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CÂNCER DE MAMA

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Enf° Wallace Valverde
CÂNCER DE MAMA: 
O PAPEL DA ENFERMAGEM RELACIONADO AO CUIDADO DO PACIENTE.
INTRODUÇÃO
	O câncer de mama hoje é considerado um grande problema de saúde pública em todo o mundo, é o segundo tipo de neoplasia mais afetado nas mulheres perdendo apenas para o melanoma. É considerada uma doença temida entre as mulheres por acometer um órgão que identifica a feminilidade e a sexualidade. Apresenta uma incidência considerável a partir dos 40 anos e um aumento de até 10 vezes acima de 60 anos. Os homens também podem ser acometidos com uma proporção de 1% do total de casos da doença (BRASIL, 2020 e INCA, 2020)
INTRODUÇÃO
	A atuação do enfermeiro para a detecção precoce do câncer de mama na Atenção Primária de Saúde (APS) é fundamental para estimular a adesão da mulher, incluindo ações de promoção à saúde e até de tratamento e reabilitação, devendo ser aproveitadas as oportunidades em todos os atendimentos feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o que pode potencializar seu papel de agente de mudanças, cuja ação guarda estreita proximidade com as usuárias.
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA
O enfermeiro no âmbito assistencial é responsável por criar estratégias para prevenir o câncer:
Educação em saúde;
Proteção dos agravos em saúde;
Promoção;
Prevenção;
Proteção à saúde
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ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Ação educativa: 
O enfermeiro deve realizá-la durante a consulta de enfermagem;
Orientações quanto ao Autoexame Clínico das Mamas;
Aspectos mamários normais e aspectos característicos do câncer de mama;
Exame Clínico das Mamas.
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Ações de promoção a saúde e prevenção:
Conhecimento;
Recursos práticos na prevenção;
Gerar protocolos de atendimento; 
Detectar fatores de risco, não se abstendo do ECM;
Orientação sobre o exame Mamografia;
Ações educativas que explanem o auto exame.
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA
	Diante das ações comunitárias acerca de prevenção e detecção precoce do câncer de mama, a enfermagem deve incluir: identificação das mulheres de maior susceptibilidade, prover palestras, rodas de conversa, ilustrações fotográficas e afins, pensando na instrução para promover o autocuidado.
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO PRIMÁRIA
 	Com relação às orientações que o enfermeiro deve conduzir durante a visita domiciliar a propósito da rotina saudável que visam diminuir os riscos para o câncer de mama.
	Além de outras ações, o enfermeiro pode incentivar as pacientes aos bons hábitos alimentares, atividade física regular, manutenção do peso corpóreo adequado, amamentação, subtrair bebida alcoólica e tabagismo, etc.
AUTOEXAME DE MAMA
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
	Na prevenção secundária as ações abordam a detecção precoce do câncer de mama, portanto, técnicas de rastreamento são adotadas com frequência para evitar a evolução do câncer para um mau prognóstico, já que quanto mais avançado o tumor, mais difícil é o tratamento, maiores as chances de metástases, diminuindo as possibilidades de cura total.
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
	O principal objetivo é identificar a doença em estágio inicial, fase pré-clínica, no intuito de estabelecer o tratamento antecipado.
	O mais importante teste de rastreamento é a mamografia de alta resolução, exame que pode ser solicitado pelo profissional de enfermagem, para aqueles paciente que apresentam sinais e sintomas característicos do câncer de mama.
MAMOGRAFIA
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ESTÁGIOS DO CÂNCER:
Estágio 0: encontra-se os tipos de câncer que ainda não se tornaram invasivos;
Estágio I: câncer precoce, invasivo com tamanho inferior a 2 cm;
Estágio IIa: tamanho inferior a 2 cm, porém com infiltração para linfonodos e axilas;
Estágio IIb: tamanho de 2-5 cm, com infiltração dos linfonodos;
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ESTÁGIOS DO CÂNCER:
Estágio IIIa: tumor menor que 5 cm, com infiltração para glândulas axilares;
Estágio IIIb: tumor com características inflamatórias, com infiltração de células cancerígenas para a parede torácica; 
Estágio IIIc: tumor de tamanho variado que não se disseminou para outros órgãos, que pode ou não ter alcançados linfonodos;
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ESTÁGIOS DO CÂNCER:
Estágio IV ( metástase): existe a disseminação do câncer para tecidos externos, à mama e para outros órgãos do corpo, como por exemplo, ossos, pulmão e fígado.
ESTÁGIOS
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo). Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo.
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Cirurgia: 
A maioria das mulheres com câncer de mama fará algum tipo de cirurgia como parte de seu tratamento e dependendo da condição terá diferentes indicações.
Remover o máximo possível do tumor.
Diagnosticar se a doença se disseminou para os linfonodos axilares.
Reconstruir a mama após a cirurgia de remoção do tumor.
Aliviar os sintomas do câncer de mama avançada.
CIRURGIA PARCIAL
MASTECTOMIA TOTAL
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Quimioterapia: 
É o tratamento com medicamentos para destruir o câncer, que podem ser administrados por via intravenosa (injeção numa veia) ou por via oral. A quimioterapia sistêmica é administrada na corrente sanguínea para poder atingir as células cancerígenas em todo o corpo. Ocasionalmente, pode ser administrada diretamente no líquido espinhal que envolve o cérebro e a medula espinhal.
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
TIPOS DE QUIMIOTERAPIA:
Quimioterapia adjuvante;
Quimioterapia neoadjuvante;
Quimioterapia para câncer de mama avançado;
QUIMIOTERAPIA
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ENFERMAGEM ATENTA NOS POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS, PÓS QUIMIOTERAPIA
Perda de cabelo;
Alterações nas unhas;
Feridas na boca;
Perda ou aumento da apetite;
Náuseas e vômitos;
Diarreia;
Infecção;
Baixa da imunidade;
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Imunoterapia: 
É um tipo de terapia sistêmica que usa medicamentos que estimulam o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas de forma eficaz.
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Hormonioterapia: 
A terapia hormonal é uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge células cancerígenas em qualquer parte do corpo e não apenas na mama. É indicada para mulheres com tumores receptores hormonais positivos.
Existem diversos tipos de hormonioterapia para o câncer de mama, sendo os mais comuns de via IM e VO, com responsabilidade de administração, liberação e orientação pela enfermagem.
HORMONIOTERAPIA
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ENFERMAGEM ATENTA NOS POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS, NO TRATAMENTO COM HORMONIOTERAPIA:
Ondas de calor ou sudorese noturna;
Cefaleia;
Náuseas;
Dor óssea;
Dor no local da injeção;
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Radioterapia: 
O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor.
A radioterapia pode ser realizada nas seguintes situações:
Após a cirurgia conservadora da mama;
Após uma mastectomia;
Se o tumor se encontra disseminado para outros órgãos;
RADIOTERAPIA
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
ENFERMAGEM ATENTA NOS POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS, NO TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA:
Inchaço e sensação de peso na mama;
Fadiga;
Vermelhidão;
Dor mamária;
Infecção;
Lesão de uma área de tecido adiposo na mama;
Seroma (coleta de líquidos na mama);
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
CUIDADOS PALIATIVOS: Os cuidadospaliativos devem incluir as investigações necessárias para o melhor entendimento e manejo de complicações e sintomas estressantes tanto relacionados ao tratamento quanto à evolução da doença.
Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes;
Reafirmar vida e a morte como processos naturais;
Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente;
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Não  apressar ou adiar a morte;
Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente;
Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte.
Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias.
PALIATIVISMO
ENFERMAGEM TRABALHANDO EM EQUIPE
Quanto mais conhecimento se conquista dentro da área de saúde, mais especializados vão se tornando os profissionais.
A assistência precisa ser integrada para potencializar o melhor que cada profissional pode oferecer. E é por isso que o trabalho em equipe se torna cada vez mais importante na saúde.
O paciente oncológico precisa de atendimento multidisciplinar para um tratamento complexo ou um procedimento específico. Para que tudo funcione bem, o trabalho em equipe deve ser bem articulado, eficiente e com um bom entrosamento e comunicação entre os membros.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
LEMBRE-SE 
VOCÊ ESTÁ CUIDANDO DO AMOR DE ALGUEM.
OBRIGADO!

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