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Bromatologia_-_Aula_4_Carboidratos

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Bromatologia 
Aula 04
Carboidratos
MONOSSACARÍDEOS OLIGOSSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS
PENTOSES HEXOSES
Ribose,
Desoxiribose
Glicose,
Frutose,
Galactose,
Manose
Maltose,
Sacarose,
Lactose,
Trealose
DISSACARÍDEOS
Amido,
Glicogênio,
Celulose,
Quitina,
Substâncias Pecticas
CLASSIFICAÇÃO
Propriedades químicas da molécula de carboidrato
• Higroscópico – absorve água - conservação
• Com carbono assimétrico ou quiral
O ângulo de desvio é medido 
e é proporcional à 
concentração da substância.
São agentes redutores
Redução do cobre (Cu) em meio 
alcalino – Reação de Fehling
PADRÃO DE IDENTIDADE E 
QUALIDADE DO MEL
http://www.agais.com/normas/riispoa/riispoa_titulo10.pdf
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS
a) Mel de mesa:
Umidade a 105ºC: 21% p/p
Acidez em mililitro de solução normal: máximo 2% v/p
Sacarose: máximo 10% p/p
Açúcar invertido: mínimo 70% p/p
Dextrina: máximo 5,0% p/p
Resíduo mineral fixo: máximo 0,2% p/p
Insolúveis em água: máximo 1,0% p/p
Reação de Fiehe: negativa
Reação de Lund: máximo 3,0 ml
mínimo 0,6 ml
Reação de Lugol: negativa
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS
b) Mel industrial:
Unidade a 105ºC: máximo 25% p/p
Acidez em mililitro de solução normal: máximo 4% v/p
Sacarose: máximo 15% p/p
Açúcar invertido: mínimo 64% p/p
Dextrina: máximo 10% p/p
Resíduo mineral fixo: máximo 0,75% p/p
Insolúveis em água: máximo 2% p/p
Reação de Fiche: negativa
http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78_mel.htm
Mel 
Produto açúcarado natural 
Elaborado por abelhas
Matéria prima – nectar das flores ou secreções de outras
partes da planta
As abelhas adicionam substâncias próprias, e promovem modificações no organismo
Espessamento do nectar
Aumento do açúcar invertido devido aumento da acidez e processos enzimáticos
Isomerização da glicose em frutose
Incorporação de substâncias proteicas das plantas e das abelhas
Agregação de ácidos, minerais, vitaminas e enzimas das glandulas salivares e 
vesícula melífica
Nos favos
Ocorre amadurecimento do mel – influencia na
composição do mel
Inversão da sacarose
Redução dos teores de sacarose, umidade e ácidos
Composição centesimal do mel
Nutrientes Percentual %
Umidade 15-20
Glicidios 75-80
RMF 0,20-0,60
Proteínas 0,40-0,50
Gorduras 0,10-0,20
Frutose – 38-40%
Glicose – 34-38%
Sacarose, maltose e 
oligossacarídeos 
como dextrina
Aa- prolina e enzimas
Ácidos orgânicos Ácido fórmico
Enzimas Sacarase, Diastase, Glucooxidase, Catalase, 
Fosfatase ácida
Ação funcional
Produção do mel Filtração – elimina resíduos de favo, da 
colmeia e sujidades
Ponto de fusão
Sólido para líquido
• PF glicose 86oC
• PF frutose 95-100oC
Breve aquecimento, luz solar 
Temperatura ambiente : cristais
Dissolução dos cristais
Aquecimento do mel deve ser 
controlado, para evitar alteração na 
sua composição devido a inativação 
ou desnaturação de enzimas. 
Controle de qualidade do mel
1. Classificação do mel
Quanto a origem:
• floral – exclusivo de flores ( tipos silvestre ou laranjeira)
• melato – secreções de plantas
• mel de melato – secreções de plantas
Quanto ao processo de 
obtenção:
• escorrido
• prensado
• centrifugado
Quanto a apresentação:
• mel
• mel em favos (não extraído)
• mel com favos (ausência de larvas)
• mel cristalizado (processo natural)
• mel cremoso (processo físico)
• mel filtrado (sem alterar composição química)
Influencia na cor (âmbar a castanho escuro), 
consistência e teor de micronutrientes.
2. Avaliação da maturidade
Umidade 
Índice de refração Açúcares redutores e 
sacarose 
Secagem em estufa à 
peso constante à 100-
105oC
Adição de areia seca 
tratada com ácido ou 
base diluídos para 
aumentar a superfície 
de contato. 
Diretamente proporcional à 
concentração de 
substâncias e dos sólidos 
dissolvidos no meio.
Relacionado à pureza
Reação de Fehling
•5ml Fehling A 
•5mL Fehling B
•20mL água
↓Umidade = > hidrólise da sacarose 
↓ da sacarose
Ácidos orgânicos da colmeia = > ↑AI 
 Açúcares redutores
Solução 15% de AI
•5ml Fehling A (sulfato de cobre)
•5mL Fehling B (hidróxido de sódio
e tartarato duplo de sódio e
potássio)
•20mL água
Redução do Cobre
Oxidação do açúcar
 Leitura a 20oC
 Tabela de Chataway – umidade x índice de refração
Sólidos insolúveis em água
Minerais Pólen
Dissolver 20g de amostra
em 50 ml de água
aquecida
Filtrar
Secar em estufa à 
peso constante
Pesar
Pesar 2g de amostra 
e carbonizar à 550°C
Pesar
Identificação 
morfológica do grão do 
pólen
• Minerais ↑ devido presença de 
resíduos de favos e da colmeia.
• ↑concentração de substâncias 
insolúveis em água oriundas de 
resíduos de favos e colmeia.
• Pólen obrigatoriamente no mel. 
AVALIAÇÃO DE PUREZA
4.1. Acidez
10mL de solução de mel 20% (p/v)
Fenolftaleína
NaOH 0,01M
Muitos ácidos... Como expressas a resposta?
Número de Eqg do NaOH = fração ácida
O mel não pode apresentar vestígios de 
fermentação. Portanto de acidez elevada.
• Coleta do mel antes do fim do 
processo de maturação
• Contaminação microbiana
Impróprio para consumo
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DETERIORAÇÃO
4.2. Índice de formol
Determina a presença de compostos aminados → aa, peptídeos e proteínas
Presença de produtos artificiais Abelhas alimentadas com hidrolisado de proteínas
Indica autenticidade
•100g de mel
•Dissolver em água
•Ajustar pH 8,0
• 5 mL de formol a 35%
• Agitação 1min
NaOH 0,01M
Titular até pH 8,0
Resp: mL solução NaOH 
0,1M/ Kg amostra
4.3. Prova de Lund
Determina substâncias aminadas
Desnaturação proteica em meio ácido, 
promove precipitação da proteína
Valores inferiores à 0,6mL Valores superiores à 3,0mL
Não é mel! Abelhas alimentadas com 
hidrolisado proteico
• 20mL de solução de 
mel a 20% (p/v)
• 5mL de solução de 
ácido tânico 0,5% 
(p/v)
• Agitar
• Sedimentar por 24h
4.4. Atividade diastásica
• A diastase (a-amilase) enzimas presentes no mel;
• Formada pelas glândulas das abelhas, sendo encontrada também, em baixa 
proporção, nos grãos de pólen. 
• Digerir a molécula de amido
• Correlação entre a quantidade de pólen no mel e a atividade da diastase. 
• Maior sensibilidade ao calor que a enzima invertase (responsável pela 
transformação da sacarose em glicose e frutose), indica grau de conservação e 
superaquecimento do mel, o que compromete o produto. 
• Através deste teste pode-se determinar a presença de fermentos diastásicos.
• 5 mL de solução de mel 20% (p/v)
• 1 mL de solução de amido 1%
•Banho maria 45oC por 1h
• 3 gotas de lugol (iodeto de 
potássio)
•Homogeneizar
Lugol reage com dextrina – marrom
Lugol reage com amido - azul 
Lugol não reage com glicose
Mel com ED – hidrólise total do amido →lugol não reage (marrom)
Mel com ED – hidrólise parcial do amido → lugol + dextrina (castanho esverdeado)
Sem ED – não há hidrolise do amido → lugol + amido (azul)
4.5. Hidroximetilfurfural
Desidratação da glicose 
e frutose
Meio ácido/aquecimento
HMF
Reação de Fiehe
• 10mL de solução de 
mel a 20% (p/v)
• 5mL clorofórmio
• Agitar
• Repouso por 10 min
2mL da fase orgânica
0,5g resorcina
5 gotas de ácido clorídrico vermelho
Alta concentração indica que houve:
-Extração inadequada
- Superaquecimento
- Fraude
- Não é mel
Exercício explicativo
10 mL solução de mel 20.52%
5 gotas de fenolftaleína
4,3 ml de NaOH 0,01M
Fc=1,0235
Acidez? Em uma reação ácido-base o equivalente-
grama de um ácido é a quantidade de 
matéria (mol) de H+ que é ionizada na 
reação. E para a base é a quantidade de 
matéria (mol) de OH-.
Eqg NaOH = Eqg ácidos
Eqg NaOH = 0,01x1,0235x0,0043
Eqg NaOH = 0,0000440105
1 Eqg ------------------------- 1000 miliEqg
0,0000440105 Eqg --------- X
X = 0,0440105 miliEqg ácidos
20,52g mel ----------------- 100mL solução
X ------------------------- 10 mL de solução
X= 2,052g de mel
0,0440105 miliEqg ácidos ------------- 2,052g mel
X --------------------------------- 1000g
x = 21,45miliEqg/Kg
Resp: 21,45 miliEqg ácidez/ Kg de mel
PADRÃO DE IDENTIDADE E 
QUALIDADE DE AÇÚCARES
Açúcar
Sacarose
Poder edulcorante 
Definição: 
sacarose obtida 
da cana de 
açúcar ou da 
beterraba
C12H22O11
Peso molecular: 342g
Solúvel em água
Hidrolise ácida: gera 
glicose e frutose 
(açúcar invertido)
Tipo de açúcar % sacarose
Açúcar cristal 99,3%
Açúcar refinado 98,5%
Açúcar moído 98%
Açúcar demerara 96%
Açúcar mascavo 90%
Açúcar mascavinho 93%
Não pode apresentar 
processo fermentativo, 
detritos ou sujidades
Produtos fermentação:
Álcool
Ácido
CO2
Fabricação de açúcar
Matéria prima
• Recepção, seleção, corte
Extração
• Suco bruto: sacarose (18%), substancias organicas não açucaradas (1,4%) e 
sustancias inorganicas (0,5%)
Purificação
• Separação de sólidos e líquidos (água)
Carbonatação e 
filtração
• Retirada de substancias naõ açucaradas e de residuos inorganico da fração sólida
• Redução de pH para auxiliar na solubilidade. Evitando a inversão do açucar
evaporação
• Formação do suco com 60% de sacarose
cristalização
• Ação do calor e centrifugação permite separação dos cristais de sacarose do 
melado
secagem
• Açucar bruto obtido úmido (0,5 e 2% de umidade), pardo devido resíduos do 
melado e obtem-se açucar mascavo
Secagemrefinamento
• Dissolução dos cristais e clarificação para promover o branqueamento tratando 
com ácido sulfúrico evitando inversão da sacarose
Por que o controle de qualidade do açúcar é importante?
Análises químicas do açúcar
1. Avaliação da cor
Relacionado ao grau de pureza Processo tecnológico (refinamento)
Redução dos níveis de pigmentos
Adição de branqueadores 
para promover a oxidação 
de pigmentos
NÃO É PERMITIDO 
Como determinar cor?
•Determinação de branqueadores 
ópticos
•Cor icumsa
•Determinação de branqueadores 
ópticos
•Cor Icumsa
Examinar amostra sob luz ultravioleta
Cor azulada indica a presença de 
branqueadores
Uniform Methods of Sugar Analysis
(Comissão Internacional para Métodos
Uniformes de análise de Açúcar)
Solução 50% (p/v)
Determinar absorbância (420nm) 
com água como branco
Cor icumsa = 
A420 nm X 1000
C (g/mL) x L (caminho óptico)
Coloração devido tamanho
e quantidade de partículas
carbonizadas
Falha de higienização já que as 
partículas podem ser arrastadas 
durante o processamento. 
Processo tecnológico ineficaz 
2. Umidade
Secagem da amostra em estufa a 100-105oC por 1 h até peso constante
Sacarose é higroscópica Estocagem, local ou embalagem
Classificação X contaminação microbiana
3. Resíduo Mineral Fixo
Carbonização em Bico de Bunsen, 550oC
RMF Fração inorgânica Redução pela purificação Se alto teor
Processo tecnológico ineficaz
4. Açúcar Invertido
• Processo natural de hidrólise
• Baixa atividade de água => lento
• Velocidade da reação
Solução 15% de Açúcar
•5ml Fehling A (sulfato de 
cobre)
•5mL Fehling B (hidróxido de 
sódio e tartarato duplo de sódio 
e potássio)
•20mL água
Redução do Cobre
Oxidação do açúcar
5. Sacarose
• 2mL solução de açúcar 15%
• ácido clorídrico
• 20mL de água
• aquecer, 100oC, 2 min
• neutralizar com NaOH 10%
• Transferir para balão de 100mL
• Avolumar com H2O
•5ml Fehling 
A 
•5mL Fehling 
B
•20mL água
AI = AI existente + AI hidrólise da sacarose
Fator de conversão sacarose/AI = 0,95 
Por que fazer uma hidrólise ácida???
Sacarose não tem poder redutor. 
Necessário inverter a sacarose em glicose e frutose.
Por que neutralizar após hidrólise???
Reação de Fehling ocorre em meio alcalino
6. Polarimetria
• analisa substâncias que possuem propriedade de desviar a luz polarizada 
devido carbono assimétrico;
• analise físico-química;
• usa padrão de referencia – solução de sacarose 1g/mL 
• [α]td da sacarose = 66,5
o
• relação entre alfa tabelado e alfa obtido
Solução açúcar 25% (p/v)
Transferir para o tubo do polarímetro.
Determinar leitura do ângulo de luz desviado
Massa de sacarose (g) = 
[a] x V 
(mL)[α]td x L
V= volume das solução
L = comprimento do tubo do polarímetro (dm)
Exercício - Fehling
Padronização do reagente:
Solução de 50% de açúcar refinado (p/v) na bureta
73,5mL da solução titulou 0,0515g AI
Titulo da reação = quanto de AI reduz o Cu
73,5 ml ---------------------------------- 0,0515g de AI
100 ml ------------------------------------ X
x = 0,0701g AI
0,0701g AI ----------------------------- 50g de açúcar
X ------------------------------------------- 100g de açúcar
X = 0,14% de AI
0,14% de AI
Exercício - Fehling
1mL de solução 50% de açúcar
Meio ácido
Sob aquecimento
Hidrólise ácida
NaOH 10% Neutralizar
1 ml da solução para balão de 100mL
Avolumar com água
•5ml Fehling 
A 
•5mL Fehling 
B
•20mL água
Dado:
9,9mL
0,0515g AI ------------------- 9,9mL solução
X --------------------------------- 100 ml solução
X= 0,52g AI
0,52 AI ------------------- 0,5g açúcar
X ----------------------------- 100g açúcar
X=104 g AI
Diluição 1:100
AI total= AI existente + AI hidrólise da sacarose
104g = 0,14g + AI hidrólise
AI hidrólise = 104-0,14
AI hidrólise = 103,86g
Fator de conversão sacarose/AI = 0,95 
0,95g sacarose ------------------------ 1g AI
X ------------------------------------------ 103,86g AI
X= 98,67%
98,67% sacarose 
PADRÃO DE IDENTIDADE E 
QUALIDADE DE FARINHA DE TRIGO
Glúten
Resíduo obtido após a lavagem com 
água para eliminação do amido e de 
uma massa viscoelática
Complexo proteico Gliadina (prolamina) Glutelina
Espansão, Plasticidade ou elasticidade e 
estabilidade da massa
Água + sais 
minerais
hidratação
Mobilidade das moléculas
Agregação das 
moléculas por pontes de 
hidrogênio
Fornece íons que permitem a ligação 
iônica e pontes dissulfeto entre 
proteínas
O que é essencial 
para formação do 
glúten?
Proteína associa à 
lipídios retém gás 
gerando aspecto poroso 
e elástico 
Centeio não forma glúten. 
Fabricação da farinha de trigo
Grão de trigo - endosperma
Eliminados:
Tegumento
Capa de aleurona
Gérmen
Trituração
Amido + Proteínas 
Perda de vitaminas e minerais Limpeza
Maturação – aumenta força do glúten
Adição de 
bromato ou 
dióxido de 
cloro (não 
permitidos)
Controle de qualidade
Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos Portaria 
nº 354, de 18 de julho de 1996
Classificação
A farinha de trigo é classificada de acordo com seu uso:
4.1 - Uso Doméstico:
4.1.1- Farinha de trigo integral. Obtida a partir do cereal limpo e com teor máximo de cinzas de 
2,0% na base seca;
4.1.2.- Farinha de trigo Especial ou de Primeira: obtida a partir do cereal limpo, desgerminado 
com teor máximo de cinzas de 0.65% na base seca. 98% do produto deverá passar através 
de peneira com abertura de malha de 250 µm.
4.1.3. Farinha de trigo comum; obtida a partir do cereal limpo, desgerminado com teor de 
cinzas entre 0,66% e 1,35% na base seca. 98% do produto deverá passar através de peneira 
com abertura
de malha de 250 µm.
4.2. Uso industrial
4.2.1. Farinha de trigo integral: obtida a partir do cereal limpo e com teor máximo de cinzas de 
2.5% na base seca devendo obedecer aos requisitos específicos para cada segmento de 
aplicação.
4.2.2. Farinha de trigo obtida a partir do cereal limpo, desgerminado e com teor máximo de 
cinzas de 1.35% na base seca devendo obedecer aos requisitos específicos para cada 
segmento de aplicação. 98% do produto deverá passar através de peneira com abertura de 
malha de 250 µm.
Umidade
Cadinho tarado + amostra integral + estufa
Peso constante
Umidade
higroscópica
armazenamento
Rancificação e redução 
da força do glúten
RMF
Cadinho tarado + amostra integral + carbonizar
Glúten
20g de farinha de trigo
Adicionar água da 
bica lentamente até 
obter uma massa 
sólida
Deixar em repouso por 1h
Lavar com água corrente 
para eliminar o amido 
(teste de Lugol iodo 
+amido = azul)
Secar glúten (glúten seco)
•Teor de glúten inferior a 
20% resulta em massa 
quebradiça
•Grau de hidrataçãorelacionado com 
estabilidade da massa
Branqueadores
Agentes de maturação
Oxida carotenoides 
20g de farinha
100mL de éter de petróleo
Agitar
Repouso por 24h
Sobrenadante amarelo
Sobrenadante incolor
Acidez graxa
15g de amostra
Álcool etílico
Repouso por 24h
Filtrar
10 mL
NaOH 0,01M
Acidez alta – envelhecimento da massa
Aumento da umidade
Contaminação bacteriana
PADRÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE 
DE PRODUTOS À BASE DE FRUTAS
Vitaminas Minerais
Alimentos reguladores
Compostos Bioativos
-fenólicos
-antocianinas
Atividade antioxidanteCompostos voláteis
aromas
Frutas e derivados 
Maturação e metabolismo pós colheita
E quando a fruta é colhida??
• a fonte de carbono é retirada
• as reservas de substrato são consumidas
• as transformações continuam
• respiração continua
Classificação das frutas 
Abacate, ameixa, banana, 
damasco, goiaba, maçã, 
mamão, manga, maracujá. 
Melão, pêra, pêssego
Abacaxi, cacau, cereja, 
framboesa, groselha, 
laranja, limão, melancia, 
morango, quiabo, uva
Alteração da fração de carboidratos 
Diminuição da 
fração glicídica 
na fruta
Processo 
respiratório 
consome reserva 
de carboidrato
Interrupção da
fotossíntese não
produz novas
moléculas de glicose
Importância no amadurecimento da fruta
Monossacarídeos:
• frutose
• glicose
Oligossacarídeos:
• sacarose
Poliálcoóis:
• Sorbitol
Polissacarídeos:
• celulose
• hemicelulose
• pentosanas
• pectinas 
•amido
 Amido 
 hidrolisado promovendo um aumento nos teores de glicose
 aumento de sólidos totais = aumento do sabor doce 
 Hemicelulose 
hidrolisado favorecendo amolecimento da fruta
 Protopectina 
Substância sólida e insolúvel (frutas verdes)
Com amadurecimento a pectina é formada, esta é solúvel e forma gel
• Hidrólise enzimática ou ácida (4,0)
• Quebra rede
• Libera água
• Forma ácido péctico (pectina)
• Diminui rigidez
• Amolecimento do fruto
 Enzimas 
Hidrolases
Amilases
Celulase
Pectinolíticas
Peroxidases 
 Ácidos orgânicos 
Degradação 
dos ácidos.
Reduz 
adstringência.
Reduz acidez 
do fruto
 Compostos bioativos 
 clorofila (verde) - lipossolúveis
 carotenóides (amarelo ao laranja) - lipossolúveis
 antocianinas (violeta ao azul) - hidrossolúveis Amadurecimento
Destruição da clorofila e 
aumento da síntese de 
carotenoides e antocianinas
Controle da maturação 
 Controle de hormônios
• auxinas
• giberelinas
• citoquininas
• ácido abscísico
• etileno
Inibidor natural de 
crescimento celular, 
fotossíntese e 
amadurecimento
 produzido ao longo de todas etapas de amadurecimento do fruto
 liberado em forma de gás
 aumenta respiração celular
 aumenta teor de pectinas => melhora textura da fruta
 acelera maturação
 Pode acelerar demais o processo de maturação levando a degradação de 
corantes, carboidratos, e promove o escurecimento enzimático por oxidação
Controle da maturação 
 Refrigeração
• Refrigeração promove diminuição da velocidade de respiração
• Redução de reações metabólicas
• Evitar acúmulo de substâncias voláteis como etileno
 Atmosfera controlada
• aplicação de gases que 
modificam a atmosfera
• embalagens plásticas
•Aumentar a vida de prateleira
Decreto N° 6871, de 04 de junho de 2009
Lei n° 8918, de 14 de julho de 1994
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6871.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8918.htm
Controle da qualidade 
 Sólidos Solúveis oBrix
O controle de qualidade físico-químico dos sucos de frutas está diretamente 
relacionado com a qualidade e quantidade dos frutos utilizados, ao processo 
tecnológico e ao estado de conservação.
 Acidez
• A relação entre sólidos solúveis e acidez está relacionado ao grau de maturação do fruto
• Aumento do teor de mono e oligossacarídeos
• Redução de ácidos orgânicos
• Maior relação = maior o grau de maturação 
 Densidade relativa
• Pesar água 
• Pesar amostra
• Fazer a relação e determinar a 
densidade relativa
• Se estiver abaixo do exigido, 
indica que há menor quantidade 
de fruta e maior de água. Contrário 
ao que exige a legislação.
 Açúcares totais
Solução 15% de AI
•5ml Fehling A (sulfato de 
cobre)
•5mL Fehling B (hidróxido de 
sódio e tartarato duplo de 
sódio e potássio)
•20mL água
Redução do Cobre
Oxidação do açúcar
• 2mL solução de suco 15%
• ácido clorídrico
• 20mL de água
• aquecer, 100oC, 2 min
• neutralizar com NaOH 10%
• Transferir para balão de 100mL
• Avolumar com H2O
•5ml Fehling 
A 
•5mL Fehling 
B
•20mL água
Os açúcares 
devem ser 
relacionados 
à fruta, sem 
adição extra.
 Vitamina C
NBS 100mg%
10mL de solução de suco 
Meio tamponado pH 3-3,5
4mL KI (iodeto de potássio)
3 gotas de solução de amido
Vitamina C estável em pH ácido
Vitamina C oxida NBS (N-bromosuccimida)
Quando a vitamina C acaba, o NBS oxida o KI
Iodo é liberado e se complexa com o amido
Formando um composto azul = fim da reação
Exercício explicativo
Dados:
Densidade relativa:
Tara do picnômetro A: 10,253g
Tara do picnômetro + água: 30,821g
Tara do picnômetro B: 11,215g
Tara do picnômetro + suco: 31,996g
Picnômetro de 20mL
Diferença Massa da água = 20,568g
Massa de suco = 20,781g
Vidraria com volume 
específico graduado 
e calibrado
Densidade = 
Massa 
Volume 
Densidade água = 20,568/20 = 1,0284
Densidade suco = 20,781/20 = 1,03905 
Densidade relativa = 
Densidade suco 
Densidade água 
D rel. = 1,03905/1,0284 = 1,0104
Densidade relativa:1,0104

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