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Nutrição Enteral e Parenteral

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Nutrição Enteral e Parenteral . 
 Nutrição Enteral 
 Terapia de Nutrição Enteral 
 Procedimentos terapêuticos empregados para manutenção 
 e/ou recuperação do estado nutricional. Promove o 
 fornecimento dos nutrientes das necessidades diárias. 
 Indicações 
 É indicada em casos de risco de desnutrição, ingestão oral 
 inadequada e trato digestório total ou parcialmente 
 funcionante. 
 Pacientes que não podem se 
 alimentar 
 Inconsciência 
 Lesões orais 
 AVC 
 Anorexia nervosa 
 Neoplasias 
 Pacientes com ingestão oral 
 insuficiente 
 Traumas 
 Septicemia 
 Alcoolismo crônico 
 Depressão grave 
 Queimaduras 
 Pacientes que a alimentação 
 comum produz dor ou 
 desconforto 
 Doença de Cronh 
 Colite ulcerativa 
 Carcinoma no TGI 
 Pancreatite 
 Quimioterapia 
 Radioterapia 
 Contra-indicações 
 ● Disfunção do TGI ou condições que requerem 
 repouso intestinal; 
 ● Obstrução mecânica do TGI; 
 ● Refluxo gastroesofágico intenso; 
 ● Íleo paralítico; 
 ● Hemorragia GI severa; 
 ● Vômitos e diarréia severa; 
 ● Enterocolite severa; 
 ● Pancreatite aguda grave; 
 ● Doença terminal; 
 ● Expectativa de utilizar a TNE em período inferior a 5 a 
 7 dias para pacientes desnutridos ou 7 a 9 dias para 
 bem nutridos. 
 Vias de Acesso 
 ➔ Estômago, duodeno ou jejuno: 
 ● Utilização por curto período de tempo, < 6 semanas, 
 nasoenteral mais utilizada, baixo custo e fácil 
 colocação; 
 ● Gastrostomia e Jejunostomia geralmente tem 
 utilização maior que 6 semanas; 
 ● Pequena incisão (cirúrgica) . 
 Ostomias são Utilizadas Quando 
 ● Impossibilidade parcial ou total de alimentação por via 
 oral por período prolongado ou permanente; 
 ● Presença de obstáculo mecânico para a colocação 
 transnasal da sonda; 
 ● Comprometimento do estado de consciência que 
 removem a sonda nasal com frequência; 
 ● Dieta prescrita possui viscosidade maior, oferecendo 
 risco de obstrução 
 ● Vantagens: 
 ○ Possui menor risco de RGE e aspiração, facilidade 
 na administração da dieta, ausência da sonda na face 
 (autoestima do paciente), mais duráveis, no entanto, 
 mais caras. 
 Vantagens 
 ➔ Localização Gástrica 
 . 
 ● Mais tolerância a fórmulas variadas; 
 ● Boa aceitação fórmulas hiperosmóticas; 
 ● Permite progressão mais rápida para alcançar valor 
 calórico total ideal; 
 ● Possibilita introdução de grandes volumes em curto 
 tempo; 
 ● Fácil posicionamento da sonda. 
 ➔ Localização Duodenal e Jejunal 
 ● Menor risco de aspiração; 
 ● Maior dificuldade de saída acidental da sonda; 
 ● Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica 
 é inconveniente e inoportuna. 
 Desvantagens 
 ➔ Localização Gástrica 
 ● Alto risco de aspiração em pacientes com dificuldades 
 neuromotoras de deglutição; 
 ● Tosse, náuseas ou vômitos favorecem saída acidental 
 da sonda. 
 ➔ Localização Duodenal e Jejunal 
 ● Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade 
 gástrica alterada ou são alimentados à noite; 
 ● Desalojamento acidental, podendo causar refluxo 
 gástrico. 
 Métodos de Administração 
 ● Contínua; 
 ● Intermitente ou Gravitacional; 
 ● Em bolo; 4-6 x/dia; 
 ● Tórax do paciente deve estar elevado no momento da 
 infusão; 
 ● Administração de 20 ml de água após cada 
 administração, inclusive infusão medicamentosa: evitar 
 obstrução. 
 ➔ Contínua 
 Bomba de infusão, 25 a 150 mL/hora, por 24 horas, 
 administrada no estômago, jejuno e no duodeno, 
 interrombpida de 6 a 8 horas para irrigação da sonda 
 enteral com 20 a 30 mL de água potável. 
 ➔ Intermitente 
 Força da gravidade, volume de 50 a 500 ml de dieta 
 administrada por gotejamento, de 3 a 6 horas, precedida e 
 seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de 
 água potável. 
 ➔ Em bolo 
 Injeção com seringa, 100 a 350 ml de dieta no estômago, 
 de 2 a 6 horas, precedida e seguida por irrigação da sonda 
 enteral com 20 a 30 mL de água potável. 
 Dose e Velocidade da Administração 
 ➔ Sonda Nasoenteral Gástrica 
 ● Dose, velocidade dependem de mecanismos 
 fisiológicos de adaptação do estômago; 
 ● Administração intermitente deve iniciar com 100 ml e o 
 volume será aumentado a cada 24 ou 48 h até atingir 
 as necessidades totais de nutrientes; 
 ● Administração contínua iniciada com volume de 25 a 
 30 ml/h/dia e deve-se aumentar gradativamente até a 
 velocidade máxima de 100 a 150 mL/h. 
 ➔ Sonda em Porções Distais do Piloro 
 ● Gotejamento deve ser observado com grande atenção 
 (cólica e diarréia, queda do aproveitamento 
 nutricional); 
 ● Ideal: confirmação radiológica da posição da sonda. 
 Problemas do Uso de Dietas Caseiras 
 ● Podem não ter nutrientes em quantidades adequadas; 
 ● Devido a sua viscosidade (resíduos), podem obstruir a 
 sonda com facilidade; 
 ● Exigem maiores cuidados no preparo devido ao maior 
 risco de contaminação microbiológica. 
 Complicações da Nutrição Enteral 
 Gastrintestinais Náuseas; Vômitos; Refluxo 
 gastroesofágico; Diarréia/obstipação; 
 Distensão abdominal; Cólicas; 
 Empachamento; Flatulência. 
 Metabólicas Alterações das funções hepáticas; 
 Hiperidratação/desidratação; 
 Hiperglicemia/hipoglicemia. 
 Mecânicas Erosão nasal e necrose; Abscesso 
 septonasal; Sinusite aguda; Rouquidão; 
 Esofagite; Faringite; Ruptura de varizes 
 esofágicas; Ulceração esofágica; 
 Estenose; Obstrução da sonda; Fístula 
 traqueoesofágica; Saída ou migração 
 acidental da sonda. 
 Infecciosas Gastroenterocolites por contaminação 
 microbiana no preparo, nos utensílios e 
 administração da fórmula (contaminação 
 microbiológica). 
 Respiratórias Aspiração pulmonar. 
 Psicológicas Ansiedade; Depressão; Falta de estímulo 
 ao paladar; Inatividade; Monotonia 
 alimentar; Insociabilidade; Distúrbio 
 alimentar (anorexia). 
 Nutrição Parenteral 
 ● Solução estéril de nutrientes infundida por via 
 intravenosa; 
 ● Acesso venoso PERIFÉRICO ou CENTRAL; 
 ● Trato digestório totalmente excluído no processo; 
 ● Os locais que a utilizam necessitam ter equipe 
 multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN). 
 Tipos de Parenteral 
 ➔ Periférica 
 ● A solução parenteral é 
 administrada diretamente em 
 uma veia periférica; 
 ● Usualmente indicada para 
 períodos curtos (7-10 dias); 
 ● Geralmente não atinge as 
 necessidades nutricionais do 
 paciente; 
 ● Osmolaridade deve ser menor 
 que 900 mOsm/L (evitar flebite (coágulo). 
 ➔ Central (Parenteral Total) 
 ● A solução parenteral é 
 administrada diretamente 
 em uma veia central 
 (geralmente veia cava 
 superior); 
 ● Indicada para uso superior 
 a 7-10 dias; 
 ● Oferece aporte energético e 
 proteico total; 
 ● Osmolaridade geralmente superior a 1.000 mOsm/L. 
 Indicações 
 ● Indicada quando o trato digestório não funciona, está 
 obstruído ou inacessível; 
 ● Incapacidade de absorção de nutrientes pelo TGI; 
 ● Situação que deve prevalecer por no mínimo 7 dias. 
 Vômitos 
 intratáveis 
 Pancreatite aguda 
 Hiperemese gravídica 
 Quimioterapia 
 Diarréia 
 grave 
 Doença inflamatória intestinal 
 Síndrome de má absorção 
 Íleo Grandes cirurgias abdominais, trauma grave 
 Obstrução Neoplasias, aderências 
 Repouso 
 intestinal 
 Fístulas enteroentéricas 
 Pré - 
 operatório 
 Somente em casos de desnutrição grave na 
 qual a cirurgia não possa ser adiada 
 Contra-indicações 
 ● Pacientes hemodinamicamente instáveis (hipovolemia, 
 choque cardiogênico ou séptico); 
 ● Edema agudo de pulmão; 
 ● Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos. 
 Locais de Inserção do Catéter 
 ● Veia subclávia; 
 ● Veia jugular interna; 
 ● Veia axilar; 
 ● Veiafemoral. 
 Componentes da Solução 
 ● Glicose (dextrose a 25%, 50% ou 70%) ; 
 ● Aminoácidos ( 8,5 a 15%); 
 ● Lipídios (10 a 20%); 
 ● Vitaminas e minerais. 
 Complicações 
 ● Mecânicas: 
 ○ Pneumotórax, hidrotórax e lesão vascular. 
 ● Infecciosas: 
 ○ Sepses; 
 ● Metabólicas; 
 ● Hiperglicemia; 
 ● Disfunção hepática; 
 ● Síndrome da realimentação.

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