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Se o paciente tem obesidade abdominal, mais dois itens apontados no lado esquerdo da imagem, (Intolerância à glicose, hipertensão arterial e triglicérides) ele possui a síndrome metabólica, com comprometimentos nos outros órgãos, acidente vascular cerebral, doenças coronarianas, aneurismas, insuficiência vascular periférica. DIABETES Complicações vasculares e neurológicas, se a diabetes não for controlada, vai ter comprometimentos na circulação, que favorece lesões. Essa lesão e complicações vasculares gera um grande maleficio para os tecidos, tendo o seu comprometimento, podendo ocasionar necrose, principalmente apontado no pé. TRATAMENTO DA DIABETES Insulinoterapia Hipoglicemiantes orais D.M tipo 1 D.M Tipo 2 D.M tipo 2 (se necessário) Tipo 1, tratado com insulinoterapia e não com hipoglicemiantes e a tipo 2 com ambos se necessário. CLASSIFICAÇÃO DOS PREPAROS DE INSULINA Segundo a origem: Animal: porcina, bovina (desuso) Humana: Biosintética Análogos a insulina Segundo a duração da ação: Ultrarrápida, rápida, intermediaria e prolongada. DISSOCIAÇÃO DA INSULINA Aconteceram algumas alterações desses hormônios, deixando que difusão tecidual, fique um pouco mais rápida ou mais lenta. Aconteceram mudanças de aminoácidos ou acrescimento deles na cadeia, deixando que exista vários tipos de insulina nesse sentido. Insulina Glargina (Lantus) - Sistema de liberação prolongada Injeção SC de Glargina (solução ácida, ph 4,0) -> acontece a microprecipitação no tecido subcutâneo (ph 7,4) -> liberação mais lenta a partir dos microprecipitados -> ação mais lenta/ prolongada. FARMACOCINÉTICA DAS DIFERENTES PREPARAÇÕES REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO COMEÇO E DURAÇÃO DA AÇÃO DOS DIFERENTES PREPAROS DE INSULINA A intenção é que tenha picos no nosso organismo, dependendo do horário do dia, Período pós alimentação (almoço), insulinas com perfil mais rápido. Cobertura ao longo do dia com platô, insulinas com perfis mais lentos. Obs: Olha o perfil relacionado a sua utilização, mais lento ou mais rápido, dependendo da estratégia e demanda que quero utilizar. Efeitos adversos Hipoglicemia – efeito adverso mais frequente. Pode ocorrer devido ao excesso absoluto ou relativo de insulina. Suor excessivo Tontura Palidez Palpitação Sensação de fome Mudança de comportamento. No início é normal, sendo é necessária uma adaptação da dieta, muitas vezes precisando utilizar mais do que deveria, acontecendo pela noite. Lipodistrofia – áreas da pele que gera diminuição da massa de gordura, na região da injeção, gera aprofundamento, necessário fazer rodizio. Não mais comum 1,2 Reações alérgicas – locais ou sistêmicas raras Resistências a insulina – anticorpos antiinsulina Edema – retenção hidrosalina Aumento de peso – efeito adverso “per se” INSULINA – INDICAÇÕES DM tipo 1, tratamento continuo e em quadros de descompensação aguda. DM tipo 2 em casos de: Os pacientes que não conseguem atingir as metas de controle metabólico apesar de receber tratamento com antidiabético oral. Pacientes com contraindicações (uso de antidiabéticos orais) Diabetes gestacional. DISPOSITIVOS Seringas Canetas de adm Bombas de insulina ESTRATÉGIAS PARA O TRATAMENTO COM INSULINA NPH em B. Glargina – insulina de ação longa, usada duas vezes ao dia. Manhã e noite. NPH/Regular, tendo duas adm, entre o almoço e o café da manhã e a nph tá subindo, meio da tarde vai subindo e vai caindo até a noite, quando tomo a segunda dose pela noite, ela faz a cobertura noturna. 1 adm no café da manhã e uma 1 adm no jantar. INTERAÇÕES FÁRMACOLÓGICAS FÁRMACOS COM EFEITO HIPOGLICEMIANTE Saliciatos Beta bloqueadores Teofilina Sulfonamidas AINEs, entre outros FÁRMACOS COM EFEITO HIPERGLICEMIANTE Adrenalina Glicocorticoides Tiazidas Clonidina Bloqueadores H2 Fenitoina Opioides, entre outros. HIPORGLICEMIANTES ORAIS SECRETAGOGOS DE INSULINA, estimulam a secreção alterada de de insulina . SULFONILUREIAS (SU) NÃO – SULFONILUREIAS I: Tolbutamida Clopropamida Repagilida Tolazamida Nateglinida Acetohexamida MECANISMO DE AÇÃO SULFONILUREIAS E NÃO-SULFONILUREAS Sulfonilureias, bloqueiam os canais de potássios, nas células beta pancreática, quando fazem isso, estimulam a despolarização, porque esse potássio deixa de sair da célula, essa despolarização promove a abertura de canais de cálcio, o cálcio entra, mobiliza vesículas que armazenas insulina e elas liberam insulina. Classificação A longo prazo: inibem a secreção de glucagon e aumentando da utilizando periférica glicose. Administradas sozinhas ou em combinação com metformida. Tiazolidinedionas ou inibidores da alfa-glicosidase. PRIMEIRA GERAÇÃO TOLBUTAMIDA CLORPORPAMIDA TOLAZAMIDA ACETOHEXAMIDA TERCEIRA GERAÇÃO GLIMEPIRIDA SEGUNDA GERAÇÃO GLIBENDAMIDA GLICAZIDA GLIPIZIDA Contradições: DM tipo 1, gravidez, amamentação, disfunção hepática moderada ou severa, disfunção renal moderada ou severa. Nome comercial: Diabinese; Daonil; Amaryl. EFEITOS ADVERSOS. Hipoglicemia: Efeitos adverso mais frequente (mais utilizado na rede pública) de vida média larga. Hipoglicemia prolongada e severa: pacientes com deterioração da função hepática e/ou renal, pacientes de idade avançada. Aumento de peso. Outros efeitos adversos menos frequentes: náuseas, vômitos, reações de hipersensibilidade, icterícia colestásica, agranulocitose, anemia, entre outros. NÃO SULFONILUREAS Começo de ação mais rápido que as SU e vida média mais curta; se deve tomar 10min antes da comida. Principal uso: controle da hiperglicemia pós-prandial. Farmacocinética Precaução: hepatopatias, falência renal severa (nateglinida) Principal efeito adverso: hipoglicemia (menor que as SU) Utilizadas sozinhas ou em combinação com as biguanidas e tiazolidinedionas (TZD) Nome comercial: Prandin; Starlix. ANTIHIPERGLICEMIANTES - BIGUANIDAS (METFOMINA) Ações: Diminui a produção hepática de glicose; Melhora a sensibilidade periférica a insulina; Diminui a absorção de glicose a nível intestinal. Efeito na oxidação de ácidos graxos, paciente com dislipidemia associada, gera efeito cinergico com a estatina. Farmacocinética: Adm oral, não se une a proteínas, não é metabolizada (excreção renal sem modificações) meia vida de 2-3h. Efeitos adversos: GI, mal estar e distensão abdominal, anorexia, diarreia, sabor metálico (10- 15%). Menos frequentes: risco de acidose láctica, absorção de b12 e folato. Não induz hipoglicemia. B12- importante para produção de hemácias. Contraindicações: disfunção renal, disfunção hepática, alcoolismo, enfermidade cardíaca, pulmonar e vascular periférica. Utilizada sozinha ou em combinação com SU, secretagogos não-SU, Tiazolinedionas, inibidores da DPP-IV ou insulina. INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE – Acarbosa, Miglitol Fármaco interessante para pacientes que não aderem a dieta, inibem a absorção de carboidratos. Mecanismo de ação: inibição competitiva das enzimas alfa-glucosidases presentes no intestino, diminui absorção de carboidratos. Farmocinética: Se administra ao iniciar ou um pouco antes de iniciar a ingestão de alimentos. Se utiliza como medicamento complementar no tratamento da DM. Efeitos adversos: flatulência, diarreia, dor e distensão abdominal. Os níveis de transaminases hepáticas. Contraindicações: enfermidades intestinais inflamatórias. Evitaem pacientes com insuficiência hepática. POTENCIADORES DE INCRETINAS Hormônios produzidos no intestino após ingestão alimentar. Principal função: estimular produção de insulina pelas células Beta de forma glicose-dependente e suprimir a produção de glucagon pelas células alfa pancreáticas. GLP1 e GIP – proteínas produzidas pelas células do intestino que vão viajar até o pâncreas e reforçam a secreção de insulina. Toda as vezes que se alimentamos as células intestinais produzem esses peptídeos e estimulam a secreção de insulinas junto com outros mediadores. Esses peptídeos são clivados pela enzima pelo DDP4, alguns fármacos inibem essa enzima inibidora e esses fármacos passam a ficarem ativos por mais tempo. GLP1 – tem vários efeitos metabólico importantes, ação direta no pâncreas, aumentando a secreção de insulina e diminuindo de glucagon. Aumentam biossíntese de insulina, a proliferação de células beta e diminui apoptose. Ajuda a diminuir o processo de falência pancreática. Sinaliza saciedade para o sistema nervoso central, lá no hipotálamo. PACIENTES COM DM2 – diminuição da GLP1 nesses pacientes, déficit de insulina pode estar relacionado a diminuição do glp1. Se corrijo isso com fármaco, pode normalizar a secreção de insulina no paciente. ESTRATÉGIAS TERAPEÚTICAS BASEADAS NOS EFEITOS INCRETINA Incretinomiméticos – análogos do glp-1 EXENATIDE; LIRAGLUTIDE – atuam como glp-1 Inibidores da DDP-4 – enzima que metaboliza o gip e glp-1 SITAGLIPTINA VILDAGLIPTINA LINAGLIPTINA O hormônio intestinal fica mais tempo circulando, por conta do bloqueio do DDP4. ode ou não está em associação com a metformina; nome comercial de galvus. Após alimentação é liberado o hormônio GLP-1, o GLP-1 ativo é clivado pela enzima DPP-4, quando eu dou um fármaco que inibe a DPP-4, a GLP-1 fica mais ativo, a vida útil do hormônio aumenta. INIBIDORES DO SGLT-2 Atuam na filtração renal da glicose. Aumenta a glicosuria, bloqueiam os transportadores de glicose, no néfron, no túbulo proximal. Esses transportadores de glicose têm como função jogar a glicose de volta para circulação. Ao bloquear o transportador de glicose do SGLT-2, glicose só volta pelo SGLT-1 com menos eficácia. Resulta por uma perda de glicose pela urina, se aumenta glicosuria, diminui a glicemia. Indicações e uso clinico dos inibidores do SGLT-2. Diminuição da glicemia de jejum discreta e a mesma diminuição mais expressiva da hiperglicemia pós prandial. Os inibidores da SGLT-2, podem ser usados no tratamento de DM2, em monoterapia ou terapia combinada com outros agentes orais ou com insulina. Fármacos reduzem a toxicidade tubular gerado com aumento da glicose. DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES Primeiro é necessário introduzir um sensibilizador, que são fármacos que ajudam na sensibilidade do receptor da insulina, é necessário olhar os níveis de glicemia desse paciente, glicemia até 200mg em jejum, aponta que o paciente ainda faz secreção, mesmo não sendo 100% ainda, mas o problema pode estar mais voltado para o receptor, por isso é necessário introduzir fármacos sensibilizadores, ex: metformina. Se o paciente evolui de 200-300ml de mg já não tá acontecendo tanta secreção, sendo necessário introduzir aliado a metformina, fármacos que ajudam na secreção de insulina ex: sulfonilureias. Acima de 300 – é necessário avaliar a possibilidade de inserir uma insulina noturna no tratamento ou insulinização plena, também associado com o sensibilizador de insulina. Exame de hemoglobina glicada – exame de sangue que avalia a média da glicemia nos últimos 90 dias. Fármacos anti-obesidade Tratamento farmacológico Deve -se estabelecer o grau de obesidade estando indicado o tratamento medicamentoso quando: 1) IMC maior ou igual a 20kg/m2; 2) IMC maior ou igual a 25 ou 27 kh/mg² na presença de comorbidades (dependendo do medicamento); Além de: 3) Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico. Medicamentos por indicação da diretriz: Sibutramina: aumenta noradrenalina e serotonina. Sinaliza saciedade. Pode gerar crise de ansiedade, alteração de PA; Orlistate: Diminui a capacitação de gordura. O problema que perde vitaminas lipossolúveis, diarreia, flatulência. Liraglutina: Inibe a saciedade. Classe das afetaminas – fenoproporex, afentamona, etc Sobrem metabolização hepática, aumenta noradrenalina e dopamina. Gera dependência.
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