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Conservação de alimentos por controle de umidade A conservação por controle de umidade consiste na retirada de água do alimento, ou seja, a sua desidratação. O objetivo principal da redução da atividade de água de alimentos é a redução das taxas de alterações microbiológicas. Resolução nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Existem, ainda, outros objetivos adicionais, como a redução de alterações químicas, a redução de custos com embalagem, transporte e distribuição. Tipos de secagem SECAGEM Secagem Natural e desidratação Condições climáticas, natureza da matéria- prima, custo de produção e mão-de-obra; CLIMA: Pouca chuva, grande quantidade de horas de sol, boa evaporação, regime de ventos favoráveis. Secagem natural menor custo; Desidratação: controle das condições sanitárias; menor espaço ocupado. Secagem Natural Regiões de clima seco, pouca chuva e boa irradiação solar; Frutas (uva, ameixa, figo etc), cereais, carnes. Secagem ao sol: perda de 70% peso; Secagem a sombra; Melhor com uso de ventiladores; SECAGEM Desidratação Calor artificial; Temperatura, umidade e corrente de ar controladas; Alimentos: Ar; Vapor superaquecido; Vácuo; Aplicação direta de calor. SECAGEM Desidratação AR Mais usado; Não requer sistema de recuperação de umidade, Ar conduz calor ao alimento, provocando evaporação da água; Conduz ar úmido liberado do alimento; SECAGEM Tipos de Desidratadores ADIABÁTICOS Calor é conduzido por meio de ar quente. Secador de cabine, secador de túnel, atomizador (spray-dryer), leito fluidizado, fornos secadores. TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR SUPERFÍCIE SÓLIDA Vácuo – tambor (drum-dyer) SECAGEM Secadores Adiabáticos Secadores de Cabine Câmara com bandejas; Ar impulsionado, por ventiladores, passa por sistema de aquecimento passando pelo material a ser secado; Controle de temperatura: Aquecimento gradual SECAGEM Maças em rodelas: 5 a 6 horas Pêssegos em rodelas: 7 a 10 horas Ameixas inteiras: 16 a 20 horas Uvas: 5 a 6 horas SECAGEM Secadores Adiabáticos Secadores de Túnel Utilizados na desidratação de frutas e hortaliças; Túneis de 10 a 15 metros; Secagem é ar quente: natural ou forçada SECAGEM Secadores Adiabáticos Secadores de Túnel Movimentação do ar em paralelo: Saída do túnel o ar é úmido Contra-Corrente: Ar mais quente entra em contato com produto seco – reduzir o tempo para evitar secagem excessiva. Produto mais seco. SECAGEM Combinação: Paralelo: aproveita a velocidade inicial de secagem; Contra-corrente: produto mais seco; Velocidade de secagem é afetada pelas propriedades do ar e das matérias-primas: Temperatura umidade e velocidade; Tipo e variedade do material, conteúdo de umidade, tratamentos recebidos e tamanho e porosidade das porções. SECAGEM Processo de secagem Velocidade constante Queda da velocidade Velocidade constante Rapidez com que o ar oferece calor a água na partícula alimentícia e elimina o vapor produzido. SECAGEM A água deixa vazios: T baixa= superfície externa encolhe-se produzindo aparência enrugada. T alta= superfície externa seca (camada externa resistente) produzindo centro oco. SECAGEM Atomizador – Spray- dryer Líquido ou pasta Produto seco Tempo curto Atomização do produto em compartimento com fluxo de ar quente; Permite utilização de temperaturas mais baixas – não afeta o produto SECAGEM FASES: Atomização do líquido; Contato do líquido com o ar quente; Evaporação da água; Separação do produto. SECAGEM DISCOS OU BICOS ATOMIZADORES Discos ranhurados girando em alta velocidade pulverizando o líquido; Bicos: bombas pneumáticas ou alta P; Aquecimento do ar Contato indireto: tubulações Contato direto: queima de gás ou óleo SECAGEM Atomização Ar quente (180 -230C) Líquido pulverizado Pó na parte inferior do equipamento Ar sai a 60 -100 C ÁGUA SECAGEM Secador de leito fluidizado Alimento em esteira perfurada é recebe ar quente pela parte inferior SECAGEM Secador de Tambor Tambores rotativos aquecidos internamente por vapor Usado em produto com amido A suspensão é depositada na parte externa do tambor, uma lâmina raspa o produto seco (baixa rotação) que é então moída. TRANSFERENCIA DE CALOR POR SUPERFÍCIE SÓLIDA SECAGEM Água previamente congelada passa do estado sólido para vapor. Usa temperaturas baixas: menores perdas Liofilização ou Criosecagem http://www.splabor.com.br/produto/liofilizadores-de-bancada-lyoquest-e-lyoquest-plus- funcao-de-descongelamento-automatico-sistema-customizavel-telstar/ http://www.splabor.com.br/produto/liofilizadores-de-bancada-lyoquest-e-lyoquest-plus-funcao-de-descongelamento-automatico-sistema-customizavel-telstar/ SECAGEM Perdas de vitaminas; Liofilização retém vitamina C; Alimentos desidratados retém mais vitaminas do que os secos ao sol; Exposições a altas temperaturas poderão afetar as proteínas, a baixas temperaturas poderão aumentar a digestibilidade; Oxidação das gorduras a altas temperaturas; Escurecimento enzimático e não enzimático. Alterações provocadas pela desidratação SECAGEM Água disponível; Frutas secas 15 a 25% umidade – mofos Enzimas são sensíveis ao calor úmido e não ao calor seco; Realizar tratamento químico para inativação das enzimas. Microrganismos e Enzimas Questões. CONSERVAÇÃO POR RADIAÇÃO. Quais alimentos podemos utilizar o processo de Radiação para conservar alimentos? Quais os principais tipos de radiações que existem? Como ela age nos alimentos e quais modificações ocorrem para garantir a qualidade e vida de prateleira?