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PREPARO • Corresponde as etapas subsequentes ao processo de pré-preparo do alimento. • Pode envolver dois tipos de energia, a mecânica e a térmica. PREPARO MECÂNICA →O alimento é processado a partir de uma força, seja ela manual ou com auxílio de um equipamento (ex. batedeira, liquidificador) →EX.: Preparo de sorvete. PREPARO TÉRMICA O alimento é processado a partir do uso de uma temperatura mais alta (calor) ou modificado por uma temperatura mais baixa (frio), a partir de equipamentos que forneçam tal energia (ex. fogão ou geladeira). Ex.: Cocção do arroz PREPARO - TÉRMICA Existem diferentes formas de transmissão de energia: • Convecção; • Condução; • Irradiação. PREPARO CONVECÇÃO: difusão do calor em meio líquido ou gasoso, por diferença de densidade entre as moléculas. As frias (mais densas) deslocam para o fundo e as quentes (menos densas) deslocam para a superfície. PREPARO CONDUÇÃO: Ocorre a difusão do calor em meio material, por meio de colisão entre átomos e moléculas de uma substância sólida, o que permite a transferência de calor. Não se aquece apenas o alimento, mas todo o ambiente a suas volta. EX.: um recipiente de alumínio com leite PREPARO Em fornos combinados, em que o vapor é empregado para auxiliar a transferência da energia, aumenta a eficiência do uso do calor com diminuição do tempo de cocção, menor desidratação (maior rendimento). PREPARO IRRADIAÇÃO: permite a transferência de calor por meio aéreo ou vácuo, por meio das ondas ou irradiação eletromagnéticas, emitidas por um equipamento, o micro-ondas. Calor úmido Em líquido: Fervura em ebulição; em fogo lento Em vapor : Sem pressão; Com pressão Calor seco Com Gordura: fritar, dourar, saltear Sem gordura: Ar livre; ar confinado Calor por irradiação Calor Misto Brasear Ensopar Refogar Sous Vide COCÇÃO Cozinhar o alimento a uma temperatura alta, utilizando um meio sólido, líquido ou gasoso para transmissão de calor ao alimento. TECNICAS DE PREPARO Calor úmido →Em líquido: cozinhar em líquido quente, geralmente em água, que deve cobrir todo alimento. →Fervura em ebulição: cozinhar no líquido à temperatura de seu ponto de ebulição, 100º C no caso da água, e manter nesta temperatura até a total cocção do alimento. Ex.: macarrão cozido. →Fervura em fogo lento: cozinhar no líquido em temperatura inferior à seu ponto de ebulição, apresentando portanto, um tempo maior de cocção. Ex.: Ovo pochê. TÉCNICAS DE PREPARO Calor úmido: →A vapor: Cozinhar em vapor , o qual deve envolver todo o alimento. →Sem pressão: cozinhar em vapor o alimento acondicionando em um recipiente aberto, em que o vapor é constantemente formado a partir de um líquido que esteja à temperatura do seu ponto de ebulição (superior a 100ºC para a água). Ex.: Brócolis no vapor →Com pressão: cozinhar em vapor o alimento condicionado em um recipiente fechado e em um menor período de tempo, por meio do aumento da pressão dentro do recipiente, o qual possibilita que o líquido atinja uma temperatura superior ao seu ponto de ebulição(superior a 100º C para água. Ex.: cozinhar musculo na panela de pressão. Calor Seco: cozinhar o alimento sem a adição de um líquido, de forma que o alimento desidrate devido ao calor excessivo, resultando numa perda de volume final. Com gordura: Utilizar gordura a temperatura elevada como meio de transmissão de calor ao alimento TÉCNICAS DE PREPARO TÉCNICAS DE PREPARO Fritar: na fritura por imersão, cobrir totalmente o alimento com gordura quente até que esteja crocante por fora e cozido por dentro. Na fritura sem imersão, utilizar menor quantidade de gordura, mas suficiente para fritar toda a superfície do alimento, girando-se suas partes em contato com a gordura quente. Ex.: batata frita em imersão e filé de frango frito (sem imersão). TÉCNICAS DE PREPARO Dourar: Salpicar gordura à temperatura muito elevada na superfície do alimento, a fim de torná-la crocante e com coloração dourada. Ex.: dourar frango. TÉCNICAS DE PREPARO Saltear: utilizar pouca quantidade de gordura e movimentos rápidos para cozinhar e dourar pequenas porções de alimento de cada vez, em várias etapas, até que toda a preparação seja finalizada. Ex.: batata sauté. TÉCNICAS DE PREPARO – CALOR SECO Sem gordura: utilizar ar seco e à temperatura elevada com meio de transmissão de calor ao alimento. TÉCNICAS DE PREPARO Ar livre: utilizar ar seco constantemente aquecido e liberado em um recipiente aberto. Pode utilizar equipamentos ou utensílios tais como grelha, chapa, churrasqueira, prancha ou espeto. Ex.: filé de frango grelhado. Ar confinado: utilizar ar seco constantemente aquecido e confinado em um ambiente, onde está o alimento. Pode-se utilizar fornos convencionais a gás ou elétrico. Ex.: Assar um bolo em forno convencional. TÉCNICAS DE PREPARO Calor por irradiação: utilizar ondas eletromagnéticas (micro-ondas), as quais penetram no alimento e produzem calor a partir da vibração das moléculas de água presentes no alimentos. É Necessário utilizar equipamento gerador dessas ondas, o forno de micro- ondas. TÉCNICAS DE PREPARO Calor misto: Utilizar calor seco seguido de calor úmido para a cocção do alimento, e vice-versa. Ex.: Uso de forno combinado. Brasear: utilizar calor seco com gordura seguido de calor úmido com líquido, para dourar e amaciar, respectivamente o alimento. Ex.: Pernil assado. Ensopar: utilizar calor seco com gordura seguido do calor úmido com líquido, para refogar e amaciar, respectivamente o alimento. EX.: Frango ensopado. TÉCNICAS DE PREPARO Refogar: utilizar calor seco com gordura seguido de calor úmido com vapor, para fritar e amaciar, respectivamente o alimento. Na segunda etapa, ainda pode-se utilizar calor úmido com líquido em associação. Ex.: preparo de arroz em panela e fogão a gás. Sous-vide: embalar alimentos cárneos em sacola plástica selada a váccuo e submergir em água a altas temperaturas por longos períodos, até que o alimento esteja cozido. Sous-vide, em francês, siginifica “sob- vácuo’. Podem-se utilizar equipamentos tais como banho maria ou forno combinado. Ex.: carne de porco preparada sous-vide. METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS O sucesso da Preparação Culinária depende de vários fatores como: • Tipo de utensílio • Temperatura • Tempo de preparo • Qualidade e quantidade dos ingredientes. Quando se executa uma receita é imprescindível que os ingredientes sejam medidos com precisão. METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS A fim de minimizar estas variações de medidas a técnica dietética desenvolveu-se métodos para a pesagem dos alimentos na elaboração de receitas. • Instrumentos com capacidade de medidas padronizadas (becker, proveta, balança, litros ou recipientes graduados que facilitem a medição dos ingredientes); • Medidas caseiras (xícaras, colheres, copos, pires), podem ocorrer variações nas medidas dos ingredientes em virtude dos diferentes tamanhos desses recipientes. As vantagens de medir os ingredientes: disponibilidade dos utensílios domésticos, menor custo e facilidade de utilização. Desvantagens: obtenção de um produto final diferente a cada execução, tornando mais difícil o controle de qualidade, quantidade e custo. METODOLOGIA PARA PESOS E MEDIDAS EXEMPLO: 1 Xícara de chá – 165 g de farinha Receita com 6500 g de farinha de trigo – 39 ¼ xícaras de chá Usar balança (pesagem) INGREDIENTES SECOS Para pesar: 1. Verificar se a balança encontra-se zerada; 2. Colocar o recipiente de medida vazio e apertar a tecla “TARA”; 3. Colocar o alimento no recipiente com auxílio de uma colher e fazer a leitura até o peso desejado. INGREDIENTES SECOS Na ausência de uma balança Uso da capacidade volumétrica dos utensílios e a padronização das medidas auxiliam na padronização de receitas. INGREDIENTES SECOS A farinha de trigo é o ingrediente maisdifícil de medir de maneira precisa, como medida de volume. Ao ser acondicionado no recipiente, ela acumula-se no fundo, de modo que o peso por volume é aumentado; após ser peneirada o peso por volume diminui. RECOMENDAÇÕES: • Peneirar a farinha segurando a peneira 10 cm acima do recipiente, pois evita-se que a mesma fique calcada pelo próprio peso ao cair; • Colocar a farinha dentro da xícara com uma colher até transbordar, sem sacudir, calcar ou socar; • Retirar o excesso da farinha com espátula ou lado reto da lâmina de uma faca em posição vertical. INGREDIENTES SECOS Ingredientes como amido de milho, bicarbonato de sódio, fubá, devem ser resolvidos no recipiente, antes de serem medidos e colocá-los no medidor sem comprimi-los. Açúcar deve ser peneirado caso apresente textura cristalizada. METODOLOGIAS PARA PESOS E MEDIDAS No Brasil* considera-se: 1 col. Chá- 5 ml 1 col. Sopa – 10 ml 1 xícara de chá- 200 ml 1 copo – 200 ml 1 prato fundo – 250 ml *Resolução RDC No 359 de 23 de dezembro de 2003. Terminologia e símbolos utilizados na redação de receitas C Colher de sopa xíc Xícara de chá c Colher de chá r Raso (a) Cs Colher de sobremesa ch Cheio (a) cc Colher de café dt Dente peq Pequeno u Unidade md Médio q.s. Quantidade suficiente gde Grande Passo a passo Porções em pratos rasos Tempo de preparo ½ Frações INGREDIENTES LÍQUIDOS • Para medida de ingredientes líquidos devem ser utilizados recipientes que ofereçam maior precisão. Dentre estes se destacam as provetas, as quais apresentam uma maior precisão que os beckers. • Colocar o recipiente medidor sobre uma superfície plana, se possível ao nível dos olhos • Verter o líquido sobre o recipiente medidor até atingir a quantidade desejada. Colocar o medidor ao nível dos olhos. Assim, se pode verificar sem distorções nas marcações fazendo a leitura na altura do menisco. • Não medir líquidos com o medidor na mão ou suspendê-lo no ar até o nível dos olhos. INGREDIENTES LÍQUIDOS • Não realizar a pesagem/medição de líquidos quentes; INGREDIENTES PASTOSOS E GORDUROSOS • Seguir os mesmos procedimentos dos líquidos; • Fazer a pesagem em temperatura ambiente e colocar o óleo em um utensílio padronizado com o auxílio de uma colher; • Colocar o ingrediente dentro do utensílio medidor; • Pressionar o alimento a fim de acomodá-lo e evitar formação de bolhas de ar; • Nivelar com uma espátula ou dorso de uma faca.
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