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10 INTRODUÇÃO Sabe-se que o Novo Ensino Médio, possui características bem interessantes, quando se trata dessa reforma, de acordo com a lei Lei nº 13.415/2017, foi realizado uma mudança na estrutura curricular, onde foram inseridos disciplinas tais como; Projeto de Vida, Itinerários Formativos, aulas de Expansão, Projeto INOVA, Currículo Paulista, que dão aos alunos do Ensino Médio, uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em determinadas áreas. Com essa oportunidade, os alunos estão tendo acesso à informações que talvez, por muitos deles seja desconhecida, como por exemplo, estatística, tecnologias, e uma forma de ensino que está sendo bem empregada, que é o protagonismo do aluno, de acordo com a BNCC, para evidenciar essa questão também foi realizado leituras nos Materiais de Apoio ao Planejamento e Práticas do Aprofundamento (MAPPA), disponibilizados no site da EFAPE, onde é deixado claro que o professor pode agir como mentor, orientando os alunos para determinados projetos, trabalhos, estudos; com isso, os alunos têm a oportunidade de trilhar o caminho à ser seguido durante os projetos. Este trabalho, se delimita em trazer características sobre o Novo Ensino Médio e as disciplinas que foram inseridas, bem como o ensino da Estatística vem sendo empregado, para isso foram tiradas referências dos autores LOPES, Celi Espasandin, que nos traz um artigo sobre O Ensino da Estatística e da Probabilidade na Educação Básica e a Formação dos Professores, o qual foi o artigo bastante norteador para as pesquisas, bem como Brignol, Sandra Maria Silva, também são delimitados como temas de pesquisa como as tecnologias podem ser referências de ensino e aprendizagem, para isso foi tomado como base o autora que contribuiu grandemente com a pesquisa e reflexões deste trabalho. artigo do autor Perfeito, Artur Ericsson, que nos traz um estudo sobre O uso de novas tecnologias na educação, bem como outros autores que serviram de base para a delimitação do aprofundamento deste trabalho. Por fim, é delimitado como tema da pesquisa deste trabalho, como a Estatística pode ser empregada de forma lúdica, isso facilitará a absorção das informações por parte dos alunos, o trabalho será finalizado com pesquisas 11 referentes a softwares para o ensino da estatística, e como podemos utilizá-la em planilhas eletrônicas, tais como o Excel acerca do ensino de estatística. Para o problema deste trabalho, foi pensado em como o Novo ensino Médio, empregado com o ensino da estatística pode assustar tanto os alunos, quanto os professores. Temos como ponto de vista, desmistificar que as disciplinas do Novo Ensino Médio são irrelevantes, que a Estatística possui um arcabouço bastante relevante para a formação dos alunos, também iremos observar que as tecnologias, podem ser uma ferramenta de ouro quando se trata em aulas diversificadas. Ainda apontado como problema, a Estatística, é vista como uma disciplina de difícil compreensão, será discorrido como o ensino lúdico da Estatística, pode mudar a forma que os alunos a enxergam, e de como softwares e planilhas eletrônicas podem tornar o processo de ensino e aprendizagem da Estatística mais fácil, não sendo necessário apenas a recorrer em fazer diversos cálculos. O presente trabalho possui como objetivo geral, abrir a mente de alunos e professores para com a reforma do Ensino Médio, mostrando os benefícios que o mesmo possui, quando se trata de ensino e aprendizagem, no que envolve Estatística. É possuído como objetivo específico, trazer para os docentes, alunos e todos o que lê, o maior números de argumentações em defesa do Ensino Médio, dando enfoque em suas qualidades, para que seja revisado a visão ruim que talvez muitos tenham sobre esse assunto. Ainda como objetivo específico, este trabalho, quer alcançar o uso da tecnologia com bons olhos, pois o objetivo final, sempre será a formação e o futuro dos alunos. Quando se fala no futuro do aluno, queremos englobar como os alunos que passam por nossas mãos serão tanto como pessoas, como profissionais, qual o diferencial desse aluno. Pois tendo a oportunidade de atuar como docente, percebi que os alunos precisam de real atenção, e focar em seu bem, porém, não é possível mudar o mundo, mas o mundo de algum aluno, estou tentando mudar, e também para finalizar como objetivo específico, este trabalho tem como foco o bem estar dos alunos e dos professores. A justificativa de escolha do tema é devido a existência de fórmulas complexas dentro da estatística, os alunos se sentem, no primeiro momento, incapazes de solucionar o problema que envolve cálculos, mas se procurarmos trazer problemas que existem no cotidiano dos alunos, eles se sentirão mais confortáveis para pelo menos tentar sanar o problema. Ainda como a justificativa, se 12 dá pelo fato, de que a tecnologia precisa ser utilizada e muito a favor do ensino, como docente, noto a real carência que os alunos têm quando se trata de tecnologias, não é generalizando, e nem falando sobre uma parte específica, mas como exemplo, temos alunos que são ótimos jogadores onlines, mas não tem nenhum conhecimento em softwares, planilhas, de como organizar uma planilha, entre outros. Para a elaboração deste trabalho, foi empregado a metodologia da pesquisa qualitativa, aquela que não é expressada apenas por números, mas também pode ser descrita de forma indutiva, especificamente, foi utilizado a metodologia de pesquisa, as técnicas de pesquisas bibliográficas e documentacionais, foram realizados leituras e interpretações, as quais foram entendidas por este trabalho, e descritas. Para iniciar o presente trabalho, no primeiro capítulo, trazemos as principais características do Novo Ensino Médio, interpretações dos artigos sobre esses temas, bem como informações que compõem o BNCC para o Ensino de Estatística, ainda será tratado no primeiro capítulo, temas referentes à nova estrutura curricular, bem como as disciplinas que a compõem, e de como está sendo empregado o Ensino de Estatística quando falamos do Novo Ensino Médio. No segundo capítulo deste trabalho, abordaremos o quão interessante é o emprego das tecnologias no processo de Ensino e Aprendizagem, o quanto temos de ferramentas que são extremamente interessantes, que podem até otimizar a aula, não só para os alunos, mas para os docentes também. Foram realizadas leituras de artigos de autores que já se aprofundaram nessa área, bem como os documentos que regem os Parâmetros Curriculares Nacionais. Para finalizar, o terceiro capítulo deste trabalho, conta com informações e reflexões sobre o ensino lúdico da estatística, o quando esse recurso, pode tornar a aula mais divertida para os alunos e para os professores, bem como, dá a oportunidade aos docentes de ter ideias diferentes para trazer a confiança dos alunos. Com as considerações finais, ficam as reflexõessobre o apanhado geral deste trabalho, e o quanto foi gratificante poder ter a oportunidade de fazer essa pesquisa, como sou atuante da área da docência, espero que todas as reflexões presentes neste trabalho trazem a mesma sensibilidade a quem o lê. 13 CAPÍTULO I - O NOVO ENSINO MÉDIO E O ENSINO DE ESTATÍSTICA No primeiro capítulo deste trabalho, serão abordados temas referentes à reforma do Novo Ensino Médio a partir do período de pandemia, de como foi o retorno das aulas após esse período, e as principais mudanças que tivemos ao longo desse retorno; bem como a nova estrutura curricular que está sendo trabalhada após esse retorno, principalmente a estrutura que envolve o ensino de estatística. Também iremos tratar sobre como o Ensino da Estatística está inserido neste novo cenário, e será levantado dados benéficos para contribuir na formação dos alunos.Brignol, nos fala: A partir de 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB - apresenta a orientação dos currículos agregando conteúdos de Estatística para os diferentes níveis educacionais no País, tornando extremamente necessário o desenvolvimento de pesquisas e projetos que propiciem um ensino de qualidade e significativo da Estatística. (BRIGNOL, 2004 pg 11) Em 2020, com a pandemia, as escolas foram fechadas e após o parecer n.º 5/2020, as escolas tiveram que suspender suas atividades, mas para não prejudicar os alunos, foi tomada a decisão do ensino remoto. O Centro de Mídias SP foi criado em 2020 para transmitir aulas remotas a mais de 3,5 milhões de estudantes da rede estadual de São Paulo, de acordo com o decreto Nº 64.982, de 15 de maio de 2020. Na metade do ano de 2021, com o parecer CNE/CP nº 6/2021, aprovado em 6 de julho de 2021, foi determinado o retorno parcial dos alunos às escolas estaduais. Em algumas escolas, as aulas ocorriam de forma híbrida, uma parte da turma frequentava a escola durante quinze dias, e a outra parte, nos outros quinze dias, o Centro de Mídias SP, continuou com as aulas remotas, e agora são chamadas de aulas de Expansão, de acordo com artigo 21 da Deliberação n. 186/2020 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP) . 14 De acordo com a Lei nº 13.415/2017, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Novo Ensino Médio, começou a tomar mais forma, onde foram incluídas disciplinas como: Tecnologia e Projeto de Vida, Aprofundamentos Curriculares chamados de Itinerários Formativos, Projeto INOVA, Disciplinas Eletivas; que basicamente consiste em os alunos do Ensino Médio, tem a oportunidade de escolher em qual área quer aprofundar seus conhecimentos todos de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); como por exemplo; se um aluno tem interesse em ciências humanas, ele pode optar por este aprofundamento, e terá Itinerários Formativos como: Comunicação e linguagem, Laboratório de Produção Jornalística, entre outros. Para evidenciar essas informações, também trazemos de acordo com Brignol, que: A organização dos currículos do Ensino Médio segue uma base nacional comum que distribui o conhecimento em três áreas da seguinte maneira: Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Física, Química e Matemática), Linguagens e Códigos e Ciências Humanas. Onde o Artigo 10 da Lei 9.394, trata das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, e os objetivos, entre outros desta categoria, estão destinados ao desenvolvimento de habilidades e competências. (BRIGNOL, 2004 pg 13) No ponto de vista deste trabalho; as disciplinas dos Itinerários Formativos, são bem interessantes, pois dão aos alunos uma nova visão do que ele pode estudar, dão um novo parâmetro aos alunos sobre como serão as disciplinas da faculdade que ele pretende cursar, da profissão que o aluno quer seguir, ou até mesmo agregar em hobbies praticados por esses alunos. Brignol nos fala que “Hoje a Estatística está presente nas reportagens, matérias dos jornais, em vídeo, impressos, revistas, informativos e em todas as mídias faladas, escritas e Internet” (BRIGNOL, 2004 pg 39). Em concordância total com essa citação da autora, vemos que os dados estatísticos estão empregados em diversas áreas, e podem ser trabalhados de diversas maneiras dentro do Novo Ensino Médio. 15 A vinculação do Ensino de Estatística no Ensino Médio, se dá pela vastidão de áreas que a Estatística pode ser trabalhada, um exemplo corriqueiro, seria a Estatística do Esporte, ligados às Disciplinas Eletivas dentro da área de Educação Física; ou até mesmo uma Disciplina Eletiva com Estatística dentro de Jogos Eletrônicos. A Estatística no Novo Ensino Médio, pode ser empregada até mesmo como uma Disciplina Eletiva, e isso pode ser de grande valia para a formação acadêmica e/ou profissional do aluno, pois temos a Estatística para negócios, administração, Economia, e até mesmo Astronomia. Brignol ainda fala: O ensino de Estatística assume, desde a reforma do ensino, um papel de responsabilidade na formação dos cidadãos, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs - abordam com especificidade estas questões referentes ao ensino de Estatística. (BRIGNOL, 2004 pg 7) De acordo com CNE/CEB 002/2017, no Novo Ensino Médio, temos o Programa Currículo Paulista, que consiste numa plataforma que disponibiliza aos alunos e professores todos os materiais com as competências e habilidades a serem trabalhadas com os alunos das escolas estaduais de São Paulo. Trazemos a importância do Ensino de Estatística no Novo Ensino Médio, pois a Estatística é uma ciência da matemática, que contempla diversas ramificações, entre elas a coleta, organização e análise de dados, que podem servir para estudos dentro de quaisquer áreas; cálculos matemáticos tais como; desvio médio, desvio padrão, bem como a base, que se dá por Média, Moda e Mediana.“Estatística é componente essencial presente no currículo escolar” (JARDIM, 2013 pg 20), pois com o Ensino da Estatística dentro do Novo Ensino Médio, os alunos poderão pensar de forma crítica, de forma científica; poderão tomar por conta que a estatística pode ser empregada em qualquer área, principalmente em áreas que os alunos gostam mais, Brignol , nos diz que: 16 Devido a sua importância, a preocupação com o ensino da Estatística fundamenta-se na sua contribuição indispensável para o sistema social, onde este saiba produzir e usar Estatística como um dos instrumentos de desenvolvimento das sociedades. ( BRIGNOL, 2004 pg 39) Os Aprofundamentos de Itinerários Formativos, vem tomando cada vez mais o lugar das disciplinas de base comum, e isso fica em maior evidência quando os alunos chegam ao terceiro ano do ensino médio, onde eles ficam com apenas duas aulas de português, matemática, arte e língua inglesa, por semana, e o restante do horário comum escolar fica preenchido por Itinerários Formativos, e as aulas de Expansão, que são as aulas no contraturno escolar, essas informaçõesestão de acordo com as Matrizes das Unidades Curriculares dos Aprofundamentos que compõem os Itinerários Formativos, disponibilizado no site do Novo Ensino Médio do Estado de São Paulo. Um dos Itinerários Formativos que envolve Estatística, chama-se: Estatística na Saúde Pública e Meio Ambiente, onde tem por objetivos de conhecimentos áreas da Estatística, tais como: Estatística Descritiva: população, amostra, medidas de tendências central e de dispersão de gráficos, pesquisa de campo, entre outros. Os alunos, neste Itinerário Formativo, são submetidos a desafios de lógica, pesquisas e elaboração de projetos para mensurar o aprendizado desta área matemática, de acordo com Lopes: O trabalho com estatística e probabilidade torna-se relevante ao possibilitar ao estudante desenvolver a capacidade de coletar, organizar, interpretar e comparar dados para obter e fundamentar conclusões, que é a grande base do desempenho de uma atitude científica. (LOPES, 2008 pg 61) Como os Novos Parâmetros do Ensino Médio, os alunos precisam ser protagonistas em sala de aula, para que esse protagonismo seja transferido para a 17 vida pessoal do aluno. O Programa Currículo Paulista também defende que, as competências Socioemocionais e o Desenvolvimento pleno dos estudantes devem ser trabalhados. Diante desses levantamos e pesquisas sobre o Novo Ensino Médio e o Ensino de Estatística, com toda a interpretação de pesquisas fundamentadas em autores que já se aprofundaram nessa área, vemos que ensinar Estatística no Novo Ensino Médio, trabalha diversas áreas dos alunos, seja no pensamento crítico, no pensamento científico, a organização dos alunos, para com as informações, facilitando o processo de associação de dados, Lopes também nos fala que: Não é suficiente ao aluno desenvolver a capacidade de organizar e representar uma coleção de dados, faz-se necessário interpretar e comparar esses dados para tirar conclusões (LOPES, 2008 pg 60) De acordo com o entendimento dessa citação, se faz necessário fazer o aluno, além de ter a capacidade da organização dos dados, também ter a capacidade de entender no contexto que está sendo trabalhando. Todo o processo de Ensino da Estatística para o Novo Ensino Médio precisa ser planejado, analisar como estão esses alunos para absorver essas informações, pois nem todos estão ao mesmo nível de entendimento, é importante nivelar os alunos sobre as características de pesquisas e manipulações de dados, trazer problemas que são visto no cotidiano dos alunos. Brignol ainda nos fala que: A preocupação de apenas aplicar fórmulas com números que não fazem sentido e chegar a resultados que também não informam não permite a construção de um conhecimento que possa ser levado para a vida cotidiana do aluno. O Ensino de Estatística possibilita que sejam construídos junto aos conteúdos das disciplinas reflexões sobre a realidade, podendo ser feito a partir de comparações entre realidades, bairros, cidades, regiões e países. (BRIGNOL, 2004 pg 43) 18 De acordo com a compreensão da citação da autora, se trabalharmos temas dentro da realidade dos alunos, eles se sentirão mais familiarizados com a situação-problema, e poderão trabalhar de forma crítica com o Ensino da Estatística. Concluímos este capítulo, com a reflexão de que o Novo Ensino Médio, nos trouxe ramificações ainda maiores do que podemos ensinar e estudar, do quanto é importante o desenvolvimento socioemocional do aluno, para que ele mantenha um bom rendimento, do quanto o Ensino da Estatística prepara os alunos para a jornada acadêmica e profissional, pois devido o tamanho de áreas de estudos da estatísticas, os alunos podem se aprofundar em uma dessas áreas. Concluímos ainda que, ensinar Estatística no Novo Ensino Médio, trará diversos benefícios tanto a comunidade, quanto a escola que se aproxima dos alunos, pois como foi mencionado neste capítulo, o Programa Currículo Paulista, pede para associar problemas que os alunos enfrentam de forma real. Dando assim, um ponto de vista mais agradável aos alunos. 19 CAPÍTULO II AS TECNOLOGIAS A FORMA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM No segundo capítulo deste trabalho, será tratado como a tecnologia tomou forma dentro das escolas estaduais, da forma que ela vem sendo utilizada para o processo de ensino e aprendizagem por parte dos docentes e dos alunos, quais os pontos positivos de usar tecnologias a favor do ensino, e refletir sobre como otimizar esse novo processo tecnológico que vem tomando as escolas da rede estadual de São Paulo, “o uso de tecnologias na sala de aula é cada vez mais uma realidade, que necessita de atenção, por parte de professores e das instituições escolares” (PERFEITO, 2020 pg 7). É evidente que o uso de tecnologia em sala de aula é cada vez mais comum, isso não se transfere apenas para com o uso de celulares, mas também com o uso de tablets, projetores, televisores, lousas interativas, câmeras para gravação de aulas, laboratórios de informática, Laboratório de VídeoMakers , entre outros. Sabemos que as tecnologias estão cada vez mais acessíveis, o acesso à informação se torna mais efetivo e rápido, estando muitas das vezes na palma de nossa mão. Para realizar pesquisas em tempos antigos, precisávamos recorrer à biblioteca da escola, ou às bibliotecas públicas, se quiséssemos por exemplo, pesquisar a biografia de alguém influente; com o acesso que temos hoje, realizar essas pesquisas ficou muito mais fácil, pois é produzimos por alguns professores vídeos curtos chamados de shorts , sobre as informações necessárias, de forma muito rápida e objetiva. Brignol relata que: O mais recente projeto do governo que envolve o acesso à Internet no País instalou 3.203 postos de comunicação, cada um com sete computadores, no total 22,4 mil equipamentos que permitem atender quatro milhões de pessoas. A meta para 2004 é de 5.200 pontos até o final do ano, possibilitando cada vez mais o acesso dos cidadãos avançando a Inclusão Digital no País. (BRIGNOL, 2004 pg 19) Essas pesquisas, também podem ser realizadas em sites de buscas com informações confiáveis, temos por exemplo, o site o InfoEscola, que possui diversos 20 materiais para estudos, aonde abordam diversos temas escolares e é bastante utilizado pelos alunos para realizar os trabalhos e pesquisas escolares, até mesmo o Youtube, como canal do Passei Direto, tendo um exemplo de um vídeo sobre os ciclos biogeoquímicos, que ao final do vídeo o aluno pode baixar até um mapa mental, sobre os ciclos biogeoquímicos. Não é de hoje que se vem discutindo novas formas de Ensino, uma vez que a humanidade está evoluindo, as informações chegam cada vez mais rápido, e a duração na qual se dá essas informações também são rápidas, temos como exemplo o TikTok, com vídeos de 30 segundos, podendo muitas vezes ter informações importantes para aprendizagem. “É uma forma inovadora o uso do computador com a internetna educação, visto que a atuação do docente não pode se limitar a fornecer informações aos alunos.” (PERFEITO, 2020 pg 9) Vemos que novas profissões vem tomando cada vez mais o mercado de trabalho, e preparar o futuro profissional para essas profissões do futuro está se tornando mais comum com os novos Cursos Técnicos que temos, como por exemplo; Curso de Manuseio de Impressoras 3D, ou Curso de Como Ser Youtuber; vem se tornando cada vez maior a procura por esses trabalhos, e com isso a criação desses Cursos em locais pagos vem se tornando algo cada vez mais comum. Existe um Itinerário Formativo chamado: Práticas de Pesquisa Aplicadas ao Meio Ambiente, onde o objetivo é verificar a utilização de resultados das pesquisas que os estudantes realizam, ou seja, verificar se os estudantes pesquisam de forma correta e com informações confiáveis. E essa disciplina emprega a pesquisa voltada ao Meio Ambiente, se os alunos sabem o conceito de pesquisas relacionadas ao meio ambiente, por exemplo, os efeitos que a chuva ácida causa nas vegetações, nas estruturas históricas da cidade, ou até mesmo vídeos muito bem ilustrados mostrando e explicando como é formado a chuva ácida, essas pesquisas podem ser feitas de forma rápida, usando o telefone celular. O telefone celular deve ser um ótimo recurso didático, plausível de ser introduzido em diferentes momentos no ambiente educacional, desde que seja inserido no planejamento de ensino do professor e da instituição, além de uma colaboração e uma boa comunicação do corpo docente com as famílias e todos os membros da escola, para que o trabalho seja realizado de forma colaborativa. 21 (PERFEITO, 2020 pg 10) Então, com os recursos tecnológicos dentro das escolas, realizar essas pesquisas se tornou mais prático, por outro lado, essas práticas de pesquisas rápidas, tornam os alunos mais acomodados, como Perfeito ainda salienta; “o uso do celular não vire meramente um aparelho de entretenimento dos alunos” (PERFEITO, 2020 pg 10), mas com esses recursos mais atuais chamam mais a atenção dos alunos, pode-se assim fazer uma aula diferenciada. Com esse ponto de vista, a tecnologia pode ser utilizada no Novo Ensino Médio. Como uma aula que muitas vezes é considerada maçante pelo aluno, pode se tornar uma aula prazerosa e produtiva. O professor, como mediador da turma do Itinerário Formativo, de acordo com o que foi tratado no primeiro capítulo, sobre o Projeto do Currículo Paulista, tem o papel de desenvolver o protagonismo dos alunos, e deixar que eles escolham como querem trilhar o desenvolvimento dos projetos. Perfeito nos diz que A tecnologia atual, oferta aos alunos todos os tipos de ferramentas novas e eficientes, desde a internet, para a busca de informações e meios de descobrir o que é verdadeiro e relevante, até ferramentas de análise que dão sentido as informações também de criação que trazem resultados e uma grande variedade de mídias ou ferramentas sociais que proporcionam redes de colaboração de pessoas do mundo inteiro. (PERFEITO, 2020 pg 15) O uso de tecnologias junto ao processo de ensino e aprendizagem, fornece aos alunos a oportunidade de fazer novas descobertas que irão agregar em seus processo de estudos, bem como trazer nas escola um ambiente descontraído e voltado a geração desses alunos, que estão cada vez mais sabendo o que tem de novo no mundo de tecnologias. Brignol diz que: 22 A tecnologia presente nos dias atuais define uma nova época onde as relações na sociedade da informação se dão através do uso dessas tecnologias. Os ambientes artificializados caracterizam esta nova sociedade trazendo variadas possibilidades de adquirir informação. Esta artificialidade não é novidade, pois o ser humano é culturalmente artificial, dependendo somente do imaginário da época. (BRIGNOL, 2004 pg 35) Utilizando ainda, o exemplo do Itinerário Formativo: Práticas de Pesquisa Aplicadas ao Meio Ambiente, onde o projeto é de como os dados de pesquisas matemáticas podem ser utilizados na construção de um Pocast ou documentário. Neste Itinerário Formativo, os alunos precisam assistir a um documentário chamado “Ilha das Flores – Direção e Roteiro: Jorge Furtado” e usá-lo como exemplo, na construção do projeto, pois ainda de acordo com o Projeto Currículo Paulista, os alunos precisam ser protagonistas, os alunos precisam escolher, se irão produzir um documentário ou um Podcast, fazendo a interpretação desse projeto, os alunos precisam realizar entrevistas com pessoas para saber a forma de consumo que elas tem, se tem noção de desperdício, noção da quantidade de lixo que produz, se reutilizam alimentos ou objetos recicláveis. Os alunos precisam gravar as entrevistas, seja em forma de áudio ou de vídeo, precisam organizar os dados em tabelas, separar os grupos que foram entrevistados, se são homens, mulheres, idade; todas essas informações podem ser transcrevidas e armazenadas, que podem ser compartilhada por meio da nuvem e toda a turma envolvida no projeto pode ter acesso e fazer sua contribuição, essa é uma ótima ideia de otimizar a forma que as informações das pesquisas foram realizar, uma forma de otimizar o processo de escrita, pois os alunos não perdem tempo escrevendo todas as informações. Trazendo os recursos que algumas escolas estaduais estão oferecendo, elas oferecem aos alunos uma sala de vídeomaker, onde possui suporte para celulares, luzes, e até mesmo um cenário bem agradável para que os alunos realizem seus vídeos, trazemos um exemplo da Escola Estadual Esmeraldo Soares Tarquínio de 23 Campos Filho, que possui uma sala de videomaker, esse incentivo, é bem interessante quando falamos sobre o uso de tecnologias a favor do processo de ensino e aprendizagem, é uma maneira de evidenciar que é algo real que ocorre nas escolas, os alunos e professores produzem seus conteúdos relevantes aos estudos, até mesmo redes sociais são criadas para as escolas para expor esses projetos, inserir informativos sobre a escola, sobre campeonatos esportivos que ocorrem entre as escolas, como por exemplo o Interclasse, sobre os eventos de datas comemorativas que ocorrem na escola, o interessante que como a maioria das pessoas envolvidas com os alunos possuem acesso a essas redes, acaba aproximando a escola da comunidade que acerca os alunos. Perfeito salienta que: Pesquisa, comunicação e produção, são campos fundamentais nos quais as inserções de novas tecnologias colaboram para produção de resultados, tanto em ambientes on-line (virtuais) quando dentro de ambientes físicos, com a presença do docente guiando os alunos, fato que ainda precisa de um melhor planejamento e flexibilização da gestão de tempo e espaço, inclusive no currículo, para realização de atividades. (PERFEITO, 2020 pg 12) Não seria justo com todos os componentes educacionais, não trazer a tecnologia para dentro da sala de aula, seria um ensino extremamente obsoleto;porém deve-se tomar cuidado com a forma que essa tecnologia é usada pelas escolas, também é de responsabilidade dos responsáveis dos alunos, monitorar a forma que eles utilizam essas ferramentas. Brignol, em sua pesquisa salienta que: As práticas pedagógicas associadas ao aprendizado, com o uso destas tecnologias, são mais uma possibilidade aos professores para o uso destes meios como estímulo ao aprendizado a partir de problemas abertos, de formação de conjecturas em que a sistematização só ocorre como coroamento de um processo de investigação por parte dos participantes do processo. (BRIGNOL, 2004 pg 18) 24 Concluímos neste capítulo que, a tecnologia pode sim, ser uma ótima aliada para o processo educacional, pois além dos sites mencionados, existem bibliotecas digitais, softwares escolares e uma boa gama de ferramentas que além de contribuir, otimizam o processo, além disso, se faz bastante necessário aos alunos começar o processo de ensino e aprendizagem para que se tenham o conhecimento, mesmo que mínimo em tecnologia, pois como é salientado neste trabalho, o bom preparo acadêmico do aluno, pode contribuir para que ele se torne um bom profissional, e se esse aluno têm um conhecimento minimamente à mais, já estará na frente. 25 CAPÍTULO III - ESTATÍSTICA DE FORMA LÚDICA No terceiro capítulo deste trabalho, iremos refletir, embasado em autores que já se aprofundaram no tema, sobre o como uma mudança na forma do ensino da estatística, pode ser benéfico tanto para o docente, quanto para o aluno, de acordo com Souza: Frequentemente professores da educação básica relatam sobre as dificuldades encontradas pelos alunos na disciplina de matemática, a qual é considerada chata e difícil. Os alunos ainda questionam qual a aplicabilidade da disciplina no seu cotidiano e como os cálculos e informações adquiridas na escola podem auxiliar no exercício de sua cidadania. A metodologia utilizada pelos docentes pode ser a causa da falta de interesse dos alunos. (SOUZA, 2019 pg 21) Como nos capítulos anteriores já tratamos sobre o Novo Ensino Médio, e Ensino de Estatística e sobre tecnologias a forma do processo de ensino aprendizagem, pode-se dizer que neste capítulo iremos vincular as informações, para trazer o processo de ensino lúdico da estatística. Aponta-se que os alunos estão cada vez mais interessados em jogos eletrônicos, Youtubers que produzem conteúdos muitas vezes voltados a jogos ou desenhos da geração atual, ou até mesmo em grandes atletas dos diversos esportes que temos, e como seria a fusão do ensino de estatística com assuntos que são relevantes aos alunos; seria mais atrativo para o aluno estudar com assuntos que são atrativos para ele. Hoje temos novamente a alta dos jogos de RPG, que requer dos jogadores que eles saibam interpretar textos, gráficos e tabelas, para jogar, existem elementos bem interessantes que são os poliedros de Platão que são usados como dados. Soares nos fala que: RPG se caracteriza como mais um gênero de jogo, um amplo universo lúdico que abriga dezenas de jogos diferentes, todos unidos por um elemento em comum, a interpretação de um personagem. (...) É no RPG 26 que o jogador vai vivenciar a fantasia de forma mais intensa, extrapolando os limites de um simples jogo sem, ao mesmo tempo, deixar de ser apenas um jogo. (SOARES, 2019 pg 15) Também nos conta Soares; “Com o avanço da tecnologia, os jogos digitais estão sendo cada vez mais inseridos no ambiente escolar.”(SOARES, 2020 pg 18) A reflexão que trouxe, de acordo com este trabalho, é de como isso pode ser empregado, poderíamos levantar questões sobre quantas pessoas preferem o jogos de ação, ou quantas pessoas preferem jogos de esportes, por exemplo, fazer uma coleta de dados de quantos alunos possuem jogos eletrônicos, quais jogos jogam, com qual frequência, e tirar um parâmetro estatístico dentro dessas informações. Podemos até realizar questões sobre quais brinquedos preferem, carrinho ou boneca, azul ou rosa, todas são formas de ludificar e tornam a aula divertida e deixam os alunos mais interessados. Souza nos diz que: Sabe-se que a motivação do aluno no ambiente escolar vem sendo uma das principais discussões entre professores e estudiosos de todo país, uma vez que o aluno motivado busca novos conhecimentos e se torna um aluno mais ativo no processo de aprendizagem. (SOUZA, 2019 pg 23) De acordo com essa citação, faz parte do processo do ensino investigar como esse aluno se sente motivado, o que o agradaria em relação aos estudos. Fulana ainda ressalta que: Logo entendemos que as aulas devem ser bem planejadas para se chegar ao objetivo. Para um bom planejamento, precisa-se investigar o ambiente no qual os alunos estão inseridos, qual é a realidade intelectual desses alunos. Lopes, também alega que: Acreditamos que é necessário desenvolver uma prática pedagógica na qual sejam propostas situações em que os estudantes realizem atividades, as quais considerem seus contextos e possam observar e construir os eventos 27 possíveis, por meio de experimentação correta, de coleta e de organização de dados. (LOPES, 2008 pg 58) Em concordância com essa citação, este trabalho defende a idéia de que se faz necessário buscar formas de inserir o que é estudado em sala de aula dentro do que os alunos vivem, como se tem o contato com os alunos, infelizmente, gostam de aplicativos de jogos voltado à apostas, muitos podem ser irreais, mas se é algo que os alunos estão vivenciando, pode-se pensar em incluir um ensino estatístico voltado à apostas, mas para isso, deve-se ter cautela ao escolher o jogo que se vai tratar, pode-se pensar em usar jogos como o UNO, que pode ser tratado de forma analógica. Existem diversos estudos fundamentados que embasam o ensino de estatística de forma lúdica, seja ela expressada através dos jogos eletrônicos que os alunos tanto gostam, temos a oportunidade de trazer os jogos manipuláveis, que se torna algo bastante dinâmico durante o processo de ensino. Podemos ver através de jogos simples, que podem ser confeccionados em sala com ajuda dos alunos, Souza, refletiu em seu artigo: Os alunos ficaram muito empolgados com o jogo proposto, a troca de experiências e a colaboração foram presentes nessa oficina, embora o jogo causasse certa competição os alunos ajudavam uns aos outros para que todos conseguissem se aproximar da última casa. (SOUZA, 2019 pg 36) Trabalhar numa forma mais divertida, além de facilitar o processo de ensino aprendizagem, ajuda na socialização entre os alunos, e melhora o vínculo com o professor, pois não está sendo apenas mais uma aula maçante, onde o professor é visto apenas como o portador de todo o conhecimento e como o protagonista das aulas. O professor deve ser o mediador da turma, agindo apenas como forma de auxiliar o caminho que os alunos devem percorrer. Por se tratar de alunos do Novo EnsinoMédio, seria ideal vincular a temas que são relevantes para eles. Temos por exemplo o crescimento de novos 28 influencers, e onde a estatística pode ser empregada de forma lúdica. Se um dos alunos tem o sonho de atuar com produção de conteúdo, ele precisa saber que por trás do crescimento dele existem algoritmos, existe a hora certa de postar o conteúdo, todo o engajamento, é realizado através de dados, que existe dentro da estatística, então, tornar lúdica essa situação para os alunos, é próximo da realidade que eles querem. Existem diversas formas de se trabalhar ludicamente com a estatística, não apenas com o auxílio dos softwares como é fortemente mencionado no terceiro capítulo deste trabalho, ainda temos como o lúdico, o acesso a materiais que podem ser elaborados manualmente pelos alunos e professores. De acordo com a nova estrutura, nos Itinerários Formativos, está bem em alta questões que se referem ao Meio Ambiente, de como preservá-lo, usando um exemplo dos Itinerários Formativos, que realmente são vários, consta uma questão sobre a produção de lixo eletrônico, e do quanto essa produção vai crescer dentro de dez anos; na situação, os alunos são convidados a levantar qual é a média de produção de lixo eletrônico por pessoa durante um ano, e então os alunos precisam pesquisar quantos habitantes possui na cidade deles, e realizar cálculos para determinar qual será a quantidade de lixo eletrônico que será gerado num período de dez anos. Realmente, esse assunto de Lixo Eletrônico, ou E-lixo, a forma que estava sendo tratada no MAPPA, é um assunto diferenciado para os alunos, envolve estatística, envolve produtos eletrônicos, e porque não, expressar toda a coleta de dados em planilhas ou em softwares para realizar os cálculos que serão grande. Ficará para os alunos que a produção de lixo eletrônica cresce de forma exponencial, e que além deles poderem trabalhar com os dados, eles também poderão entender que a estatística pode mensurar dados, e com isso, podemos realizar ações para melhorar o que não está ocorrendo bem. Usando esse exemplo, os alunos ficarão familiarizados com o contexto inserido, pois se tratando de uma nova geração, sabe-se que muitos dos alunos possuem fácil acesso aos recursos de tecnologia. 29 Ainda dentro de questões lúdicas para o ensino de estatística, serão abordados nos próximos subcapítulos softwares e planilhas para o ensino de estatística, pois ainda está dentro do lúdico. 3.1 Softwares para o Ensino de Estatística Neste subcapítulo, serão apresentados alguns softwares para o ensino de estatística, e o quanto pode ser contributivo para os alunos, pois além deles aprenderem sobre temas voltados à estatística, eles aprenderam a trabalhar com softwares que pode ser de grande diferencial para o futuro desses alunos. Preparar os alunos para encarar a realidade no mercado de trabalho, onde é exigido cada vez mais conhecimentos específicos, e os alunos estando familiarizados com as novas tecnologias acerca do ensino e aprendizagem, será de grande validade para o futuro profissional, será um grande diferencial para esse aluno tomar por conta dos conhecimentos empregados a tecnologia e de como usá-la para seu desenvolvimento profissional, uma vez que tudo está se voltando às novas tecnologias. Os autores a seguir, nos trazem um projeto de software que é voltado ao estudo de estatística: Scilab (2020) é uma linguagem de programação orientada a análise numérica de alto nível, que é acompanhada de um interpretador de mesmo nome. Com ela é possível de realizar diversas operações de maneira mais simples e eficiente comparado com outras linguagens de programação. (Abranjo; Vieira; Karsburg; Silva, 2020 pg 6) É evidente que existem diversos softwares para a linguagem de programação, porém o Scilab, é bastante utilizado dentro do ramo acadêmico, principalmente no ensino superior, para um aluno do Ensino Médio poder trabalhar 30 com esse software, será um grande diferencial para ele, pois se tem a vontade de cursar áreas das ciências exatas, já terá familiaridade com tal programa, é bastante usado no desenvolvimento de algoritmos, porém esse software pode muito bem ser utilizado em indústrias. Dentro do que se torna lúdico, mas é voltado a utilização de um software, o Minitab, de acordo com os mesmos autores: Minitab (2020) é um software estatístico voltado para o âmbito comercial, com foco em mineração de dados. Por se tratar de um software voltado para os meios profissionais e empresariais possui uma licença paga, o que praticamente inviabiliza sua utilização no ensino. Teve seu desenvolvimento iniciado em 1972 por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, com o foco inicial de incorporar computadores ao ensino nos cursos de estatística (Abranjo; Vieira; Karsburg; Silva, 2020 pg 6). É bastante visível que os alunos, já estão familiarizados com os termos atuais, se falarmos de Mineração de qualquer coisa, logo, os alunos logo vinculam à mineração de Bitcoins, mas o software em questão é basicamente para a mineração de dados, ou seja, para manter a organização desses dados que são fornecidos às empresas, uma vez sem essa organização de dados, seria muito difícil organizar as informações de todos os clientes. Esse software possui uma licença paga, o que seria muito difícil usar em escolas públicas, mas o aluno que tiver a oportunidade de ter um breve contato, certamente será um grande diferencial para ele. Partindo agora para aplicativos de smartphones e tablets, podemos dizer que também são softwares, pois são programas que foram desenvolvidos. Aplicativos para o ensino, agilizam bastante o processo de aprendizagem dos aluno De acordo com Silva: 31 O Estatística Fácil é um aplicativo para realização de cálculos de medidas estatísticas, constituído por três seções para se realizar os cálculos: Inserir Classes Manualmente; Cálculos; Calcular Frequências. A partir de dados numéricos inseridos pelo usuário, este aplicativo possibilita representar em uma tabela as frequências e os resultados de medidas estatísticas com os dados dispostos. (SILVA, 2015 pg 85) Acreditamos que seria bastante interessante aos alunos ter o processo de aprendizagem de estatística através de softwares, principalmente se forem gratuitos, em seu artigo, nos traz “O sítio do Mosaico de Estatística pode servir de exemplo para os demais sítios com a mesma proposta pedagógica” (BRIGNOL, 2004 pg 53). Uma plataforma Livre, onde a proposta é agregar com as contribuições do ensino de estatísticas, tais como blogs, artigos, entre outros. Esses softwares são bem interessantes para o desenvolvimento do ensino de estatística com os alunos, pois foge do apenas da realização de cálculos no caderno, o alunos podem ter a oportunidade de construir gráficos e tabelas para o estudo de dados, poderão analisar e pensar criticamente sobre como os softwares tendem a auxiliá-los tanto na parteacadêmica, quanto na parte profissional. O software Geogebra, um dos favoritos para os atuantes das ciências exatas, pois este software, é bastante simples e completo, onde as informações podem ser até mesmo em reproduções gráficas. Silva ainda fala que: A utilização do Geogebra permitiu a alteração do banco de dados automaticamente possibilitando a exploração de diversas formas que uma distribuição de dados pode assumir, reforçando a visualização dos dados nos gráficos. (SILVA, 2015 pg 15) Este software, por ser um software livre, os professores e alunos podem baixá-los no telefone celulares ou até mesmo utilizar sua versão web, ficando assim passível de ser utilizado em aulas no laboratório de informática, por exemplo. Seria 32 bastante interessante poder construir com os alunos os gráficos que eles precisam e representá-los através da representação de dados. Abordaremos no próximo subcapítulo, um software mais específico, que está entre o mais utilizado, em qualquer organização, as planilhas digitais, são os softwares favoritos para organização de dados, pois com apenas alguns comandos, é possível obter todas as informações necessárias, até mesmo o resultado de um cálculo que pode ser considerado bastante complexo para os alunos. 3.2 O Uso de Planilhas empregado ao Ensino de Estatística Neste subcapítulo, iremos percorrer dentro de estudos já realizados, para trazer o quanto planilhas eletrônicas, são ferramentas extremamente completas e infinitamente útil, não só para o ensino de estatística, mas para uma infinidade de ramificações mencionaremos apenas as planilhas mais conhecidas, como o Excel e o Google Planilhas. O software de planilhas eletrônicas mais conhecido é o Excel, que possui uma licença para do grupo Microsoft, porém, devido ao Novo Ensino Médio, todos que estão em atividade escolar, possuem licença gratuita, ou seja, os alunos e professores, podem usar desse programa livremente, e até compartilhá-lo em nuvem para que todos tenham acesso. O Google Planilha é de acesso livre desde que o usuário tenha alguma conta de E-mail cadastrada no Google. Ambos possuem basicamente a mesma funcionalidade. Para os alunos do Ensino Médio, que estão muitas vezes se preparando para a faculdade, ou até se preparando para a jornada profissional, ter noções sobre o uso de planilhas, verdadeiramente, contará com uma boa qualificação do aluno. Além disso, dar aos alunos a oportunidade do contato com essa ferramenta tão poderosa, para os alunos pode ser um momento diferenciado de uma aula de estatística, uma vez que foge de ficar apenas resolvendo exercícios no caderno. Nascimento nos diz que: 33 O Excel possibilita ao aluno uma interface motivadora no desempenho de atividades, visto que as possibilidades são inúmeras no desenvolvimento e aplicabilidades educacionais das diversas áreas do conhecimento. (NASCIMENTO, 2016 PG 23) Chega a ser incontável os projetos que podem ser realizados com o Excel, e o Google Planilhas. Com a organização dos dados em uma planilha de Excel, por exemplo, os alunos podem calcular com facilidade qual é a média que eles consomem energia por mês, podem expressar esses dados em gráficos, a utilização do Excel para o ensino de estatística, possibilita diversas atividades, podendo até entrar e dados da média de quanto gastam por mês com determinada situação, como por exemplo, expressar a média de quanto gastam por mês consumindo alimentos fora de casa, esses assuntos adentram a parte de gestão financeira, organização financeira, pois através de planilhas como o Excel, podemos fazer uma projeção de gastos mensais, de quanto podemos economizar. Por outro lado, Nascimento, nos conta que “a utilização desse Software gerou certa apreensão aos professores, pois não possuem o hábito de utilizá-lo, mesmo sendo conhecido e de fácil acesso.” (NASCIMENTO, 2016 pg 28). Então, ainda assim existe por parte até dos professores, uma certa dificuldade com o uso e explicação dessas planilhas. Essa indagação, poderia ser relevante, uma vez que o professor precisa sair de sua disciplina para aprender Excel, ou como no Itinerário Formativo de JAVA, seria interessante a atuação em conjunto do docente de estatística com um docente em Planilhas Eletrônicas, mas é válido lembrar que muitos professores possuem conhecimentos com planilhas, e as utilizam até para cálculo da média dos alunos. De toda forma, o Excel e o Google Planilhas são bastante instrutivos, e os cálculos de Soma, Média, Moda, Mediana, são apenas os comandos, que vem até em sugestão dentro da planilha, o único trabalho talvez, seria alimentá-la com os dados, talvez, pois até essa alimentação pode ser automatizada, pois dentro do conhecimento, temos os Formulários do Google, que podem ser criados, e enviados 34 através do link de compartilhamento. Nesta situação, é possível fazer coleta de dados, o autor ainda aponta que: Grandes quantidades de dados são geradas por minuto em nosso meio e muitas vezes acabamos não compreendendo, seja pela falta de percepção e da sensibilidade advinda da preparação escolar para viver nessa realidade, a qual está se atualizando numa velocidade impressionante. (NASCIMENTO, 2016 pg 14) Poder automatizar a coleta de dados para os projetos de trabalhos estatísticos com o emprego de planilhas, e ainda pode ter acesso remoto, compartilhar com a turma para alimentá-la, no ponto de vista deste trabalho, é algo que pode se tornar prazeroso para os alunos, pois é uma oportunidade de sair do óbvio. Da criação de gráficos, uma vez que se tem os dados de amostra da população, no Excel, é possível representar através de gráficos, embora, seja uma questão de elaboração um pouco mais complexa para os alunos, e até para os professores, temos a possibilidade de nos deparar com colaboradores que possui essa facilidade para com o manuseio dessas Planilhas. Nascimento ainda defende que: Os alunos precisam conhecer a realidade em que estão inseridos, e para isto buscaremos aproximar o meio educacional ao seu cotidiano para que sua realidade de vida tenha significado na resolução de situações problemas aplicadas a eles dentro de sala de aula. (NASCIMENTO, 2016 pg 36) Ainda os PCNs (BRASIL 1998) propõe o uso de planilhas eletrônicas para o ensino da matemática. O novo Currículo do Ensino Médio, propõe no que engloba a parte da matemática, as habilidades da estatística. 35 De acordo com Nascimento, “Os alunos devem possuir uma visão crítica do mundo em que vivem para poder contribuir na construção do conhecimento.”(NASCIMENTO, 2016 pg 14). Essa questão, para este trabalho se tornou importante, pois não era tão comum para os alunos da geração passada ter esse acesso aos meios tecnológicos de estudos, quem dera o acesso à essas Planilhas Eletrônicas, porém eram outros tempos, agora com o acesso muito mais fácil, e com a evolução desenfreada, é importante tanto para os professores quanto para os alunos, manter-sem antenados. Felizmente, as escolas vêm tornando esseacesso mais fácil, pois temos os professores de tecnologias Proatecs, que ajudam os alunos a acessarem os computadores. Concluímos este subcapítulo, com informações sobre o uso de planilhas eletrônicas para o ensino de estatística, embasado em pesquisas já realizadas por autores da área, que tanto para o docente quanto para os alunos, o ensino e aprendizagem de estatística empregado ao uso de planilhas, pode ser um recurso bastante viável, ao refletir sobre o preparo dos alunos. Diante dessas reflexões, ficou evidente o quanto o uso de planilhas eletrônicas no ensino da estatística, se faz interessante, não apenas para o professor ter mérito, mas sim para que seja útil durante toda a vida dos alunos, é interessante ressaltar que essas utilizações podem aproximar os docentes dos alunos, uma vez que esse tipo de estudo sobre estatística empregado em planilhas eletrônicas, pode ser levado para toda a vida. 36 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de todo o levantamento realizado, e com as interpretações realizadas, com apoio de autores, artigos, Parâmetros e entre outros, que já haviam levantado hipóteses sobre o ensino de Estatística, este trabalho fica com a reflexão do tamanho da importância dos estudos com relação ao Novo Ensino Médio, das disciplinas que vem sendo ofertadas, para que se possa ter um maior aproveitamento. A inserção do Ensino de Estatística para o Novo Ensino Médio, inicialmente, é necessário enxergar quais foram as principais mudanças que ocorreram ao longo dessa reforma, como usar essa reforma ao favor do docente, para que se tenha maior proveito do aluno, com as pesquisas realizadas, este trabalho refletiu, de forma sucinta, sobre os principais acontecimentos a partir do período de Pandemia, as principais mudanças que tivemos no Ensino Médio, bem como os PCNs sobre ensino de Estatística. Com as pesquisas realizadas, ficou em consideração as mudanças que tivemos ao longo desse período, essa reforma foi descrita neste trabalho a partir do primeiro capítulo, onde pude verificar e concluir que o ensino de Estatística acerca do Ensino Médio, é interessante quando tratamos do futuro do aluno. Voltando a escolha dos Aprofundamentos dos Itinerários Formativos, se esse mesmo aluno optar em Itinerários Formativos que se aprofundam na parte de ciências exatas, quando esse aluno for prestar, o concurso dele depois da graduação, ele já estará um passo à frente, pois passou o Ensino Médio estudando apenas áreas da Matemática e suas Tecnologias, e quando fez sua graduação em Direito, grande parte, foi a interpretação de textos, sobre os artigos que o tal curso possui. Então, com o primeiro capítulo, fica a consideração que o Novo Ensino Médio, no olhar deste trabalho, têm fundamentos extremamente valiosos e que precisam ter um olhar mais cuidadoso por parte das pessoas que compõem os ambientes escolares. Para que pudéssemos avançar com a descrita do trabalho, precisávamos abordar temas que envolvem a tecnologia perante ao ensino e aprendizagem, ainda mais que os dias atuais se faz necessário o mínimo conhecimento tecnológico para 37 que se considere uma boa qualificação, pois este trabalho crê, que é muito importante preparar os alunos para o real mercado que eles buscam, seja de forma direta ou indireta, como foi mencionado, os alunos têm a oportunidade de se aprofundarem em áreas que eles podem considerar importante desenvolver, ao pensamento fica; se um aluno, tem intenção de cursar graduação em Direito para prestar um concurso público, por exemplo, dizendo superficialmente, durante esse curso de graduação ele terá vasto contato com história e português; porém sabe-se que em uma prova de concurso público, não há apenas, temas que envolvem português e história; há também a temida matemática, mas ainda dentro do que envolve as tecnologias, ficou como reflexão para concluir o capítulo dois, de que não é apenas ensinar matemática ou estatística com tecnologias, mas também ensinar os alunos a utilizarem esses recursos em benefício deles, afinal, os Parâmetros do Currículo Paulista afirma, que o aluno tem de ter o protagonismo, precisa questionar, o que é aquela ferramenta que está utilizando. Ainda muito cheio de utopias, mas ainda acredito que o ensino deveria ter maior cuidado, pois os docentes são encarregados das disciplinas do Currículo Comum Nacional, e alguns Itinerários Formativos que envolvem programação em JAVA, ou até mesmo Programação de Jogos Eletrônicos, deveria ser visto docentes dentro dessa área de atuação. A inclusão de recursos eletrônicos dentro das escolas está se tornando real, porém, os recursos ainda são bem limitados e nem tão atuais assim, mas como atuante da área de docência, sempre tento levar aos alunos os novos recursos a favor deles, tentando fugir do óbvio, é um diferencial tremendo para os alunos quando eu converso com eles sobre animes, games, tecnologia, e ainda tento trazer a matemática, e em alguns casos a estatística a favor desses temas. Ainda tive como consideração, que não basta olhar os alunos apenas como fonte para se depositar diversas informações que para eles são consideradas sem sentido, se faz necessário ter a sensibilidade de olhar para esses alunos como os futuros adultos, ter cuidados com eles e com o que é passado para com os recursos para eles, ficou que é necessário, entender a realidade, entender os gostos dos alunos, dar a voz para eles, para que todos consigam trilhar o melhor caminho a ser percorrido, evitando assim decepções para eles. 38 É evidente, que talvez muitas das ideias se pareçam utópicas, mas ainda sou pelo bem estar de todos os seres, e é comum pensar no bem coletivo. Para finalizar, ainda abordamos e refletimos como seria prazeroso para os alunos e docentes a ludicidade no ensino de estatística, este trabalho defende que concluiu que quanto mais envolver temas que os alunos gostem, mais interesse haverá por parte deles em se envolver nas aulas, pois de acordo com as pesquisas que foram realizadas em autores que já se aprofundaram na área, ficou entendido para este trabalho que, os alunos estão tendo cada vez menos interesse no que envolve escola; como atuante da área da educação, pude presenciar essas informações, bem como ler em artigos que já foram elaborados, por pesquisadores que foram citados neste trabalho. A junção das disciplinas do Novo Ensino Médio, com Estatística usando a ludicidade e tecnologias a favor do docente ficou com reflexão geral deste trabalho. Foi de tamanha satisfação poder ter refletido sobre esses assuntos que muitas vezes, nem imaginamos em relacioná-los, porém grande parte dos autores que foram trazidos neste trabalho, já haviam realizados estudos em cima de outros pesquisadores da área, e isso facilitou para que todo o processo de associação entre o tema abordado, pudesse ser trabalhado e separadode uma boa forma, estruturando assim este trabalho. Ainda há diversos subtemas que podem ser aprofundados, mas o ensino da estatística empregado ao Novo Ensino Médio com o apoio de tecnologias, teve diversas reflexões interessantes que puderam de alguma forma contribuir com alguma pesquisa Neste trabalho, ainda ficou refletido o quanto os alunos estão carentes das estruturas básicas da educação. Considero finalmente, que realizar as pesquisas para este trabalho, faz deixar claro a reflexão de que o aluno não deve ser apenas o receptor das informações, e o professor não deve ser o único portador do conhecimento, isso de acordo com os PCNs, ficou refletido que deve ter uma parceria entre todos os professores e alunos, bem como os demais componentes do ambiente escolar, fez refletir de que a escola pública estadual pode ser divertida, mesmo tendo o ensino de estatística, que as disciplinas do Novo Ensino Médio, pode sim ser relevantes para os alunos. Refletir que as escolas estão tendo um aporte tecnológico dentro do que se pode, para oferecer aos alunos e professores. 39 Ficou refletido que os alunos precisam sim da educação tecnológica, bem como estatística para se destacar em áreas que o aluno deseja atuar, se esse ensino puder envolver estatística, principalmente de forma lúdica com o apoio de tecnologias, pode desencadear o interesse no alunos em algo que eles consideram bastante dificultoso. 40 REFERÊNCIAS PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1450 11-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192 PARECER Nº 64.982, de 15 de maio de 2020 https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2020/decreto-64982-15.05.202 0.html PARECER CNE/CP nº 6/2021, aprovado em 6 de julho de 2021 http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola/30000-uncategorised/90921-pare cer-cp-2021#:~:text=Parecer%20CNE%2FCP%20n%C2%BA%206,a%20regulariza %C3%A7%C3%A3o%20do%20calend%C3%A1rio%20escolar. 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