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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA BIOQUIMICA

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Atividade contextualizada 
Nome: Hellen Clarice Campos Xavier
 Matrícula: 27004032
 Curso: 4º Semestre de Farmácia 
 Disciplina: Bioquímica Aplicada
R.J.S., 36 anos, tem história de hipercolesterolemia desde os 16 anos que mantinha sob controle apenas com dieta e atividade física, mas há 2 anos sofreu acidente de moto que comprometeu a realização de exercícios físicos. Pai e tia têm histórico dessa mesma doença (colesterol total > 294mg/dL) e avó paterna faleceu devido a IAM. Em fevereiro de 2018, após muita insistência de sua esposa, procurou a unidade de saúde para realização de exames. Na primeira consulta: Peso = 71Kg, Altura = 1,68cm, PA = 130/80 mmHg, FC = 71bpm. Presença de xantomas em calcanhares. Apresentou alterações nos parâmetros lipídicos, tendo iniciado o uso de atorvastatina 20mg, mas devido ao uso irregular, após 3 meses, dose mudou para atorvastatina 40mg.
Compare o resultado dos exames:
Os resultados mostram o efeito positivo do uso da medicação e acompanhamento regular com médico. Há
2 meses adaptou os exercícios físicos de com acordo com sua limitação e segue em dieta controlada.
A identificação precoce da HF contribui para redução de complicações cardiovasculares e morbimortalidade.
· Sendo assim, como podemos explicar a melhora no lipidograma do paciente após a introdução da medicação?
· Qual o mecanismo bioquímico que leva ao acúmulo de LDL?
· Como a HF pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares?
· Quais os valores de referência para cada variável apresentada?
· Por que mesmo com o aumento nos níveis de HDL o paciente teve uma melhora?
Identifique 3 sinais e sintomas característicos da doença são relatados nesse caso clínico.
 
 A atorvastatina age pela inibição de produção de colesterol pelo fígado, aumentando a absorção e destruição de frações prejudiciais (LDL) do colesterol.
O acumulo de LDL no sangue pode e causar problemas cardíacos. A LDL, por sua vez, transporta o colesterol do fígado e do intestino para locais de produção de esteroides e para as membranas celulares. Esse colesterol é frequentemente de scrito como “colesterol mau” em virtude de sua relação com problemas cardiovasculares.
Quando há uma concentração elevada de colesterol ligado à LDL, verifica-se e uma maior chance de desenvolvimento de aterosclerose, uma doença caracterizada pela formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. A LDL em excesso pode depositar - se nos vasos sanguíneos e sofrer oxidação. Isso leva a uma modificação na estrutura da LDL, fazendo com que as células endoteliais não a reconheçam, o que estimula a ação do sistema imunológico.
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas cujo modo de herança é autossômico codominante e que se caracteriza por níveis muito elevados do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL- c), e pela presença de sinais clínicos característicos, como xantomas tendíneos e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura. 
Níveis elevados de HDL costumam estar relacionados a menor risco cardiovasculares, contudo, altos níveis de HDL colesterol decorrentes de algumas doenças genéticas podem não proteger de doença cardiovascular, provavelmente em razão das alterações metabólicas e lipídicas concomitantes (FUJISAWA; VIEIRA; FUJISAWA, 2008). 
O HDL é um dos principais fatores na indução do transporte reverso de colesterol, seus níveis elevados de HDL podem impedir a progressão da placa aterosclerótica, promovendo, aliás, sua regressão.
Os valores de referência para as frações de colesterol são: valor de colesterol total com ou sem jejum < 190; HDL com e sem jejum >40; LDL (baixo) com e sem jejum < 130; triglicerídeos com jejum< 150 sem jejum<175. 
Sinais e sintomas: aumento do colesterol desde os 16 anos de idade, histórico FH com óbito na família, devido as doenças cardiovasculares, presença de xantomas nos calcanhares e sedentarismo. 
Referencias:
Magalhães ME 2017, Novas metas de colesterol da Diretriz de Dislipidemia da SBC, disponível em: http :// www.scielo.br/pd f/ijcs / v30 n6/p t 2359 - 4802- ijcs- 30- 06- 0466.pdf, Acesso: 02/10/2021.
https: //mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia /hdl -ld l.htm. Acessado: 02/10/2021.
BONFIM, Mariana Rotta et al. Tratamento das dislipidemias com estatinas e exercícios físicos: evidências recentes das respostas musculares. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 104, n. 4, p. 324-331, 2015.
AFONSO, Thais Kristini Almendros. Estudos da atividade do receptor da LDL em pacientes com Hipercolesterolemia Familial. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
Associação hipercolesterolemia familiar AHF, Prevenção e tratamento da 
hipercolesterolemia familiar; disponível e m: http:// www.a hfcolesterol org/prevenção -e- tratamento/. Acesso e m: 30/09/2021.