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3AP Larvicultura Ruan Lopes da Silva Santiago – 473328 1- Carpas coloridas Cyprinus carpio (variedade Nichikigoi), o Goldfish (Peixe dourado) Carassius auratus, Acará Bandeira Pterophyllum scalare, Acará- disco Symphysodon discus e Tetra Cardinal Paracheirodon axelrodi. A produção de peixes ornamentais pode ser realizada em diversos tipos de estruturas (viveiros, tanques e aquários) e diferentes condições de manejo. O valor intrínseco da espécie alvo é que irá determinar o nível de intensificação. Assim, o bom senso e experiência do produtor (contratar consultoria se necessário) devem orientar na projeção e construção da estrutura, reduzindo os custos de implantação, fornecendo condições de bem-estar aos peixes e facilitando as rotinas operacionais. Estratégias reprodutivas: Nos ovulíparos a fecundação é externa, machos e fêmeas soltam seus gametas (óvulos e espermatozoides) na água. Após a fecundação os ovos são levados pela correnteza na maioria das espécies de piracema, como tambaqui - Colossoma macropomum e piau - Leporinus spp., ou podem ficar aderidos à superfície sem o cuidado dos pais (cuidado parental), como nas carpas e kinguios, ou ainda ficarem aderidos à superfícies, como na maioria dos Ciclídeos (Acará bandeira e disco), os quais praticam o cuidado parental. Quando as fêmeas liberam ao meio os ovos após fecundação interna, são denominados de ovíparos. Pode ser observado em algumas espécies de tubarões e raias (Condrictes). Neste os embriões desenvolvem-se dentro dos ovos, mas fora do corpo da mãe, e se nutrem das reservas presentes no ovo. Nos ovovivíparos o desenvolvimento embrionário é realizado dentro do corpo materno, se alimentando apenas da reserva nutritiva existente no ovo, sem nenhuma ligação com a progenitora. Após o desenvolvimento eclodem no oviduto da fêmea e são expelidos ao meio já como alevinos. Estratégia encontrada comumente nos Poecilídeos (Guppys, Lebistes, Platis etc). Já nos peixes vivíparos os embriões se desenvolvem dentro do corpo da mãe, dentro de uma placenta com os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. O representante mais conhecido deste grupo é o tralhoto (Anableps sp.), porém sem muito interesse para aquicultura ornamental, a não ser pelo fato de possuir a córnea dividida em duas, parecendo assim ter quatro olhos. 2- Eles não reproduzem naturalmente em cativeiro pois são peixes que migram para se reproduzir. Durante o percurso e o estresse, é estimulado a maturação das gônadas, podendo assim liberar os gametas. Sem esse estímulo, não ocorre desova. Consideraram que a redução do nível da água seja satisfatória para induzir machos e fêmeas de lambari (Astyanax altiparanae), além da manipulação do fotoperíodo. Outro método utilizado é a aplicação de hormônios exógenos. 3- O tambaqui é um peixe que necessita de indução hormonal para se reproduzir em cativeiro. Um dos métodos é com injeção de hipófise (procedimento realizado no DNOCS). O macho recebe dose única do hormônio, enquanto a fêmea são duas doses com intervalo de 8 a 10 horas entre cada uma. Após a indução hormonal é realizado uma espécie de massagem para a retirada dos ovos e sêmen das fêmeas e dos machos respectivamente, colocados então juntos num recipiente para realizar a mistura e levados após para incubadoras. 4- Tambacu é um peixe híbrido entre Tambaqui(fêmea) e Pacu(macho), foi criado para ter o crescimento do Tambaqui e a resistência ao frio do Pacu. É cultivado com ovas de Tambaqui e sêmen de Pacu em reprodução artificial. Toleram baixos teores de oxigênio dissolvido na água. Tem como principal finalidade o fornecimento de carne. Hábito alimentar onívoro. Paqui é um peixe híbrido entre Pacu(fêmea) e Tambaqui(macho). É cultivado com ovas de Pacu e sêmen de Tambaqui em reprodução artificial. Não encontrei registros na literatura sobre seu desempenho. 5- Porque a tilápia é um peixe que se reproduz ainda nas primeiras fases de sua vida, antes mesmo de se atingir o tamanho comercial. Sendo assim as fêmeas tem um gasto considerável de energia para fazer a reprodução, onde os machos utilizam o mesmo ganho energético para seu próprio crescimento, atingindo o tamanho comercial mais brevemente. 6- É feita com a observação na papila genital. A fêmea são dois orifícios arredondados, um pra urina e outro para os óvulos. Já o macho possui uma forma pontiaguda e em forma de “V”, possuindo apenas um orifício. 7- Os machos tendem a fazer buracos circulares no meio onde vivem, para assim realizar o cortejo com as fêmeas próximo onde fez os ninhos. Após isso é feito a desova e fertilização dos ovos, onde a fêmea os guarda na boca até a eclosão. 8- Tem que ser feito ainda na fase de alevinos com no máximo 3 cm e já estar habituados a receber alimento artificial(ração), entre o 7° e o 18° dia de vida dos mesmos. É fornecido uma ração que contém o hormônio metiltestosterona durante um período de 30 a 40 dias, de 6 a 9 tratos por dia, a uma taxa de 15% do peso vivo dos alevinos. O procedimento pode te garantir até 99% de sucesso. 9- O melhoramento genético está diretamente relacionado a eficiência produtiva e a lucratividade, assim garantindo o desempenho produtivo geração após geração. Pode ser feito tanto com o ganho genético nos organismos como na forma que estão sendo manejados. Os ganhos genéticos podem ser caracterizados por ganho de peso, rendimento de filé, coloração, resistência, entre outros pontos. 10- O alimento vivo tem extrema importância nutricional nas primeiras fases de cultivo, onde os organismos produzidos tem a boca pequena, sendo mais fácil o consumo do alimento vivo, por conta de seu alto valor energético, além de contribuir com baixa excreção de nitrogênio, não interferindo na qualidade de água. Principais espécies: Microalgas de diferentes espécies (Peixes, Camarões); para produção em massa são utilizadas três principais maneiras: cultura em lote, cultura semi-contínua e cultura continua; Rotiferos: Rotifero Brachionus plicatilis (Crustáceos, Peixes marinhos); os cultivos podem ser feitos em tanques de volumes variados (500 a 1500 l) com salinidade em torno de 20% e temperatura de 30°C. A densidade inicial pode ser de em torno de 250 ind./ml, atingindo densidade de 860 ind./ml após 4 dias de cultivo estático. Em sistemas de renovação contínua podem ser atingidas densidades de até 8000 ind./ml em oito dias; Náuplios e metanáuplios de Artemia spp (Crustáceos, Peixes); pode ser cultivado em um aquário pequeno com água salgada (pode ser sal grosso, mas os náuplios não vão durar muito tempo) na proporção de 200 gramas por litro, e uma pedra porosa para oxigenar a água. Coloque uma pequena quantidade de ovos na água, e espere eclodir, demora cerca de 1 a 2 dias, depende da temperatura, se for muito frio pode até demorar 3 dias. Depois de todos os náuplios terem eclodidos dos ovos, pegue uma seringa e uma pequena lanterna, e foque a luz em um local do aquário, os náuplios logo vão se sentir atraídos pela luz, nesse momento "sugue" eles com a seringa, e sirva aos peixes.