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Exercicio de Conhecimento - Fael - Metodologia e Prática do Ensino da Língua Inglesa - 02

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1. Pergunta 1 
0/0,2 
Os seres humanos descrevem sua espécie como aquela que foi capaz de produzir as mais 
profundas alterações no meio que a circunda. A tecnologia que permitiu a construção de 
edifícios, rodovias, sistemas de irrigação e eletricidade, dentre outros, bem como a 
capacidade de usar essa tecnologia, estão diretamente ligados às capacidades humanas 
de agir e de aprender. 
 
Releia atentamente a definição abaixo do conceito de “agência” (ela foi oferecida 
no capítulo sete do livro de nossa disciplina), e assinale alternativa verdadeira. 
 
Agência entendida como a propriedade das entidades que têm algum grau de controle 
sobre o seu próprio comportamento, cujas ações no mundo afetam outras entidades (e 
por vezes as suas próprias), e cujas ações são objeto de avaliação (por exemplo, em 
termos da sua responsabilidade por um determinado resultado) 
 (DURANTI, 2004, p. 453). 
 
1. Na definição oferecida, os elementos constitutivos da agência são três: controle, 
impacto e avaliação. 
2. A agência, segundo a definição oferecida, pode ser exercida por entidades que 
não possuem consciência. 
3. A definição oferecida enfatiza o papel da agência de uma entidade 
exclusivamente sobre outras entidades, e não sobre si mesma. 
4. A agência possui um componente cognitivo (pois o controle está ligado à 
consciência), e um componente moral (pois a avaliação inclui a 
responsabilidade sobre o próprio agir). 
5. Segundo a definição oferecida, a agência e o comportamento não têm nenhuma 
relação entre si. 
Ocultar opções de resposta 
6. 
V, F, F, V, F. 
Resposta correta 
7. Incorreta: 
V, V, F, V, F. 
8. 
F, V, V, V, F. 
9. 
V, F, V, V, V. 
10. 
V, F, V, V, F. 
Comentários 
Capítulo 6 
As alternativas seguem comentadas abaixo: 
11. Na definição oferecida, os elementos constitutivos da agência são três: controle, 
impacto e avaliação. Verdadeiro. 
12. A agência, segundo a definição oferecida, pode ser exercida por entidades que 
não possuem consciência. Falso: O controle sobre a própria ação, a avaliação de 
seu impacto e mesmo da própria responsabilidade são características que só 
podem ser desempenhadas por um ser consciente. 
13. A definição oferecida enfatiza o papel da agência de uma entidade 
exclusivamente sobre outras entidades, e não sobre si mesma. Falso: A 
definição é clara em falar sobre o impacto da ação sobre o próprio agente. 
14. A agência possui um componente cognitivo (pois o controle está ligado à 
consciência), e um componente moral (pois a avaliação inclui a 
responsabilidade sobre o próprio agir). Verdadeiro. 
15. Segundo a definição oferecida, a agência e o comportamento não têm nenhuma 
relação entre si. Falso: a agência entendida como controle sobre o próprio 
comportamento, os conceitos de “agência” e “comportamento” estão 
necessariamente relacionados. 
2. Pergunta 2 
0/0,2 
A tarefa de definir conceitos e termos chaves de um campo de estudos é bastante 
complexa, e não é incomum que autores divirjam em relação a como definir esses 
termos. Nas teorias da educação, os termos “competências” e “habilidades” apresentam 
esse tipo de desafio. 
 
Leia as definições abaixo, e compare-as ao que foi estudado no capítulo oito do 
livro de nossa disciplina. 
 
O que são habilidades? Uma habilidade é uma capacidade aprendida, por meio de 
treinamento ou experiências, para obter um resultado desejado ou realizar funções de 
trabalho. A habilidade é adquirida através de um esforço. Isto para realizar atividades 
ou funções envolvendo ideias (habilidades cognitivas), objetos (habilidades técnicas) ou 
pessoas (habilidades interpessoais). 
 
O que são competências? Competências são um conjunto de habilidades e 
conhecimentos relacionados que permitem que uma pessoa atue efetivamente em um 
trabalho ou situação. Envolvem a capacidade de atender demandas complexas, 
recorrendo e mobilizando recursos, em contexto particular. As competências, portanto, 
podem incorporar uma habilidade, mas são mais do que isso apenas. 
 
Adaptado de diferença.com 
Com base nessa comparação, é possível afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
1. 
O conceito de “competências” é oposto ao conceito de “habilidades”. 
2. 
Não é possível diferenciar competências e habilidades. 
3. Incorreta: 
As competências são um subconjunto das habilidades. 
4. 
Os conceitos deveriam ser considerados sinônimos. 
5. 
As competências podem englobar diversas habilidades. 
Resposta correta 
Comentários 
Capítulo 08 
Tanto o livro da disciplina quanto a citação no enunciado fazem um esforço para 
diferenciar os dois conceitos, e nenhuma das duas fontes argumenta que devam ser 
considerados sinônimos; a citação apresentada no enunciado faz uma distinção bastante 
clara entre ambos. Uma das diferenças apontadas tanto pelo material didático da 
disciplina quanto pela citação acima seria justamente a de que um dos termos é 
subconjunto do outro; quando isso é feito, são as habilidades que são subconjuntos das 
competências, e não o contrário: a competência pode acionar diversas habilidades. 
Finalmente, nem o livro da disciplina nem a citação acima tratam os termos como 
opostos ou antônimos. 
3. Pergunta 3 
0,2/0,2 
A seleção de conteúdos de ensino 
A concepção de uma escola voltada para a construção de uma cidadania consciente e 
ativa, oferecendo aos alunos as bases culturais que lhes permitam identificar e 
posicionar-se frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e 
sociopolítica torna-se cada vez mais necessária. Reforça-se, também, a concepção de 
professor como profissional do ensino que tem como principal tarefa cuidar da 
aprendizagem dos alunos, respeitando sua diversidade pessoal, social e cultural e 
ligando os saberes teóricos à prática. É necessário dotar o aluno de capacidade para 
aprender a relativizar, confrontar e respeitar diferentes pontos de vista, discutir 
divergências, exercitar o pensamento crítico e reflexivo, comprometer-se, assumir 
responsabilidades. Além disso, é importante prepará-lo para ler criticamente diferentes 
tipos de texto, utilizar diferentes recursos tecnológicos, expressar-se e comunicar-se em 
várias linguagens, opinar, enfrentar desafios, criar, agir de forma autônoma, diferenciar 
o espaço público do espaço privado, ser solidário, cooperativo, conviver com a 
diversidade, repudiar qualquer tipo de discriminação e injustiça, isto é, educar para 
formação de valores. 
 
Disponível em catolicadeanapolis.edu.br. Acesso 10 ago. 2022. 
 
Considerando o excerto acima e seus conhecimentos sobre o papel do professor 
quanto à seleção de conteúdos de ensino, avalie as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas: 
 
I - Ao professor cabe o papel de receber os alunos em sua completude, como sujeitos de 
saber, de direitos e de deveres, e de negociar os conhecimentos e temas a serem 
estudados mediante o currículo oficial, as demandas do mercado de trabalho e as 
experiências dos alunos, mesmo que esses pareçam irreconciliáveis. 
PORQUE 
II - As particularidades em relação ao desdobramento dos programas, à seleção de 
conteúdos, à escolha de métodos e técnicas são determinadas pelo professor de modo 
mais ou menos independente, tendo em conta as condições locais da escola, dos alunos, 
bem como as situações didáticas específicas aos diferentes anos de ensino. 
 
A respeito das asserções, assinale a opção correta: 
Ocultar opções de resposta 
1. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
2. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
3. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I. 
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa e sim uma complementação da I. 
Resposta correta 
5. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
Comentários 
Para essa questão, é possível afirmar que as asserções I e II são proposições verdadeiras,mas a II não é uma justificativa e sim uma complementação da I. Em ambas asserções, 
retrata-se o papel do professor nas escolhas pedagógicas que precisa fazer, 
principalmente no intuito de atender suas demandas locais e as necessidades de seu 
grupo de estudantes, levando em consideração todas as limitações e potencialidades 
vivenciadas no ambiente escolar. Para ampliar essa discussão, retome o capítulo 4 de 
seu livro didático. 
4. Pergunta 4 
0/0,2 
Embora estejamos acostumados a atribuir exclusivamente ao professor as tarefas de 
avaliar, corrigir, corroborar e comentar o desempenho dos alunos, existem técnicas 
voltadas a fazer com que os alunos auxiliem uns aos outros; dentre essas técnicas, 
destaca-se o peer feedback. Você lerá, abaixo, um dos parágrafos iniciais de uma 
pesquisa a respeito do uso do peer feedback em aulas de inglês como segunda língua 
(ESL). 
 
A literatura acerca do peer feedback foca-se principalmente nas vantagens e desvantagens 
da técnica. Enquanto alguns estudos mostram os efeitos positivos, outros discutem as áreas 
problemáticas. Por exemplo, de acordo com o estudo de Lundstrom e Baker (2009), a 
escrita e o pensamento crítico dos alunos foi aprimorada tanto ao oferecer quanto ao 
receber peer feedback. Por outro lado, ao discutir as dificuldades em se conduzir atividades 
de peer feedback, alguns estudiosos apresentam diversas razões, tais como a falta de 
capacidade dos estudantes de oferecer feedback útil, o desconforto em oferecer feedback 
aos amigos e a natureza defensiva dos estudantes (Amores, 1997; Leki, 1990). 
(Traduzido de: Gedera, D. S. P. The Dynamics of Blog Peer Feedback in ESL Classroom. 
Teaching English with Technology, 12(4), 16-30.) 
 
Em relação ao conteúdo deste parágrafo, é correto afirmar que: 
Ocultar opções de resposta 
1. 
O parágrafo ressalta o caráter avaliativo das pesquisas. 
Resposta correta 
2. 
As desvantagens superam as vantagens. 
3. Incorreta: 
As pesquisas buscam desenvolver métodos de peer feedback. 
4. 
O uso do peer feedback é desaconselhado. 
5. 
As vantagens superam as desvantagens. 
Comentários 
Capítulo 10 
O parágrafo citado apenas elenca pesquisas que apontam para vantagens ou 
desvantagens do peer feedback -em seu conjunto, portanto, as pesquisas buscando 
avaliar o peer feedback. Embora as desvantagens sejam citadas após as vantagens, o 
parágrafo não oferece nenhum juízo decisivo sobre a possibilidade de se usar ou não 
o peer feedback em sala de aula. Nenhuma das pesquisas citadas ofereceu métodos para 
aprimorar o peer feedback. 
5. Pergunta 5 
0,2/0,2 
A Língua na perspectiva estruturalista 
Saussure, em sua obra Curso de Linguística General (1967) diz que a língua não se 
confunde com a linguagem. “A língua é um produto social da faculdade da linguagem, 
um conjunto de convenções necessárias adotadas pelo corpo social para permitir a 
prática dessa faculdade pelos indivíduos” (p. 51). Ele distingue a língua da fala. A língua 
tem uma característica social, é um sistema de signos que exprimem idéias; é social, 
abstrata, psíquica e coletiva, é constituídapor um código de regras e estruturas que todo 
indivíduo assimila da comunidade de que faz parte. […] Podemos, ainda, 
acrescentar que língua é um repertório constituído pelas possibilidades que são 
oferecidas aos seus utilizadores. A língua é, para Saussure, “um sistema de signos, – um 
conjunto de unidades que se relacionam organizadamente dentro de um todo”. 
 
Disponível em Revista Unioeste. Acesso em 05 ago. 2022 
 
Além da perspectiva estruturalista de língua - que a vê como um sistema fechado 
de regras, amplamente defendida por Saussure, há também a perspectiva de 
língua como prática social que defende: 
Ocultar opções de resposta 
1. 
A língua como uma prática social situada, política, cultural e ideológica; 
Resposta correta 
2. 
A língua como uma prática social despolitizada e não ideológica; 
3. 
A língua como prática social e não cultural, sem função política alguma. 
4. 
A língua como prática social não contextualizada; 
5. 
A língua como inata e separada da cultura que a permeia; 
Comentários 
A perspectiva de língua como prática social defende a língua como prática social situada, 
política, cultural e ideológica – o que retoma a teorização do filósofo russo Mikhail 
Bakhtin e dialoga com vários outros autores, inclusive com linguistas aplicados 
brasileiros de renome nacional e internacional. Para estes estudiosos, além da língua ser 
usada para descrevermos o mundo, lhe atribuímos diversas interpretações, pois os 
sentidos não estão no signo que aponta para a materialidade em si, mas são construídos 
em tempos e espaços distintos e marcados pelas experiências individuais, sociais e 
sempre complexas e contraditórias dos sujeitos no decorrer da história. Essa teorização 
sobre língua como prática social, bem como sobre outras concepções de língua, pode ser 
retomada em seu livro didático, no capítulo 1. Entender as diversas concepções de 
língua o fará compreender ainda melhor os diferentes métodos de ensino que se 
baseiam nessas concepções.

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