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SUCESSÕES A abertura da sucessão se dá com a morte. Herança: É o conjunto Patrimonial deixado pelo falecimento de alguém e o autor da herança se chama de cujus. Modalidades: 1 – Lei; 2 – Disposição de última vontade (Testamento). Sucessão legítima: Se aplica a regra da lei (art.1829); quando não tem testamento; herdeiro necessário. Herdeiro legítimo: 1 – Descendentes; 2 – Ascendentes; 3 – Cônjuge ou companheiro; 4 – Colaterais até o 4º grau (irmãos, sobrinhos, tios e primos). Deve seguir a ordem de preferência. Herdeiro Necessário: Descendentes, ascendentes e cônjuge ou companheiro. Aquele que necessariamente terá que receber a herança. 5055550% 50%55 OBS: Caso a pessoa tenha herdeiro necessário, ao fazer um testamento ela só poderá dispor de até 50% de seu patrimônio. 50% Descendentes 50% Cônjuge ou companheiro Sucessão Testamentária: É um ato de disposição de última vontade. OBS: Há limitações: Não tendo herdeiro necessário pode dispor de 100% do seu patrimônio; tendo herdeiro necessário só pode dispor de 50% (parte disponível) do seu patrimônio. A herança pode ser formado de forma ativa (patrimônio positivo) e passiva (dívidas). Ex.: Se Roberta deixou 1 milhão de herança ativa e 200 mil em dívidas, as dívidas serão quitadas e os 800 mil remanescentes serão efetivamente partilhados entre os descendentes. A dívida não ultrapassa as forças da herança. Se após o falecimento, Roberta só deixar dívidas, não há o que ser compartilhado, seus herdeiros não têm obrigação de quitar essas dívidas. Princípios: 1 – Respeito a vontade do hereditando; 2 – Atribuição da herança a parentes ou familiares do falecido: Deve obedecer a vontade do extinto, porém, deve respeitar o quinhão dos familiares; 3 – Igualdade entre os quinhões da herança ou princípio da divisão necessária: Igualdade entre irmãos, porém, o de cujus pode beneficiar um filho a mais do que o outro utilizando a parte disponível; 4 – Saisine: O herdeiro já é dono do patrimônio no momento da morte do hereditando (art.1784). Esse princípio é importante para que os bens do espólio não fiquem sem dono, sujeita a ocupação de terceiros. Se o herdeiro morre instantes após o hereditando, ele chega a herdar. Assim os herdeiros do herdeiro pagarão dupla tributação. Será aplicada a lei à data da sucessão (art.1787). Proibição do Pacta Corvina: Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Admissão do Pacta Corvina, segundo a doutrina: 1 – Pacto antenupcial, a recíproca e futura sucessão; 2 – A partilha em vida do patrimônio aos descendentes (art.2018); 3 – Estipulação no pacto antenupcial de doações para após a morte do doador. Aceitação da herança: O sucessor manifesta sua vontade de receber a herança ou o legado. Tem como espécies: 1 – Expressa: Feita por qualquer documento escrito; 2 – Tácita: Assume comportamentos típicos de herdeiro. Ex: Pedir ao Juiz para abrir o inventário. 3 – Presumida: Um terceiro interessado força o herdeiro a se manifestar se vai aceitar ou não. Ex: Um credor do herdeiro. O herdeiro não pode impor condições. Ex: Só aceita a herança se não tiver que pagar os impostos sobre os bens. Uma vez aceita a herança, não cabe retratação. Cessão dos direitos hereditários: O herdeiro pode ceder seu quinhão aos demais herdeiros sem importar em aceitação. Pode ser chamada de renúncia translativa (aceitação + cessão). Se algum herdeiro transmite um bem específico a outra pessoa, sem autorização do juiz (se já houver processo de inventário), essa transferência é ineficaz. Legitimidade para herdar: 1 – Pessoas nascidas; 2 – Concebidas (nascituros ou embrião criogenizado). Renúncia da herança: Ela exige a forma escrita, em documento público perante o tabelião ou juiz (art. 1806). O herdeiro casado não tem legitimidade para renunciar sem outorga do cônjuge. O incapaz não pode renunciar. É irretratável. A posse dos bens da herança deve ficar com o inventariante (art.1991), mas até o inventário ser ajuizado, a posse deve ficar com o cônjuge (art.1797). Espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. A herança pode ser autora ou ré de uma ação. Ex: Um credor quer cobrar uma dívida que era do morto.
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