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LEISHMANIOSE: Hetero e Euri Leishmania sp. Mosquito infectado - promastigota metacíclica – repasto sanguíneo – organismo manda macrófagos e fagocitam as promastigotas metacíclicas – se diferenciam em amastigotas dentro do macrófago – se multiplicam – rompem o macrófago – encontram e infectam outros macrófagos ou vão para os órgão linfoides (Leishmania Visceral = esplenomegalia) – amastigotas na corrente sanguínea – fêmea do flebotomíneo não infectada pica o homem e se infecta com as amastigotas – amastigotas se diferenciam em promastigotas pró-cíclicas no intestino do inseto – se diferencia em promastigota metacíclica – migra para a probóscida do inseto (glândula salivar) – infecta outros seres humanos. Promastigota metacíclica = infectante para o homem (está na glândula salivar do inseto) Amastigota = infectante para o inseto (está nos tecidos/corrente sanguínea) Não há hospedeiro definitivo ou intermediário, só invertebrado e vertebrado. Pentamidina e Glucantime (tratamento) Intracelulares porque infectam os macrófagos. AMASTIGOTA: oval, núcleo grande e periférico (1/3 do citoplasma), cinetoplasto (anterior ao núcleo), bolsa flagelar (flagelo internalizado). Encontramos a AMASTIGOTA quando fazemos a escarificação da borda da lesão. PROMASTIGOTA: alongado e fusiforme, núcleo central, cinetoplasto em forma de bastonete, flagelo longo e externalizado (anterior). Chegam como promastigotas metacíclicas e se diferenciam nos macrófagos, causando a lise dele. PARAMASTIGOTA: forma intermediária. Acontece rápido. Inseto macho = gonapófise (se acopla no abdome da fêmea para a cópula) Asas do mosquito sempre pra cima. A fêmea é hematófaga para desenvolver seus órgãos internos. Macrófagos são acionados porque quando a fêmea do flebotomíneo faz a picada, a pele do homem é lesionada. Não há hospedeiro definitivo ou intermediário, só invertebrado e vertebrado. Reprodução assexuada (binária). Leishmania Tegumentar – só vetorial Leishmania Visceral – outros tipos acima Brasil = Leishmaniose Tegumentar Americana Úlceras com bordas elevadas. Cutaneomucosa – deforma o rosto do paciente, destrói cavidade nasal, oral, faringe e laringe. Manifestações sistêmicas. Sintomas: febre baixa e de longa duração. Evolução lenta. As espécies possuem afinidade pelo fígado, baço e medula óssea (tropismo) Pancitopenia = diminuição das células sanguíneas Foi por muito tempo restrita ao meio rural (reservatório natural – raposa) Os cachorros são os principais disseminadores da leishmaniose visceral no meio urbano. Imunológico: injeção de antígenos de Leishmania (LT e LV) Amastigotas ficam presentes na borda da lesão. Imunológicos = ELISA... (mais caros, usados mais em pesquisas) Pentamidina e Glucantime São injetáveis (via intravenosa ou intramuscular) Deslocamento necessário = mais complicado Toxicidade elevada Bastante efeito colateral. GIARDÍASE: Euri e Mono Giardia lamblia Ingestão de água ou alimentos contaminados contendo cistos maduros de Giardia lamblia (10 a 6) – no estômago, por ser ácido, ocorre o desincistamento e termina do duodeno (principal) e jejuno – no duodeno, o cisto se transforma em trofozoíto e vai colonizar o intestino delgado (reprodução assexuada = divisão binária/fissura binária não longitudinal) – trofozoítos saem do intestino delgado e vão para o ceco – encistamento – liberados com as fezes Metronidazol, Secnidazol, Tinidazol e Albendozol (tratamento) Doença de Intestino Delgado Primeiro protozoário a ser descrito, um cientista observou um pequeno animalzinho nas suas próprias fezes. Características de países subdesenvolvidos = Brasil Principalmente o duodeno. TROFOZOÍTO = simetria bilateral, corpos medianos (divisão nuclear e formação do disco adesivo). Disco ventral, suctorial, adesivo. 4 flagelos = 1 par anterior, 1 par ventral, 1 par caudal, 1 par posterior. CISTO = a parde cística ajuda o cisto a sobreviver a trocas de temperatura, umidade, desinfetantes, cloro (ADIÇÃO DE CLORO NA ÁGUA NÃO MATA CISTOS) Os corpos escuros tem formato de meia lua e originam o disco suctorial no trofozoíto. Ingestão de água ou alimentos contaminados contendo cistos maduros de Giardia Lamblia (10 a 6) – no estômago, por ser ácido, ocorre o desencistamento e termina do duodeno (principal) e jejuno – no duodeno, o cisto se transforma em trofozoíto e vai colonizar o intestino delago (reprodução assexuada = divisão binária/fissura binária não longitudinal) – trofozoítos saem do intestino delgado e vão para o ceco – encistamento – liberados com as fezes FEZES FORMADAS = cistos FEZES DIARREICAS = trofozoítos (não houve tempo necessário para o encistamento no ceco) Via direta = grandes aglomerações urbanas (creches, prisões) Podem ser sintomáticos ou assintomáticos. Nos assintomáticos (maioria) 50% tem a infecção resolvida de forma espontânea. Uma pequena parcela de assintomáticos ainda pode liberar cistos por 6 meses. Nos sintomáticos, desenvolvem a fase aguda e podem desenvolver a fase crônica. Na fase aguda também podem apresentar vômitos e náuseas (diarreia esporádica) Na fase crônica = esteatorreia = acúmulo de gordura nas fezes (diarreia crônica – o tempo todo) Síndrome da má absorção – mais grave em crianças. Mecanismos etiopatogênicos e multifatoriais – a gravidade pode estar relacionada à cepa do parasito, ao pH ácido do estômago, à dieta... É quando os trofozoítos de Giardia lamblia se fixam na parede do intestino delgado e formam uma espécie de tapete ou uma barreira. Diminui a absorção de gorduras e de vitamas lipossolúveis. Leite materno combate a giardíase. Dá imunidade ao bebê. Parasitológico Direto = trofozoítos em fezes diarreicas Método de Faust = cistos em fezes formadas PERÍODO NEGATIVO = período que o indivíduo infectado com giardíase não libera cistos nas fezes, dura em média 10 dias. Coleta de fezes em dias alternados (3 amostras). Principal = metronidazol – 80 a 90% de eficácia. Albendazol também Doença cosmopolita, geralmente de países subdesenvolvidos e afeta crianças de 0 a 12 anos MALÁRIA: Hetero e Esteno Plasmodium sp. Gametócitos = infectante para o inseto Esporozoítos = infectantes para o homem Cloroquina, Primaquina e Lumenfantrina (às vezes, Artementer) – P. vivax Primaquina, Mefloquina, Lumenfantrina (às vezes, Artementer) – P. falciparum Fêmea infectada – introduz o esporozoíto no homem - algumas vão para vasos linfáticos – a maioria chega no fígado – entra nos hepatócitos (através do complexo apical) – alteração morfológica – trofozoíto pré-eritrocítico – divisão múltipla – vai nascer vários núcleos no trofozoíto – cada núcleo dá origem a um merozoíto – esquizonte (conjunto de merozoítos) – esquizonte rompe – (1) hepatócito rompe junto e libera os merozoítos todos de uma vez no sangue ou (2) merozoítos saem aos poucos do hepatócitos através de vesículas merossomais – hipnozoitos – merozoítos na corrente sanguínea entram nos eritrócitos (tem complexo apical) – nas hemácias, viram o trofozoíto imaturo – trofozoíto maduro (mais deformado) – processo de desenvolvimento, núcleos se dividem, cada núcleo vira um merozoíto – esquizonte (saquinho) – esquizonte rompe a hemácia – merozoítos na corrente sanguínea de novo – repete o ciclo - alguns trofozoítos imaturos não amadurecem – gametócitos – vão para o sangue periférico – infectam os mosquitos – gametócitos vão para o estômago do Anopheles – macro e microgameta – zigoto (fecundação) – oocineto (com complexo apical) – perfura o estômago do inseto e cai no sangue do inseto (hemolinfa) – oocisto – núcleos se multiplicam e cada um vira um esporozoíto – oocisto se rompe – esporozoítos caem na hemolinfa – glândula salivar do mosquito fêmea – infectam o homem Doença infecciosa. GêneroPlasmodium (tem várias espécies diferentes) P. falciparum é o mais grave P. VIVAX É O PREVALENTE NA AMAZÔNIA Brasil = vivax, falciparum, malarie, sirium Formas com o complexo apical = ESPOROZOITO, MEROZOITO, OOCINETO (são as formas que penetram nas células. Conoide = conjunto de organelas que facilitam a penetração dos hospedeiros Trofozoíto velho = citoplasma irregular, ameboide, cromatina isolada Trofozoito novo = núcleo central e extremidades, cromatina única e interna, citoplasma espesso Anopheles darlingi gosta mais de ser humano = antropofílica FASE ASSEXUADA = ESQUIZOGÔNICA = HOMEM CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO E ERITROCÍTICO (esquizonte pré e eritrocítico) Esquizogonia pré-eritrocítica = ciclo hepático = assexuada Esquizogonia eritrocítica FASE SEXUADA = ESPOROGÔNICA = INSETO Hipnozoítos = só existe na espécie P. vivax e P. ovale / formas dormentes hepáticas / metabolicamente pouco ativas / Quando entra no fígado não se desenvolve, fica adormecido, só é ativado por algum tipo de desequilíbrio e dá continuidade no ciclo = RECAÍDA DE MALÁRIA (pessoa que já teve malária, fez o tratamento, mas volta a ter devido a essas formas adormecidas). Ciclo Esporogônico = inseto = gametócitos – fecundação – formação de zigoto – se diferencia em oocineto – vira oocisto – se diferencia em esporozoítos – migra pra glândula salivar do inseto – infecta o homem Ciclo Esquizogônico = homem = lise dos hepatócitos – vão para as hemácias – lise das hemácias – reprodução assexuada – formam trofozoítos – se diferenciam em esquizontes (com merozoítos) – formam gametócitos Anopheles darlingi = macho e fêmea tem em comum o último segmento do tarso - branco Patogenia = ciclo eritrocítico Destruição das hemácias parasitadas (mecanismos imunes como autoanticorpos e disfunção da medula óssea por citocinas), toxicidade de citocinas, sequestros de eritrócitos Rompimento das hemácias – febre Na fase de amadurecimento do trofozoíto, ele se alimenta da hemoglobina (metabolização), sintetiza a hemozoína = pigmento malárico = liberada no rompimento das hemácias – captada pelos macrófagos = macrófagos liberam citocina = liberam pirogênios endógenos = modulam a temperatura do corpo = febre (detecção da hemozoína) Sequestro de hemácias = começam a se aderir ao endotélio = formam trombos = inflamação / ocorre na esquizogonia sanguínea / provoca a citoaderência = parasito altera a forma bicôncava do eritrócito, que adere no endotélio = formação de rosetas = redução de O2 (hipóxia) Malária cerebral, insuficiência renal aguda e hepatite / lesão no endotélio capilar altera a cascata de coagulação Acesso (paroxismo) malárico = conjunto de sintomas que vão progredindo e se reptem em um determinado período de tempo / é causado pelo rompimento das hemácias com a liberação de merozoítos e pigmentos maláricos Período de incubação Malária não complicada = periodicidade nos sintomas relacionado com o tempo de duração dos ciclos eritrocíticos O P. falciparum é a espécie mais virulenta. O parasito provoca CITOADERÊNCIA = as hemácias que deveriam estar circulando no sangue começam a se aderir no endotélio = trombos As hemácias também se grudam umas nas outras em formato de rosetas = queda na oxigenação Não imune é diferente de imunossuprimido Hiper-parasitania = entra em qualquer hemácia (nova, velha...) = parasitismo alto = malária grave Malária grave = hipoglicemia, convulsão, vômitos e icterícia Edema pulmonar agudo = hiperventilação e febre alta, redução da pressão arterial. Icterícia = cor amarelada, aumento bilirrubina sérica, comprometimento hepático Recaída = fez tratamento, mas não matou os Hipnozoítos (P. vivax e P. ovale) Recrudescência = cura aparente, não se tratou direito (volta a apresentar a doença em um espaço de tempo menor do que a recaída) Recidiva = recaída, recrudescência e reinfecção DIRETO = visualização direta do parasito INDIRETO = só visualiza a resposta imune = anticorpos ENCONTRADAS NO SANGUE = trofozoítos, esquizontes e gametócitos Gota espessa é o padrão-ouro = vê mais hemácias, um concentrado = avalia-se a parasitenia = o quão infectado o paciente está – escolher a abordagem terapêutica mais adequada Coleta para gota espessa = punção digital na lateral do dedo anelar / observação da lâmina após o azul de metileno e após corar com giemsa Também é possível fazer os dois exames juntos O esfregaço facilita a identificação da espécie do Plasmodium Primaquina atua sobre os Hipnozoítos e gametócitos Cloroquina atua sobre as formas sanguíneas Cloroquina, Primaquina e Lumenfantrina (às vezes, Artementer) – P. vivax Primaquina, Mefloquina, Lumenfantrina (às vezes, Artementer) – P. falciparum Primaquina atua nos gametócitos Caso autóctone = tem registros frequentes de malária no local Por isso é comum se ter mais malária não complicada – P. vivax É mais difícil fazer controle vetorial. O mais ideal é uma profilaxia individual. AMEBÍASE: Mono e Esteno Entamoeba hystolitica/díspar Ingestão dos cistos maduros da Entamoeba hystolitica – viajam pelo trato gastrointestinal – passam pelo estômago em razão da parede cística – intestino grosso – desencistamento – liberam os trofozoítos – multiplicam-se (divisão binária) – colonizam o intestino grosso – amebíase extra-intestinal (vão para outras partes do corpo utilizando o Sistema Porta) – encistamento – eliminados com as fezes – contaminam água, alimentos e o meio ambiente Doença de Intestino Grosso Metronidazol, Secnidazol, Albendazol, Tinidazol (tratamento) TROFOZOITO = forma vegetativa da doença = forma que se multiplica / pode chegar a fagocitar hemácias / é hematófago CISTO = forma de resistência e forma infectante Cistos da E. hystolytica = 4 núcleos É um protozoário comensal, não causa doenças, mas também vive no intestino grosso. Cisto da E. coli = 8 núcleos Podem invadir outras regiões, como o fígado e o cérebro. Ingestão dos cistos maduros da Entamoeba hystolitica – viajam pelo trato gastrointestinal – passam pelo estômago em razão da parede cística – intestino grosso – desencistamento – liberam os trofozoítos – multiplicam-se – colonizam o intestino grosso – amebíase extra- intestinal (vão para outras partes do corpo utilizando o Sistema Porta) – encistamento – eliminados com as fezes – contaminam água, alimentos e o meio ambiente Fatores predisponentes = fatores que tornam o hospedeiro mais suscetível a ter a doença = idade, sistema imune Os próprios pseudópodes produzem essas microulcerações COLITE = inflamação no cólon causada pelos trofozoítos Colite amebiana aguda = disenteria amebiana = trofozoítos hematófagos = muco sanguíneo Colite amebiana crônica = flatulência, náuseas e vômitos Colite amebiana fulminante = cólons perfurados, febre, dor abdominal, ausência de ruídos intestinais (hipotimpanismo), evacuações com sangue Hepatomegalia = fígado aumenta em razão da presença do abscesso amebiano Os abscessos geralmente se rompem para dentro da cavidade abdominal = casos graves = conteúdo do abscesso se espalha Método de Faust em dias alternados – período negativo – descarta o falso negativo FAUST = CISTO TRICOMANÍASE: Mono e Esteno Trichomonas vaginalis É a IST não viral mais comum do mundo. Só tem TROFOZOÍTO, não tem cistos, não tem forma de resistência. Transmissão – trofozoítos se reproduzem no trato genitourinário (assexuada) – forma colônias Metronidazol, Tinidazol e Ornidazol (tratamentos) É um parasita muito sensível, já que não apresenta forma de resistência. Formato piriforme Condições de existência tem a ver com o local de infecção = trato genitourinário masculino e feminino. Reprodução assexuada Cosmopolita = distribuição geográfica bem amplaNão tem cisto (forma de resistência) Achado em crianças = violência sexual É um parasita sensível Transmissão – trofozoítos se reproduzem no trato genitourinário (assexuada) – forma colônias Parasitenia = Quadro clínico depende da imunidade (imunocompetente), hábitos saudáveis, imunossuprimida (HIV)... + parasitenia = doença mais grave MULHERES = não causa pus. Cérvice com aspectos de morango = pontos vermelhos – pontos eritematosos – pontos de inflamação = SÓ EM ALGUNS CASOS Coletar a amostra sem ter feito a primeira higiene matinal = descarta falsos negativos Parasitológico – exame a fresco (olhar a amostra no microscópio) Cultura demora mais Nos 3 primeiros meses, as gestantes aumentam sua imunossupressão Gera parto prematuro, bebê com baixo peso, morte fetal. A tricomoníase aumenta a porta de saída e a porta de entrada do HIV = mais suscetível a vírus = mias linfócitos expostos = mais probabilidade de infecção por HIV Todos os parceiros devem fazer o tratamento TOXOPLASMOSE: Hetero e Esteno Toxoplasma gondii Rato se infecta com o oocisto – forma tissular se desenvolve = bradizoítos – gato come o rato – gato se infecta com bradizoítos – caem no intestino delgado do gato - liberados para as células epiteliais intestinais – se diferenciam em merozoítos – multiplicam e formam o esquizonte - célula epitelial se rompe – merozoítos liberados – infectam outras células epiteliais – formam gametócitos – formação de micro e macrogameta – fecundação – formação do zigoto - oocisto imaturo (não esporulado = não infecta) - excretado com as fezes – Esporogonia - oocisto maduro (2 esporocistos e 4 esporozoítos) - podem infectar a água e alimento ou para animais que são dieta humana que adquirem em forma de bradizoítos - bradizoítos no trato digestório de animais da dieta humana – carne mal passada propicia a transmissão para seres humanos pelos bradizoítos – liberados no trato gastrointestinal humano – se diferenciam em taquizoítos (fase aguda) - disseminação de taquizoítos na corrente sanguínea (sintomas) – encistamento - cistos com bradizoítos nos tecidos (forma crônica) – sintomática ou assintomática dependendo do organismo H.D. = gato = reprodução SEXUADA H.I. = homem = reprodução ASSEXUADA Pirimetamina e sulfadiazina – fase aguda Espiramicina – grávidas no 1º trimestre Pirimetamina + sulfadiazina + ácido fólico – grávidas no 3º trimestre Espiramicina + sulfadiazina – infecção fetal Atinge animais e seres humanos Pessoas imunossuprimidas, imunocomprometidas, recém-nascidos podem pegar de forma mais grave Ciclo heteróxeno e estenoxeno Gatos e felinos - sexuados Humanos – assexuadas Taquizoítos = infectante para o feto Bradizoítos = encontrados na carne crua e leite de cabra Dependem das condições e fases de vida Complexo apical = micronemas (adesão, invasão), roptrias (invasão, vacúolo parasitóforo), apicoplasto (vestígio de cloroplasto) Formas de resistência – são liberados no ambiente junto com as fezes no meio externo, sol e chuva. Imaturo = não esporulado = não infeccioso = esféricos Maduro = contém esporocistos = elípticos Esporogonia = torna o oocisto maduro e pronto para infectar = nessa fase, ele ganha 2 esporocistos com 4 esporozoítos – fase de maturação TAQUIZOITO = forma proliferativa / multiplicação rápida e excessiva / invadem qualquer célula (menos as hemácias) Invadem diversas células, menos as hemácias = porque só infectam células nucleadas (que possuem vacúolos parasitóforos) = hemácias são anucleadas Parasitam células nucleadas BRADIZOÍTOS = multiplicação lenta / encontrados dentro de cistos tissulares / é um pequeno taquizoíto Cistos tissulares – parede elástica, se escondem do sistema imunológico fazendo com que a infecção se torne imperceptível por anos, tamanho variável. 3 formas de se infectar (gatos e humanos) Fase sexuada – intestino do gato Oocistos maduros são liberados pelos gatos e contaminam água e alimentos Taquizoítos em leite de cabra Taquizoítos por transmissão via placentária Forma sintomática é rara Sintomatologia é inespecífica Taquizoítos se transformam em bradizoítos (encistamento) e vão para os tecidos = indivíduos param de apresentar sintomas Toxoplasmose ocular – entre o quadro agudo e o quadro crônico - manifestação em fase aguda, se tornando crônica depois de tratamento, podendo ter recaída com quadro de imunodepressão Toxoplasmose é mais agressiva para grávidas Síndrome de Sabin - microcefalia, hidrocefalia, calcificação do crânio, miocardite, pneumonia, hepatite, estrabismo, retardo mental Só o anticorpo tardio (IgG) passa via placenta para o feto. Neurotoxoplasmose = febre, confusão mental, convulsão, meningite... Teste sorológico – busca de anticorpos (mais indicado) Também dá pra fazer biópsia de tecido, mas não é tão comum = visualização de bradizoítos Sem sintomatologia – doença crônica – não usa teste parasitológico porque taquizoítos já saíram de circulação, bradizoítos entram em tecidos, indivíduos começa a apresentar anticorpos Toxoplasmose ocular possui um diagnóstico específico = exame de fundo de olho – mapeamento de retina IgM- infecção recente IgG- infecção tardia Ig – imunoglobulina IgM positivo e IgG negativo repetidas vezes – reação cruzada, sem toxoplasmose Depois de 2 semanas com o contato com a infecção, o indivíduo começa a produzir o anticorpo IgG Teste de Avidez = a quantidade de anticorpos não indica se o paciente está mais pra fase crônica ou fase aguda, verificar os níveis de IgG e IgM Perfil I (fase aguda) = IgM presente, IgG de baixa avidez em elevação Perfil II (fase de transição) = IgM baixo, IgG com avidez crescente Perfil III (fase crônica) = IgG com avidez alta Gestantes no 1º trimestre não podem usar a Pirimetamina porque este fármaco possui elementos teratogênicos (causam má formação no feto) Infecção fetal = taquizoítos No mundo todo = cosmopolita Soroprevalência = toxoplasmose Pode acontecer uma reativação da infecção (+ raro) – grávidas Profilaxia = saneamento, educação sanitária, controle de roedores, limpeza de caixa de areia, não ingestão de carne crua, controle de roedores... Doença de Chagas: Hetero e Euri Trypanosoma cruzi Transmite pelo repasto sanguíneo, se enche de sangue e excreta fezes – tripomastigota metacíclica - se transforma em amastigota - invade músculos – se reproduz – células se rompem - células liberam amastigotas e tripomastigotas sanguíneas - invadem novas células – tripomastigota sanguínea infecta o inseto - se diferenciam em epimastigota no intestino do inseto - se reproduzem e se diferencia em tripomastigotas metacíclicas Tripomastigota metacíclica: infectante para o homem (sai nas fezes do barbeiro – intestino posterior e reto) Tripomastigota sanguínea: infectante para o inseto (sangue do homem) Macho e fêmea são hematófagos. Não tem hospedeiro definitivo – só tem vertebrado e invertebrado = reprodução assexuada (binária) acontece nos dois Benzonidazol e Nifurtimax (tratamento) Panstrongylus geniculatus = Amazônia Tríplice Descoberta = descobriu a doença, vetor e sintomas. Antropozoonose Alterações cardíacas e digestivas Stercoaria – transmissão pelas fezes (das Américas) Salivaria – transmissão pela saliva (da África) Flagelo – anterior Epimastigota, amastigota e tripomastigota EPIMASTIGOTA= cinetoplasto na parte anterior, flagelo na anterior, membrana ondulante Tripomastigota sanguínea – homem – infectante para o vetor Tripomastigota metacíclica – inseto – infectante para o homem Amastigotas = vários tecidos (tecido muscular cardíaco, digestório e nervoso) Epimastigota = intestino do inseto Amastigota e Epimastigota = formas replicativas Tripomastigota = forma infectante Ciclo heteróxenoe eurixeno Barbeiro tem hábitos noturnos e é hematófago (Triatoma infestans) Hospedeiros vertebrados (homem, marsupiais, desdentados, roedores, primatas e morcegos Tipos de transmissão: oral, transmissão sanguínea, vertical (gravidez), transplante de órgãos, acidente laboratorial... Vetor coloniza o domicílio. P = antena perto dos olhos - Panstrongylus T = antena na parte média da cabeça – Triatoma R = antena na extremidade - Rhodnus Ovopositor – fêmea Ciclo de vida hemimetábolo do inseto – incompleto – ovo, ninfa, inseto adulto Fase aguda mais grave = miocardite (pode levar a uma cardiomegalia) e meningoencefalite Crônica – presença de amastigota dentro dos tecidos Sintomas da fase crônica = pressão baixa, taquicardia ou bradicardia, tonteiras, dispneia, edema nas pernas. Pode levar a morte súbita ou lenta. Apresenta cardiomegalia, megaestômago, megaesôfago, megacólon, megajejuno... = 2 a 4% Processos inflamatórios = responsáveis pelos sintomas da fase aguda. Edema no local de infecção – Chagoma de Inoculação Sinal de Romana – inchaço nos olhos (conjuntiva) Fase aguda – tripomastigotas no sangue – visualização do parasito no sangue a fresco Exame sorológico – procurar anticorpos – parasitemia baixa na fase crônica Realizar 2 testes para melhorar a precisão dos testes Tropismo – afinidade do parasito para alguma coisa