Casos Felipe

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CASO 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO-SP
(10 linhas)
Processo Nº xxxxx
ZÍLIO XXXX, já qualificado nos autos da presente Ação de Execução, por intermédio do seu Advogado (procuração anexa), OAB-UF, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 525 e seguintes do Código de processo Civil, apresentar
IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO
Em face de DEUSTÊMIO, também já qualificado nos autos, pelos fatos e direitos a seguir aduzidos.
I – DOS FATOS
Trata-se da homologação de uma sentença condenatória estrangeira movida por Deustêmio, ora Impugnado, em face de Zílio, ora Impugnante. Houve a efetivação da penhora pleiteada, sendo elaborados cálculos pelo Impugnado bem como a penhora de um veículo que estava em posse do Impugnante, que pertence a empresa onde o mesmo labora.
 	No entanto, tal execução não merece prosperar, É a síntese do necessário. 
II – PRELIMINAR DO MÉRITO
II.I – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO
O presente pleito foi proposto nesta Vara Cível, que apesar de competente para diversas questões, não é o caso do presente feito.
Nosso ordenamento jurídico prevê que sentenças estrangeiras somente serão julgadas e homologadas pelo juízo federal, com fundamento no artigo 109, X da Constituição federal. 
Diante do exposto, visto que o objeto desse processo é a execução é uma sentença estrangeira que deveria ter sido interposta em juízos federais e não em esfera estadual, resta evidente a incompetência absoluta do presente juízo para julgar este feito. 
Além disso, a urgência do pedido se faz presente com base no 301 do CPC, visto que o carro executado não é de propriedade do Impugnante, estando apenas em sua posse. 
III – DOS FUNDAMENTOS
3.1 – DO EQUÍVOCO QUANTO AO OBJETO DA PENHORA
Conforme já demonstrado pelo Impugnante, o veículo ao qual pretende-se ser realizada a execução da sentença, não é de sua propriedade, trata-se de veículo cedido pela empresa onde o mesmo trabalha, estando o veículo apensas em sua posse para o exercício de sua profissão.
Diante do exposto, não poderá sofrer o ônus da execução terceiro de boa-fé que não mantem qualquer relação com o feito, como é o presente caso, assim não merece prosperar a penhora requerida visto que o objeto da mesma é propriedade de outrem que não o executado.
Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma é indevida, devendo ser prontamente levantada, com fundamento no Artigo 525 § 1º, IV do Código de Processo Civil.
3.2 – DA DESCONFORMIDADE DOS CÁLCULOS
Ao observar a planilha de cálculos apresentada em juízo pelo Impugnado e a sentença que ora se executa, resta claro equivoco quanto ao valor pretendido na execução e o constante na sentença homologada, observa-se que o valor pretendido encontra-se a maior do que o valor contato em sentença homologada.
A apresentação da planilha anexada pelo Impugnado dá cumprimento ao previsto no artigo 525 § 1º, V do Código de processo Civil.
3.3 – DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO
Diante de todo exposto, a presente Impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para o pleito. Conforme previsto no artigo 525 § 6ºdo Código de processo Civil, existem três requisitos para a atribuição do efeito suspensivo à impugnação, são eles juízo garantido por juízo garantido por penhora, relevância dos fundamentos de defesa e grave dano no prosseguimento da execução.
Toda documentação apresentada pelo Impugnante comprovam que que o veículo não é de sua propriedade além de apontar o equívoco quanto aos cálculos apresentados pelo impugnado. Assim, resta clara a relevância e urgência do pleito argumentado, prosseguir com a penhora de bem de terceiro, empregador do impugnante, acarreta a existência de grave dano ao terceiro de boa-fé.
Há também risco eminente de dano visto que o presente cumprimento de sentença pode prosseguir cobrando um valor superior do que de fato é devido, já que o Impugnante é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida. 
IV – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Diante do exposto, pede-se e requer:
A) Que seja acolhida a preliminar de incompetência absoluta deste juízo e a posterior remessa dos autos ao juízo competente;
B) Que a presente impugnação seja recebida com efeito suspensivo;
C) A intimação do impugnado, para que, querendo, apresente a resposta a presente impugnação;
D) Que seja reconhecida a penhora incorreta quanto ao veículo, visto que é propriedade de terceiros;
E) Que seja reconhecido o excesso de execução, com a desconstituição da penha e a modificação do valor da causa;
F) A condenação do impugnado ao ônus da sucumbência;
V – DAS PROVAS
Requer pela produção de provas por todos os meios de provas em direito admitidos.
Nestes termos, 
pede e espera deferimento
Cidade, Data
Advogado
OAB-UF
CASO 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __
(10 linhas)
	OSÉAS XXX, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP, por intermédio do seu Advogado (procuração anexa), OAB-UF, com endereço profissional na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP, vem perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 305 e seguintes do CPC e 547 do CPC.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Pelo rito especial, em fase dos seguintes réus, LEONTINO SILVEIRA (doravante 1º Réu), nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº..., inscrito no CPF n °..., residente e domiciliado na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP e LOCADORA DE CARROS E AUTOMÓVEIS LTDA (doravante 2º Réu), inscrita no CNPJ n °..., com sede na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP, representada na presente ação pior seu sócio XXXX, pelos fatos e direitos a seguir aduzidos:
I – DOS FATOS
O Autor havia firmado um contrato de locação de um veículo com o 2º Réu, pelo prazo de 12 meses. Ocorre que, após o terceiro mês de vigência do contrato, o 1º Réu entrou em contato com o Autor, através de notificação judicial, alegando que comprou do 2º Réu, o veículo objeto do contrato de locação e que estava em posse do Autor. Assim, a partir daquele momento o recebimento dos referidos aluguéis mensais devidos deveriam ser realizados junto ao 1º Réu.
Em dúvida do que se tratava de fato, o Autor buscou esclarecimentos junto a aquele com qual firmou o contrato e para sua surpresa o 2º Réu afirmou desconhecer o Contrato de Compra e Venda apresentado pelo 1◦ Réu.  
Diante da dúvida acerca de quem pagar o aluguel, e querendo se manter em dia com o que foi acordado, visto que o próximo vencimento acontecerá dentro de quatro dias, não restou ao Autor outra alternativa que não procurar as devidas medidas judiciais cabíveis.
II – DOS FUNDAMENTOS
A presente lide, caracteriza-se como a dúvida sobre o legítimo credor dos aluguéis referentes à locação do veículo objeto do contrato, conforme previsto no art. 335, IV do Código Civil.  
Assim, para que não incorra em mora e outros ônus, em razão da inadimplência, ou prejuízo por conta de um pagamento equivocado à terceiros ao contrato, o Autor de forma prudente e acertada, preferiu ajuizar a presente ação, vidando depositar os valores devidos, e assim se desincumbindo de qualquer responsabilidade e obrigação, conforme previsto no art.334 do Código Civil, até que a questão judicial entre os Réus seja sanada, conforme previsto no art. 345 do Código Civil.   
III – PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Diante do exposto, pede-se e requer:
 
A) A expedição das guias para depósito no valor de R$...;
B)  A citação dos Réus;
C)  A procedência do pedido com a extinção do débito;
D)  A condenação ao ônus da sucumbência.
IV – DAS PROVAS
Requer pela produção de provas por todos os meios de provas em direito admitidos.
V – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Nestes termos,
pede e espera deferimento.
Local e data.
Sergio Rose
OAB/RJ
n.º1.000
CASO 6
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA__ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO - MG
(10 linhas)
	LOJÃO CHALÉ LTDA, EPP inscrita no CNPJ..., com sede na Rua X, telefone, representada por seu administrador FABRICIO MURTA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP, por intermédio do seu Advogado (procuração anexa), OAB-UF, com endereço profissional na Rua..., nº, Bairro, Cidade – UF, CEP, vem perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 77, V e 700, I, ambos do Código de Processo Civil e súmula 504 do STJ.
AÇÃO MONITÓRIA
pelo Rito Especial, em face de PEÇANHA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua X, Casa Y, nº 01, São Lourenço, Minas gerais-MG, CEP, pelos fatos e direitos a seguir aduzidos.
I – DOS FATOS
	Peçanha, doravante Réu na presente ação, no dia 31/10/2012 adquiriu junto ao Lojão Chalé, doravante Autora na presente ação, eletrodomésticos no valor de R$100.000,00 (cem mil reais) tendo sida emitida e assinada entre as parte uma nota promissória em caráter pro solvendo neste valor com vencimento para o dia 25/01/2013 no mesmo local do pagamento.
	Após várias tentativas de cobrança do valor devido, todas infrutíferas, restou a parte Autora ajuizar a presente medida visando a cobrança judicial do valor devido, de forma atualizada, que hoje (conforme cálculos apresentados) chega ao montante de R$208.000,00 (duzentos e oitenta mil reais).
II – DOS FUNDAMENTOS
A presente ação se dá por conta da cobrança do crédito representado em nota promissória emitida que foi pelo Réu, e conforme já dito, não houve novação na emissão da nota promissória em relação ao crédito por ter sido emitida em caráter pro solvendo;
O artigo 206, parágrafo 3º, VIII do Código Civil, prevê que após 3 anos ocorre a prescrição da pretensão de haver pagamento de título de crédito, a prescrição da pretensão à execução também encontra-se previstas nos termos do Art. 77 c/c os artigos 70 e 78, todos do Decreto nº 57.663/66;
Assim, com a perda da eficácia executiva do título é cabível a sua cobrança por meio de ação monitória, com fundamento no artigo 700, I do CPC. 
 
III – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, pede e requer:
A) A expedição de mandado de pagamento no valor de R$208.000,00 (duzentos e oitenta mil reais);
B) A citação do Réu, para que se quiser, apresente embargos;
C) Condenação ao pagamento dos honorários sucumbenciais;
D) A condenação do réu ao pagamento de custas processuais em caso de descumprimento do mandado monitório, em conformidade com o Art. 701, § 1º, do CPC/15 
E) A procedência do pedido para decretar a constituição, de pleno direito, de título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade; 
IV – DAS PROVAS
Requer pela produção de provas por todos os meios de provas em direito admitidos.
V – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$208.000,00 (duzentos e oitenta mil reais);
Nestes termos, 
pede e espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF