AP3_FINANCASPUBLICAS_JULIA_DE_SA

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
JULIA DE SÁ CASTRO – 2110411
ATIVIDADE ONLINE DE FINANÇAS PÚBLICAS
(AP3)
DUQUE DE CAXIAS, 
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 AUMENTO DA DEMANDA POR BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS	5
3 MUDANÇAS TECNOLÓGICAS E POPULACIONAIS	5
4 MUDANÇAS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL	5
5 O COMBATE A INFLAÇÃO	6
6 REFERÊNCIAS	7
1 INTRODUÇÃO
Sendo considerado em primeiro lugar em 2018, a economia do Brasil foi nomeada como a melhor na América Latina e ficou em nono lugar em quesito mundial. Mas esse fato não indica necessariamente uma boa situação financeira do país. 
Sob os efeitos econômicos da pandemia do novo Corona Vírus, o setor público demonstrou um deficit primário de R$64,559 bilhões no mês de Setembro, sendo informado ao Banco Central no final de Outubro. Em função da pandemia, os efeitos econômicos intensificaram de maneira significativa em Março fazendo o governo tanto federal como regional enfrentarem um cenário de retração das receitas. 
Por conta desses fatores, a população brasileira enfrenta hoje a maior inflação no ramo de alimentos desde 2002, chegando a 0,86%. Além dos alimentos, outras demandas também foram afetadas fazendo os preços subirem consideravelmente e espantando toda a população. Ainda esse ano, a espera que a inflação vá alcançar a 4% de forma geral. 
De acordo com o IBGE, nas estatísticas das finanças públicas teve uma queda de 23,9% em comparativo a 2018, chegando a um valor de R$336,9 bilhões. E para um país que vive há 6 anos com as contas no vermelho, a economia deve despencar cerca de 5% do PIB em 2020. 
2 AUMENTO DA DEMANDA POR BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS
Podemos dizer que os economistas convencionais acreditam que para a melhoria da economia é necessário recorrer a pega de dinheiro com o Banco Central injetando nas instituições financeiras, com a finalidade de reduzir os juros, estimulando mais empréstimos, ou com o próprio governo para aumentar os gastos para estimular a demanda. 
Mas quando nos deparamos com a “demanda insuficiente” e com o governo atual com muitas dívidas, a resposta para melhorar a demanda seria dar mais liberdade para a capacidade de produzir bens e serviços. Os produtores de bens e serviços são a chave para a melhoria, quando obtiverem menos burocracia e regulamentações, dando mais oportunidades para criação de ofertas.
3 MUDANÇAS TECNOLÓGICAS E POPULACIONAIS
A tecnologia trouxe muitos benefícios para a população e esse processo foi muito acelerado com a pandemia. De acordo com um estudo realizado pelo economista Cláudio Frischtak, a capacidade de infraestrutura só aumentou 27% entre 1990 e 2016. Isso se dá pelo desperdício de recurso que já são escassos. A melhoria na alocação de recursos, menos perdas de produtos e melhor aproveitamento no tempo de trabalho influenciariam positivamente nas áreas de transportes, fornecimento de energia e outros. Consequentemente com a melhora da infraestrutura nos locais públicos, influenciaria diretamente na melhoria populacional.
4 MUDANÇAS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A questão do Brasil é que a expectativa de vida cresceu e a natalidade diminuiu ao decorrer dos anos. E a estimativa antigamente era treze trabalhadores para um aposentado e na atualidade são para quatro trabalhadores um aposentado. 
Porém um grande fator para a grande dívida da Previdência Social, é aumentar a fiscalização tributária e fortalecer as leis para aqueles que sonegam o valor de contribuição.
5 O COMBATE A INFLAÇÃO 
Definitivamente o aumento de juros e impostos não é uma boa saída para frear a inflação, essa prática pode piorar o quadro fiscal e aumentar a dívida do país. Uma forma de combater a inflação é resolvendo a questão fiscal, reavaliando nossas políticas públicas, abrir mão de reajustes salarias e o corte de gastos com aqueles que trabalham para o governo. 
6 REFERÊNCIAS
QUINTINO, Larissa. Alimentos pressionam e inflação de outubro é a maior no mês em 18 anos: Preços do arroz e óleo de soja continuam a subir nos mercados e alta nas passagens aéreas também pressiona IPCA; índice acelerou 0,86% em outubro. Veja, 6 nov. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/alimentos-pressionam-e-inflacao-de-outubro-e-a-maior-no-mes-em-18-anos/. Acesso em: 6 nov. 2020. 
MENDONÇA, Heloisa. Com déficit recorde nas contas públicas, Brasil patina em busca de plano para 2021: Na avaliação de economistas ouvidos pelo EL PAÍS, as medidas adotadas pelo Governo até agora para aliviar o rombo são apenas tapa-buracos. [S. l.], 13 out. 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/economia/2020-10-13/com-deficit-recorde-nas-contas-publicas-brasil-patina-em-busca-de-plano-para-2021.html. Acesso em: 5 nov. 2020.
SALGADO, Raquel. 5 caminhos para frear a inflação. Revista Negócios, 16 maio 2016. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2016/05/5-caminhos-para-frear-inflacao.html. Acesso em: 5 nov. 2020. 
RIGOLETTO, Tomas. Cinco medidas para resolver, de fato, o problema da Previdência. Carta Capital, 13 mar. 2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/brasil-debate/5-medidas-mais-eficazes-para-a-saude-da-previdencia-do-que-a-reforma/. Acesso em: 5 nov. 2020.
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