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Slides de Aula - Unidade II PROPEDEUTICA

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Profa. Dra. Larissa Perez
UNIDADE II
Propedêutica e Processo 
de Cuidar na
Saúde do Adulto
Insuficiência Coronariana (ICO)
 A ICO é definida pela incapacidade das artérias coronárias em suprir a demanda de oxigênio 
do músculo cardíaco.
 Essa impossibilidade de manter o fluxo sanguíneo para o coração se dá por meio da 
obstrução de uma ou mais artérias coronárias.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular
Fonte: https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/colunistas/leonardo-
bez/2020/02/26/noticias-saude,256164/o-que-e-aterosclerose.shtml
Artéria normal Artéria com estreitamento devido 
placa de aterosclerose
Manifestações clínicas
 A ausência do fluxo coronariano tem como consequência a isquemia cardíaca, que produz 
diferentes sinais e sintomas, entre eles, a angina.
 Angina típica: pessoa apresenta dor retroesternal, que piora durante atividades físicas e 
situações de estresse e melhora com repouso e uso de vasodilatadores.
 Angina atípica: pessoa apresenta apenas dois dos fatores da angina típica.
 Angina torácica não cardíaca: pessoa apresenta apenas um dos fatores da angina 
típica ou nenhum.
 Outros sinais e sintomas que podem aparecer: confusão 
mental, diminuição do débito urinário, sudorese, taquicardia e 
diminuição da perfusão periférica.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
Fatores de risco
 Modificáveis: hipercolesterolemia, tabagismo, 
hipertensão, DM, sedentarismo e obesidade.
 Não modificáveis: história familiar, 
idade e gênero.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
ALIMENTAÇÃO 
Equilibre sua dieta com 
mais salada, legumes, 
frutas e nozes, peixe e 
grãos integrais. 
EXERCÍCIO 
Programe-se para 
realizar pelo menos 
150 minutos de 
atividade física 
por semana.
DIABETES 
Controle com 
reeducação 
alimentar e 
uma vida ativa.
CIGARRO 
Existem métodos 
bem-sucedidos para 
se livrar do cigarro. 
COLESTEROL 
Familiarize-se com 
fatores que 
aumentam seu risco 
para doenças 
cardiovasculares. 
BOA PRESSÃO 
ARTERIAL 
Manter pressão 
abaixo de 
130/80 mm Hg. 
Fonte: adaptado de: 
https://www.segs.com.br/saude/209
427-fatores-de-risco-modificaveis-
podem-evitar-mortes-causadas-por-
doenca-cardiovascular
Tratamento
 Objetivos: evitar a progressão do trombo e posterior infarto agudo do miocárdio e diminuir os 
sintomas e o trabalho cardíaco a fim de prevenir a angina.
 O tratamento medicamentoso é realizado por meio do uso de antiagregantes plaquetários, 
hipolipemiantes, bloqueadores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), 
bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores beta-adrenérgicos e nitratos.
 Antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico – AAS, 
clopidogrel e ticlopidina) – diminuem a agregação plaquetária 
prevenindo trombos.
 Hipolipemiantes (estatinas e ezetimibe) – impedem a síntese 
de colesterol ou sua absorção.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
Tratamento
 Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) (captopril).
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
Fonte: GUEDES, Adriana Cecel; CASSOTA, Raffaela Angel. Propedêutica e 
Processo de Cuidar Saúde do Adulto. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Angiotensinogênio Angiotensina I
Angiotensina IIAldosterona
Renina
Estimula
IECA
Tratamento
 Antagonistas dos canais de cálcio (nifedipino, anlodipino) – atuam na musculatura lisa 
cardíaca causando relaxamento e diminuição do trabalho cardíaco, evitando isquemias.
 Bloqueadores beta-adrenérgicos (propranolol, atenolol) – agem nos receptores beta 1 do 
coração diminuindo a FC e o trabalho cardíaco.
 Nitratos (isossorbida) – vasodilatação e melhor perfusão cardíaca.
 Tratamentos invasivos: Stents ou revascularização 
do miocárdio.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
Assistência de Enfermagem
 Avaliação de sinais e sintomas, a identificação dos problemas de enfermagem e o 
julgamento clínico na elaboração dos DEs são necessários.
Exemplo do PE:
 1º DE (NANDA-I): intolerância à atividade relacionada ao desequilíbrio entre a oferta e a 
demanda de oxigênio, evidenciada por desconforto aos esforços.
Intervenções baseadas no DE (NIC):
 Fornecer assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo.
 Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência.
 Encorajar a independência, mas interferir quando o paciente 
tiver dificuldade de desempenhar as atividades.
 Entre outros cuidados que podem ser prescritos...
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – ICO 
O que é aterosclerose?
Interatividade
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
O que é aterosclerose?
É um acúmulo de gordura (placa de ateroma) que ocorre nas principais artérias do organismo, 
podendo causar obstrução parcial ou total de um vaso e, consequentemente, um infarto agudo 
do miocárdio, angina, entre outros problemas.
Resposta
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
Insuficiência Cardíaca (IC)
 Incapacidade do coração em fornecer sangue suficiente para perfundir o organismo.
 Também pode ser chamada de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC).
Etiologias: 
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) – aumenta a pós-carga – lesão muscular pelo esforço.
 Cardiopatia coronária – infarto agudo do miocárdio (IAM).
 Miocardiopatia – processos inflamatórios, medicações tóxicas e uso de álcool.
 Valvulopatias – acúmulo de sangue nas câmaras cardíacas.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/triste-
sofrimento-doente-coracao-humano-bonito-orgao-pede-
ajuda-personagem_6399543.htm
Manifestações clínicas
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Manifestações clínicas da IC
Fonte: GUEDES, Adriana Cecel; CASSOTA, Raffaela Angel. Propedêutica e 
Processo de Cuidar Saúde do Adulto. São Paulo: Editora Sol, 2020.
 Classificação da IC – atualmente temos a classificação da New York Heart Association 
(NYHA), que leva em consideração apenas progressão de sinais e sintomas, e a 
classificação da American Heart Association (AHA), que mescla sinais, sintomas e alterações 
estruturais no coração decorrentes da IC.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Classificação funcional da IC segundo a NYHA
Classe I Dispneia aos esforços não habituais (por exemplo: subir ladeira)
Classe II Dispneia aos esforços médios (por exemplo: caminhar em terreno plano)
Classe III
Dispneia aos esforços pequenos (por exemplo: tomar banho, 
pentear-se)
Classe IV Dispneia no repouso
Classificação da IC segundo a AHA
Estágio A: pacientes com risco aumentado de desenvolver IC, porém sem alteração estrutural cardíaca, 
sinais ou sintomas de IC. Pacientes hipertensos, com doença aterosclerótica, diabetes, obesidade, 
síndrome metabólica, em uso de medicações cardiotóxicas ou com história familiar de IC
Estágio B: pacientes com doença estrutural cardíaca sem sintomas atuais ou prévios de IC. Pacientes com 
IAM, SVE, fração de ejeção baixa ou doença valvar assintomática
Estágio C: pacientes com sinais e/ou sintomas de IC, atuais ou prévios
Estágio D: pacientes com IC refratário ao tratamento tradicional, com indicação de intervenções 
especializadas
Fonte: GUEDES, Adriana Cecel; CASSOTA, 
Raffaela Angel. Propedêutica e Processo de 
Cuidar Saúde do Adulto. São Paulo: Editora Sol, 
2020.
Tratamento
 O tratamento para IC é dividido em medicamentoso e não medicamentoso. 
 O tratamento não medicamentoso é composto de dieta, restrição hídrica para alguns 
pacientes (1000a 1500 mL/dia), vacinação (influenza e pneumococo), atividade física e 
educação dos pacientes e seus familiares.
 Já o tratamento medicamentoso tem dois objetivos: melhora do prognóstico em longo prazo 
e diminuição dos sinais e sintomas. 
 Os medicamentos incluem os que atuam no SRAA, os 
betabloqueadores, os diuréticos e os vasodilatadores.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Tratamento
 Medicamentos que atuam no SRAA (captopril).
 Betabloqueadores (atenolo, propranolol, bisoprolol, carvedilol).
 Diuréticos (vários tipos) – objetivo é manter o estado de euvolemia dos pacientes.
 Vasodilatadores (hidralazina) – diminui pós-carga e aumenta o débito cardíaco.
 Digitálicos (digoxina) – ação inotrópica positiva.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Fonte: 
https://hospitalsantamonica.com.br/uso-
racional-de-medicamentos/
Assistência de enfermagem – exemplo da aplicação do PE:
 1º DE (NANDA-I): volume de líquido excessivo relacionado a mecanismos reguladores 
comprometidos, evidenciado por congestão pulmonar, alteração da pressão arterial, 
anasarca, oligúria etc.
Intervenções de Enfermagem baseadas no DE (NIC):
 Pesar diariamente.
 Manter um registro preciso de ingestão e eliminação.
 Inserir sonda vesical se o paciente não conseguir solicitar 
dispositivo para eliminação de urina.
 Observar sinais de excesso de líquidos: pressão venosa 
central aumentada, edema, distensão jugular e ascite.
 Distribuir a ingestão de líquidos nas 24 horas.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Insuficiência cardíaca descompensada (ICD)
 A IC é chamada descompensada quando necessita de intervenção imediata.
Pode ser classificada de acordo com sua etiologia em:
 Insuficiência cardíaca aguda: aparecimento abrupto de sinais e sintomas, gerada 
por IAM ou miocardiopatias.
 Insuficiência cardíaca crônica exacerbada: piora dos sintomas em repouso para o paciente 
que já possui IC.
 Insuficiência cardíaca crônica refratária: baixo DC e congestão 
pulmonar importante mesmo com todos os tratamentos.
 Edema agudo de pulmão: aumento abrupto da pressão capilar 
pulmonar – dispneia intensa.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular – IC 
Insuficiência cardíaca descompensada:
 O tratamento para ICD inclui a limitação da atividade física (entretanto, o repouso absoluto 
não é indicado), o uso de oxigênio e a restrição hídrica em casos de congestão pulmonar. 
 O tratamento farmacológico é composto pelo uso de diuréticos endovenosos, antagonistas 
da aldosterona, Ieca e inibidores da angiotensina II, vasodilatadores periféricos, 
inotrópicos e digitais.
Assistência de Enfermagem aos portadores de afecções do
sistema cardiovascular
Fonte: 
https://votacao.socergs.org.br/index.php/notici
as-interna/conduta-para-internacao-de-
paciente-com-insuficiencia-cardiaca-17
Cite 4 sinais ou sintomas do paciente com Insuficiência Cardíaca (IC).
Interatividade
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
Cite 4 sinais ou sintomas do paciente com Insuficiência Cardíaca (IC):
Oliguria, confusão mental, perfusão periférica diminuída, pulsos finos e filiformes, digestão 
alterada, fadiga, congestão pulmonar, dispneia, estertores, bulha B3, tosse, secreção rósea, 
distensão da jugular, edema, ascite, hepatomegalia, anorexia e náusea.
Resposta
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
Pneumonias
 São causadas por um agente infeccioso ou por outras causas que levam ao dano do 
tecido pulmonar.
 Esse agente, ao invadir o tecido pulmonar, 
leva a uma reação inflamatória. 
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório
Fonte: adaptado de: 
https://sp.unifesp.br/epe/d
esm/noticias/dia-da-
pneumonia
ALVÉOLO NORMAL 
ALVÉOLO COM PNEUMONIA 
Bronquíolo
Alvéolo
Inflamação na
parede do alvéolo
Pneumonia
(lobo inferior)
Fluido de cor amarelada ou esverdeada
ocupa espaço que deveria ser preenchido
pelo ar.
Classificação
 Quanto ao agente infeccioso: bactérias, vírus, fungos, outras etiologias ou não infecciosas.
 Quanto ao local: broncopneumonia, quando envolve as vias aéreas distais e os alvéolos; 
lobular, quando se restringe a parte de um lobo pulmonar; e lobar, quando atinge todo um 
lobo pulmonar.
 Quanto ao local de aquisição: comunitárias ou hospitalares – relacionadas à 
assistência à saúde.
 Pneumonias comunitárias: adquiridas fora do ambiente 
hospitalar ou que se manifestam 48 horas após acesso à 
unidade hospitalar.
 Pneumonias hospitalares: pacientes que estiveram internados 
ou permanecem em unidades hospitalares. 
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Classificação
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Bactérias
Vírus
Fungos
Outras etiologias
Não infecciosas
S. pneumoniae, S. aureus, K . pneumoniae, H. influenzae, Legionella, 
plasmídia, micoplasma, Mycobaterium, Actymonmias, Rickettsia
Influenza, parainfluenza, VSR, adenovírus, CMV, coronavírus, 
hantavírus
P. brasiliensis, H. capsulatum, C. immitis, C. neoformans, C. albicans, 
Aspergillus, Pneumocystis
Protozoários e helmintos
Alérgica, tóxica, neoplásica e aspiração
Fonte: adaptado de: GUEDES, Adriana Cecel; CASSOTA, Raffaela Angel. 
Propedêutica e Processo de Cuidar Saúde do Adulto. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Fatores de risco
 Condições que produzem muco ou obstrução brônquica: câncer, tabagismo, doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
 Imunossupressão com baixa contagem de neutrófilos.
 Tabagismo.
 Imobilidade prolongada.
 Reflexo de tosse deprimido.
 Jejum prolongado.
 Uso de sonda nasogástrica e nasoentérica.
 Uso de tubo endotraqueal.
 Terapia com antibiótico.
 Intoxicação por álcool.
 Uso de substância que promova a depressão respiratória.
 Idade avançada.
 Higiene oral inadequada.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Manifestações clínicas
 Tosse e expectoração – pode ser seca ou produtiva (secreção espessa, amarelada, 
esverdeada ou sanguinolenta). 
 Dispneia e dor torácica.
 Manifestações sistêmicas: confusão mental, calafrios, mialgias e febre.
 Exame físico: MV diminuídos, roncos e estertores; som maciço à percussão do tórax.
 Alterações de exames laboratoriais e de imagem: raio x de 
tórax com opacidade e infiltrados; aumento de leucócitos em 
pneumonias bacterianas.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Tratamento
 Pneumonias bacterianas: antibioticoterapia, pode precisar de internação a depender da 
gravidade do caso e do tipo de aquisição. Tratamento empírico, pode ser terapia combinada 
em casos de insuficiência respiratória associada.
Antibióticos mais utilizados:
 Quinolonas: ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina.
 Betalactâmico: penicilina, cefalosporina, carbapemênicos, clavulanato.
 Macrolídeo: azitromicina, claritromicina.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Tratamento
 Pneumonias virais: a conduta depende da gravidade da doença e do tipo de vírus que 
promoveu a infecção.
 Antivirais são indicados apenas para casos graves e para imunossuprimidos.
Tipos de antivirais utilizados:
 Amantadina e rimantadina – influenza A e B.
 Zanamivir e oseltamivir – vírus sincicial respiratório.
 Ribavirina – parainfluenza e adenovírus.
 Ciclofovir – adenovírus.
 Realizar isolamento respiratório para vírus epidêmicos.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Assistência de Enfermagem – exemplo de PE:
 1ºDE (NANDA-I): desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada à infecção e ao 
exsudato, evidenciado por dispneia, expectoração e agitação.
Intervenções de Enfermagem baseadas no DE (NIC):
 Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório.
 Remover as secreções por meio do estímulo à tosse ou aspiração orotraqueal.
 Estimular respiração lenta e profunda, mudança de posição e tosse.
 Orientar como tossir efetivamente.
 Auscultar sons respiratórios.
 Regular a ingestão de líquidos para manter o equilíbrio hídrico.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – pneumonias 
Como são classificadas as pneumonias de acordo com o local de aquisição da infecção?
Interatividade
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
Como são classificadas as pneumonias de acordo com o local de aquisição da infecção?
Pneumonias comunitárias e hospitalares.
Resposta
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/tag/perguntas-direcionadas/
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
 Consiste em limitação do fluxo de ar nas vias aéreas.
 Ocorre por reações inflamatórias anormais dos pulmões e dos brônquios  partículas ou 
gases tóxicos  cigarro (ativo e passivo).
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório
Fonte: 
https://enfermagemflorence.com.br/doenca-
obstrutiva-pulmonar-cronica-dopc/
 Bronquite crônica: danos contínuos nas paredes brônquicas levam à cicatrização e ao 
espessamento (diminuição do lúmen), além do aumento de produção de muco e queda da 
atividade ciliar  estreitamento das vias aéreas.
 Enfisema pulmonar: destruição dos alvéolos reduz a área de troca e perde sua capacidade 
de elasticidade  hiperinsuflação. Aumenta ainda o fluxo de sangue na artéria pulmonar 
posterior problema cardíaco.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: 
http://www.luzimarteixeira.co
m.br/fisiopatologia-da-dpoc/
Inflamação das
vias aéreas
Obstrução das
vias aéreas
Disfunção
mucociliar
Alterações
estruturais das
vias aéreas
Fatores de risco
 O principal fator de risco relacionado com a DPOC é o tabagismo.
 Outros fatores também podem precipitar os sinais e os sintomas: fumaça de lenha, 
irritantes químicos, poeira ocupacional, doenças respiratórias graves na infância e 
condição socioeconômica.
 O contato com componentes do cigarro de forma ativa e passiva é prejudicial.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: https://unibave.net/noticia/unibave-abre-
vagas-para-grupo-terapeutico-de-cessacao-ao-
tabagismo/anexo_7658_10315/
Manifestações clínicas
 Tosse: mais frequente pela manhã com expectoração e secreção.
 Secreção: característica mucoide e fluida.
 Dispneia: consequência da queda de pressão de oxigênio no sangue. Graduada pelo índice 
de dispneia modificado do MRC (Medical Research Council):
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: ARRABAL, Fernandes Frederico Leon, et al. Recomendações para o tratamento farmacológico da DPOC: 
perguntas e respostas. J. bras. pneumol. [Internet]. 2017 Aug [cited 2022 June 23]; 43(4): 290-301. 
Escore Sintomas
0 Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso.
1 Tenho falta de ar quando apresso o meu passo ou subo escadas ou ladeira.
2 Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo ou ando mais devagar que outras 
pessoas de minha idade.
3 Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando ando perto de 100 metros ou poucos 
minutos de caminhada no plano.
4 Sinto tanta falta de ar que não saio de casa ou preciso de ajuda para me vestir ou tomar banho.
Manifestações clínicas
 Alterações na ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares presentes com fase expiratória mais 
longa  esforço em eliminar volume residual. O RA presente é o sibilo.
 Tórax em barril: hiperinsuflação  esforço em eliminar o ar dos pulmões  mudança de 
formato torácico.
 Emagrecimento: dispneia diminui o apetite e dificulta a deglutição.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: adaptado de: 
https://www.jove.com/v/10028/respir
atory-exam-i-inspection-and-
palpation?language=Portuguese
Posterior
Anterior
Tratamento medicamentoso
 Broncodilatadores: antagonistas de beta-2, anticolinérgicos e xantinas – indicados para todos 
os pacientes com DPOC; via inalatória; as xantinas devem ser a última opção nessa classe 
de medicamentos (ex.: Berotec® e Atrovent ®).
 Corticoides inalatórios: diminuem a reação inflamatória da via aérea – indicados em 
pacientes que apresentaram duas ou mais exacerbações da DPOC no ano anterior, que 
necessitaram de corticoide oral ou antibioticoterapia (ex.: budesonida).
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: 
https://www.amazon.com.br/Máscara-
para-Inalação-Infantil-
NS/dp/B076X7SFQR
Tratamento medicamentoso
 Corticoides sistêmicos: diminuem a reação inflamatória – indicados apenas quando há 
exacerbação da doença (ex.: prednisona).
 N-acetilcisteína: reduz o estresse oxidativo – não há literatura que suporte seu uso, pode ser 
usado em casos graves de exacerbação da doença.
 Oxigênio: aumenta a saturação de oxigênio no sangue – PaO2 ≤ 55 mmHg ou saturação ≤ 
88% em repouso ou PaO2 entre 56 e 59 mmHg com evidências de hipertensão 
pulmonar e policitemia.
 Vacinação: influenza e pneumococo.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório – DPOC 
Fonte: 
https://www.metalvet.com.br/departamentos/a
nestesia/cilindro-de-oxigenio-15l-completo
Assistência de Enfermagem – exemplo de aplicação do PE:
 1º DE (NANDA-I): troca de gases prejudicada relacionada ao desequilíbrio na relação 
ventilação-perfusão, evidenciado por dispneia, cor da pele anormal, gases sanguíneos 
arteriais anormais.
Intervenções de Enfermagem baseadas no DE (NIC):
 Obter amostra solicitada para análise laboratorial do equilíbrio ácido básico 
(gasometria arterial).
 Observar a tendência do nível de PaCO2.
 Monitorar os sinais e os sintomas do excesso no nível de 
PaCO2: tremor das mãos, confusão, sonolência, cefaleia, 
diminuição da resposta verbal, náuseas, vômitos, taquicardia, 
extremidades quentes e sudoreicas.
Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema 
respiratório
 As doenças discutidas, com exceção da pneumonia, são crônicas, têm desenvolvimento 
progressivo e exigem diversas mudanças no estilo de vida dos indivíduos. 
 O grande número de medicamentos prescritos, associado à necessidade de alterações de 
hábitos antigos e culturalmente instalados na vida de cada um, pode ter como consequência 
a baixa adesão ao tratamento. 
 É papel do enfermeiro orientar, sanar dúvidas e auxiliar o paciente portador de uma doença 
crônica no controle e enfrentamento do problema de saúde.
Considerações sobre a adesão ao tratamento
Fonte: 
https://www.educamundo.com.br/cursos-
online/a-enfermagem-e-o-processo-de-cuidar
 Está disponível um chat para interação com uma atividade complementar proposta para 
fixação do conhecimento adquirido nesta unidade.
 Participe!!!
Convite para participação do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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