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REAÇÃO TIPO 1 E TIPO 2 - HANSENÍASE-TICs-SOI III

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
YURI NUNES SILVA 
TERCEIRO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – REAÇÃO TIPO 1 E TIPO 2 - HANSENÍASE– SEMANA 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: Os surtos reacionais representam episódios inflamatórios que se 
intercalam no curso crônico da hanseníase. Devem ser prontamente 
diagnosticados e tratados. Encaminhe aqui uma resenha (texto) definindo as 
reações do Tipo 1 e do Tipo 2. 
RESPOSTA: 
Uma característica da hanseníase é sua evolução crônica, lenta e insidiosa. No 
entanto, tal evolução silenciosa pode ser interrompida pelo aparecimento de 
episódios reacionais, associados a inflamação aguda ou subaguda, cutânea ou 
extracutânea, geralmente após tratamento específico. Há dois tipos: A reação do 
tipo I corresponde ao tipo IV na classificação de hipersensibilidade de Gell e 
Coombs, com alterações na imunidade celular, por causa da variação na 
quantidade de bacilos. O doente modifica o seu estado imunitário e pode ter 
melhora ou piora do quadro clínico ou manter-se inalterado. Sendo uma reação 
mediada por células, resulta de variação na quantidade de bacilos viáveis. Tal 
quadro pode aparecer em pacientes virgens de tratamento, durante o tratamento 
ou após a alta medicamentosa. O quadro clínico caracteriza-se por: alterações 
na cor das lesões; edema em lesões antigas; surgimento de novas lesões 
(manchas ou placas); dor ou espessamento de nervos (neurites). A reação do 
tipo II é de hipersensibilidade humoral, correspondendo à do tipo III de Gell e 
Coombs. O quadro tem padrão de citocinas Th2, forma imunocomplexos e pode 
apresentar exacerbação da imunidade celular. É mais frequente durante o 
tratamento. Parece haver fragmentação de bacilos, liberação de antígenos e 
formação de imunocomplexos que se depositam nos tecidos previamente 
infiltrados. Clinicamente, surgem nódulos ou placas eritematoedemaciadas: 
pernas, antebraços, coxas, braços, tronco e face são, em ordem, os locais mais 
acometidos. 
 
REFERÊNCIAS: 
ROBBINS, S. L.; CONTRAN, R. Bases patológicas das doenças. 9 ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2016.