Buscar

Estudo AVC 1 - Clínica cirúrgica 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CLÍNICA CIRÚRGICA
ESTUDO – CIRURGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO DE PEQUENOS ANIMAIS
Estenose nasal
· Focinhos fechados (Pug, Buldogue, shi tzu)
· As narinas tem 3 cartilagens: nasais dorsais, laterais e acessórias
· O animal braquicefálico tem a cartilagem mais espessa
· A estenose leva a dispneia 
· As narinas estenóticas são associadas a malformação da cavidade nasal e cornetos
· Correção preços irá diminuir a piora de outras características (palato mole alongado, colapso laríngeo)
· Animais com dispneia -> cianose, hipertermia ou colapso
· Imediatamente deve fazer o oxigênio, sedativos e fluidos no animal e as vezes a intubação é necessária
· Radiografias torácicas -> necessárias para descartar hipoplasia traqueal
· Ressecção em cunha da prega alar: amputação da prega alar e alapexia
· Ressecção em cunha: bem sucedida na maioria dos animais 
· A ressecção deve ser profunda para incluir uma porção da cartilagem ventral
· Nos pacientes com fraqueza muscular, precisa fazer a suturas das pregas alares em posição abduzida (alapexia)
· Técnica cirúrgica: decúbito esternal; incisão paralela a borda da abertura nasal
· Incisão após a pinça do polegar; preservar a inserção da prega alar
· Inserir a lâmina profundamente; ainda segurando a pinça deve fazer um curte lateral 
· Comece o corte dorsalmente como antes, começando na incisão anterior
· Sangramento até a primeira sutura
· Sutura: fio monofilamente 4-0
· Deixe as pontas da sutura longas e prenda-as com uma pinça 
· Retraia a primeira sutura dorsalmente para visualizar o defeito ventral 
· Sutura é feita no meio do defeito ventral 
· Solte sua retração (terceira sutura na metade)
· Repita do lado oposto (simetria)
· Considerações pós-operatória: hemorragia desaparece depois do término da sutura; deve-se usar o colar elisabetano; as complicações são raras
PALATO MOLE ALONGADO
· + comum nos braquicefálicos (Buldogue e Pugs)
· Pode se alongar com o aumento da pressão inspiratória secundária a obstrução do trato respiratório superior (paralisia laríngea)
· Cronicamente os palatos moles tornam-se espessados 
· Durante a taquipneia pode haver trauma e causar edema e ulceração do palato
· Animais taquipneicos por estresse, calor ou esforço excessivo pode haver cianose, colapso e hipertermia
CASOS GRAVES PODEM NECESSITAR DE INTUBAÇÃO OU TRAQUEOSTOMIA
· Sinais clínicos: respiração estertorada, ronco durante o sono, intolerância leve ao exercício, vômitos, engasgos, regurgitação
· Diagnóstico: é feito pela avaliação do comprimento do palato mole (animal anestesiado)
· Exame radiográfico -> espessamento e alongamento do palato
· Anormalidades respiratórias podem estar associadas com: sáculos laríngeos evertidos, narinas estenóticas, traqueia hipoplásica, colapso laríngeo, crescimento anormal da concha com obstrução das coanas
· Alguns animais com síndrome das vias aéreas superiores apresentam gastrite e outras anomalias digestivas 
· Morfina deve ser evitar na MPA (prolonga a recuperação)
· Indução deve ser rápida (intubação imediata)
· Anti-inflamatórios de glicocorticoides (dexametasona, 0,25mg/kg IV)
· Estafilectomia (cirurgia de correção do palato mole)
· O cirurgião irá fazer uma marcação, animal é extubado temporariamente para que a marcação seja comparada a ponta da epiglote e precisa haver uma ligeira sobreposição
· A ressecção pode ser com: laser de dióxido de carbono (C02); bisturi radiocirurgico, técnica de corte e sutura 
· Sutura: fio monofilamentar 4-0 absorvível (sutura a mucosa nasal e a oral com ponto simples contínuo – PSC)
· Marque o local com uma linha com eletrocautério ou esmagando com pinça
· Extuba e avalia o tamanho
· Corte um terço do palato que será excisado com tesoura
· Continue a técnica de corte e sutura em mais duas etapas
· Alguns animais necessitam de sedação leve
· Monitoramento no pós operatório (dispneia e cianose), pode haver edema grave ou pneumonia aspirativa
· Se a ressecção por excessiva o animal irá fazer refluxo de água e comida pelo nariz 
TRAQUEOSTOMIA
· A indicação para traqueostomia temporária com tubo é o alivio emergencial da obstrução das vias aéreas superiores por: trauma, neoplasia, cirurgia, infecção, reações alérgicas, inchaço, corpos estranhos, paralisia laríngea
· Oxigenioterapia é administrado até a intubação
· Sedativos e analgésico -> pacientes com desconforto respiratório
· Glicocorticoides e furosemida -> reduz o edema local
· Animais intubados -> ocorre o vazamento de gás anestésico (infusão contínua de propofol)
· Tricotomia e antissepsia do espaço intermandibular até a entrada torácica
· Incisão na pele, gordura subcutânea e músculo caudal e cartilagem tireóidea
· Incisão traqueal pode ser: horizontal ou vertical 
· A traqueostomia transversal horizontal é mais fácil, rápida e sem risco de estenose
· Tubos com cânulas intensas e endotraqueais regulares 
· Técnica cirúrgica: incisão cutânea na linha média ventral (4 a 10cm) começando pela cartilagem cricóide (caudal)
· Disseque os tecidos cutâneos e músculos esterno-hióideo e separe-os na linha média com uma lâmina ou tesoura
· Posicione as suturas de nylon ou prolipopileno ao redor do anel de cartilagem acima e a baixo da incisão
· Tracionei as suturas para cima e para baixo umas das outras para expor o lúmen traqueal 
· Insira o tubo de traqueostomia
· Tubo entra com dificuldade -> resseque uma porção semicurcular dos anéis
· Conecte a manegueira de oxigênio ao tubo de traqueostomia 
· Prenda o tubo no paciente amarrando com uma fita
· Suturas interrompidas na pele
· O animal deve ser monitorado o tempo todo
· Animais acordados -> cuff fica desinflado (reduz a chance de obstrução ou dano traqueal
· A pele ao redor do tubo deve ser limpa todo dia
· Limpeza do tubo duplo -> a cânula interna é removida, embebida em banho antisséptico e enxaguada
· Quando remover os tubos? -> é removido assim que a obstrução das vias aéreas for resolvida e a ferida é cicatrizadas por segunda intenção (coberta levemente com gaze)
· Complicações: obstrução do tubo, necrose traqueal, hemorragia intraoperatória e paralisia laríngea
Toracostomia
Tubo torácico
· Indicado para remoção de ar ou líquido intrapleural – requer anestesia geral
· Podem funcionar como via de lavagem pleural ou aplicação de medicações regionais (anestésicos)
· Técnica invasiva (pode ser fatal)
· Complicações pós-operatória: pneumotórax ou hemorragia
· Planejar a posição do tubo longe das massas ou aderências pleurais
· SEMPRE enviar as amostras de líquido pleural para a citologia 
· Tricotomia -> do tórax lateral da escápula até a décima terceira costela
· Tipos de tubos: borracha vermelha (mais flexível) e de toracostomia (ponta de metal que facilita a colocação, porém causa mais desconforto e pode perfurar o pulmão)
· Técnica cirúrgica: a incisão da pele deve ser localizada vários centímetros caudal do local da perfuração intercostal
· Tracionar a pele torácica lateral cranioventralmente 
· Adicione fenetrações adicionais (três a cinco aberturas nos últimos centímetros da ponta)
· Incisão na pele (1 a 2cm) sobre o 9º, 10º ou 11º EIC
· Incisão na junção dos dois terços dorsal e médio da altura torácica
· Insira o tubo fazendo um túnel através do subcutâneo com uma pinça hemostática
· Force as pontas das pinças através dos músculos intercostais e na cavidade pleural
· Remova a pinça mantendo um dedo no local da perfuração intercostal
· Prenda o tubo de borra vermelha na pinça
· Insira a pinça com tubo fechado através do túnel subcutâneo e da perfuração intercostal
· Abra a pinça e avance o tubo no espaço pleural
· Alternativa: insira o tubo por visualização direta 
· Puxe a pele torácica cranioventral (sobre o 7º espaço intercostal)
· Insira a pinça através dos músculos intercostais e da pleura
· Abra a pinça, insira o tube e aspire o tórax, verificando a posição do tubo e fixe o tubo
· Faça radiografias torácicas para verificar a posição do tubo
· O local de saída do tubo é enfaixado para poder diminuir a contaminação e o vazamento
· Os tubos são removidos cortando a sutura e puxandocom firmeza (as feridas fecham em 1 a 2 dias)
· Gatos e cães pequenos -> 14 ou 16cm
· Cães grandes -> 24 a 36cm
· Antibióticos não são administrados (apenas se houver infecção preexistente)
· A aspiração torácica é dolorosa (deve fazer o uso de analgésicos até que o tubo seja removido)
· Lidocaína é evitada em gatos (disfunção cardíaca)
· Complicações: obstrução do tubo, pneumotórax, infecção hospitalar, enfisema subcutâneo, formação de seroma, danos ao coração ou vasos (pode ocorrer durante a colocação do tubo), o tubo pode dobrar
ESTUDO – AFECÇÕES CIRÚRGICAS DAS VIAS AÉREAS EM EQUINOS
· Os casos cirúrgicos que são tratados por cirurgia possuem como característica: tumor e processos obstrutivos 
· Quando tem acúmulo de líquido, precisa de drenagem, mas quando leva uma obstrução irá precisar fazer a passagem de ar nas vias aéreas
· Os casos clínicos são os processos infecciosos, bacterianos, virais (desde infecções de vias aéreas anteriores até processos infecciosos em pulmão, pneumonia) 
· Diagnóstico para obstrução das vias aéreas
· Exames: endoscopia (padrão ouro) – qualquer procedimento para olhar dentro do animal (cavidades e orifícios naturais) – animal acordado
· Raio X – massa com radiopacidade
· Exame dinâmico: utilizada durante o movimento / exercício, para avaliar a movimentação das cartilagens da laringe
SINUSITE
· Processo inflamatório / infeccioso com acúmulo de exsudato nos seios paranasais
· Deve-se tratar a causa primária (normalmente é cirúrgico)
· Único processo infeccioso não obstrutivo, que é de tratamento cirúrgico pela sua causa primária 
· Etiologia -> secundária a: lesões dentárias, fraturas ósseas e traumas direto
· Sinais clínicos -> secreção nasal mucopurulenta / purulenta
· Unilateral, odor fétido, crônica ou recidivante
· Histórico -> descarga nasal unilateral (mucopurulenta); crônica e aumenta durante o esforço físico
· Sintomas: corrimento nasal mucopurulento / purulento; unilateral fétido; percussão maciça; deformidade facial; hiporexia, febre, perda de peso; avaliar a cavidade oral; dispneia; mucosas cianóticas
· Exame clínico: auscultação pulmonar limpa, percussão do seio paranasal (som maciço)
SEMPRE QUE SUSPEITAR DE SINUSITE, DEVE AVALIAR A CAVIDADE ORAL
· Diagnóstico: exame clínico; endoscopia (origem) – não fecha o diagnóstico, porém consegue observar a origem da secreção purulenta (vem dos seios paranasais)
· Raio x – mostra os dentes, raiz dentária, seios paranasais, palato duro -> no raio x consegue ver se tem massa ou acúmulo de líquido
· Sinoscopia – não é um exame de rotina -> ajuda na drenagem e na raiz dentária
· Tratamento: combater o agente; drenagem da secreção purulenta; antibiótico de amplo espectro em casos crônicos; retirada da causa primária (extração dentária) e lavagem mecânica com solução antisséptica (soro/clorexidine aquoso) e mucolíticos
HEMATOMA ETMOIDAL
· Neoformação bem encapsulada, benigna, de caráter progressivo e destrutivo, com origem na mucosa e submucosa de etimoide
· Hemorragia na submucosa, deslocamente e formando a cápsula, na parte interna tem coágulo (vascularizada)
· Histórico: secreção nasal mucopurulenta unilateral, filetes de sangue, dificuldade respiratória e evolução crônica 
· Sinais clínicos: epistaxe unilateral discreta espontânea; secreção nasal mucopurulenta unilateral; diminuição do fluxo de ar; odor fétido 
· Diagnóstico: endoscopia – entra na narina, septo, meato e chega em uma massa obstruindo a passagem (a massa possui uma coloração amarela-esverdeada / avermelhada
· Raio X para verificar o tamanho
· Histopatológico
· Tratamento
· Conservativo -> infusão de formalina 4%, através da endoscopia
· Cirúrgico -> flap ósseo, trepanação e retirada completa da massa
· Prognóstico
· Reservado -> por conta da hemorragia (cirúrgico)
· Recorrência 
TRAQUEOSTOMIA
· Indicações -> processos obstrutivos das vias aéreas anteriores (neoplasias, hematoma etmoidal, infusão de formalina, paralisia de laringe)
· Traqueostomia temporária: animal em pé, sedação leve e anestesia local
· Traqueostomia permanente: animal deitada, anestesia geral em decúbito dorsal
· Técnicas cirúrgicas
· Primeiro começa com incisão circular em dois terços dos anéis traqueais
· Vantagem: deixa os anéis traqueais estáveis e facilita a cicatrização
· Desvantagem: espaço da abertura é limitado
· Incisão direto na membrana entre os anéis traqueais (2 anéis e 3 membranas)
· Vantagem: maior espaço e técnica mais simples
· Desvantagem: menos estabilidade dos anéis
· Traqueostomia permanente: animal em decúbito dorsal; traqueia superficializada; retirada de um segmento traqueal, incisão da mucosa traqueal remanescente
ESTUDO – AFECÇÕES CIRURGICAS DAS VIAS AÉREAS PARTE II
LARINGE DO EQUINO
· Movimentação da aritenoide: abrir e fechar -> cricoaritenoideo dorsal ajuda na contração (abertura das aritenoides)
· Laringeo recorrente -> estimula o musculo a contrair (SNC – placa neuromuscular)
Hemiplegia laríngea
· Paralisia unilateral da laringe (sem movimentação da aritenoide esquerda)
· Decorrente de lesão progressiva do nervo laríngeo recorrente, resposta da abdução da aritenoide através do músculo criaritenoideo dorsal
· Cansaço e queda de performance
· Sintomatologia: ruído inspiratório (o ar passa pela corda vocal frouxa) e queda de performance (a aritenóide frouxa é a maior consequência para a queda, por causa do seu mau fechamento); dispneia 
· Diagnóstico: endoscopia; assimetria e assincronia (principalmente da aritenoide esquerda); ruído respiratório
· Tratamento:> cricoaritenoidepexia; ventriculectomia ou ventriculocordectomia (diminuição do ruído); associação
· O melhor é fixar a aritenoide -> cricoaritenoidepexia (cirurgia para manter a aritenoide aberta) – o acesso é feito pela lateral, logo abaixo da veia linguo fácil – fio grosso calibre nº5 (multifilamentar não absorvível)
· Para acessar os ventrículos, precisará realizar uma laringotomia (necessário abrir a laringe entre a cricoide e a tireoide
· Entra com pinça no ventrículo, prende a pinça e vai deslocando a mucosa / invertendo o fundo do ventrículo, e então quando puxar secciona com a tesoura o ventrículo e vai ficar uma ferida no local (cicatriza por segunda intenção)
· A técnica da cricoaritenoidepexia é menos contaminada que a laringotomia 
Aprisionamento de epiglote
· Cobertura da epiglote pela prega epiglótica / aritenoepiglótica
· Sintomatologia: faringite / laringite; intolerância ao exercício; queda de performance; ruído expiratório 
· Diagnóstico: endoscopia 
· Tratamento: cirúrgico (ressecção da prega); via endoscopia com laser (raro); via laringotomia (difícil de ser feito) e via cavidade oral / nasal com bisturi curvo
Deslocamento dorsal do palato mole
· Diferencial de aprisionamento de epiglote
· Repousa em baixa da epiglote; Intermitente ou persistente
· Ocorre quando o palato se desloca dorsalmente até a epiglote; em equinos a causa é multifatorial (ocorre disfunção neuromuscular da faringe)
· Sintomatologia: intolerância ao exercício; queda de performance; ruído expiratório e tosse/disfagia
· Diagnóstico: histórico/exame clínico; endoscopia dinâmica (repouso / esteira)
· Tratamento> conservativo por meio de anti-inflamatório tópico, sistêmico e antissépticos tópicos; diminuir a inflamação local; modificar a forma de trabalho; amarrar a língua e reavaliar após 30 dias
· Cirúrgico (última opção): estefilectomia, Miectomia, combinação, aumento da epiglote
Afecções da Bolsa Gutural
· Extensão do ouvido médio; abertura para a faringe
· Função de manter o equilíbrio da pressão
· Timpanismo da bolsa gutural (unilateral ou bilateral)
· Timpanismo: acumula ar, pois a abertura do ostio faríngeo funciona como uma válvula unidirecional que serve para manter o equilíbrio da pressão, porém se houver uma afecção, o ar somente irá entrar (não vai sair) e a bolsa gutural irá se entendendo de ar, obstruindo a faringe e causando dispneia / disfagia
· Acomete os potros
· Sintomas: distensão da bolsa gutural com o ar; indolor / elástica; disfagia e dispneia
· Diagnóstico:RX e endoscopia (uni ou bilateral)
· Tratamento: conservativo (punção); fenestração do septo entre as bolsas guturais (+ benéfico); abertura do óstio faríngeo
· Empiema de bolsa gutural: acúmulo de liquido purulento
· Sequela de garrotilho e traumas na região
· Sintomas: descarga nasal intermitente; acúmulo de linfonodos regionais; dor (cabeça estendida)
· Diagnóstico: endoscopia (ambos os lados)
· Tratamento: conservativo (lavagens)
· Micose de bolsa gutural: Aspergillus (contaminação) e assoalho da bolsa gutural unilateral
· Forma uma placa branca com vários tamanho (necrosando)
· Sintomas: epistaxe (erosão); sangramento intenso (morte); disfagia (lesão nervosa); pneumonia aspirativa
· Diagnóstico: endoscopia
· Tratamento: conservativo (lavagens); cirúrgico; debridagem e oclusão da artéria carótida interna e/ou externa
Toracocentese
· Líquidos: porção ventral – paciente em pé a 6º ou 7º espaço intercostal 
· Colocação de drenos
· Pneumotórax (porção dorsal na região mais caudal possível – 11º a 13º junto com a musculatura dorsal 
· O ideal é no 7º EIC
ESTUDO – OFTALMOLOGIA
PARTE I
· A pálpebra não é parte do olho, e sim, um anexo ocular (sem a pálpebra o olho não fica saudável)
· Tudo que está fora do olho é chamado de anexo ocular e o que está dentro do olho é chamado de bulbo ocular
· Pálpebra serve para proteger o olho e espelhar o filme lacrimal 
· Bulbo ocular: dentro do olho e envolta da órbita 
· Esclera: parte branca do olho (continuação da córnea) – traz proteção
· A cornea e a esclera dão o formato do olho 
· Córnea: é transparente – parte mais sensível do olho 
· Uvea: parte vascular do olho (irís, corpo ciliar e coroide) – uveite (inflamação da uvea)
· Lente (atrás da íris): refração da luz (afecção -> catarata)
· Conjuntiva: em cima da esclera (transparente)
· Pupilas: animais com comportamento de presa tem a pupila horizontal (visão panorâmica) e os animais que são predadores tem a pupila redonda ou em fenda (facilita a caça e enxerga com mais precisão/foco)
· Pécten: estrutura vascularizada e pigmentada (nutre a retina – presente nas aves)
· Pálpebra: protege o olho e espelha o filme lacrimal pela superfície do olho (pele + conjuntiva)
· Músculo orbicular (+ importante) -> inervado pelo nervo fácial + M. elevador lateral e medial + M. malar – contorna o olho 
· Glandulas tarsais -> fica na pálpebra (produz a gordura da lágrima) e rima palpebral
· Terceira pálpebra -> prega conjuntival nasal e ventral com uma borda-livre – presença de cartilagem de “T” e glândula lacrimal
· Tipos de cílios internos
· Triquiase -> nasce para fora e fica curvado para dentro na direção do olho (mais comum no superior)
· Distriquiase -> nasce pela rima palpebral (cirúrgico)
· Cilio equitópico -> nasce na conjuntiva (cirúrgico)
· Afecções: Blefarite (inflamação da pálpebra); neoplasias; entrópio; ectrópio; colomboma pálpebra; dermóides
Blefaro – Pálpebra
· Esclera: proteção, sustentação e formato do olho
· Túnica fibrosa (opaca – transparente)
· Afecções: esclerite; episclerite; neoplasia; estafiloma (afilamento)
· Vasos: escrerais -> grosso, mais lineares, profundos e sem mobilidade; conjuntivas -> finos, tortuosos, superficiais e móveis
· Córnea: proteção e manutenção dos fluidos intraoculares e refração da luz
· Túnica fibrosa – transparente (sem vasos - avascular)
· Epitélio, estroma, membrana de Descernet e endotélio
· Nutrição é feita pela lágrima, humor aquoso e capilares limbais 
· Filme lacrimal: aquoso -> glândulas lacrimais (promove o oxigênio, nutrientes e lubrificação da córnea); muco (células caliciformes da conjuntiva); lipídica -> grândulas sebáceas palpebrais e glândula de meibômio (evita evaporação)
· A córnea é o tecido que mais sofre lesão devido a sua exposição
· Afecções: dermóides, ceratites, ceratoconjuntivite seca, pannus, ceratite ulcerativa, distrofias, degenerações, florida spots, neoplasias
· Íris + corpo ciliar + coroide = úvea: comunicação do corpo com o olho
· Túnica vascular
· Ricamente vascularizada, pigmentada e inervada
· Íris -> controla a quantidade de luz que chega na retina (miose -> contração; midríase -> relaxamento)
· Corpo ciliar -> produz o humor aquoso (liquido que preenche – localizado atrás da iria)
· Coroide -> elemento posterior (vascular – nutrição retiniana – Tapetum lucidum
· Função da uvea: controle pupilar, produção do humor aquoso das zonulas do ângulo iridocorneano
· Afecções: uveíte (principal); neoplasias, persistência da membrana pupilar, cistos, alterações auto-imunes
· Lente: refração da luz antes de chegar na retina
· Nutrida e oxigenada pelo humor aquoso (transparente)
· Responsável pela refração 
· Sustentada pelas fibras zonulares que se estendem para o processo ciliar
· Afecções: catarata, esclerose, luxações, subluxações do cristalino
· Os meios transparentes do olho é o humor aquoso
· Retina + nervo optico 
· Meios transparentes: córnea + lente + humor vítreo + humor aquoso
· Nutrição da superfície da retina
· Refração da luz: cones -> visão no claro; bastonetes -> visão do escuro
· Caminho da luz: atravessa a retina, chega no epitélio pigmentar, passa para os fotorreceptores (cones e bastonetes) -> células bipolares -> células gangliones e chega no nervo óptico
· Fotorreceptores: cones e bastonetes
· Afecções: descolamento de retina; coriorretiniteneurite, atrofia progressiva da retina; síndrome da degeneração retiniana adquirida subitamente (SARDS)
AFECÇÕES CIRURGICAS DO SISTEMA LOCOMOTOR
CASCO
· Exame clínico 
· Principal manifestação clínica do sistema locomotor: claudicação (qualquer alteração no andamento)
· Decorrente de lesões dolorosas ou neurológicas
· Exame (localizar o local e o tipo de lesão): RX e US
· Na parte das vezes acontece por dor (claudicação de apoio ou elevação)
· Claudicação de apoio -> encurta a passagem (ex: pisar em prego)
· Claudicação de elevação -> levanta o membro depois de uma atividade física
· Exame físico 
1. Inspeção: feito com o animal em estação (parado) para ver se tem assimetria com aumento de volume (edema, efusão e proliferação óssea), diminuição de volume (atrofia muscular), ferida ou aprumos
· Animal em movimentação 
2. Palpação: dor / temperatura / volume 
3. Teste de flexão articular -> busca exarcebar a sensibilidade das articulações, avaliando a amplitude delas
4. Bloqueio anestésicos (feito por regiões) -> distal para proximal 
5. Exames complementares: RX e US
· Casco: realiza um movimento de expansão e não permite aumento de volume de suas estruturas internas (DOR)
· É comum ocorrer afecções no casco (principalmente nos membros anteriores, pois 70% do apoio está nas patas da frente)
· Regiões: ranilha, talão, quartos e pinça
· Afecções inflamatórias -> aumento de volume (edema) e dor
· Divisão entre a parte queratinizada e a parte dérmica feita por uma linha branca 
· Quando for colocar um cravo, tem que colocar para fora da linha branca, porque pega só tecido queratinizado
· Exame clínico do casco
· Palpação indireta para avaliar a dor com uma pinça de metal, comprimindo ela
· Terceira falange (sola com a parede)
· Talão com talão (ranilha)
· Ranilha e talão (bulbo de talão por vez)
· Avaliação da temperatura com a palma da mão 
· Percussão (não é muito usado): bloqueio perineural e do nervo digital palmar
· Estruturas anatômicas dentro do casco: falange distal ou terceira falange; laminas; falange proximal ou segunda falange; osso navicular; cartilagem alar; tendão flexor digital profundo 
Feridas perfurantes na sola
· As feridas profundas podem chegar em estruturas ósseas (osteíte séptica lise) e cápsula sinovial (articulação intrerfalagiana distal, Bursa do navicular, bainha tendíneo dos flexores – artrite, bursite e sinovite séptica)
· Podem ser causadas por corpos estranhos
· Sinais: claudicação leve (feridas superficiais); claudicação seve (profundas) e presença de trajeto fistuloso
· Diagnóstico: inspecionar e solicitar exames complementares (RX ou US) -> o corpo estranho precisa ser radiopaco
· Tratamento: retirada do corpo estranho / debridagem(limpeza do local) – feridas superficiais
· Antibiótico (antibiose regional com tornique por 30min) – feridas profundas
· AINE (2-3 dias) -> fenilbutazona ou cetroprofeno 
· Curativo para as feridas superficiais
· Lavagem da Bursa, articulação ou da bainha
Síndrome do navicular (podotrocleose)
· Processo degenerativo do osso navicular que ocorre por conta de um trauma repetitivo nesse osso
· Impacto do chão de cavalos pesados
· Por conta de cascos pequenos ou achinelados (puro sangue inglês)
· Aumento do fluxo de sangue para o osso navicular leva a um remodelamento ósseo por conta desse suprimento sanguíneo (trauma constante)
· Claudicação sutil e normalmente é bilateral
· Quando o animal está parado, ele faz apoio com o talão elevado
· O teste de pinçamento não funciona muito bem
· Diagnóstico: RX -> aumento dos canais vasculares (diferencial: animais idosos)
· Clínico + bloqueio + radiográfico (confirmação)
· Bloqueio anestésico -> talão e nervo articular
· Ex complementares: RX
· Teste de rampa: levanta a pinça, estica o tendão e comprime o osso navicular 
· Tratamento: conservativo -> ferradura natural balance: ferradura que diminui a compressão do tendão e eleva o mesmo (ferrageamento: pinça rolada e tendão levantado)
· AINEs; neurolitico (dessensibilização temporária -> 6 meses)
· Vasomodulador (isoxuprime); inibidor de reabsorção óssea (TILDREN -> ácido tiludrônico)
· Neurectomia (dessensibilização permanente -> usado quando os outros tratamentos não funcional)
Calcificação de cartilagem alar
· Localizada na porção posterior da 3 falange
· Ocorre a mineralização da cartilagem 
· Animais mais velhos (absorção de impacto)
· Raramente causa claudicação 
· Etiologia: trauma e conformação 
· Sintomas: claudicação variável relacionado com fraturas e na palpação não tem elasticidade
· Diagnóstico: clínico, bloqueio anestésico e RX
· Tratamento: repouso; ferradura fechada e neurectomia (retirada do segmento do nervo)
Neurectomia digital palmar
· Secção de um segmento do nervo digital palmar; não trata a doença e é irreversível (não reverte o processo degenerativo
· Indicação: afecções da região posterior do casco; após resultado pobre do tratamento clínico
· Responsivas ao bloqueio anestésico do nervo digital palmar e pode haver falha no tratamento conservativo
· Pós operatório: repouso absoluto por 30 dias e retorno gradativo; bandagem até a retirada dos pontos e manter a terapia para a doença inicial
· Complicações: 
· Secção incorreta
· Neuroma doloroso
· Reinervação precoce
· Exungulação 
· Fratura do osso navicular
· Avulsão da inserção do T.F.D.P
Exame oftalmológico
Parte II
· Histórico do paciente
· Nome; raça; idade; sexo; peso
· Anamnese: auxilia no diagnóstico e na escolha do plano terapêutico (doenças concomitantes, histórico de vacinação, contactantes e cirurgias de doenças do paciente
· Perguntas:
· Blefaroespasmo (dor) -> olho meio fechado
· Mudanças na coloração (vermelhidão / hiperemia, esbranquiçado, pigmentado, ictérico)
· Secreção ocular (serosa, mucoide, purulenta, sanguinolenta
· Prurido; fotofobia (desconforto com a luminosidade)
· Visão (claro e escuro)
Exame oftalmológico
· Olho direito e esquerdo 
· Reflexo pupilar (direita ou consensual); teste de lágrima de Schirmer
· Tonometria de aplanação e de rebote
· Inspeção: avaliação direta de ambos os olhos (usa-se uma lanterna que seja focal e instrumento de magnificação -> LUPA)
· Comportamento da sala de atendimento -> avalia as pálpebras -> esclera e conjuntiva -> córnea -> câmara anterior -> íris e pupila -> lente -> vítreo -> fundo de olho
· Reflexo pupilar a luz: é involuntário (independente se o animal estiver enxergando ou não 
· Direto (primeiro a ser feito) -> cobre um dos olhos, coloca a luz no olho que não está coberto e a pupila precisa fechar 
· Resposta normal -> miose (diminuição do diâmetro da pupila) bilateral
· Consensual -> cobre um dos olhos, estimula o olho que não está coberto com a luz e observa o outro olho para verificar o reflexo a luz (pupila média)
· Teste lacrimal de Schirmmer (mensuração da porção aquosa da lágrima) -> coloca a fita no saco conjuntival e mantem o olho meio aberto e meio fechado
· Tonometria (mensuração da pressão intraocular em mmHg)
· Aplanação: medida da pressão intra-ocular, através de um aparelho especifico chamado tonômetro de Goldmann (padrão ouro), baseando-se no contato de um instrumento a superfície da córnea previamente anestesiada
· Rebote: medição da pressão intraocular -> é baseado em um princípio de rebote no qual uma sonda muito leve é usada para fazer contato momentâneo com a córnea
· Cães: 10-20mmHg 
· 20-25mmHg (suspeito)
1. Pálpebras: 
· Simetria, neoplasias, deformidades e conformações, lacerações 
2. Aparelho lacrimal
· Secreção; lacrimejamento (aumento da produção); epífora (não escoamento – drenagem ruim / obstrução do fluxo de lágrima) 
· Teste de Jones
3. Conjuntiva
· Hipertemia; congestão; quemose (edema da conjuntiva); sufusão e aspecto dos vasos
4. Córnea a esclera
· Transparência: presença de opacidade ou pugmento; presença de neovasos 
· Teste de tingimento estromal pela fluoresceína: estroma (hidrofílico e cora pela fluoresceína)
· Teste de seidel 
· Afilamentos 
5. Câmara anterior 
· Tamanho da profundidade e presença de conteúdo
· Fibrina, coágulo, hemorragia, precipitados ceráticos
· Flare e coloração do humor aquoso
6. Pupila e íris
· Pupila -> reflexos, contração e dilatação; aderências 
· Íris -> coloração, vascularização, edema, íris bombê e senêquias
7. Lente
· Luxação (anterior ou posterior), subluxação e opacidade (catarata ou esclerose)
8. Fundo e vítreo 
· Reflexo de fundo; perda de transparência do vítreo
· Pupila óptica
· Vasos retinianos 
· Tapetum lucidum
· Fundoscopia (avaliação subjetiva do fundo do olho (retina, coroide e papila)
· Oftalmologia -> direta e indireta
· Testes visuais (ameaça, bola de algodão e obstáculo)
· Exames auxiliares -> cultura e antibiograma de córnea
· Citologia ou histopatológico de conjuntiva, córnea, humor aquoso ou humor vítreo 
· US ocular 
· Ultrassom de biomicroscopia (UBM)
OFTALMOLOGIA
PARTE III
Blefarites – inflamação das pálpebras
· Normalmente associada a quadros de dermatopatia (alérgia, auto-imune, infecciosa e parasitária)
· Anamnese é essencial para diferenciar as afecções oculares de dermatológicas
· Poodle, shi-tzu, lhasa apso, Golden retriever
· Pode levar a baixa produção lacrimal devido a inflamação da glândula tarsal 
IDENTIFICAR A CAUSA PRIMÁRIA
· Sinais clínicos 
· Pruridos nas pálpebras
· Vermelhidão; hiperemia conjuntival
· Secreção e seborreia; ulceras de córnea
· Alopecia; secreção ocular mucoide ou mucopurulenta
· Diagnóstico 
· Clínico (sintomatológica clínica + anamnese para identificar a causa primária)
· Raspado de pele ou exame parasitológico com fita adesiva (acetato)
· Cultura bacteriana ou fúngica e antibiograma 
· Histopatológico
· Tratamento
· Suporte; antibióticos tópico (pomadas – ciprofloxacina, cloranfenicol, tobramicina, gentamicina)
· Antibióticos sistêmicos: cefalosporina, amoxilina, enrofloxacina
· Anti-inflamatórios tópicos e sistêmicos 
· Antifúngicos somente após o resultado da cultura
Ceratoconjuntivite seca (CCS ou KSC) – diminuição ou má produção da lágrima
· Inflamação crônica das glândulas lacrimais, córnea e conjuntiva
· Alterações qualitativas e quantitativa no filme lacrimal 
· Doença comum em cães
· Cães baquicefálicos (Pug, bulgogue, shih-tzu, lhasa apso)
· Bastante confundida com conjuntivite
Cães NÃO tem conjuntivite
Gatos TEM conjuntivite
· Mais comum: síndrome auto-imune
· Infecciosa: cinomose
· Toxicidade: uso prolongado de atropina tópica, sulfonamidas, messalazina
· Congênita: agenesia ou hipoplasia de glândula
· Iatrogênica: excisão ou lesão da glândula na cirurgia de reposicionamento da glândula da terceira pálpebra
· Sinais clínicos
· Secreção mucoide, hiperemia conjuntival 
· Vascularização corneal superficial
· Infiltrados celulares corneais e ceratite pigmentar (cegueira)
· Diagnóstico: sintomatologiaclínica e predisposição racial
· Quantitativa: teste lacrimal de schirmmer (15 a 25mm)
· Qualitativa: tempo de ruptura do filme lacrimal (Break up time) – 15 a 20seg
· Cuidado: ulcera de córnea
· Tratamento: suporte; antimicrobianos e anti-inflamatórios
· Lacrimiméticos, polivinilpirrolidona, álcool polivinilco, metilcelulose, ácido poliacrilico; ácido hialuronico ou sulfato de crondroitina
· Lacrimoestrimulantes: ciclosporina 0,2%, 0,5%, 1% ou 2%
· Tacrolimus 0,03% ou 0,05%
· Pimecrolimus 0,5% a 1%
· Prognóstico: melhor quanto mais precoce diagnosticado e tratado

Continue navegando