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1 INTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS (IFNMG – CAMPUS ARAÇUAÍ) BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO ANA CLÁUDIA SANTOS PINHEIRO BIANCA SOARES NUNES BRUNA GONÇALVES AMORIM FRANCIELY RODRIGUES MARTINS INGRID LAIARA DIAS TEIXEIRA ISADORA GUEDES OTONI MAÍRA GOMES PEREIRA MARIANE DA SILVA ALVES MIRELLE AURILENE PEREIRA DOS SANTOS BEM ESTAR NO TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE ADMINISTRATIVO EM RELAÇÃO AO CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL ARAÇUAÍ – MG 2022 2 ANA CLÁUDIA SANTOS PINHEIRO BIANCA NUNES SOARES BRUNA GONÇALVES AMORIM FRANCIELY RODRIGUES MARTINS INGRID LAIARA DIAS TEIXEIRA ISADORA GUEDES OTONI MAÍRA GOMES PEREIRA MARIANE DA SILVA ALVES MIRELLE AURILENE PEREIRA DOS SANTOS BEM ESTAR NO TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE ADMINISTRATIVO EM RELAÇÃO AO CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Gestão de Pessoas ministrada pelo Prof. Gilmar De Souza Franco, do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, Campus Araçuaí. ARAÇUAÍ – MG 2022 3 RESUMO O propósito principal deste estudo é identificar como o bem estar no trabalho causa impacto nas relações como clima social e ambiente organizacional. Este trabalho visa um desenvolvimento conceitual e empiricamente como o fenômeno "bem-estar relacionado ao trabalho" que está sendo abordado no estado da arte no Brasil, com isso o termo bem-estar está traduzido como prazer, visando também, realização, valoração. Constata-se na literatura e na atualidade organizacional a ausência de uma abordagem alternativa, a qual as empresas priorizem condutas destinadas a melhoria do bem-estar, conduzindo uma relação de emprego positiva. A importância do controle administrativo nas empresas é indispensável, pois contribui para uma cultura organizacional que está diretamente ligada ao propósito, às crenças e valores de uma organização. A combinação destes fatores conduz ao clima organizacional equilibrado, que diz respeito ao sentimento dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho. O mesmo, quando saudável, beneficia não só os que ali trabalham, mas toda a organização. Para alcançar este fim, foi proposto um estudo demonstrando uma grande diversidade de definições e de medidas do bem-estar relacionado ao trabalho, a principal característica da abordagem do bem-estar é a ênfase em experiências de realização pessoal e de expressão dos potenciais individuais. Palavras-chave: Bem-estar no Trabalho. Clima social. Ambiente organizacional. Controle administrativo. Realização pessoal. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................5 1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA .....................................5 1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................................6 1.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................6 1.2.2 Objetivos específicos...................................…............................................................6 1.3 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................6 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO.......................................................................................6 2 BEM ESTAR NO TRABALHO........................................................................................7 2.1 Satisfação no trabalho .................................................................................................8 2.2 Envolvimento no trabalho ...........................................................................................9 2.3 Comprometimento com o trabalho ..........................................................................10 3 CULTURA ORGANIZACIONAL ....................................................................................11 4 ORGANIZAÇÕES SAUDÁVEIS: OS BENEFÍCIOS DA PROMOÇÃO DO BEM- ESTAR AOS COLABORADORES DA ORGANIZAÇÃO ...............................................15 4.1 Síndrome de Burnout ..................................................................................................16 5 AS RELAÇÕES DO BEM ESTAR NO TRABALHO (BET) .........................................17 6 METODOLOGIA ...............................................................................................................18 7 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................................18 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................19 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................22 5 1 INTRODUÇÃO 1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA O presente estudo tem como objetivo abordar e agregar-se com a literatura do bem-estar no trabalho, a partir da constatação de variáveis que se relacionam a este fenômeno. Com o objetivo de identificar o impacto em que a forma de relacionamento interpessoal, empresa versus colaboradores, agregam na busca do controle administrativo gerado pelo clima e a cultura organizacional. Neste estudo, pretende-se lançar luz sobre o tema, enfocando conhecimentos sobre o que antecede e sobre as consequências pontuais a respeito do bem-estar no trabalho. A concepção de bem-estar defendida neste estudo está baseada na psicologia positiva que o considera como sinônimo de felicidade, enfatizando os aspectos positivos da experiência do trabalhador. Assim, aspectos como estresse ou esgotamento no trabalho que caracterizam formas negativas deste são correlacionados a bem-estar, mas não caracterizam bem-estar no trabalho propriamente dito (Paschoal, Torres, & Porto, 2010). Quando a empresa demonstra preocupação pelo bem-estar dos colaboradores, consegue se sobressair à frente de suas concorrentes. Trata-se de um diferencial relevante para atrair talentos para a organização. Para Tamayo (2004), o tempo dedicado ao trabalho, que representa uma parte significativa da vida do indivíduo, consiste num componente fundamental para a construção e o desenvolvimento do bem-estar pessoal e da felicidade. Assim, é fundamental o estudo do bem-estar no trabalho. A revisão sistemática apresentada neste artigo procurou explorar e compreender as relações existentes entre estresse e bem-estar no trabalho, buscando encontrar evidências de quais variáveis pessoais e/ou ambientais possuem efeitos protetores para o bem-estar dos trabalhadores, com impactos positivos na sua saúde física, mental e social. 6 Nesta mesma perspectiva, se faz necessário enfatizar a importância e relação do clima social e a cultura organizacional com o bem estar no trabalho. Puente-Palacios (2002) afirma que a mesma é composta por um conjunto de elementos como normas, valores, crenças, regras, e constitui um modelo de definição de padrões de comportamento construídos ao longo da história da organização, capaz de influenciar o comportamento dos seus membros. Portanto, clima organizacional compreende um conjunto de percepções globais compartilhadas pelos indivíduos, referente às variáveis organizacionais que compõem o ambiente de trabalho. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Este artigo tem como objetivo geral contribuir teoricamente com esse campo de estudo discutindo-o em diferentes vertentes, permitindo entender melhor o bem-estar no trabalho. Importante se faz destacar que, ele reflete eventos amplos ocorridos na sociedade, a partir de um olhar externo e reflete a atuação da áreade Gestão de Pessoas. As pressões no trabalho e na sociedade em geral estão criando uma ameaça crescente ao bem-estar dos funcionários, tornando necessária a atuação mais contundente dessa área. 1.2.2 Objetivos específicos • Contribuir para uma visão geral do estado da arte desse campo de pesquisas, uma avaliação crítica dos resultados obtidos, além de gerar insumos para fundamentar propostas de melhoria do bem-estar no trabalho (BET); • Discutir as implicações teóricas e práticas relevantes a partir dos resultados encontrados e sugerem-se direções para futuras pesquisas no campo; • Apresentar evidências empíricas das variáveis pessoais e contextuais protetoras dos efeitos negativos do estresse no bem-estar e na saúde dos trabalhadores. 1.3 JUSTIFICATIVA 7 A realização deste trabalho visa auxiliar pessoas e empresas a entenderem sobre a importância e a consequência do bem-estar em uma organização. O controle administrativo voltado para a gestão de pessoas impulsiona para um bom clima social e uma cultura organizacional expansiva. 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO Esta pesquisa foi desenvolvida e está estruturada em 8 tópicos. No primeiro apresenta- se a introdução, que engloba o problema de pesquisa, os objetivos gerais e específicos, e a justificativa do estudo. Subsequentemente, o segundo tópico é dedicado à apresentação do tema que compreende a revisão de literatura acerca do bem-estar e suas modalizações, posteriormente foram abordados respectivamente os tópicos que compreendem a Cultura Organizacional, Organizações Saudáveis, as Relações do bem estar no trabalho (BET) e por conseguinte a metodologia utilizada, apresentação de análise dos resultados obtidos e considerações finais. 2 BEM ESTAR NO TRABALHO O bem-estar no trabalho é um tema que vem gerando interesse de diversos pesquisadores no mundo atualmente. Nos últimos anos, esses pesquisadores têm se esforçado para produzir conhecimentos que trazem evidências científicas sobre o bem-estar, tendo como objetivo a compreensão de fatores psicológicos que compõem uma vida saudável (Siqueira & Padovam, 2008). Ainda nos dias atuais, não se chegou a um consenso sobre o tema, ou mesmo uma única corrente de pensamento sobre a definição de bem-estar. Porém, se adentrando um pouco na literatura, é possível saber que em linhas gerais, os conceitos de bem-estar são amplos, multidimensionais, e abrangem desde aspectos físicos, cognitivos, comportamentais e afetivos, sendo muitas vezes interpretado como a felicidade e, no caso do bem-estar no trabalho, como a felicidade no trabalho, o conceito de bem-estar originou-se por volta dos anos de 1960 e a discussão sobre como interpretá-lo se estende até os dias atuais. 8 Warr (2007) cita que o bem-estar no trabalho é como uma experiência subjetiva positiva, a qual ocorre quando, ao mesmo tempo, o afeto positivo no trabalho prevalece sobre o negativo e o trabalho proporciona experiências de desenvolvimento de potenciais individuais e realização pessoal. Diante disso, é evidente que avanços nos estudos relativos ao bem-estar do trabalhador dependem necessariamente de uma melhor compreensão sobre este fenômeno, com objetivo de determinar efetivamente quais são os seus limites conceituais e possíveis sobreposições com outros construtos positivos da área de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Conforme os estudos de Albuquerque e Tróccoli (2004) e Paschoal e Tamanho (2008), diversas escalas têm sido elaboradas no Brasil, para medir o bem-estar no trabalho. Para realização dessa pesquisa irá ser utilizado o modelo teórico de bem-estar no trabalho (BET) desenvolvido por Siqueira e Padovam (2008), sendo uma variável composta por três dimensões: satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. Sendo assim, os três componentes do modelo teórico do bem-estar no trabalho (BET) foram escolhidos por Siqueira e Padovam (2008), pois cada um completa os aspectos psicológicos de natureza cognitiva onde se incluem crenças e sentimentos totalmente positivos e que surgem no contexto organizacional de trabalho, representado abaixo na figura. A seguir apresenta-se os conceitos dessas três dimensões que permitem avaliar o bem-estar no trabalho. 9 2.1 Satisfação no trabalho A satisfação no trabalho está relacionada a como o colaborador enxerga o ambiente no qual exerce suas tarefas profissionais, a perspectiva de satisfação é particular. Afinal, se trata de um conceito subjetivo, que depende daquilo que cada indivíduo entende como essencial para a sua carreira e o dia a dia no trabalho. Por muito tempo, a satisfação foi considerada um componente das teorias motivacionais, com características individuais influentes no comportamento no trabalho. Sendo assim, a satisfação foi estudada como se fosse um elemento da motivação, com influência direta no sucesso ou fracasso da organização (Siqueira, 2008). Siqueira (2008) correlaciona a satisfação às responsabilidades sociais de uma organização, ou seja, a satisfação no trabalho compreende uma maneira de monitorar o quanto uma empresa pode promover a saúde e o bem-estar de seus empregados. de acordo com Spector (2010), existem duas abordagens para o estudo de satisfação no trabalho: a abordagem global ou unidimensional que considera a satisfação no trabalho um sentimento medido por um único fator; a satisfação em facetas ou multidimensional em que há uma subdivisão da satisfação em dimensões específicas. Para Siqueira e Gomide Jr (2004), o conceito de satisfação é multidimensional, pois envolve avaliações prazerosas sobre os cinco domínios no ambiente de trabalho, possibilitando uma abordagem mais completa. Nesse sentido, Siqueira (2008) estabeleceu e validou um novo instrumento de medida de satisfação no trabalho, considerando cinco dimensões. Para guiar sua construção, a autora tratou a satisfação como decorrência de experiências e emoções vivenciadas no ambiente de trabalho que afetam a vida social, a saúde mental e os vínculos afetivos do indivíduo e definiu assim as suas dimensões: • Satisfação com os colegas de trabalho - Contentamento com a colaboração, a amizade, a confiança e o relacionamento mantido com os colegas de trabalho; • Satisfação com o salário - Contentamento com o que recebe como salário se comparado com o quanto o indivíduo trabalha, com sua capacidade profissional, com o custo de vida e com os esforços feitas na realização do trabalho; • Satisfação com a chefia - Contentamento com a organização e capacidade profissional do chefe, com o seu interesse pelo trabalho dos subordinados e entendimento entre eles; • Satisfação com a natureza do trabalho - Contentamento o interesse despertado pelas tarefas, com a capacidade de absorverem o trabalhador e com a variedade das mesmas; 10 • Satisfação com as promoções - Contentamento com o número de vezes que já recebeu promoções, com as garantias oferecidas a quem é promovido, com a maneira de a empresa realizar promoções e com o tempo de espera pela promoção. Dessa forma, um indivíduo satisfeito com a organização, terá altos níveis de envolvimento no trabalho, resultando no processo de comprometimento com a organização na qual faz parte (Siqueira & Padovam 2008), temática a ser discutida na próxima seção. 2.2 Envolvimento no Trabalho O envolvimento no trabalho refere-se à crença cognitiva de que o trabalho satisfaz as necessidades do trabalhador. Representa o grau em que um indivíduo se identifica com seu trabalho, tanto no local do trabalho como fora dele (Brown, 1996). Christian, Garza e Slaughter (2011) explicam que o envolvimento no trabalho se refere a quanto o trabalho pode satisfazer as necessidades de um indivíduo. Trata-se do nível de identificação do indivíduo com o trabalho realizado (Cavalcante; Siqueira e Kuniyoshi,2014; Siqueira, 2008). Algumas definições são encontradas na literatura de maneira a possibilitar a compreensão do envolvimento com o trabalho, como Brown (1996), que identifica o envolvimento no trabalho como um estado de união com um posto de trabalho, observando como sendo fundamental para a identidade e auto-estima, mais ou menos o oposto do conceito de alienação ou insignificância. Para Kahn (1990), quanto mais um colaborador puder trazer para o local de trabalho os seus valores, mais envolvido estará. Um colaborador envolvido demonstra níveis mais elevados de compromisso, influenciando outros colaboradores a aumentarem a sua produtividade para melhorar a imagem e os lucros da organização (Devi, 2009). Quanto mais envolvido o colaborador estiver no seu local de trabalho, mais despertará um sentimento de pertença com a organização, ao desempenhar sua tarefa, atingindo um estado de fluxo (Siqueira & Gomide Jr, 2004). E de acordo com Csikszentmihalyi (1999), o conceito de fluxo (flow) é usado para caracterizar o envolvimento no trabalho, como um estado de concentração nas atividades realizadas. Essas experiências acontecem quando há concentração nas metas, feedback imediato e quando altos desafios são respondidos por altas habilidades individuais. O colaborador, ao executar as tarefas que lhe permitam entrar em um estado de 11 fluxo, irá ajudar a vivenciar uma sensação agradável de plena realização de suas potencialidades, a fim de conseguir atingir metas pessoais e profissionais (Siqueira, 2008). 2.3 Comprometimento com o Trabalho Atualmente no ambiente competitivo, é imprescindível que as organizações precisem de pessoas que vão além das suas funções formais, que sejam comprometidas em dar respostas rápidas, criativas e inovadoras a problemas inéditos (Rego, 2003). O comprometimento com o trabalho é o compromisso psicológico, que ocorre quando os colaboradores se identificam com os objetivos e valores da organização e se encontram afetivamente ligados à organização (Fisher, 2010). Entre os vários estudos empíricos realizados destaca-se o uso do modelo conceitual proposto por Meyer e Allen (1991), que também se adota para esta pesquisa. O comprometimento foi considerado por Meyer e Allen (1991) como um conceito multidimensional, sendo definido como um estado psicológico, caracterizado pela ligação do colaborador com a organização, tendo implicações para a decisão do colaborador de continuar ou sair da organização. Compreendem-se três componentes: afetivo, instrumental e normativo. • O comprometimento afetivo – é a forma mais alinhada com o bem-estar no trabalho, representando o apego emocional com a organização (Fisher, 2010), os colaboradores permanecem na organização porque querem e desejam, empenhando-se para contribuir para a organização (Meyer & Allen, 1991). • O comprometimento instrumental – é causado por incentivos ou custos financeiros ou mesmo por falta de alternativas viáveis (Meyer & Allen, 1991). Os colaboradores permanecem na organização porque precisam, e não porque a organização é valorizada. • O comprometimento normativo – é a obrigação que o funcionário sente de permanecer na organização, não sendo moralmente correto deixar a organização que lhe foi leal. Sendo assim, eles permanecem na organização, sem entusiasmo e sem desempenho pelo que fazem (Meyer & Allen, 1991). Através do estudo sobre dimensionalidade do comprometimento organizacional conduzido por Solinger et al. (2008), foi possível concluir que o comprometimento afetivo constitui um forte 12 preditor de desempenho profissional e de comportamentos de cidadania organizacional. Sendo assim importante para o aprofundamento do tema, a seguir serão abordados os comportamentos de cidadania organizacional. 3 CULTURA ORGANIZACIONAL Atualmente, a cultura organizacional tem impactado na formação da equipe, bem como na atração e na retenção de talentos. Empresas que adotam uma cultura sólida costumam apresentar um bom ambiente de trabalho, além de maior engajamento e motivação dos colaboradores. A cultura organizacional, também chamada de “cultura corporativa”, é um conceito da administração contemporânea. E está relacionado com a missão, os valores e os comportamentos de determinada organização, que definem a forma como uma organização conduz seu negócio. A cultura dentro da sociedade é moldada pela história, costumes, sotaques e tudo que se adquire de aprendizado ao longo da convivência social com determinado grupo. Dentro de uma empresa a lógica é a mesma. A cultura da empresa funcionará como um guia de comportamento e mentalidade para os funcionários. Assim, suas práticas, hábitos, comportamento, princípios, política, crenças entre outros fatores, contribuirão para o bem-estar do trabalho e consequentemente, excelência no relacionamento interpessoal. Definir uma cultura organizacional é muito importante, pois interfere não só no funcionamento interno de uma empresa, mas também em sua clientela. Mas, deve-se tomar cuidado para não crer e ideias como: “O cliente sempre tem razão”, pois na verdade, “o cliente tem SUAS razões”. Os funcionários de uma empresa devem levar essa afirmação em conta no momento de atender, e contornar toda e qualquer situação, de forma que todos possam sair satisfeitos. Mas para que isso aconteça, é preciso oferecer motivação aos funcionários. A motivação no ambiente de trabalho pode ser classificada como a vontade, determinação e empenho do colaborador em estar dentro da empresa. Neste contexto, a alta motivação é sinônimo de comprometimento e, interesse em se manter naquele emprego. Somente com uma visão ampla do cenário é possível contribuir para o crescimento. Uma empresa precisa saber gerenciar seus funcionários e engajá-los aos objetivos e valores daquela organização. Nada é mais frustrante para um funcionário que trabalhar em uma empresa que 13 prega uma cultura organizacional moderna, mas no dia a dia a organização é tão burocrática quanto uma empresa conservadora. Esse é o clássico caso de empresas que apesar de ter o conceito de cultura moderna, acaba não conseguindo implantá-la em sua empresa devido a divergência entre o planejado e o realizado. Uma grande questão que muitos empresários se fazem é de como aplicar uma cultura organizacional em sua empresa e para que isso. Desenvolver conscientemente a cultura de uma empresa não é uma tarefa fácil, pois tem que ser compatível com às expectativas que se cria e que são geradas ao decorrer do crescimento da empresa. Para se obter uma empresa com essa cultura é preciso criar a cultura organizacional pela visão, missão e valores. A cultura deve ser missionária. Deve-se estar preparado para ser eficiente, tendo como consequência disso, os lucros. As coisas devem acontecer de forma flexível e ter processo para tudo, de forma organizada e dividida. A cultura de uma empresa não é estacionável, deve ser mutável, ou seja, ser moldada constantemente, cada colaborador que entra agrega algum elemento a cultura de uma empresa, mas quem ditará para onde a organização está indo, são as pessoas com maior influência. Para criar uma cultura organizacional forte não basta ter as pessoas certas no papel de influenciadores, um dos papéis fundamentais para isso é criar uma base inicial como visão, missão e valores, para dar direção ao time. A missão, visão e valores são os pilares de qualquer organização, eles funcionam como um documento oficial que definirá a cultura organizacional. Esses três pilares precisam estar totalmente integrados, com o propósito da empresa, assim como devem ser claros e inspiradores, pois seu papel é engajar os funcionários com os objetivos da sua empresa. Esses pilares podem e devem ser ajustados para acompanhar a evolução da organização. A missão pode ser definida como a razão pela qual a empresa existe, é a declaraçãodo propósito fundamental da organização, em outras palavras o motivo pela qual foi criada. Deve ser encarada como a identidade da organização, ou seja, tem que esclarecer qual o seu negócio. Já a visão de uma empresa representa um estado futuro para o negócio, onde ela deseja chegar, o que ela quer alcançar. Todo empreendedor tem em mente onde quer chegar com o seu negócio, mas dificilmente ele conseguirá alcançar esse objetivo se ele não formalizar tal visão para o futuro e definir estratégias para alcançá-los. A visão da empresa é criada para um período pré-determinado, portanto ela pode mudar ao longo do tempo, e se ajustando conforme o momento que a organização se encontra. Os valores da sua empresa são os princípios que regem as ações e comportamento de todos os indivíduos dentro da empresa. É 14 como um indivíduo age a partir daquilo que ele acredita ser bom. Dessa forma o valor está mais atrelado ao comportamento dos indivíduos, mas deve-se tomar cuidado para não agregar os valores às crenças, como no exemplo de: “O cliente sempre tem razão”. Um empreendedor presença reconhecer que a cultura organizacional possui algumas características diferentes. Ele precisa reconhecer em qual cultura sua empresa se encaixa. Há por exemplo, empresas que possuem a cultura do poder, que são aquelas que concentram a liderança em algumas pessoas, essas que são capazes de influenciar a toda organização. No caso de empresas menores, esse poder geralmente está centralizado no dono da empresa. Esse tipo de cultura corporativa é voltada para a conquista de resultados, existindo poucas regras, visto que o que acontece é dito por aqueles que possuem poder de decisão. Já a cultura de papéis, possui o foco nas funções desempenhadas por cada indivíduo dentro da organização. O poder neste tipo de organização, é determinado pela posição da pessoa na estrutura organizacional. Essa cultura é orientada por regras, cargos e funções definidas, o que gera uma falta de flexibilidade na execução das tarefas, uma vez que cada funcionário só realiza o que foi determinado a ele. Este tipo de cultura resulta em profissionais mais acomodados, que não se preocupam com seu crescimento dentro da organização. Enquanto na cultura de tarefas, o foco está nos projetos e o poder está nas mãos de quem tem a capacidade de resolver o problema, podendo ser uma equipe formada para tal, ou apenas um indivíduo. O principal diferencial dessa cultura está nos profissionais, que ocupam papel principal assumindo responsabilidades, e junto com ela liberdade para agir com criatividade em busca de soluções. A cultura de tarefas costuma influenciar de maneira positiva no clima organizacional da empresa, já que valoriza e dá liberdade para que seus colaboradores deem ideias e proponham soluções. Vale ressaltar que isso têm o grande poder de mantê-los motivados. Há empresa que tem a cultura de pessoas, como o próprio nome sugere, o colaborador está sempre em primeiro lugar, independente do cargo que ocupa. As empresas que adotam esse tipo de cultura valorizam muito o trabalho dos seus funcionários, a integração da equipe e o crescimento profissional de cada funcionário. Assim, nesse tipo de cultura há a consciência de que a empresa existe porque as pessoas estão ali e constantemente são incentivadas e valorizadas. https://rockcontent.com/br/blog/lideranca/ https://www.ohub.com.br/ideias/como-melhorar-clima-organizacional/ 15 É preciso ressaltar que existem grandes empresas famosas e de sucesso, que aplicam a cultura organizacional, valorizando seus funcionários e clientes. Assim constituem cada vez mais avanços. Os exemplos de empresas são a GOOGLE e a Netflix, Percebe-se que com a cultura organizacional é possível estimular a motivação dos funcionários, através de organização de atividades, estabelecimento de metas, valorização do trabalho, construção de relacionamentos interpessoal, dedicação a capacitações e entre outros. É importante desenvolver a motivação no trabalho, pois ajuda a aumentar a produtividade, pois quanto mais satisfeitos e motivados a trabalhar os funcionários tendem a apresentar um melhor desempenho em suas tarefas, assim como se tornam mais colaborativos para realizar o trabalho em equipe. Com profissionais mais bem preparados e engajados, os resultados de produção são cada vez melhores, de modo que a empresa consegue alcançar suas metas. Isso também pode ser observado quando se trata de prestação de serviços: a qualidade do atendimento é muito maior, o que viabiliza a fidelização dos clientes. O bem-estar no trabalho é um conjunto de estratégias e ações adotadas para criar um ambiente de trabalho harmônico ao colaborador. Assim, é possível motivar os funcionários e engajá-los com suas tarefas diárias, além de garantir saúde e segurança no ambiente laboral. Por fim, percebe-se que a cultura para as organizações é muito importante, pois proporciona benefícios tanto para a empresa quanto para quem trabalha e para quem é atendido. É preciso saber escolher o melhor modelo de cultura para a empresa, criando estratégias para uma organização forte, com foco na missão, valores e visão. 4 ORGANIZAÇÕES SAUDÁVEIS: OS BENEFÍCIOS DA PROMOÇÃO DO BEM- ESTAR AOS COLABORADORES DA ORGANIZAÇÃO Uma organização saudável, é aquela que valoriza e pratica ações estratégicas, que visam proporcionar um ambiente agradável e satisfatório aos seus colaboradores. A importância em promover essas ações, está diretamente ligada à qualidade de vida desses profissionais. Pois, consequentemente, uma corporação que exerce uma má gestão, não oferecendo um ambiente de trabalho com clima favorável, desencadeia diversos problemas interpessoais, e desequilíbrio. 16 A falta de reconhecimento profissional, é um fator agravante, que causa a desmotivação de toda uma equipe. Em conseguinte à insatisfação dos colaboradores, tem-se como resultado, além dos altos níveis de estresse; a perda de lucratividade, diminuição do desempenho e produtividade, falta de comprometimento e participação dos subordinados, perda de talentos, danos à saúde psíquica do trabalhador, e aumento do número de rotatividade de funcionários. Em contrapartida, a implementação de estratégias que promovam o bem-estar na organização, acarreta uma série de benefícios, tanto para a empresa, quanto para os seus colaboradores. Dentre as principais vantagens da adesão do bem-estar corporativo, podemos citar: ➢ Colaboradores mais equilibrados emocionalmente; ➢ Aumento da produtividade; ➢ Queda no absenteísmo ➢ Diminuição dos conflitos interpessoais ➢ Redução dos custos de saúde ➢ Melhoria no engajamento dos funcionários ➢ Estabilidade organizacional A adesão de horários flexíveis, oferecimento de atividades que promovam ao colaborador o desenvolvimento de habilidades pessoais, que visam a ascensão profissional, a adesão de um sistema de feedback, para a maximização da comunicação interna, promoção e conscientização à saúde física e mental dos cooperantes, incentivo a momentos de pausa e descontração entre às equipes para estímulo de interação e relaxamento durante a jornada de trabalho, gratificação salarial por bom desempenho, dentre outras. Essas são práticas que promovem o bem-estar corporativo e propagam ao colaborador, um sentimento de super valorização, respeito e cuidado. De acordo com Albuquerque e Tróccoli (2004), o campo do bem-estar refere-se a um estudo de preocupação científica, como sinônimo de felicidade. Segundo Luz (2003, p.12-13), “O clima organizacional é o reflexo do estado de ânimo ou grau de satisfação dos funcionários de uma empresa num dado momento”, e ainda, “Gerenciar o clima organizacional constitui um papel estratégico para a área de recursos humanos, indispensável ao sucesso dos negócios e a qualidade de vida das pessoas que trabalham”. (2003, p.3). Portanto, o clima organizacionalé um fator predominante para o bom desempenho da empresa. Pois, relaciona-se diretamente ao bem-estar e satisfação dos colaboradores. Através 17 desses colaboradores satisfeitos, a empresa atingirá todas as suas metas, e alcançará os resultados desejados para atentar-se ao sucesso. 4.1 Síndrome de Burnout “Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional que descreve a sensação de exaustão extrema de uma pessoa, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.” (Governo Federal, 2físico). O termo “burn-out” (do inglês “estar- queimado”) serve como metáfora para definir aquele ou aquilo que chegou ao seu limite e, por falta de energia, não tem mais condições de desempenho físico ou mental (BENEVIDES – PEREIRA, 2002). Esse distúrbio psíquico, caracteriza-se principalmente por estresse crônico e tensão emocional, provocados por condições de trabalho desgastantes. Dentre os principais sintomas, podemos destacar: cansaço excessivo físico e mental, insônia, dores de cabeça, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, Problemas gastrointestinais, Pessimismo, Sentimentos de fracasso e insegurança, isolamento, dentre outros. O desgaste emocional no ambiente de trabalho, desencadeia a síndrome de burnout. A ênfase nesse tema se dá a importância de adotar as medidas do BET para evitar profissionais desgastados e esgotados, que muitas vezes diminuem o alavanque da empresa, tanto social quanto financeiro. A figura abaixo apresenta as principais atitudes que alertam a síndrome de Burnout: Disponível em: https://www.feedz.com.br/blog/sindrome-de-burnout/ https://www.feedz.com.br/blog/sindrome-de-burnout/ 18 5 AS RELAÇÕES DO BEM ESTAR NO TRABALHO (BET) Muitas empresas no Brasil e no mundo vem adotando estratégias e ações para criar um ambiente de trabalho harmônico ao colaborador. Com isso, o resultado são pessoas motivadas e engajadas nas suas tarefas, além de saudáveis e seguras no ambiente de trabalho, como é representado na figura abaixo: Pode- se citar por exemplo a empresa de cosméticos Natura, que desde 1985 realiza pesquisa na área de clima organizacional, mas apenas começou a utilizá-la recentemente. E já começou a colher os frutos. Em uma pesquisa de engajamento, a empresa saiu de 3,95 em 2016 para 4,17 em 2019, isso em notas de 0 a 5. Os gestores fazem com que os colaboradores se sintam participantes da criação das coisas e se sintam escutados nas tomadas de decisão, o que muda tudo. Assim, a empresa deixa de criar processos para criar soluções, de maneira bilateral e de forma efetiva. A Adidas, empresa britânica de artigos esportivos, recentemente conquistou o primeiro lugar de um prêmio que reconhece as empresas britânicas mais saudáveis. A empresa reduziu a média de dias perdidos por ano por colaborador para 2,5. Grande avanço, já que a média era de 6 dias. Ótimo resultado se deve a inclusão de serviços de saúdes especializados, fisioterapia, campanhas de conscientização de questões relacionadas ao estresse dentro da empresa, além de opções mais saudáveis no refeitório. Pesquisas feitas em Harvard, mostram que profissionais motivados são capazes de produzir duas vezes mais, tirar dez vezes menos licenças e aumentar em cinco vezes o tempo de permanência na mesma organização. As mesmas pesquisas ainda 19 revelam que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores. 6 METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de nível exploratório, valendo-se da análise de conteúdo e interpretação de dados. A coleta de dados ocorreu, principalmente, através de busca computadorizada pela literatura, que aborda, direta ou indiretamente, o tema bem-estar no trabalho. Utilizou-se da mesma forma a base de dados do Google acadêmico. Foram consultados artigos científicos das quais foram filtradas informações que norteiem a atuação do Serviço Social nas ações de promoção da saúde e da qualidade de vida no trabalho. 7 ANÁLISE DOS RESULTADOS A análise do material permitiu apontar que apesar da falta de consenso teórico e da utilização dos termos como sinônimos, especialmente entre “qualidade de vida e bem-estar” e “bem-estar e felicidade”, verificou-se que são constructos diferentes, entretanto, complementares. Diversas concepções sobre a o bem estar, satisfação, envolvimento e comprometimento no trabalho foram encontradas na literatura consultada. A determinação dos mesmos e suas consequências na saúde do trabalhador nem sempre são claras. Alguns fatores podem atuar tanto como determinante quanto como consequência da satisfação, a exemplo do relacionamento com os colegas de trabalho. Em determinada situação, se este aspecto estiver negativo, ele pode gerar insatisfação no trabalho. Por outro lado, a insatisfação no trabalho pode gerar problemas de relacionamento no ambiente de trabalho. Portanto, com base nos autores pesquisados, este artigo apresenta os determinantes e as consequências da satisfação separadamente, com o intuito de possibilitar a compreensão das distintas concepções sobre o bem estar no ambiente organizacional. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 A partir da mudança na forma de se compreender o bem-estar corporativo, abordando o tema como uma necessidade fisiológica de cada indivíduo para atingir a sua plena autorrealização, é possível compreender o nível da importância desse estudo, e da promoção dessas práticas no ambiente organizacional. Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, ou mais popularmente conhecida, como a Pirâmide de Maslow, desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Abraham Harold Maslow, cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. Neste esquema de representação, é possível perceber que elementos como: conforto físico, estabilidade de emprego, descanso, boa alimentação, saúde, segurança, são necessidades primárias básicas, inerentes ao ser humano desde que nasce. Em se tratando de motivação dos funcionários, a compreensão da cultura organizacional é essencial para que aconteça uma implementação estratégica de ações que direcionam os colaboradores aos objetivos e metas traçadas. Assim, uma gestão consciente, que analisa suas particularidades e atende a essas demandas, levando em conta as sugestões e necessidades dos seus colaboradores, transforma o ambiente organizacional em um catalisador de resultados positivos. Dessa forma, em conseguinte à satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho, os resultados das metas organizacionais serão acima do esperado. Pois, com a equipe motivada, somada à implantação de métodos que desenvolvam o desempenho pessoal de cada um, a empresa formará profissionais mais produtivos, experientes e envolvidos nos assuntos internos da empresa. Como apontado em pesquisas, são inúmeras as vantagens das organizações que promovem o BET. Empresas multinacionais, como a Natura, Adidas, Coca-Cola e Google, já aderiram essas práticas, e desde então, vêm se beneficiando com os resultados obtidos. Estudos apontam que profissionais que se sentem valorizados e pertencentes ao negócio, aumentam significativamente o seu desempenho na instituição. Com a melhoria na comunicação interna, aumento da motivação dos colaboradores, e fortalecimento do vínculo entre os membros da corporação, a produtividade e qualidade das ações executadas serão aprimoradas. Além disso, esses colaboradores estarão menos propensos a pedirem afastamento de suas atividades, ou de encerrarem o vínculo empregatício com a 21 empresa. Esses fatores impactam diretamente na maximização de lucros da organização. Uma vez que, com falta de adoção dessas ações, surgirão gastos desnecessários que poderiam ser evitados com a implementação deum bom planejamento de gestão de pessoas. O objetivo desse trabalho, é enfatizar sobre a importância da promoção das práticas de bem-estar dentro do ambiente organizacional. Pois, essa temática aborda mais do que apenas oferecer um ambiente de trabalho de clima favorável. Estende-se também à saúde física e mental do colaborador, acolhimento, empatia e estreitamento de vínculos entre funcionário e empregador. Refletir sobre o tema conduz a indagações sobre como é fundamental ter uma boa gestão dentro das organizações. Uma vez que, o papel do gestor é guiar suas equipes, identificar os problemas vigentes, planejar ações estratégicas que solucionem esses problemas, e colocar em prática, visando o aumento das chances de obter o sucesso. O estudo contribuiu consideravelmente à percepção sobre a necessidade de “humanização” nas organizações, buscando atingir um desempenho positivo em ambas as partes. Também contribuiu vastamente, para o enriquecimento do aprendizado dos acadêmicos; uma vez que a pesquisa possibilitou um alto nível de absorção das informações, e grande aprendizado, que será imprescindível no futuro próximo, para a ascensão profissional. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: RODRIGUES, Samara Azevedo. Estudo de caso sobre a importância do bem-estar no trabalho: sua relação com os comportamentos de cidadania organizacional e a intenção de rotatividade. Departamento de Gestão (ESTGOH), Coimbra, out. de 2021. Disponível em: <https://www.redalyc.org/journal/4777/477767135005/477767135005.pdf>. Acesso em 30 de maio. de 2022. SOUZA, Juliana Nascimento. A felicidade e a riqueza das empresas: a relação da satisfação e do bem-estar no trabalho com indicadores operacionais de organizações. 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