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1 Fagocitose nos tecidos (monócito é antes e macrófago é depois de fagocitar Fagocitose na corrente sanguínea Fármacos que Atuam na Infecção Bacteriana – • Fármacos Antibióticos ↪ Atuam contra as bactérias impedindo a sua proliferação (antibióticos bacteriostáticos) ou levando a bactéria a morte (antibióticos bactericidas). São de quatro tipos, de acordo com o local que atua na estrutura da célula da bactéria. Antibióticos/ Antibacteriano/ Antimicrobiano ↳ Ação em bactérias ↳ Ação no metabolismo da bactéria ↳ Ação na parede celular da bactéria ↳ Ação na duplicação do DNA bacteriano ↳ Ação na produção de proteínas (RNA) bacterianas Podem agir em outros seres vivos, como os protozoários. Ex.: metronidazol, além de agir em bactéria, age em protozoários (giárdia, tricomonas, parasitas). Mas, uma coisa que o antibiótico não faz é ter ação e combater vírus Uma coisa viável é uma pessoa que tem infecção viral e essa infecção deixara o tecido mais suscetível a uma infecção bacteriana. A escolha do uso do antibiótico é feita de acordo com a doença a ser tratada que é causada por determinada bactéria. ↳ A infeção de um órgão ou sistema e a espécie da bactéria presente determina a escolha do antibiótico (ex.: infecção do trato-respiratório por bactérias gram-positivas, infecção do trato-digestório por bác. gram-negativas. Por tanto o primeiro olhar ao examinar é sinais e sintomas, que vai guiar a qual órgão foi afetado, por quanto tempo, quais sintomas e o próximo passo é o exame para fechar o diagnóstico.) ↳ Infecção bacteriana → aumenta os níveis de neutrófilos/ monócitos ↳ Infecção viral → aumenta os níveis de linfócitos ↳ Infecção protozoário → aumenta os níveis de eosinófilos (mastócitos também aumentam em protozoários e alergias) OPA! No primeiro momento o antibiótico que da possibilidade de tratamento é o antibiótico de amplo espectro, que elimina/controla uma maior variedade de espécies bacteriana. Geralmente é o escolhido para tratar a maior parte de doenças infecciosas de origem bacteriana porque o tratamento para esse paciente pode ser mais rápido e eficaz. (amoxicilina, sulfonamida, bactrim, ofloxaxinos, enrofloxacina, clindamicinas, claritromicina) . Caso o antibiótico de amplo espectro não funcione, troca para um de baixo espectro, que mata e controla uma menor variedade de espécies bacterianas, bem especifico, como o de baixo espetro que só elimina pseudomonas, que elimina apenas a família do staphylococcus, ou seja, que elimina apenas um grupo específico de bactérias. Esse tipo de antibiótico é prescrito quando já se sabe o problema do paciente. (cultura bacteriana [biologia molecular – análise de PCR] e antibiograma são exames que ajudam a identificar o grupo de bactérias patogênicas). OPA! Dentro dos antibióticos de amplo espectro, existe alguns que tem um pouquinho de especificidade, como alguns antibióticos que eliminam mais bactérias gram + e gram –, e outros que eliminam mais gram +. Antibióticos Bacteriostáticos ↳ Agem controlando a proliferação de bactérias, não as deixa se reproduzirem. (não mata o patógeno, ajudando o sistema imunológico que o elimina pouco a pouco e ganha imunidade adquirida.). ↳ Ex.: Floxacinos, Bactrim, Enrofloxacinos, Ciprofloxacino Antibióticos Bactericidas ↳ Agem acelerando a morte das bactérias, matam as bactérias (não depende da atividade do sistema imunológico, age por si só) (casos mais específicos, hospitalares, intravenosos) Pensando por potência, o bactericida é mais potente que o bacteriostático, porém possui mais efeitos adversos. E a aplicação dos antibióticos variam de acordo com o quadro do paciente (paciente com doença renal é um paciente complicado de se administrar antibióticos, porque a excreção deles é renal, portanto, tem que ver se ele aguenta um bactericida de ação renal) 2 ↪ Antibióticos - Tipo 1: inibem o folato das bactérias (metabolismo), inibem a possibilidade da bactéria se proliferar. (metabolismo → a bactéria precisa de vitaminas para melhorar a sua função/funcionamento, então precisa de folato que é um derivado do ácido fólico [vit. Complexo B] que ajuda na duplicação do DNA) ↳ Bloqueiam o transporte do folato para dentro da bactéria ↳ Ex: Sulfonamida (Bactrin®) (Efeito adverso: diarreia e vomito porque o bactrin age nas bactérias da microbiota intestinal) ↳ Sulfametoxazol (bloqueia transportador) + Trimetropina (antagonista do folato) → dois mecanismos de ação que impedem a proliferação ↳ Bacteriostático (↓Potência, uso de 10 a 14 dias) ↳ Bom para tratar otites, infecções do trato- respiratório alto (sinusite), infecções intestinais e renais ↪ Antibióticos - Tipo 2: inibem duplicação do DNA das bactérias, inibem a possibilidade da bactéria se proliferar. (inibem a enzima DNA-girase que ajuda na replicação/ duplicação do DNA) ↳ Ex: Ciprofloxacino (Cipro®) ↳ Endorofloxacino e todos os Floxacinos ↳ Usados para infecção do trato respiratório, urinário e reprodutor (prostatites, infecção de próstata do órgão reprodutor masculino) ↳ Bacteriolíticos ↪ Antibióticos - Tipo 3: destroem a parede celular das bactérias, levam a bactéria a morte. (tira a proteção da bactéria acelerando a sua morte) ↳ Podem levar a diminuição da atividade da medula óssea (em uso abusivo, porque agem em células que está em constante divisão celular) (anemia, aplasia, plaquetopenia, leucopenia, quem tem tendencia a doença hematológica) ↳ Bactericida (↑Potência ↑Efeitos adversos) ↳ Grupo de antibióticos mais produzidos no mundo. − 1) Penincilinas (benzipenicilina G/ benzentacil), → Ampicilina → Amoxilicina − 2) Cefalosporinas (de 1° a 4° geração) → Cefalexina → Cefepima → Ceftriaxona → Cefuroxima → Cefoxitina ↳ Ex: Cefalexina (Keflex®); Cefuroxima (Zinacef®); Cefepima (Cemax®), Penicilina; Ceftriaxona (Rocefin); Amoxicilina (Amoxil®); Cefoxitina (Mexofin®) ↪ Antibióticos - Tipo 4: inibem a produção de proteínas (transcrição e tradução) e das bactérias, levam a bactéria a morte. (atuam mais como bactericidas do que bacteriostáticos) (3 a 5 dias de uso) ↳ Ex: Azitromicina (Zitromax®); Claritromicina (Klaricid®); Rifampicina (Rifadina®); Tetraciclina (Tetramox®); Amicacina (Amicacil®); Vancomicina (Amplobac®) ↳ Grupos químicos: aminoglicosídeos, macrolídeos, cloranfenicóis, tetraciclinas. DNA de sobrevivência/ essencial (podem ter o plasmídeo DNA acessório) Ribossomo (única organela membranosa) Grupo que mais evolui, mais tem opções de tratamento, atinge outros tipos de espécies de bactérias, sendo usados para situações mais graves Via intravenosa para tratar infecções mais graves Classe usada como profilaxia antibiótica (usar o antibiótico para evitar infecção. Ex.: antes da cirurgia) → Profilaxia antibiótica de ↓Potência anANTIBIÓTICantibiótica ANTIBIÓTICAantibiótica → Profilaxia antibiótica ↓Potência (7 a 10 dias) anANTIBIÓTICantibiótica ANTIBIÓTICAantibiótica Mais usados para infecções do trato-respiratório Clindamicina (medvet) Gentamicina (medvet) ADM – IV, ↓espectro (infecção hospitalar) Se deposita em tecido ósseo e dentário Cloranfenicol (intoxicação no ouvido interno) 3 OPA! No tipo 4, a vancomicina geralmente é dose única ou 2 a 3 dias de tratamento no máximo porque pode levar a sobrecarga renal, sendo necessário, para quem faz o uso, fazer o exame de vancocinemia (dosar a vancomicina no sangue para saber se o paciente pode tomar uma próxima dose para não levar a uma sobrecarga renal). Isso porque é um fármaco de altíssima potência. OPA! As alergias amedicamentos tendem a ser algo genético, portanto, mais de alguém na família tende a ter (Dipirona, AINEs, Sulfonamidas, Penincilinas, Claritromicina) Em animais essas alergias genéticas são menos comuns. • Resistência Bacteriana ↪ Devido ao uso descontrolado (usos somente por 1 ou 2 dias, até os sintomas acabarem) dos antibióticos, as bactérias não estão recebendo a dose adequada para eliminar 100% delas, então as que estão ficando vivas estão sofrendo alteração do DNA para produzir substâncias que destroem os antibióticos. Assim, os antibióticos (ATB) estão se tornando fracos e as bactérias se tornando resistentes a todos os tipos de antibióticos do mercado. Por este motivo deve-se seguir exatamente a posologia, pelos dias certos e horas certas para tomar a próxima dose. Mesmo em profilaxia (uso antes de procedimentos cirúrgicos) o ideal é usar 24h do procedimento 1 ou 2 doses do antibiótico (12h/12h) e usar por mais 2 dias seguidos após o procedimento cirúrgico o antibiótico (em grandes cirurgias), para garantir que 100% das bactérias foram eliminadas. Já em procedimentos menores a profilaxia 24h do procedimento cirúrgico já é suficiente. 1) Lag → fase onde as bactérias chegam no tecido e começam a infectar a região e se adaptar a ela (adaptação ao meio) (região contem alimentos e nutrientes necessários para a proliferação bacteriana) 2) Log → fase de proliferação/ reprodução (área que tem espaço e alimento abundante e disponível) 3) Estacionária → fase estacionaria, onde as bactérias só sobrevivem e se mantem, não se reproduzem. (espaço e alimentos limitados) 4) Declínio → fase onde o alimento e é escasso e as bactérias começam a disputar por ele, matando umas às outras. O antibiótico vem para impedir a fase log (pior fase), que é onde a bateria se reproduz, produz toxinas e piora a infecção. Portanto, o bactericida e o bacteriostático precisam ser tomados na dose correta e no tempo de uso correto (posologia do antibiótico é importante para sempre controlar a fase log impedindo ou que ela se reproduza ou a eliminado.). Se começo a relaxar no uso do medicamento, a dose se torna subótima que penetra no tecido da bactéria e não a mata/inibe, mas sim ativa os genes de resistência a ATB lá no plasmídeo ↪ Problema: ↳ As bactérias desenvolveram uma enzima que destrói a amoxicilina, esta enzima se chama beta-lactamase. ↪ Solução: ↳ A indústria desenvolveu o fármaco clavulato de potássio (ácido clavulônico) que inibe a enzima da bactéria. A associação de clavulato com a amoxicilina (Clavulin®) permite que o clavulato iniba a enzima para que a enzima não destrua o antibiótico amoxicilina (destrói a parede celular da bac) ↪ As bactérias da sigla ESKAPE são as famílias resistentes a maior parte dos ATB do mercado. Enterobacter Staphylococus (CEPA MRSA – altamente resistente) Klebsiela Acinetobacter Pseudomonas Enterococus Multirresistente staphylococcus aureus Amoxicilina + clavulanato = Clavulin; Silmox; Agemox. ME TOO – Um produto farmacêutico novo, mas que possui o mesmo mecanismo de ação dos anteriores, ou seja, muda apenas radicais químicos que vão fazer uma farmacocinética mais eficiente. Ex.: CEFALEXINA Cefepima Ceftriaxona Cefuroxima ME TOO 4 ↳ Bactérias resistentes aos ATB do tipo 3: produzem uma enzima chamada BETA- LACTAMASE que destrói o antibiótico do tipo BETA-LACTAMICO (tipo 3) ↳ O plasmídeo é DNA, contendo genes de resistência aos ATB. Gene de resistência é transcrito em um DNA de resistência, que é traduzido em uma proteína de resistência ao ATB (a proteína de resistência ao ATB é a enzima beta- lactamase) (a enzima quebra o anel beta-lactamico que é uma estrutura química do fármaco o inativando). ↳ Bactérias resistentes aos ATB do tipo 4: produzem uma proteína chamada de bomba de efluxo. Quando o ATB entra no citoplasma da célula bacteriana, a bomba gira e joga o ATB para fora da célula bacteriana (parecido com a bomba ATPASE). Agora não adianta fazer o uso correto do mesmo ATB porque não vai fazer efeito - Plasmídeo contendo genes de resistência aos ATB’s ATB dose subótima Se reproduz por reprodução assexuada (mitose) passa o gene do plasmídeo para as células filhas Reprodução Sexuada a bac. encontra uma outra bac não resistente no tecido e faz a reprodução através do seu pilus/ pilis sexual 5 • Antibióticos usados na Medicina Veterinária Administração Sistêmica (Intravenosa) ↳ Tipo 3 → Beta-lactamicos – penicilinas e cefalosporinas ⊸ Amoxicilina (Duprancil) ou Amox + Ac. Clavulonico (Silmox). ⊸ Cefalosporinas: Cefazolina (Kefazol) - profilaxia antibiotica Cefadroxilo (Cefamox) Cefalexina (Celesporin) - profilaxia antibiotica Antibióticos Tipo 3 Amoxicilina (com ou sem ácido clavulonico) ou Cefalosporina de primeira geração (Cefazolina ou Cefalexina): denominados beta-lactamicos, utilizados em piodermites superficiais e profundas e outras infecções cutâneas e de tecidos moles causadas por estafilococus e outras bactérias gram-positivas. Também recomendada para tratamento da cistite bacteriana e várias outras infecções provocadas por bactérias anaeróbias. Ampicilina ou benzilpenicilina: infecções bacterianas muito graves como septicemia e pneumonias. Cefazolina: profilaxia cirúrgica. ↳ Tipo 4 → Macrolideos, Aminoglicosideos ⊸ Clindamicina (Oralguard) ⊸ Eritromicina (Eritrocin) ⊸ Azitromizina (Zytrex) ⊸ Doxiciclina (Doxifin) Antibióticos Tipo 4 Cindamicina: piodermites superficiais e profundas, infecções de bactérias anaeróbias, septicemia e pneumonia aguda. Bastante eficiente para bactérias gram negativas. Tratamento de infecções por mycoplasma, neospora e toxoplasma. Doxiciclina: tipo de tetraciclina para infecções do trato respiratório superior e inferior, Borreliose de Lyme e infecções por bactérias intracelulares obrigatórias (Ehrlichia canis, Mycoplasma spp e Anaplasma spp. Eritromicina ou Tilosina: infecções graves por Campylobacter e infecções entéricas graves. ↳ Tipo 1 → Sulfonamidas ⊸ Sulfadiazina + Trimetoprin (antagonista do acido folico) Antibióticos Tipo 1 Sulfadiazina + Trimetropina: tratamento da cistite bacteriana, infecções cutâneas, infecções do sistema nervoso central. ↳ Tipo 2 → Fluorquinolonas ⊸ Enrofloxacino (Flotril) ⊸ Marbofloxacino (Forcyl) ⊸ Orbifloxacino (Posatex) ⊸ Pradofloxacino (Veraflox) ⊸ Metronidazol (Flagyl) Antibióticos Tipo 2 Metronidazol: Atua contra infecções entéricas bacterianas e parasitarias (Giardia e Trichomonas) pois tambem são considerados antiparasitários. Manejo da encefalopatia hepática. Enrofloxacino, marbofloxacino, orbifloxacino ou pradofloxacino: tratamento de prostatite, meningite, pielonefrites (infecção no rim), sepses (infecção generalizada no sangue), pneumonias agudas. 6 Administração Tópica (pele) ↪ Tipo 4 ↳ Ácido Fusidico (Verutex): manejo de otitis, infecções oculares, cutaneas e feridas infectadas por estafilococos. ↳ Florfenicol: manejo de otitis por estafilococos ↳ Gentamicina ou Neomicina: manejo da otite externa causada por Pseudomonas aeruginosa e outras bacterias gram-negativas. ↳ Polimixina B: manejo da otite externa provocada por bacterias gram-negativas. Este polipeptídeo constitui Cloranfenicois Florfenicol (Chemiflor) Aminoglicosideos Gentamicina (Gentatec) Neomicina (Neocolin) Estreptomicina (Estreptomax) Canamicina (Kanainfecto) Tobramicina (Tobrasin) Bacitracina (Tobrasin) Polimixina B (Otospan) Vancomicina (Vancocin) ↪ Tipo 2 ↳ Enrofloxacino e marbofloxacino: tratamento da otite media e otite exetrna provocada por bacterias gram-negativas. Floxacinos Enrofloxacina (Biofloxacin) Marbofloxacina (Marbocyl) ↪ Clorexidina(hiperosmótica) ↳ A ntisseptico com ação antibiotica, mas nao é classificada em tipos de antibioticos (1, 2, 3 e 4), pois sua acao se da por varios mecanismos de ação (mecanismo osmótico → desiderata a célula bacteriana, levando a morte.). ↳ Manejo da otite externa, gengivite, doenca periodontal, infeccao cutanea superficial, desinfeccao topica em feridas, antissepsia de feridas do pos-cirurgico. ↳ Presente nos antissépticos bucais e pode ser usada para limpar superfícies de clínica e hospitais ↪ Povidona Iodada ↳ Antisseptico com acao antibiotica, mas nao eh classificada em tipos de antibioticos, pois sua acao se da por varios mecanismos de ação (mecanismo osmótico também) ↳ Antissepsia peri-cirurgica ↳ Esse antisséptico iodóforo é amplamente utilizado como alternativa ao gluconato de clorohexidina para a realização de antissepsia peri- cirúrgica, aplicação pós-operatória em incisões cirúrgicas, e antissepsia de emergência, em pacientes com pequenas lacerações, abrasões e queimaduras. ↪ Gluconato de Clorohexidina ↳ Este antisséptico biguanidico está disponível em diferentes apresentações (ex.: champôs, sprays e pomadas), com uma multiplicidade de indicações, incluindo, mas não limitadas a otite externa, gengivite, doença periodontal, infeção cutânea superficial, desinfeção tópica de feridas e antissepsia de feridas nos período peri-cirúrgico 7 • Antifúngicos usados na Medicina Veterinária ↪ Agentes para aplicação tópica para o tratamento de leveduras superficiais, sobretudo Malassezia e infecções por Dermatófitos. ↳ 1) Antifúngicos azólicos conduzem à depleção de lanosterol, o principal esterol da parede celular dos fungos, mediante a inibição citocromo P450 dependente da lanosterol C4-dimetilase. Os azóliticos tópicos incluem miconazol, econazol, clorimazol e enillconazol. ↳ 2) Terbinafina é um alilamina fungicida que inibe a esqualeno epoxídase fúngica de modo a interromper a síntese de ergosterol. ↪ Existem vários agentes antifúngicos que podem ser administrados para proporcionar atividade sistêmica contra infecções fúngicas superficiais e profundas. ↳ 3) Fármacos antifúngicos azólicos: estão disponíveis em formulações para administrações pela via oral, incluindo intraconazol e flucanazol. Ou antimicóticos Todos são fármacos lipídicos (lipossolúveis) e levam a uma sobrecarga hepática. Por isso que não é recomendado para tratamentos longos, o tratamento deve ser acompanhado de pausas (o ideal é prescrever em menor tempo e dose) Ex.: tratamento para micose de unha de pé demora, as vezes, 6 meses e para usar o fármaco continuamente, já que leva uma sobrecarga hepática, é ideal pedir exames de enzimas hepáticas para ver se o fígado aguenta (TGO e TGP, é necessário que estejam equilibradas e em quantidades necessárias para fazer uma boa metabolização no fígado. E essa sobrecarga leva a uma dificuldade de metabolização, principalmente os antifúngicos Azóis) Fármacos que levam a uma sobrecarga mais intensa. Antifúngicos azólicos: Fluconazol; Itraconazol; Cetonazol; Clotrimazol. Antifúngicos Anfotericina e Nistatina também fazem poro na membrana, mas pode ser em qualquer lipídio da MP, nos próprios fosfolipídios, portanto, não tem nenhuma ação especifica. Agem nos lipídeos da membrana plasmática do fungo. Lipídios como Lanosterol e Ergosterol (tipos de colesterol), os azolicos os usam para incorporarem na membrana plasmática e ao fazer isso geram poros/buracos na membrana extravasando o citoplasma do fungo o levando a morte Fulcin ou Sporostatin inibem a mitose do fungo agindo mais como uma ação fungostática. Evita a proliferação do fungo evitando a esporulação dele Acetato de capsofungina (Escalta), inibe a produção da parede celular do fungo porque o fungo com parede é aquele que faz esporos para se reproduzir Inibe a proliferação de novos fungos - ANCOBOM ADM IV 8 ↳ 4) Terbinafina: disponível como preparação para administração pela via oral ↳ 5) Anfotericina B: este fármaco liga-se ao ergosterol da membrana celular fúngica, aumentando a permeabilidade e a perda de catiões intracelulares. A anfotericina B tem uma baixa disponibilidade quando administrada pela via oral, e é administrada pela via endovenosa. A atividade antifúngica deste fármaco está marcadamente dependente da formulação administrada. Azolicos Itraconazol (ITL) Fluconazol Clotrimazol Cetoconazol Terbinafina Anfotericina B Griseofulvina (Dufulvin) • Antivirais usados na Medicina Veterinária ↪ Lista Central ↳ 1) Nucleosidos de pirimidina: este fármaco é incorporado no DNA como análogos da timidina, sendo utilizados para o tratamento de infecções virais que afetem a superfície ocular. Incluem a idoxuridina e a trifluridina. ↪ Lista Complementar ↳ 2) Famiciclovir: pode ser utilizado sistemicamente, para o tratamento de doença ocular aguda, associada a infecção por herpesvírus felino tipo I ↳ 2) Zidovudina (azidotimidia; AZT; 3’-azido-2’,3’ – didesoxitimidina): este fármaco bloqueia a transcriptase reversa dos retrovírus. Tem comprovado que inibe a replicação do FIV (vírus da imunodeficiência felina), in vitro e in vivo, e pode reduzir a carga viral plasmática, melhorar o estado imunitário e clínico dos gatos infetados com FIV, e aumentar a qualidade de vida Não tem muitas opções de ATB e quando tem são específicas para alguns tipos de vírus Agem no começo da penetração do vírus nas célls, não o deixa fazer o doc (abaixamento do vírus com o envelope na membrana da cel) Interferon usado na doença PIF, porque é um tipo de interleucina/proteína do sistema imunológico que virou fármaco (biofármqaco). Trata as hepatites B e C, também. Agem no mecanismo de decapsidação que é quando o vírus rompe seu capsídeo para poder librar seu material genético dentro da cél, o antiviral não inibe essa etapa Vírus dos herpes simplesv Citomegalovírus NRTI = antiviral que age em retrovírus Inibem a replicação do DNA ou Inibem a transcrição do RNA Inibem a produção de proteínas Não necessariamente o H1N1, mas sim H2N3 e outros influenzas Montagem do material genético viral em proteção (capsídeo) para sair da célula Ciclo Lítico: após a produção de vários vírus, eles saem da célula (hospedeira) por meio da sua destruição. Levando a uma lesão tecidual Ciclo Lisogênico: após a produção de vários vírus, eles saem da célula sem a destruir (usa a de escrava, vírus silencioso, reinfecta a célula para a produção de novos vírus) (Ex.: vírus da hepatite C) E Herpes Zoster (VO ou tópica) 9 10
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