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29/07/2022 19:40 Avaliação Final (Discursiva) - Individual about:blank 1/2 Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:745843) Peso da Avaliação 4,00 Prova 46225893 Qtd. de Questões 2 Nota 7,63 No Brasil, na passagem do século XIX para o XX, a preocupação com a saúde, na verdade, não se traduzia necessariamente pela questão do direito social ou da dignidade humana, mas estava ligada aos interesses econômicos das elites em manter o trabalhador sadio para manutenção da produção, principalmente naquele contexto agrário. O Brasil se tornou um país urbano apenas na segunda metade do século XX. Neste sentido, o antigo e o moderno buscavam conviver na formação de um novo Brasil, agora republicano. Dentre as novidades estava a ciência como a grande panaceia para um país atrasado, uma sociedade doente, acometida por males tropicais, necessitava ter seu diagnóstico para ser tratada. A medicina teria de se empenhar na luta contra os males da nação, o que justificariam as medidas intervencionistas e autoritárias que marcaram os primeiros anos da República Velha. Instaurava-se uma preocupação com a profilaxia rural e urbana. Passado o período da República Velha, chegamos à Era Vargas com a inauguração de outra visão de Estado, assim como com outra configuração social que se iniciava nos centros urbanos do país. Diante desses fatos, disserte sobre o Brasil e a atenção à saúde antes do SUS. FONTE: Adaptado de <:http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-inicio-das-politicas-publicas- para-saude-no-brasil-republica.htm >. Acesso em: 17 nov. 2016. Resposta esperada Foi apenas em 1953 que ocorreu a criação do Ministério da Saúde. Daí até a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), a população brasileira esperou mais 35 anos. Antes disso, várias foram as denominações classificadas pelo Governo Federal para atendimento à saúde pública. Na época em que o saúde pública era nominada como Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Nacional (INAMPS), faziam parte desse sistema os contribuintes e os não contribuintes, em que apenas o contribuinte, ou seja, o trabalhador com carteira assinada estava assegurado pelo INAMPS e poderia ser atendido nos serviços públicos de saúde, e os não contribuintes que residiam em grandes centros eram atendidos em hospitais universitários pelos professores e estudantes. Em meados dos anos 80 a população era atendida em centros médicos apenas para casos específicos como: hanseníase, tuberculose, atenção materno infantil e centros de vacinação. Durante décadas, o país atravessou por instabilidades políticas e econômicas, Ditadura Militar, entre o golpe militar e a publicação da Lei Orgânica em 88 ocorreram quatro etapas importantes. As universidades do país iniciaram uma reforma preventivista e articulação do movimento sanitário; houve a crise da previdência social no último governo militar e entrada da Reforma Sanitária Brasileira: cumprimento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, estabelecendo o direito à saúde para todos e criando o SUS e sua legislação. Ainda hoje, a despeito dos avanços do ponto de vista do cuidado e do atendimento da saúde pelo SUS, muitos são os desafios a serem enfrentados pelo Estado brasileiro. Minha resposta O Sistema publico de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia. Centralizado e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 29/07/2022 19:40 Avaliação Final (Discursiva) - Individual about:blank 2/2 Durante décadas, inúmeras pessoas eram internadas em hospitais psiquiátricos ou hospícios de longa permanência e, na maioria das vezes, nunca mais retornavam. Viviam em condições sub- humanas e em péssimas acomodações. O fechamento desses hospitais se deu com a Reforma Psiquiátrica, em que foram substituídos por modelos de internação em hospitais asilos, surgindo mais tarde novas redes de serviços, desativando leitos psiquiátricos em nosso país. Na década de oitenta, implantou-se o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em cada município, com métodos totalmente diferenciados aos já conhecidos. De acordo com os Centros de Atenção Psicossocial, disserte sobre os cinco tipos de CAPS. Resposta esperada CAPS I - com capacidade de acompanhamento de 240 pessoas mensalmente, com funcionamento nos dias úteis da semana, são centros de atenção de menor porte. CAPS II - atendimento a pessoas adultas com transtornos mentais rigorosos e perseverantes, com funcionamento de cinco dias úteis na semana. CPAS III - este centro de atenção dá cobertura nas grandes metrópoles do Brasil, atendendo serviços de alta complexidade, com funcionamento em todos os dias da semana, durante 24 horas. CAPSi - com funcionamento de atendimento durante os dias úteis semanais, especializado em transtornos mentais de crianças e adolescentes. CAPSad - com funcionamento durante 5 dias úteis semanais, com atendimentos especializados de pessoas que fazem uso de drogas e álcool. Minha resposta Hoje, os portadores de transtorno mental, exceto os casos agudos, são internados sob orientação medica em hospital gerais. Os demais tem acompanhamento pelo CAPS, com medicação adequada e terapias, com o objetivo de realizar acompanhamento clinico, com a finalidade de socialização em seu meio, manter laços com familiares e comunitários, ter acesso ao lazer e ao trabalho. O CAPS oferece serviços de atendimento de saúde mental, substituindo as internações em hospitais psiquiátricos. 2 Imprimir
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