ Polimixina B: manejo da otite externa 
provocada por bacterias gram-negativas. 
Este polipeptídeo constitui 
 
Cloranfenicois 
Florfenicol (Chemiflor) 
 
Aminoglicosideos 
Gentamicina (Gentatec) 
Neomicina (Neocolin) 
Estreptomicina (Estreptomax) 
Canamicina (Kanainfecto) 
Tobramicina (Tobrasin) 
Bacitracina (Tobrasin) 
Polimixina B (Otospan) 
Vancomicina (Vancocin) 
 
↪ Tipo 2 
 ↳ Enrofloxacino e marbofloxacino: tratamento 
da otite media e otite exetrna provocada por 
bacterias gram-negativas. 
 
Floxacinos 
Enrofloxacina (Biofloxacin) 
Marbofloxacina (Marbocyl) 
 
 
 
↪ Clorexidina(hiperosmótica) 
 ↳ A ntisseptico com ação antibiotica, mas nao 
é classificada em tipos de antibioticos (1, 2, 3 e 4), 
pois sua acao se da por varios mecanismos de 
ação (mecanismo osmótico → desiderata a célula 
bacteriana, levando a morte.). 
 
 ↳ Manejo da otite externa, gengivite, doenca 
periodontal, infeccao cutanea superficial, 
desinfeccao topica em feridas, antissepsia de 
feridas do pos-cirurgico. 
 
 ↳ Presente nos antissépticos bucais e pode ser 
usada para limpar superfícies de clínica e hospitais 
 
↪ Povidona Iodada 
 ↳ Antisseptico com acao antibiotica, mas nao 
eh classificada em tipos de antibioticos, pois sua 
acao se da por varios mecanismos de ação 
(mecanismo osmótico também) 
 
 ↳ Antissepsia peri-cirurgica 
 
 ↳ Esse antisséptico iodóforo é amplamente 
utilizado como alternativa ao gluconato de 
clorohexidina para a realização de antissepsia peri-
cirúrgica, aplicação pós-operatória em incisões 
cirúrgicas, e antissepsia de emergência, em 
pacientes com pequenas lacerações, abrasões e 
queimaduras. 
 
↪ Gluconato de Clorohexidina 
 ↳ Este antisséptico biguanidico está disponível 
em diferentes apresentações (ex.: champôs, 
sprays e pomadas), com uma multiplicidade de 
indicações, incluindo, mas não limitadas a otite 
externa, gengivite, doença periodontal, infeção 
cutânea superficial, desinfeção tópica de feridas e 
antissepsia de feridas nos período peri-cirúrgico 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
• Antifúngicos usados na Medicina 
Veterinária 
↪ Agentes para aplicação tópica para o 
tratamento de leveduras superficiais, sobretudo 
Malassezia e infecções por Dermatófitos. 
 
 ↳ 1) Antifúngicos azólicos conduzem à depleção 
de lanosterol, o principal esterol da parede celular 
dos fungos, mediante a inibição citocromo P450 
dependente da lanosterol C4-dimetilase. Os 
azóliticos tópicos incluem miconazol, econazol, 
clorimazol e enillconazol. 
 
 ↳ 2) Terbinafina é um alilamina fungicida que 
inibe a esqualeno epoxídase fúngica de modo a 
interromper a síntese de ergosterol. 
 
↪ Existem vários agentes antifúngicos que podem 
ser administrados para proporcionar atividade 
sistêmica contra infecções fúngicas superficiais e 
profundas. 
 
 ↳ 3) Fármacos antifúngicos azólicos: estão 
disponíveis em formulações para administrações 
pela via oral, incluindo intraconazol e flucanazol. 
 
Ou antimicóticos 
Todos são fármacos lipídicos (lipossolúveis) e 
levam a uma sobrecarga hepática. Por isso que 
não é recomendado para tratamentos longos, o 
tratamento deve ser acompanhado de pausas 
(o ideal é prescrever em menor tempo e dose) 
Ex.: tratamento para micose de unha de pé demora, as vezes, 6 meses e para usar o fármaco 
continuamente, já que leva uma sobrecarga hepática, é ideal pedir exames de enzimas 
hepáticas para ver se o fígado aguenta (TGO e TGP, é necessário que estejam equilibradas 
e em quantidades necessárias para fazer uma boa metabolização no fígado. E essa sobrecarga 
leva a uma dificuldade de metabolização, principalmente os antifúngicos Azóis) 
Fármacos que 
levam a uma 
sobrecarga 
mais intensa. 
Antifúngicos azólicos: 
Fluconazol; 
Itraconazol; 
Cetonazol; 
Clotrimazol. 
Antifúngicos Anfotericina e Nistatina também fazem poro na 
membrana, mas pode ser em qualquer lipídio da MP, nos próprios 
fosfolipídios, portanto, não tem nenhuma ação especifica. 
 
Agem nos lipídeos da membrana plasmática 
do fungo. Lipídios como Lanosterol e 
Ergosterol (tipos de colesterol), os azolicos 
os usam para incorporarem na membrana 
plasmática e ao fazer isso geram 
poros/buracos na membrana extravasando 
o citoplasma do fungo o levando a morte 
Fulcin ou Sporostatin inibem a mitose do fungo 
agindo mais como uma ação fungostática. Evita a 
proliferação do fungo evitando a esporulação dele 
Acetato de capsofungina 
(Escalta), inibe a produção 
da parede celular do fungo 
porque o fungo com 
parede é aquele que faz 
esporos para se reproduzir 
Inibe a proliferação de novos fungos 
- ANCOBOM 
ADM IV 
8 
 
 ↳ 4) Terbinafina: disponível como preparação 
para administração pela via oral 
 
 ↳ 5) Anfotericina B: este fármaco liga-se ao 
ergosterol da membrana celular fúngica, 
aumentando a permeabilidade e a perda de catiões 
intracelulares. A anfotericina B tem uma baixa 
disponibilidade quando administrada pela via oral, e 
é administrada pela via endovenosa. A atividade 
antifúngica deste fármaco está marcadamente 
dependente da formulação administrada. 
 
Azolicos 
Itraconazol (ITL) 
Fluconazol 
Clotrimazol 
Cetoconazol 
 
Terbinafina 
 
Anfotericina B 
 
Griseofulvina (Dufulvin) 
 
• Antivirais usados na Medicina Veterinária 
 
 
↪ Lista Central 
 ↳ 1) Nucleosidos de pirimidina: este fármaco é 
incorporado no DNA como análogos da timidina, sendo 
utilizados para o tratamento de infecções virais que afetem 
a superfície ocular. Incluem a idoxuridina e a trifluridina. 
↪ Lista Complementar 
 ↳ 2) Famiciclovir: pode ser utilizado sistemicamente, 
para o tratamento de doença ocular aguda, associada a 
infecção por herpesvírus felino tipo I 
 
 
 
 ↳ 2) Zidovudina (azidotimidia; AZT; 3’-azido-2’,3’ – 
didesoxitimidina): este fármaco bloqueia a transcriptase 
reversa dos retrovírus. Tem comprovado que inibe a 
replicação do FIV (vírus da imunodeficiência felina), in vitro 
e in vivo, e pode reduzir a carga viral plasmática, melhorar 
o estado imunitário e clínico dos gatos infetados com FIV, 
e aumentar a qualidade de vida 
Não tem muitas opções de ATB 
e quando tem são específicas 
para alguns tipos de vírus 
Agem no começo 
da penetração do 
vírus nas célls, não 
o deixa fazer o 
doc (abaixamento 
do vírus com o 
envelope na 
membrana da cel) 
Interferon usado na doença PIF, porque é um tipo de 
interleucina/proteína do sistema imunológico que virou 
fármaco (biofármqaco). Trata as hepatites B e C, também. 
Agem no mecanismo de decapsidação que é quando o 
vírus rompe seu capsídeo para poder librar seu material 
genético dentro da cél, o antiviral não inibe essa etapa 
Vírus dos 
herpes 
simplesv
 
Citomegalovírus 
NRTI = antiviral que 
age em retrovírus 
Inibem a replicação 
do DNA ou 
Inibem a 
transcrição do RNA 
Inibem a produção 
de proteínas Não necessariamente o H1N1, mas 
sim H2N3 e outros influenzas 
Montagem do material 
genético viral em proteção 
(capsídeo) para sair da célula 
Ciclo Lítico: após a produção 
de vários vírus, eles saem da 
célula (hospedeira) por meio 
da sua destruição. Levando a 
uma lesão tecidual 
 
 
Ciclo Lisogênico: após a produção de vários vírus, 
eles saem da célula sem a destruir (usa a de 
escrava, vírus silencioso, reinfecta a célula para a 
produção de novos vírus) (Ex.: vírus da hepatite C) 
E Herpes Zoster 
(VO ou tópica) 
9 
 
 
 
10

Continue navegando