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Disc.: PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO   
	Aluno(a): GABRIELA ANDRADE MOTA
	201803272635
	Acertos: 9,0 de 10,0
	06/10/2019
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Quando observo meu próprio comportamento e modo de pensar e avalio que, em termos gerais, sou bastante semelhante aos que me cercam, ao meu grupo social portanto, posso compreender que a normalidade de minhas ações e pensamentos derivam da perspectiva psicológica de entender a influência do outro como:
		
	
	fator de influência na personalidade.
	
	fator de segurança.
	 
	fator de equilíbrio psicológico.
	
	transmissor da minha genética.
	
	fator motivador de ações e atitudes.
	Respondido em 06/10/2019 13:05:01
	
	Explicação:
Dentre os principais processos psíquicos que hoje podemos considerar como determinados pelas relações interpessoais temos os seguintes: O outro como fator de segurança: proveniente do comportamento infantil, aonde há uma total dependência do adulto. Desta forma, nos acostumamos a perceber o outro como um apoio às nossas necessidades ou inseguranças. O outro como fator de influência na personalidade: concepção baseada em conceitos pelos quais a personalidade é exclusivamente um produto da interação social, como nas teorias culturalistas. O outro como fator de equilíbrio psicológico: o outro é visto como modelo e o sentimento de normalidade se dará em função da equiparação da pessoa com o senso comum. O outro como fator motivador de ações e atitudes: a ação é a realização de uma intenção e toda realização será vinculada ao contexto relacional (códigos culturais) que motivou a intenção.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A principal distinção entre a Psicologia Social e a Sociologia consiste pela predominância do seguinte fato que:
		
	 
	enquanto a Sociologia tem por objeto de estudo o grupo como um todo, a Psicologia Social analisa as relações interpessoais que ocorrem no interior do grupo.
	
	há distinção na forma como entendem a configuração dos grupos.
	
	enquanto a Sociologia é uma Ciência Humana, a Psicologia Social é uma ciência exata.
	
	enquanto a Sociologia tem por objeto de estudo as relações interpessoais que ocorrem no interior do grupo, a Psicologia Social estuda o grupo como um todo.
	
	ambas tem métodos diferentes de pesquisa, mantendo os mesmos objetos de estudo.
	Respondido em 06/10/2019 13:05:11
	
	Explicação:
A principal distinção entre a Psicologia Social e a Sociologia reside no fato de que enquanto a Sociologia tem por objeto de estudo o grupo como um todo, a Psicologia Social analisa as relações interpessoais que ocorrem no interior do grupo.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A partir do que existe na literatura sobre psicologia da comunicação, analise as seguintes afirmações e indique qual em sua opinião é a única incorreta:
		
	
	Como todo símbolo, a linguagem implica em um conjunto de códigos que necessitam ser interpretados para que cumpram sua função comunicativa de transmissão de mensagens e, ao interpretar-se algo, fornece-se sempre também ao símbolo uma representação subjetiva.
	 
	A linguagem implica em decodificação. Isto significa que ela não carrega em si uma carga subjetiva, na medida em que é difícil estabelecer uma relação entre significado e significante de diversas maneiras.
	
	Antes de qualquer outra coisa, a linguagem é, sem dúvida, um dos mais importantes processos de mensuração do desenvolvimento psicológico como um todo e do cognitivo em especial.
	
	A linguagem deve ser compreendida como a estrutura capaz de dar simbolismos ao real. Isto é, o modo pelo qual os referenciais humanos da realidade se introjetam na mente.
	
	A linguagem possibilita e representa a capacidade da pessoa em relacionar-se e extrair relações de sua realidade.
	Respondido em 06/10/2019 13:05:58
	
	Explicação:
A única afirmativa incorreta é a que diz que a linguagem não carrega em si uma carga subjetiva, uma vez que existem aspectos presentes na representação dos símbolos que são profundamente variantes, seja no modo como os interpretamos ou os codificamos, seja no modo como os construímos. Muitos destes aspectos subjetivos, presentes tanto na transmissão quanto na recepção de um símbolo, são inconscientes, ou seja, fogem do domínio de nossa análise consciente e racional.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Freud desenvolve a TEORIA DO RECALQUE, que funcionará como base para a criação de seu primeiro esquema dos componentes da vida psíquica. Em sua 1ª Tópica o componente que está mais próximo do consciente e sem sofrer a pressão do recalque, pode tornar-se consciente pelo processo da ASSOCIAÇÃO sem produzir muitos conflitos profundos e, portanto não apresenta grave resistência do consciente é chamado:
		
	 
	pré-consciente
	
	superego
	
	ego
	
	consciente
	
	inconsciente
	Respondido em 06/10/2019 13:06:10
	
	Explicação:
A chamada 1ª Tópica Freudiana se divide em - CONSCIENTE: aquilo que está presente na consciência; tudo o que a pessoa sabe sobre si, seus motivos e suas condutas. -PRÉ-CONSCIENTE: mais próximo do consciente e sem sofrer a pressão do recalque, pode tornar-se consciente pelo processo da Associação sem produzir muitos conflitos e não apresentando grande resistência do Consciente. -INCONSCIENTE: constituído por material recalcado, reúne sentimentos e desejos que, apesar de constituírem as verdadeiras causas das atitudes e condutas, necessitam permanecer fora da consciência para que não produzam conflitos no indivíduo. Assim, a resposta correta é Pré-Consciente.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Sabemos que para que possamos formar uma Atitude, em relação a algo ou alguém, é preciso que três componentes se articulem na produção da mesma. Então, se amplio meu campo de informação sobre algum tema, lendo sobre o assunto ou ouvindo especialistas se pronunciarem sobre ele, produzirei elementos que influenciarão significativamente um dos componentes de minha atitude. Este componente gerado pela informação obtida ou pela aprendizagem realizada é o componente:
		
	 
	Cognitivo.
	
	Verbal.
	
	Lógico.
	
	Comportamental.
	
	Afetivo.
	Respondido em 06/10/2019 13:06:40
	
	Explicação:
Para que tenhamos uma atitude formada em relação a um objeto, três componentes precisam estar intercalados: o componente cognitivo, o componente afetivo e o componente comportamental. O componente cognitivo corresponde ao conjunto de informações, crenças, conhecimentos, aprendizagens e demais experiências cognitivas que possibilitam à pessoa a construção de algum esquema representacional do objeto. Estas informações são diretamente provenientes da comunicação dos outros conosco e de nossas próprias experiências pessoais. Se a pessoa não tiver nenhuma informação sobre um objeto, jamais poderá desenvolver uma atitude acerca dele
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O componente Comportamental das atitudes pode ser explicado como:
		
	
	O componente que equilibra a razão e o afeto na formação das atitudes.
	 
	A predisposição da pessoa a agir de modo coerente com seus conceitos e afetos.
	
	A predisposição da pessoa em promover comportamentos eficazes e proativos.
	
	O comportamento em si. Após ser definida a atitude este é o componente da ação.
	
	O componente responsável pela transformação das atitudes em ações.
	Respondido em 06/10/2019 13:06:53
	
	Explicação:
O conceito de Atitude tem sido, em função de sua utilização leiga, confundido com a ação ou o comportamento que surge como consequência da existência de uma intenção em relação a algo. Atitudes, na verdade, são sentimentos pró ou contra um objeto social, produzidos por um sistema de crenças e cognições e que predispõem o indivíduo a ações coerentes em relação a este objeto social. Ou seja, atitudes não são comportamentos; atitudes produzem comportamentos através dos componentes afetivos edas experiências pessoais do indivíduo. Para que tenhamos uma atitude formada em relação a um objeto, três componentes precisam estar interligados: cognitivo, afetivo e comportamental. O componente comportamental, objeto da questão aqui, corresponde à predisposição para agir de modo coerente com os meus sentimentos em relação ao objeto. Esta predisposição não é efetivamente a ação e nem precisa, necessariamente, ser explicitada o tempo todo; é interna ao indivíduo e ainda não é uma ação. Então, por exemplo, se eu tiver informações positivas em relação a um objeto, gostarei dele e, portanto, estarei, quando necessário, disposto a executar ações de ajuda ou defesa a este objeto.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A definição de normalidade, bem como a de anormalidade, é variável, dependendo da sociedade. Do ponto de vista social, esses dois conceitos estão baseados nas crenças de determinada comunidade sobre aquilo que considera ideal para uma pessoa conduzir sua vida em relação aos outros (https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/normalidade-x-anormalidade/32085).
Com base no exposto, identifique a afirmativa que NÃO SE ARTICULA ao que é proposto no texto.
		
	 
	O extremo descontrole de comportamento, ou a não adequação às normas vigentes, não é considerado como anormalidade, independentemente da cultura.
	
	Muitas são as normas sociais adotadas por diferentes culturas para indicarem a adequação conforme a faixa etária, o gênero e a categoria social, dentre outros aspectos.
	
	Aqueles que não obedecem às regras culturais estipuladas, geralmente são vistos como distintos, engraçados ou até mesmo perigosos.
	
	Normalidade e anormalidade existem em todas as sociedades.
	
	A normalidade abrange não só o comportamento da pessoa como também sua vestimenta, suas atitudes, vocabulário que utiliza e a apropriação de contextos e relacionamentos sociais.
	Respondido em 06/10/2019 13:08:10
	
	Explicação:
A sanidade e a loucura são parâmetros de equivalência entre o ser e o social. Assim, se meus conceitos, minhas verdades, meus valores e atitudes são coerentes aos dos demais membros de minha sociedade, sou são, caso contrário, sou doente. Podemos exemplificar esta relação de modo extremamente fácil se pensarmos no conceito de normal, que possui uma conotação de sanidade quando aplicado de modo adjetivo e que, de fato, reporta-se ao conceito estatístico de norma, que corresponde ao que ocorre com mais frequência em um dado conjunto. Assim, sou normal na medida em que apresento posturas frequentes de meu grupo. Note-se que exclui-se qualquer outro juízo de valor ético ou conceitual, técnico ou moral desta avaliação. A normalidade decorre das atitudes sociais do grupo e, por esta lógica, valida e corrobora a ação individual. Contudo, o extremo descontrole de comportamento, ou a não adequação às normas vigentes, costuma ser considerado como um problema social importante, independentemente da cultura.
 
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Ao consideramos o desenvolvimento da espécie humana, seja ao nível intelectual, biológico ou social, precisamos lembrar que, destes aspectos, há apenas um que é realmente determinante para a evolução do processo civilizatório, respondendo pelas transformações sociais observadas ao longo da História. Estamos falando aqui do aspecto:
		
	
	Social.
	
	Ético.
	
	Biológico.
	 
	Cultural.
	
	Religioso.
	Respondido em 06/10/2019 13:07:15
	
	Explicação:
Ao consideramos o desenvolvimento da espécie humana, seja ao nível intelectual, biológico ou social, precisamos lembrar que, destes aspectos, apenas o cultural é realmente determinante de uma evolução do processo civilizatório. O aspecto cultural tem-se mostrado o fator diferencial no desenvolvimento das civilizações, ou seja, o modo de organização das estruturas sociais é que irá definir uma alteração nas características de um grupo social. A História Social do Ocidente aponta, claramente, para as transformações e avanços vividos pelas sociedades, transformações estas que se expressam na forma como as estruturas sociais foram se organizando em diferentes épocas da história. Neste sentido, sofreram grandes transformações, por exemplo, a família, as instituições de poder, as instituições educacionais etc.            
	
		9a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Pedro Celso Campo, Professor da Unesp-Bauru, SP, em artigo publicado no Observatório da Imprensa, menciona que, em um dos jornais brasileiros, os profissionais são orientados a trabalhar observando que as notícias do jornal são a matéria-prima natural da opinião, mas não a única, uma vez que o artigo ou editorial realmente útil suplementa a notícia com pesquisa e informação adicional, pois, sem isso, é difícil escapar de observações superficiais e conclusões padronizadas (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/da010520026.htm). Podemos considerar que esta orientação reflete:
		
	 
	superficialidade na transmissão da informação.
	
	a falta de rigor ético do jornal.
	
	uma manipulação do leitor, contaminando sua interpretação dos fatos.
	
	um cuidado desnecessário com o leitor.
	 
	a função primordial do texto jornalístico.
	Respondido em 06/10/2019 13:09:25
	
	Explicação:
Exatamente por sabermos que todo fato possui diferentes perspectivas, cabe ao jornalista investigar e, se for o caso, transmitir todos os possíveis entendimentos, perspectivas ou lados de uma questão. É a transmissão de apenas uma abordagem que frequentemente caracteriza o texto jornalístico como tendencioso ou parcial. Ao explicar os fatos sociais, ou, como já sabemos, ao transmitir os fatos de modo organizado o suficiente para que o público seja capaz de compreendê-los, o jornalista precisa considerar sua responsabilidade. Isto significa estar voltado para o interesse público e pesquisar inúmeras fontes, para dar ao seu público o máximo de informações possíveis, para que este possa desenvolver sua análise dos fatos.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A explicação é definida como o processo pelo qual torna-se claro ou detalhado um fato ou situação anteriormente confusa ou obscura. Ou seja, é o procedimento de análise e compreensão de um dado qualquer. No jornalismo, a explicação ocupa espaço de honra, uma vez que é função do repórter informar à sociedade o por quê de um fato. Para que sejamos capazes de executar esse processo, utilizamo-nos de relações causais, isto é, estabelecemos relações entre causa e efeito. Podemos, então, dizer que:
		
	
	a explicação não interfere na forma como a informação que transmitimos será compreendida.
	 
	a explicação ordena e dá coerência às experiências e constrói um sentido para os acontecimentos.
	
	a explicação tem um caráter acessório, de pouco valor, já havendo, nos leitores, uma ideia anterior, ainda que confusa, sobre o fato narrado.
	
	a explicação não retrata a forma como compreendemos os fatos narrados.
	
	a explicação não tem importância, pois a relação causal será sempre construída de forma lógica por quem nos ouve, ou quem nos lê.
	Respondido em 06/10/2019 13:09:36
	
	Explicação:
A explicação é definida como o processo pelo qual torna-se claro ou detalhado um fato ou situação anteriormente confusa ou obscura. Ou seja, é o procedimento de análise e compreensão de um dado qualquer. Para que sejamos capazes de executar esse processo, utilizamo-nos de relações causais, isto é, estabelecemos relações entre causa e efeito. Por exemplo: se algo ocorre comigo ou no mundo, algo ou alguém deve ter provocado isso. Através destas relações causais, a explicação ordena e dá coerência às experiências e constrói um sentido, um nexo para os acontecimentos de nossas realidades. O modo como estabelecemos estas relações entre causa e efeito será, portanto, o responsável pela forma como compreendemos as coisas.

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