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Farmacologia da úlcera péptica Úlcera péptica: É a perda da integridade da mucosa do estômago (úlcera gástrica) oud od duodeno (úlcera duodenal); Principais causas: Infecção pela Helicobacter pylori (mais de 70% dos casos); - Uso de álccol ou uso de corticoides; Uso de AINE’s: - Inibição da cox-1: estimula a produação de prostaglandina com função fisiologica, por exemplo: produção de mucosa gastrica, funcionamento renal - ASS – queratolítico: o ácido acetilsalicílico em pH ácido se ioniza geralndo um componente químico que se liga a membrana presente na mucosa destruindo essas células; Estilo de vida – estresse; Estados hipersecretores; Fatores genéticos; Etiologia: Prevalência no sexo masculino e por volta de 60 anos; E no sexo feminino também prevalece por volta dos 60 anos; Fotores associados é a polimedicação na idade mais avançada; No estômago há mucosas mais internas e mais externas que são constituídas por células com funções específicas, entre essas células temos a célula pariental que tem função de produzir ácido cloridrico a partir de estimulos. Existem algumas células proximas a mucosa que pode produzir histamina (que se liga aos receptores H2) estimulando (por segundos mensageiros AMPc) uma proteína chamada de proteína-cinase que vai ativar a bomba de próton (H+/K+-ATPase) que quando estimulada libera para o ambiente extracelular íons de próton, além disso abrem canais de cloro, sendo assim H+ e Cl presentes nesse ambiente formam o ácido cloridrico; Há também um neurotransmissor chamado Ach (acetilcolina) que quando se liga aos receptores muscarinicos, presentes nas células parientais, váo também gerar segundos mensageiros estimulando ativação de bombas de próton, liberando H+ no ambiente extracelular, produzindo ácido cloridrico. Lembrando que essa acetilcolina está associada a sistema nervoso parassímpatico, relacionado a digestão e relaxamento; Hormonio gastrina produzindo pelos vasos sanguineos, e esse hormonio é estimulado quando há um alimento na região gástrica. Essa gastrina ao se ligar aos receptores CCK2 ele vai estimular segundo mensageiro que vão ativar bomba de próton, liberando prótons para o ambiente extracelular, também abrem canais de cloro, produzindo assim ácido cloridrico; Fase cefálica: Resposta a visão, paladar, pemsamento em alimento; Estimulação vagal e de gastrina; Fase gástrica: Alimento já na região gástrica; Distensão ativa de receptores; Estimualção a liberação de histamina; Fase intestinal: Estimulação de secreção pela proteína digerida, e acetilcolina; Muco gástrico: Lubrificantes (glicoproteínas hidrofílicas); Prostaglandinas; Bicarbonato gástrico e duodenal: Nautralizar o ácido; Restituição: Reparo da musoca (migração de células da base para periferia); Fluxo sanguíneo: Remove o ácido difundido pela mucosa lesada, pode gaver liberação de sangue tanto nas fezes quanto pelo vômito; Fisiopatologia: Perda da integridade do revestimnento do estômago e duodeno; Quando os fatores lesivos são maoires do que os fatores protetores; Pode causar: perfuração da musculatura, dor, sangramento, e até morte; Helicobacter pylori: Bactéria gram negativa espiralada; Fica presente na mucosa, estimula resposta inflamatória, o sistema imune libera mediadores, que por sua vez faz com que alguns tipos celulares estimulem a produção de gastrina, aumentando o ácido cloridrico; Há dois estimulos lesivos: a batéria e o auemnto da produção de HCL; A batéria estimula a produção de uma enzima chamada urease, e ao redor da bactéria, há o aumento do pH, favorecendo o seu desenvolvimento, esse aumento do pH também estimula para tentar reverter o processo, maior produção de ácido cloridrico; AINE’s: Anti-inflamatórios não esteroidais que inibem a ciclo- oxigenase, ao inibir essa enzima, há uma diminuição da produção de prostaglandina e consequêntemente o aumento da secreção gástrica de ácido, também dimunui produção de bicarbonato/muco e fluxo sanguíneo; Pode acontecer também de aumentar a expressão de adesão intracelular no endotélio vascular gástrico, que irá aumentar a aderência ás celulas endoteliais vasculares levando a lesão da mucosa devido a radicais livres e proteases derivados de neutrófilos; - ação queratolítica: Quando ionizado há menor absorção na membrana, os medicamentos tendem a ser absorvidos na forma n´~ao ionizada; O ASS em contato com o pH baixo do estômago é ionizado liberando um H+ e deixando um O- reativo, que irá se ligar em regiões da célula com carga positiva, como a membrena, promovendo a destruição dessa célula; Hipersecreção de ácido: Síndrome de Zollinger-Ellison (ZES): Tumor secretor de gastrina; Úlceras de Cushing: Aumenta o tônus vagal, ou seja, estimula a ação colinérgica, com produção de muita acetilcolina que age aumentando a secreção de HCl; Diminuem a secreção de ácido: - Antagonista dos receptores H2: São farmacos derivados da molécula de histamina mas eles vão ter afinidade ao receptor bloqueando a ação; Cimetidina quase não é mais prescrita devido aos efeitos adversos; Ranitidina o uso está associados a ações teratogênicas, não sendo mais comercializado; Uso terapêutico: Úlceras pépticas; Úlceras de estresse agudo; Refluxo gastroesofágico; Farmacocinética: Bem absorvidos no intestino delgado; Concentração plamática de 1 a horas; Excreção: renal e hepática; Efeitos adversos: Diarreia, cefaleia; dor muscular, constipação e fadiga; Interação medicamentosa: Cimetidina associada com varfarina, anticoagulantes, diazepan, benzodiazepinicos, fenitoína, cabamazepina, antipsicotícos pode inibir/diminuir o metabolismo, levando a concentrações elevadas desses medicamentos no organismo, podendo causar intoxição, dose maior que a dose terapêutica; Além disso, diminui a absorção de cetoconazol, atravessa barreira placentária, em homens é observado ginecomastia (desenvolvimento da mama), e em mulheres estimula a produção de prolactina; - Inibidores da bomba de prótons: Inibição irreversível, uma vez ligado a enzima a bomba de próton (H+/K+-ATPase), essa enzima não tem mais atividade biológica (a paciente continua tomando porque o organismo continua produzindo a enzima quando percebe que a enzima está inativada); Esomeprazol maior eficacia; Omeprazol profármaco: Uso terapêutico: Úlceras pépticas; Úlceras de estresse agudo; Tratamento de esofagites; Condições hiperssecretoras patológicas; Farmacocinética: V.O, profármaco e V.I; Biodisponibilidade oral é de cerca de 30 a 90%; Metabolismo hepático; Excreção: fzes e urina; Reações adversas: Distrúbios gastrointestinais, nauseas, diarreia, cefaleia e fraturas ósseas; Nautralizam ácido: - Antiácidos: Neutralizam o ácido, reagindo com o ácido para formar água e sal; Alívio sintomático da dispepsia; Ex: Gastrol, mylantra plus, eno, leite de magnésia; Bicarbonato de sódio – ação rápido mas precisa de cuidado com hipertensos; Carbonato de cálcio – antiácida, prevenção osteoporose, ação rapida; Efeitos adversos: Diarreias (magnésio), obstipação (alumínio), hipofosfatemia; Promovem a defesa da mucosa: - Agente de revestimento: Sucralfato: Forma um gel viscoso que se liga as proteínas com carga positiva; Pode diminuir a absorção de quinolonas, varfarina, fenitoína; Bismuto coloidal: Ligam-se a glicoproteínas da mucosa e forma uma barreira de proteção; Misoprostrol (cytotec) – VENDA PROIBIDA: Análogo prostaglandina; Prevenção de úlcera péptica induzida por AINE’s Tem ação abortiva pois estimula contração Modificam os fatores de risco: - Dieta, tabaco, álcool: Cafeína aumenta secreção de HCl; Álcool destroi a mucosa gástrica; Tabagismo: diminui a secreção de bicarbonato duodenal, acelera o esvaziamento gástrico,e diminui a produçao pancreática de bicarbonato; - Tratamento de H. Pylori: Antibiótico de amplo espectro: amoxicilina ou tetraciclina (inibe a sintese de parede celular dessas batérias); Associados a metronidazol ou claritromicina(inibidor da sintese proteica); Citrato de bismuto (já foi muito usado); Inibidor da bomba de próton ou ranitidina;
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