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Câncer de fígado

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Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
Câncer De Fígado Benigno 
Quais os 3 tipos de tumores benignos de fígado mais 
comuns? 
• Hemangioma 
• Hiperplasia Nodular Focal 
• Adenoma 
Os benignos são mais raros em todas as faixas etárias. 
Geralmente são achados incidentais em paciente sem fator 
de risco 
Quais os 3 tipos de tumores malignos de fígado mais 
comuns? 
• Metástases hepáticas 
• CHC (carcinoma hepatocelular) 
• Colangiocarcinoma 
 
Tumor hepático mais prevalente entre benignos e 
malignos? METÁSTASES 
TC de abdome 
• No diagnostico faz tc dinâmica 3 fases (sem 
contraste, contraste arterial, contraste venoso, tardia, 
excretória). 
• Nos benignos o fígado é sempre normal saudável. 
Nos malignos é um fígado cirrótico 
• Hipodenso é escuro. Hiperdenso é claro 
 
 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
HEMANGIOMA: 
• 1° mais comum dos benignos. Também chamado de 
cavernoso, por conter uma “caverna” cheia de 
malformações venosas no interior do parênquima 
• População alvo: mulher entre 30-50 anos (> 45 anos) 
• Lesão típica: bordas regulares, única, pequena 
<5cm. Aumentam de tamanho na gestação ou em uso 
de ACOs (mas a relação com hormônios não é bem 
estabelecida) 
• Histologia: tumor mesenquimal + ectasia de vasos 
predomina sobre a hiperplasia/hipertrofia 
• Sintomas: < 4cm é assintomático (maior parte). > 4 
cm tem dor em abdome superior 
• Diagnostico – exames: maior parte é achado 
incidental 
• TC 
• Tem captação globular periférica (capta 
contraste apenas na periferia) na fase arterial. 
Tem realce centrípeto (começa a captar em 
direção ao centro) na fase venosa. Termina 
de captar em todo o tumor na fase tardia (em 
que o contraste já esta se encaminhando para 
ser excretado) 
• Fase sem contraste A:, hipodenso 
• Fase arterial B: tem captação 
nodular/globular periférica 
• Fase venosa C: contraste no meio da lesão – 
centrípeto 
• Fase tardia D: capta tudo 
• Como descreve: lesão hipodensa regular 
única e pequena, com captação periférica de 
contraste, com realce centrípeto na fase 
venosa e captação completa na fase tardia 
• Tratamento: conservador. Cirurgia apenas em casos 
muito sintomáticos ou com complicações 
 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
HIPERPLASIA NODULAR FOCAL: 
• 2° mais comum 
• População alvo: mulheres entre 20-50 anos (> 45 
anos), mas pode aparecer em qualquer idade e sexo 
• Histologia: tumor epitelial + hiperplasia de 
hepatócitos, não é lesão maligna 
• Lesão típica: única e pequena < 5cm com cicatriz 
central. Pouco risco de romper 
• Sintomas: maior parte assintomático. Maior parte das 
mulheres tem história de uso de ACOs pregressa 
(mas a relação com hormônios não é bem 
estabelecida ainda). Não sangra geralmente 
• Diagnostico – exames: a maior parte é achado 
incidental 
• TC - fase arterial: capta contraste em toda a 
periferia, exceto o centro (pq é fibrótico) 
• Como descreve: realce na fase arterial + 
cicatriz central 
• Cintilografia positiva 
• Tratamento: conservador, a 
maior parte permanece 
assintomática e a lesão não 
evolui. Só opera se for 
sintomático Não há evidencia 
para suspender o uso de ACOs. 
Não há indicação de ressecção 
pré-gestacional 
• 
• 
 
 
 
 
 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
ADENOMA HEPATOCELULAR 
• População alvo: mulheres > 30 anos em uso de 
ACOs > 5 anos ou pessoas em uso de anabolizantes 
com FÍGADO NORMAL (sem doença hepática prévia) 
• Lesão típica: lesão grande > 5cm com dor e 
sangramento (comprime estruturas adjacentes) e 
áreas de necrose, calcificações, cistos, ... tem 
irrigação unicamente arterial. Tem risco de romper 
• Histologia: tumor epitelial + hepatócitos pleomórficos 
(risco de transformação malígna) 
• Sintomas: dor epigástrica ou em hipocôndrio direito 
(mais comum), súbita e intensa, massa abdominal 
palpável, hepatomegalia, dor abdominal crônica 
(compressão de estruturas), hepatomegalia. 
Sintomas intensificam durante ou após menstruação 
• Exames: 
• TC – Captação arterial periférica de contraste 
(fase arterial) + wash out (libera todo o contraste 
na fase venosa) 
• Como descreve: realce homogêneo 
transiente + wash out 
• Cintilografia negativa 
• Tratamento: ressecção sempre (pode fazer conduta 
expectante se < 5 cm). Deve-se suspender ACOs em 
lesões não ressecadas. Deve-se fazer contracepção 
não hormonal para evitar gestação 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
Câncer De Fígado Maligno 
CARCINOMA HEPATO-CELULAR / CHC / HEPATOCARCINOMA 
• 1° mais comum entre os malignos – doença grave 
• População alvo: paciente com cirrose, HBV, HCV, 
hemocromatose, hepatite alcoólica, ..., doenças 
hepáticas crônicas 
• Tem vascularização predominantemente arterial 
• Sintomas: 
• 
• Diagnóstico – exames: 
• Marcador tumoral especifico: AFP 
(alfafetoproteína)+ HBV/BCV 
• USG 
• Rastreamento da população alvo: USG 6/6 
meses, podendo ou não pedir AFP 
• TC: exame de confirmação 
• Captação de contraste na fase arterial 
(hipercaptante) e wash out na fase venosa + fígado 
atrófico (cirrótico) 
• 
• 
• Legenda: TC em fase arterial (aorta branca). Fígado (cinza claro) é atrófico 
(bordas onduladas), com ascite e nódulos hepáticos na figura A. 
ascite 
lesão 
Fígado atrófico 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
• Na figura B tem fase venosa e a lesão “desaparece” porque não esta mais 
captando – wash out 
Cirróticos – critérios de Barcelona 
• Nódulos < 1 cm: USG de 3-3 meses 
• Nódulos 1 – 2 cm: basta positivar um método de 
imagem ou APF > 200ng/ml (ou 400) para confirmar 
diagnóstico 
• Nódulos > 2cm: investigar com 2 exames de imagem 
contrastados. Diagnostico confirmado se ambos 
derem positivo. Se apenas 1 der positivo, confirmar o 
diagnóstico através de biopsia. Biopsia positiva fecha 
o diagnóstico. Biopsia negativa não exclui diagnostico 
e deve manter seguimento 
Por que não faz biopsia como primeira opção? 
• Disseminação tumoral 
• Risco de sangramento (são tumores de irrigação 
estritamente arteriais) 
• Baixa acurácia (pode biopsiar necrose e não adianta 
nada) 
Prognóstico 
• A gravidade da hepatopatia de base é o fator 
prognóstico principal – Child Pugh. Outro critério são 
os níveis de AFP 
• A classificação TNM não é muito usada na pratica. 
Usa-se mais o escore CLIP 
 
• 
 
METÁSTASES 
• É o tumor hepático mais comum 
• Podem ser hipo ou hipercaptantes 
• Hipo: colorretal, estomago, pâncreas 
• Hiper: neuroendócrino, mama, melanoma, tireoide 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
• 
• Coisas importantes a se avaliar: relação com o 
contraste (se é hipo ou hiper); numero e tamanho de 
lesões; fígado saudável ou cirrótico? 
 
COLANGIO CARCINOMA 
• Principais fatores de risco associados: 
• Colangite esclerosante 
• Cistos de colédoco 
• Litíase intra-hepática 
• Os tipos de colangio carcinoma são: intra hepáticos, 
proximais (fora do fígado mas proximal – o principal é 
o tumor de klatskin), distal 
• 
• Na imagem é possível ver a via biliar dilatada (tem 
uma bola grande e um canudinho levando ao centro 
– mostra que a arvore intra hepática esta dilatada). 
Não é um tumor 
• O melhor exame pra ver esse tipo de câncer é 
colangiorressonância. A TC só é boa se a lesão for no 
fígado. 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
• na imagem 
tem um tumor de klatiskin 
• Marcador tumoral: ca 19.9 e CEA 
• Sempre faz ressecção ou drenagem biliar 
• Não responde a quimioterapia 
 
 
Diagnostico 
Tratamento 
• Não tem estadiamento 
• Único tratamento é ressecção ou transplante 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
• 
• 
• Critérios de milao: lesão única menores ou iguais a 
5cm OU lesões múltiplas (até 3 lesoes) menores ou 
iguais a 3 cm 
 
 
Tratamentos paliativos 
Lesões pequenas menores que 5cm: injeção tumoral de 
etanol, radioablação, termoablação, crioablação 
Lesões maiores que 5 cm: embolização transarterial 
Sorafenib: inibidor multiquinase – comprimidos que inibem 
angiogênese, profilefaração tumoral e aumenta sobrevida 
3-6 meses 
EXTRAS 
Carcinoma fibrolaminar: paciente 5-35 anos, fígado 
saudável, lesão grande, volumosa e heterogênea, 
principalmente em homens. Tratamento é ressecção ou 
transplante 
 
Giovanna de Freitas Ferreira – Medicina UFR 
Câncer de vesícula: idosos – achados incidentais em até 
1% das colecistectomias, então costumam estar muito 
associados a colelitíase, principalmente porque cálculos 
>3cm tem maior risco de transformação maligna. Exames é 
USG + TC de abdome. Tratamento é: se for T1 faz 
colecistectomia de preferencia aberta. Se for T2 faz 
colecistectomia radical (tira margens livres do leito 
hepático) 
Câncer de papila de vater: idosos, característica de ser 
ligado a icterícia flutuante presente na coledocolitíase. 
Sinal: melhora da icterícia + melena. Exame é EDA com 
visão lateral e CPRE para avaliar o restante da via. 
Tratamento é cirurgia de whipple

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