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PEDRO SANTOS ... FLASHCARD ... SÍNDROME ICTÉRICA COLANGITE BACTERIANA AGUDA PERGUNTAS RESPOSTAS DEFINIÇÃO Obstrução do fluxo de bile seguida de infecção aguda das vias biliares por bactérias piogênicas. QUAIS BACTÉRIAS? As mesmas da colecistite aguda: Escherichia coli, Klebsiella sp. e Enterobacter. GÊNESE Estase biliar + presença do cálculo servindo como nicho para a proliferação de bactérias. Além da coledocolitíase, qualquer outra causa de estase biliar pode complicar com colangite bacteriana aguda (estenose cicatricial, colangite esclerosante, cisto biliar, tumores obstrutivos). NÃO SUPURATIVA X SUPURATIVA A forma não supurativa é a mais comum (80% dos casos) e tende a responder rapidamente a medidas de suporte e terapia antibiótica. A forma supurativa ou séptica (pus na via biliar sob pressão) ocorre em 20% dos casos, necessitando de procedimento de drenagem em caráter de emergência. CLASSIFICAÇÃO Residuais = identificados nos dois primeiros anos da colecistectomia. Recorrentes = identificados após dois anos da colecistectomia. PEDRO SANTOS APRESENTAÇÃO CLÍNICA Tríade de Charcot: icterícia + dor biliar + febre (os três achados aparecem em menos de 50% dos pacientes, sendo a icterícia o mais variável). A febre é alta (39-40ºC) e associada a calafrios. A icterícia vem acompanhada de colúria. Pêntade de Reynolds: tríade de Charcot + hipotensão + estado confusional (forma supurativa ou tóxica). Os sinais e sintomas da colangite misturam a síndrome ictérica a um quadro abdominal inflamatório. LABORATÓRIO Leucocitose neutrofílica (> 15.000/mm3 ) com desvio para esquerda, hiperbilirrubinemia (BD), aumento da FA e das transaminases. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é clínico! A USG de abdome é o primeiro exame a ser realizado e o objetivo é localizar dilatação de vias biliares e coledocolitíase. A CPRE é tanto para confirmar o diagnóstico quanto terapêutica. TRATAMENTO Tríade de Charcot: antibioticoterapia venosa + descompressão eletiva (CPRE ou colecistectomia + colangiografia intraoperatória). Pêntade de Reynolds: antibioticoterapia venosa + descompressão de urgência. A via preferencial é a endoscópica (papilotomia para cálculos e endoprótese ou stent para os tumores). Se não houver sucesso, descompressão cirúrgica.