Buscar

TCC CORRETO 3 POSTAGEM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

10 
 INTRODUÇÃO 
 Sabe-se que o Novo Ensino Médio, possui características bem interessantes, 
 quando se trata dessa reforma, de acordo com a lei Lei nº 13.415/2017, foi realizado 
 uma mudança na estrutura curricular, onde foram inseridos disciplinas tais como; 
 Projeto de Vida, Itinerários Formativos, aulas de Expansão, Projeto INOVA, Currículo 
 Paulista, que dão aos alunos do Ensino Médio, uma oportunidade de aprofundar 
 seus conhecimentos em determinadas áreas. 
 Com essa oportunidade, os alunos estão tendo acesso à informações que 
 talvez, por muitos deles seja desconhecida, como por exemplo, estatística, 
 tecnologias, e uma forma de ensino que está sendo bem empregada, que é o 
 protagonismo do aluno, de acordo com a BNCC, para evidenciar essa questão 
 também foi realizado leituras nos Materiais de Apoio ao Planejamento e Práticas do 
 Aprofundamento (MAPPA), disponibilizados no site da EFAPE, onde é deixado claro 
 que o professor pode agir como mentor, orientando os alunos para determinados 
 projetos, trabalhos, estudos; com isso, os alunos têm a oportunidade de trilhar o 
 caminho à ser seguido durante os projetos. 
 Este trabalho, se delimita em trazer características sobre o Novo Ensino 
 Médio e as disciplinas que foram inseridas, bem como o ensino da Estatística vem 
 sendo empregado, para isso foram tiradas referências dos autores LOPES, Celi 
 Espasandin, que nos traz um artigo sobre O Ensino da Estatística e da 
 Probabilidade na Educação Básica e a Formação dos Professores, o qual foi o artigo 
 bastante norteador para as pesquisas, bem como Brignol, Sandra Maria Silva, 
 também são delimitados como temas de pesquisa como as tecnologias podem ser 
 referências de ensino e aprendizagem, para isso foi tomado como base o autora que 
 contribuiu grandemente com a pesquisa e reflexões deste trabalho. artigo do autor 
 Perfeito, Artur Ericsson, que nos traz um estudo sobre O uso de novas tecnologias 
 na educação, bem como outros autores que serviram de base para a delimitação do 
 aprofundamento deste trabalho. 
 Por fim, é delimitado como tema da pesquisa deste trabalho, como a 
 Estatística pode ser empregada de forma lúdica, isso facilitará a absorção das 
 informações por parte dos alunos, o trabalho será finalizado com pesquisas 
 11 
 referentes a softwares para o ensino da estatística, e como podemos utilizá-la em 
 planilhas eletrônicas, tais como o Excel acerca do ensino de estatística. 
 Para o problema deste trabalho, foi pensado em como o Novo ensino Médio, 
 empregado com o ensino da estatística pode assustar tanto os alunos, quanto os 
 professores. Temos como ponto de vista, desmistificar que as disciplinas do Novo 
 Ensino Médio são irrelevantes, que a Estatística possui um arcabouço bastante 
 relevante para a formação dos alunos, também iremos observar que as tecnologias, 
 podem ser uma ferramenta de ouro quando se trata em aulas diversificadas. 
 Ainda apontado como problema, a Estatística, é vista como uma disciplina de 
 difícil compreensão, será discorrido como o ensino lúdico da Estatística, pode mudar 
 a forma que os alunos a enxergam, e de como softwares e planilhas eletrônicas 
 podem tornar o processo de ensino e aprendizagem da Estatística mais fácil, não 
 sendo necessário apenas a recorrer em fazer diversos cálculos. 
 O presente trabalho possui como objetivo geral, abrir a mente de alunos e 
 professores para com a reforma do Ensino Médio, mostrando os benefícios que o 
 mesmo possui, quando se trata de ensino e aprendizagem, no que envolve 
 Estatística. 
 É possuído como objetivo específico, trazer para os docentes, alunos e todos 
 o que lê, o maior números de argumentações em defesa do Ensino Médio, dando 
 enfoque em suas qualidades, para que seja revisado a visão ruim que talvez muitos 
 tenham sobre esse assunto. Ainda como objetivo específico, este trabalho, quer 
 alcançar o uso da tecnologia com bons olhos, pois o objetivo final, sempre será a 
 formação e o futuro dos alunos. Quando se fala no futuro do aluno, queremos 
 englobar como os alunos que passam por nossas mãos serão tanto como pessoas, 
 como profissionais, qual o diferencial desse aluno. Pois tendo a oportunidade de 
 atuar como docente, percebi que os alunos precisam de real atenção, e focar em 
 seu bem, porém, não é possível mudar o mundo, mas o mundo de algum aluno, 
 estou tentando mudar, e também para finalizar como objetivo específico, este 
 trabalho tem como foco o bem estar dos alunos e dos professores. 
 A justificativa de escolha do tema é devido a existência de fórmulas 
 complexas dentro da estatística, os alunos se sentem, no primeiro momento, 
 incapazes de solucionar o problema que envolve cálculos, mas se procurarmos 
 trazer problemas que existem no cotidiano dos alunos, eles se sentirão mais 
 confortáveis para pelo menos tentar sanar o problema. Ainda como a justificativa, se 
 12 
 dá pelo fato, de que a tecnologia precisa ser utilizada e muito a favor do ensino, 
 como docente, noto a real carência que os alunos têm quando se trata de 
 tecnologias, não é generalizando, e nem falando sobre uma parte específica, mas 
 como exemplo, temos alunos que são ótimos jogadores onlines, mas não tem 
 nenhum conhecimento em softwares, planilhas, de como organizar uma planilha, 
 entre outros. 
 Para a elaboração deste trabalho, foi empregado a metodologia da pesquisa 
 qualitativa, aquela que não é expressada apenas por números, mas também pode 
 ser descrita de forma indutiva, especificamente, foi utilizado a metodologia de 
 pesquisa, as técnicas de pesquisas bibliográficas e documentacionais, foram 
 realizados leituras e interpretações, as quais foram entendidas por este trabalho, e 
 descritas. 
 Para iniciar o presente trabalho, no primeiro capítulo, trazemos as principais 
 características do Novo Ensino Médio, interpretações dos artigos sobre esses 
 temas, bem como informações que compõem o BNCC para o Ensino de Estatística, 
 ainda será tratado no primeiro capítulo, temas referentes à nova estrutura curricular, 
 bem como as disciplinas que a compõem, e de como está sendo empregado o 
 Ensino de Estatística quando falamos do Novo Ensino Médio. 
 No segundo capítulo deste trabalho, abordaremos o quão interessante é o 
 emprego das tecnologias no processo de Ensino e Aprendizagem, o quanto temos 
 de ferramentas que são extremamente interessantes, que podem até otimizar a aula, 
 não só para os alunos, mas para os docentes também. Foram realizadas leituras de 
 artigos de autores que já se aprofundaram nessa área, bem como os documentos 
 que regem os Parâmetros Curriculares Nacionais. 
 Para finalizar, o terceiro capítulo deste trabalho, conta com informações e 
 reflexões sobre o ensino lúdico da estatística, o quando esse recurso, pode tornar a 
 aula mais divertida para os alunos e para os professores, bem como, dá a 
 oportunidade aos docentes de ter ideias diferentes para trazer a confiança dos 
 alunos. 
 Com as considerações finais, ficam as reflexõessobre o apanhado geral 
 deste trabalho, e o quanto foi gratificante poder ter a oportunidade de fazer essa 
 pesquisa, como sou atuante da área da docência, espero que todas as reflexões 
 presentes neste trabalho trazem a mesma sensibilidade a quem o lê. 
 13 
 CAPÍTULO I - O NOVO ENSINO MÉDIO E O ENSINO DE ESTATÍSTICA 
 No primeiro capítulo deste trabalho, serão abordados temas referentes à 
 reforma do Novo Ensino Médio a partir do período de pandemia, de como foi o 
 retorno das aulas após esse período, e as principais mudanças que tivemos ao 
 longo desse retorno; bem como a nova estrutura curricular que está sendo 
 trabalhada após esse retorno, principalmente a estrutura que envolve o ensino de 
 estatística. 
 Também iremos tratar sobre como o Ensino da Estatística está inserido neste 
 novo cenário, e será levantado dados benéficos para contribuir na formação dos 
 alunos.Brignol, nos fala: 
 A partir de 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB - 
 apresenta a orientação dos currículos agregando conteúdos de Estatística 
 para os diferentes níveis educacionais no País, tornando extremamente 
 necessário o desenvolvimento de pesquisas e projetos que propiciem um 
 ensino de qualidade e significativo da Estatística. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 11) 
 Em 2020, com a pandemia, as escolas foram fechadas e após o parecer n.º 
 5/2020, as escolas tiveram que suspender suas atividades, mas para não prejudicar 
 os alunos, foi tomada a decisão do ensino remoto. 
 O Centro de Mídias SP foi criado em 2020 para transmitir aulas remotas a 
 mais de 3,5 milhões de estudantes da rede estadual de São Paulo, de acordo com o 
 decreto Nº 64.982, de 15 de maio de 2020. 
 Na metade do ano de 2021, com o parecer CNE/CP nº 6/2021, aprovado em 
 6 de julho de 2021, foi determinado o retorno parcial dos alunos às escolas 
 estaduais. Em algumas escolas, as aulas ocorriam de forma híbrida, uma parte da 
 turma frequentava a escola durante quinze dias, e a outra parte, nos outros quinze 
 dias, o Centro de Mídias SP, continuou com as aulas remotas, e agora são 
 chamadas de aulas de Expansão, de acordo com artigo 21 da Deliberação n. 
 186/2020 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP) . 
 14 
 De acordo com a Lei nº 13.415/2017, Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
 Nacional, o Novo Ensino Médio, começou a tomar mais forma, onde foram incluídas 
 disciplinas como: Tecnologia e Projeto de Vida, Aprofundamentos Curriculares 
 chamados de Itinerários Formativos, Projeto INOVA, Disciplinas Eletivas; que 
 basicamente consiste em os alunos do Ensino Médio, tem a oportunidade de 
 escolher em qual área quer aprofundar seus conhecimentos todos de acordo com a 
 Base Nacional Comum Curricular (BNCC); como por exemplo; se um aluno tem 
 interesse em ciências humanas, ele pode optar por este aprofundamento, e terá 
 Itinerários Formativos como: Comunicação e linguagem, Laboratório de Produção 
 Jornalística, entre outros. Para evidenciar essas informações, também trazemos de 
 acordo com Brignol, que: 
 A organização dos currículos do Ensino Médio segue uma base nacional 
 comum que distribui o conhecimento em três áreas da seguinte maneira: 
 Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Física, Química e 
 Matemática), Linguagens e Códigos e Ciências Humanas. Onde o Artigo 10 
 da Lei 9.394, trata das Ciências da Natureza, Matemática e suas 
 Tecnologias, e os objetivos, entre outros desta categoria, estão destinados 
 ao desenvolvimento de habilidades e competências. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 13) 
 No ponto de vista deste trabalho; as disciplinas dos Itinerários Formativos, 
 são bem interessantes, pois dão aos alunos uma nova visão do que ele pode 
 estudar, dão um novo parâmetro aos alunos sobre como serão as disciplinas da 
 faculdade que ele pretende cursar, da profissão que o aluno quer seguir, ou até 
 mesmo agregar em hobbies praticados por esses alunos. 
 Brignol nos fala que “Hoje a Estatística está presente nas reportagens, 
 matérias dos jornais, em vídeo, impressos, revistas, informativos e em todas as 
 mídias faladas, escritas e Internet” (BRIGNOL, 2004 pg 39). Em concordância total 
 com essa citação da autora, vemos que os dados estatísticos estão empregados em 
 diversas áreas, e podem ser trabalhados de diversas maneiras dentro do Novo 
 Ensino Médio. 
 15 
 A vinculação do Ensino de Estatística no Ensino Médio, se dá pela vastidão 
 de áreas que a Estatística pode ser trabalhada, um exemplo corriqueiro, seria a 
 Estatística do Esporte, ligados às Disciplinas Eletivas dentro da área de Educação 
 Física; ou até mesmo uma Disciplina Eletiva com Estatística dentro de Jogos 
 Eletrônicos. 
 A Estatística no Novo Ensino Médio, pode ser empregada até mesmo como 
 uma Disciplina Eletiva, e isso pode ser de grande valia para a formação acadêmica 
 e/ou profissional do aluno, pois temos a Estatística para negócios, administração, 
 Economia, e até mesmo Astronomia. Brignol ainda fala: 
 O ensino de Estatística assume, desde a reforma do ensino, um papel de 
 responsabilidade na formação dos cidadãos, os Parâmetros Curriculares 
 Nacionais – PCNs - abordam com especificidade estas questões referentes 
 ao ensino de Estatística. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 7) 
 De acordo com CNE/CEB 002/2017, no Novo Ensino Médio, temos o 
 Programa Currículo Paulista, que consiste numa plataforma que disponibiliza aos 
 alunos e professores todos os materiais com as competências e habilidades a serem 
 trabalhadas com os alunos das escolas estaduais de São Paulo. 
 Trazemos a importância do Ensino de Estatística no Novo Ensino Médio, pois 
 a Estatística é uma ciência da matemática, que contempla diversas ramificações, 
 entre elas a coleta, organização e análise de dados, que podem servir para estudos 
 dentro de quaisquer áreas; cálculos matemáticos tais como; desvio médio, desvio 
 padrão, bem como a base, que se dá por Média, Moda e Mediana.“Estatística é 
 componente essencial presente no currículo escolar” (JARDIM, 2013 pg 20), pois 
 com o Ensino da Estatística dentro do Novo Ensino Médio, os alunos poderão 
 pensar de forma crítica, de forma científica; poderão tomar por conta que a 
 estatística pode ser empregada em qualquer área, principalmente em áreas que os 
 alunos gostam mais, Brignol , nos diz que: 
 16 
 Devido a sua importância, a preocupação com o ensino da Estatística 
 fundamenta-se na sua contribuição indispensável para o sistema social, 
 onde este saiba produzir e usar Estatística como um dos instrumentos de 
 desenvolvimento das sociedades. 
 ( BRIGNOL, 2004 pg 39) 
 Os Aprofundamentos de Itinerários Formativos, vem tomando cada vez mais 
 o lugar das disciplinas de base comum, e isso fica em maior evidência quando os 
 alunos chegam ao terceiro ano do ensino médio, onde eles ficam com apenas duas 
 aulas de português, matemática, arte e língua inglesa, por semana, e o restante do 
 horário comum escolar fica preenchido por Itinerários Formativos, e as aulas de 
 Expansão, que são as aulas no contraturno escolar, essas informaçõesestão de 
 acordo com as Matrizes das Unidades Curriculares dos Aprofundamentos que 
 compõem os Itinerários Formativos, disponibilizado no site do Novo Ensino Médio do 
 Estado de São Paulo. 
 Um dos Itinerários Formativos que envolve Estatística, chama-se: Estatística 
 na Saúde Pública e Meio Ambiente, onde tem por objetivos de conhecimentos áreas 
 da Estatística, tais como: Estatística Descritiva: população, amostra, medidas de 
 tendências central e de dispersão de gráficos, pesquisa de campo, entre outros. 
 Os alunos, neste Itinerário Formativo, são submetidos a desafios de lógica, 
 pesquisas e elaboração de projetos para mensurar o aprendizado desta área 
 matemática, de acordo com Lopes: 
 O trabalho com estatística e probabilidade torna-se relevante ao possibilitar 
 ao estudante desenvolver a capacidade de coletar, organizar, interpretar e 
 comparar dados para obter e fundamentar conclusões, que é a grande base 
 do desempenho de uma atitude científica. 
 (LOPES, 2008 pg 61) 
 Como os Novos Parâmetros do Ensino Médio, os alunos precisam ser 
 protagonistas em sala de aula, para que esse protagonismo seja transferido para a 
 17 
 vida pessoal do aluno. O Programa Currículo Paulista também defende que, as 
 competências Socioemocionais e o Desenvolvimento pleno dos estudantes devem 
 ser trabalhados. 
 Diante desses levantamos e pesquisas sobre o Novo Ensino Médio e o 
 Ensino de Estatística, com toda a interpretação de pesquisas fundamentadas em 
 autores que já se aprofundaram nessa área, vemos que ensinar Estatística no Novo 
 Ensino Médio, trabalha diversas áreas dos alunos, seja no pensamento crítico, no 
 pensamento científico, a organização dos alunos, para com as informações, 
 facilitando o processo de associação de dados, Lopes também nos fala que: 
 Não é suficiente ao aluno desenvolver a capacidade de organizar e 
 representar uma coleção de dados, faz-se necessário interpretar e comparar 
 esses dados para tirar conclusões 
 (LOPES, 2008 pg 60) 
 De acordo com o entendimento dessa citação, se faz necessário fazer o 
 aluno, além de ter a capacidade da organização dos dados, também ter a 
 capacidade de entender no contexto que está sendo trabalhando. 
 Todo o processo de Ensino da Estatística para o Novo Ensino Médio precisa 
 ser planejado, analisar como estão esses alunos para absorver essas informações, 
 pois nem todos estão ao mesmo nível de entendimento, é importante nivelar os 
 alunos sobre as características de pesquisas e manipulações de dados, trazer 
 problemas que são visto no cotidiano dos alunos. Brignol ainda nos fala que: 
 A preocupação de apenas aplicar fórmulas com números que não fazem 
 sentido e chegar a resultados que também não informam não permite a 
 construção de um conhecimento que possa ser levado para a vida cotidiana 
 do aluno. O Ensino de Estatística possibilita que sejam construídos junto 
 aos conteúdos das disciplinas reflexões sobre a realidade, podendo ser feito 
 a partir de comparações entre realidades, bairros, cidades, regiões e países. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 43) 
 18 
 De acordo com a compreensão da citação da autora, se trabalharmos temas 
 dentro da realidade dos alunos, eles se sentirão mais familiarizados com a 
 situação-problema, e poderão trabalhar de forma crítica com o Ensino da Estatística. 
 Concluímos este capítulo, com a reflexão de que o Novo Ensino Médio, nos 
 trouxe ramificações ainda maiores do que podemos ensinar e estudar, do quanto é 
 importante o desenvolvimento socioemocional do aluno, para que ele mantenha um 
 bom rendimento, do quanto o Ensino da Estatística prepara os alunos para a jornada 
 acadêmica e profissional, pois devido o tamanho de áreas de estudos da 
 estatísticas, os alunos podem se aprofundar em uma dessas áreas. Concluímos 
 ainda que, ensinar Estatística no Novo Ensino Médio, trará diversos benefícios tanto 
 a comunidade, quanto a escola que se aproxima dos alunos, pois como foi 
 mencionado neste capítulo, o Programa Currículo Paulista, pede para associar 
 problemas que os alunos enfrentam de forma real. Dando assim, um ponto de vista 
 mais agradável aos alunos. 
 19 
 CAPÍTULO II AS TECNOLOGIAS A FORMA DO PROCESSO DE ENSINO E 
 APRENDIZAGEM 
 No segundo capítulo deste trabalho, será tratado como a tecnologia tomou 
 forma dentro das escolas estaduais, da forma que ela vem sendo utilizada para o 
 processo de ensino e aprendizagem por parte dos docentes e dos alunos, quais os 
 pontos positivos de usar tecnologias a favor do ensino, e refletir sobre como otimizar 
 esse novo processo tecnológico que vem tomando as escolas da rede estadual de 
 São Paulo, “o uso de tecnologias na sala de aula é cada vez mais uma realidade, 
 que necessita de atenção, por parte de professores e das instituições escolares” 
 (PERFEITO, 2020 pg 7). É evidente que o uso de tecnologia em sala de aula é cada 
 vez mais comum, isso não se transfere apenas para com o uso de celulares, mas 
 também com o uso de tablets, projetores, televisores, lousas interativas, câmeras 
 para gravação de aulas, laboratórios de informática, Laboratório de VídeoMakers , 
 entre outros. 
 Sabemos que as tecnologias estão cada vez mais acessíveis, o acesso à 
 informação se torna mais efetivo e rápido, estando muitas das vezes na palma de 
 nossa mão. Para realizar pesquisas em tempos antigos, precisávamos recorrer à 
 biblioteca da escola, ou às bibliotecas públicas, se quiséssemos por exemplo, 
 pesquisar a biografia de alguém influente; com o acesso que temos hoje, realizar 
 essas pesquisas ficou muito mais fácil, pois é produzimos por alguns professores 
 vídeos curtos chamados de shorts , sobre as informações necessárias, de forma 
 muito rápida e objetiva. Brignol relata que: 
 O mais recente projeto do governo que envolve o acesso à Internet no País 
 instalou 3.203 postos de comunicação, cada um com sete computadores, no 
 total 22,4 mil equipamentos que permitem atender quatro milhões de 
 pessoas. A meta para 2004 é de 5.200 pontos até o final do ano, 
 possibilitando cada vez mais o acesso dos cidadãos avançando a Inclusão 
 Digital no País. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 19) 
 Essas pesquisas, também podem ser realizadas em sites de buscas com 
 informações confiáveis, temos por exemplo, o site o InfoEscola, que possui diversos 
 20 
 materiais para estudos, aonde abordam diversos temas escolares e é bastante 
 utilizado pelos alunos para realizar os trabalhos e pesquisas escolares, até mesmo o 
 Youtube, como canal do Passei Direto, tendo um exemplo de um vídeo sobre os 
 ciclos biogeoquímicos, que ao final do vídeo o aluno pode baixar até um mapa 
 mental, sobre os ciclos biogeoquímicos. 
 Não é de hoje que se vem discutindo novas formas de Ensino, uma vez que a 
 humanidade está evoluindo, as informações chegam cada vez mais rápido, e a 
 duração na qual se dá essas informações também são rápidas, temos como 
 exemplo o TikTok, com vídeos de 30 segundos, podendo muitas vezes ter 
 informações importantes para aprendizagem. “É uma forma inovadora o uso do 
 computador com a internetna educação, visto que a atuação do docente não pode 
 se limitar a fornecer informações aos alunos.” (PERFEITO, 2020 pg 9) 
 Vemos que novas profissões vem tomando cada vez mais o mercado de 
 trabalho, e preparar o futuro profissional para essas profissões do futuro está se 
 tornando mais comum com os novos Cursos Técnicos que temos, como por 
 exemplo; Curso de Manuseio de Impressoras 3D, ou Curso de Como Ser Youtuber; 
 vem se tornando cada vez maior a procura por esses trabalhos, e com isso a criação 
 desses Cursos em locais pagos vem se tornando algo cada vez mais comum. 
 Existe um Itinerário Formativo chamado: Práticas de Pesquisa Aplicadas ao 
 Meio Ambiente, onde o objetivo é verificar a utilização de resultados das pesquisas 
 que os estudantes realizam, ou seja, verificar se os estudantes pesquisam de forma 
 correta e com informações confiáveis. E essa disciplina emprega a pesquisa voltada 
 ao Meio Ambiente, se os alunos sabem o conceito de pesquisas relacionadas ao 
 meio ambiente, por exemplo, os efeitos que a chuva ácida causa nas vegetações, 
 nas estruturas históricas da cidade, ou até mesmo vídeos muito bem ilustrados 
 mostrando e explicando como é formado a chuva ácida, essas pesquisas podem ser 
 feitas de forma rápida, usando o telefone celular. 
 O telefone celular deve ser um ótimo recurso didático, plausível de ser 
 introduzido em diferentes momentos no ambiente educacional, desde que 
 seja inserido no planejamento de ensino do professor e da instituição, além 
 de uma colaboração e uma boa comunicação do corpo docente com as 
 famílias e todos os membros da escola, para que o trabalho seja realizado 
 de forma colaborativa. 
 21 
 (PERFEITO, 2020 pg 10) 
 Então, com os recursos tecnológicos dentro das escolas, realizar essas 
 pesquisas se tornou mais prático, por outro lado, essas práticas de pesquisas 
 rápidas, tornam os alunos mais acomodados, como Perfeito ainda salienta; “o uso 
 do celular não vire meramente um aparelho de entretenimento dos alunos” 
 (PERFEITO, 2020 pg 10), mas com esses recursos mais atuais chamam mais a 
 atenção dos alunos, pode-se assim fazer uma aula diferenciada. 
 Com esse ponto de vista, a tecnologia pode ser utilizada no Novo Ensino 
 Médio. Como uma aula que muitas vezes é considerada maçante pelo aluno, pode 
 se tornar uma aula prazerosa e produtiva. 
 O professor, como mediador da turma do Itinerário Formativo, de acordo com 
 o que foi tratado no primeiro capítulo, sobre o Projeto do Currículo Paulista, tem o 
 papel de desenvolver o protagonismo dos alunos, e deixar que eles escolham como 
 querem trilhar o desenvolvimento dos projetos. Perfeito nos diz que 
 A tecnologia atual, oferta aos alunos todos os tipos de ferramentas novas e 
 eficientes, desde a internet, para a busca de informações e meios de 
 descobrir o que é verdadeiro e relevante, até ferramentas de análise que 
 dão sentido as informações também de criação que trazem resultados e 
 uma grande variedade de mídias ou ferramentas sociais que proporcionam 
 redes de colaboração de pessoas do mundo inteiro. 
 (PERFEITO, 2020 pg 15) 
 O uso de tecnologias junto ao processo de ensino e aprendizagem, fornece 
 aos alunos a oportunidade de fazer novas descobertas que irão agregar em seus 
 processo de estudos, bem como trazer nas escola um ambiente descontraído e 
 voltado a geração desses alunos, que estão cada vez mais sabendo o que tem de 
 novo no mundo de tecnologias. Brignol diz que: 
 22 
 A tecnologia presente nos dias atuais define uma nova época onde as 
 relações na sociedade da informação se dão através do uso dessas 
 tecnologias. Os ambientes artificializados caracterizam esta nova sociedade 
 trazendo variadas possibilidades de adquirir informação. Esta artificialidade 
 não é novidade, pois o ser humano é culturalmente artificial, dependendo 
 somente do imaginário da época. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 35) 
 Utilizando ainda, o exemplo do Itinerário Formativo: Práticas de Pesquisa 
 Aplicadas ao Meio Ambiente, onde o projeto é de como os dados de pesquisas 
 matemáticas podem ser utilizados na construção de um Pocast ou documentário. 
 Neste Itinerário Formativo, os alunos precisam assistir a um documentário chamado 
 “Ilha das Flores – Direção e Roteiro: Jorge Furtado” e usá-lo como exemplo, na 
 construção do projeto, pois ainda de acordo com o Projeto Currículo Paulista, os 
 alunos precisam ser protagonistas, os alunos precisam escolher, se irão produzir um 
 documentário ou um Podcast, fazendo a interpretação desse projeto, os alunos 
 precisam realizar entrevistas com pessoas para saber a forma de consumo que elas 
 tem, se tem noção de desperdício, noção da quantidade de lixo que produz, se 
 reutilizam alimentos ou objetos recicláveis. 
 Os alunos precisam gravar as entrevistas, seja em forma de áudio ou de 
 vídeo, precisam organizar os dados em tabelas, separar os grupos que foram 
 entrevistados, se são homens, mulheres, idade; todas essas informações podem ser 
 transcrevidas e armazenadas, que podem ser compartilhada por meio da nuvem e 
 toda a turma envolvida no projeto pode ter acesso e fazer sua contribuição, essa é 
 uma ótima ideia de otimizar a forma que as informações das pesquisas foram 
 realizar, uma forma de otimizar o processo de escrita, pois os alunos não perdem 
 tempo escrevendo todas as informações. 
 Trazendo os recursos que algumas escolas estaduais estão oferecendo, elas 
 oferecem aos alunos uma sala de vídeomaker, onde possui suporte para celulares, 
 luzes, e até mesmo um cenário bem agradável para que os alunos realizem seus 
 vídeos, trazemos um exemplo da Escola Estadual Esmeraldo Soares Tarquínio de 
 23 
 Campos Filho, que possui uma sala de videomaker, esse incentivo, é bem 
 interessante quando falamos sobre o uso de tecnologias a favor do processo de 
 ensino e aprendizagem, é uma maneira de evidenciar que é algo real que ocorre nas 
 escolas, os alunos e professores produzem seus conteúdos relevantes aos estudos, 
 até mesmo redes sociais são criadas para as escolas para expor esses projetos, 
 inserir informativos sobre a escola, sobre campeonatos esportivos que ocorrem 
 entre as escolas, como por exemplo o Interclasse, sobre os eventos de datas 
 comemorativas que ocorrem na escola, o interessante que como a maioria das 
 pessoas envolvidas com os alunos possuem acesso a essas redes, acaba 
 aproximando a escola da comunidade que acerca os alunos. Perfeito salienta que: 
 Pesquisa, comunicação e produção, são campos fundamentais nos quais as 
 inserções de novas tecnologias colaboram para produção de resultados, 
 tanto em ambientes on-line (virtuais) quando dentro de ambientes físicos, 
 com a presença do docente guiando os alunos, fato que ainda precisa de 
 um melhor planejamento e flexibilização da gestão de tempo e espaço, 
 inclusive no currículo, para realização de atividades. 
 (PERFEITO, 2020 pg 12) 
 Não seria justo com todos os componentes educacionais, não trazer a 
 tecnologia para dentro da sala de aula, seria um ensino extremamente obsoleto;porém deve-se tomar cuidado com a forma que essa tecnologia é usada pelas 
 escolas, também é de responsabilidade dos responsáveis dos alunos, monitorar a 
 forma que eles utilizam essas ferramentas. Brignol, em sua pesquisa salienta que: 
 As práticas pedagógicas associadas ao aprendizado, com o uso destas 
 tecnologias, são mais uma possibilidade aos professores para o uso destes 
 meios como estímulo ao aprendizado a partir de problemas abertos, de 
 formação de conjecturas em que a sistematização só ocorre como 
 coroamento de um processo de investigação por parte dos participantes do 
 processo. 
 (BRIGNOL, 2004 pg 18) 
 24 
 Concluímos neste capítulo que, a tecnologia pode sim, ser uma ótima aliada 
 para o processo educacional, pois além dos sites mencionados, existem bibliotecas 
 digitais, softwares escolares e uma boa gama de ferramentas que além de contribuir, 
 otimizam o processo, além disso, se faz bastante necessário aos alunos começar o 
 processo de ensino e aprendizagem para que se tenham o conhecimento, mesmo 
 que mínimo em tecnologia, pois como é salientado neste trabalho, o bom preparo 
 acadêmico do aluno, pode contribuir para que ele se torne um bom profissional, e se 
 esse aluno têm um conhecimento minimamente à mais, já estará na frente. 
 25 
 CAPÍTULO III - ESTATÍSTICA DE FORMA LÚDICA 
 No terceiro capítulo deste trabalho, iremos refletir, embasado em autores que 
 já se aprofundaram no tema, sobre o como uma mudança na forma do ensino da 
 estatística, pode ser benéfico tanto para o docente, quanto para o aluno, de acordo 
 com Souza: 
 Frequentemente professores da educação básica relatam sobre as 
 dificuldades encontradas pelos alunos na disciplina de matemática, a qual é 
 considerada chata e difícil. Os alunos ainda questionam qual a 
 aplicabilidade da disciplina no seu cotidiano e como os cálculos e 
 informações adquiridas na escola podem auxiliar no exercício de sua 
 cidadania. A metodologia utilizada pelos docentes pode ser a causa da falta 
 de interesse dos alunos. 
 (SOUZA, 2019 pg 21) 
 Como nos capítulos anteriores já tratamos sobre o Novo Ensino Médio, e 
 Ensino de Estatística e sobre tecnologias a forma do processo de ensino 
 aprendizagem, pode-se dizer que neste capítulo iremos vincular as informações, 
 para trazer o processo de ensino lúdico da estatística. 
 Aponta-se que os alunos estão cada vez mais interessados em jogos 
 eletrônicos, Youtubers que produzem conteúdos muitas vezes voltados a jogos ou 
 desenhos da geração atual, ou até mesmo em grandes atletas dos diversos esportes 
 que temos, e como seria a fusão do ensino de estatística com assuntos que são 
 relevantes aos alunos; seria mais atrativo para o aluno estudar com assuntos que 
 são atrativos para ele. 
 Hoje temos novamente a alta dos jogos de RPG, que requer dos jogadores 
 que eles saibam interpretar textos, gráficos e tabelas, para jogar, existem elementos 
 bem interessantes que são os poliedros de Platão que são usados como dados. 
 Soares nos fala que: 
 RPG se caracteriza como mais um gênero de jogo, um amplo universo 
 lúdico que abriga dezenas de jogos diferentes, todos unidos por um 
 elemento em comum, a interpretação de um personagem. (...) É no RPG 
 26 
 que o jogador vai vivenciar a fantasia de forma mais intensa, extrapolando 
 os limites de um simples jogo sem, ao mesmo tempo, deixar de ser apenas 
 um jogo. 
 (SOARES, 2019 pg 15) 
 Também nos conta Soares; “Com o avanço da tecnologia, os jogos digitais 
 estão sendo cada vez mais inseridos no ambiente escolar.”(SOARES, 2020 pg 18) 
 A reflexão que trouxe, de acordo com este trabalho, é de como isso pode ser 
 empregado, poderíamos levantar questões sobre quantas pessoas preferem o jogos 
 de ação, ou quantas pessoas preferem jogos de esportes, por exemplo, fazer uma 
 coleta de dados de quantos alunos possuem jogos eletrônicos, quais jogos jogam, 
 com qual frequência, e tirar um parâmetro estatístico dentro dessas informações. 
 Podemos até realizar questões sobre quais brinquedos preferem, carrinho ou 
 boneca, azul ou rosa, todas são formas de ludificar e tornam a aula divertida e 
 deixam os alunos mais interessados. Souza nos diz que: 
 Sabe-se que a motivação do aluno no ambiente escolar vem sendo uma das 
 principais discussões entre professores e estudiosos de todo país, uma vez 
 que o aluno motivado busca novos conhecimentos e se torna um aluno mais 
 ativo no processo de aprendizagem. 
 (SOUZA, 2019 pg 23) 
 De acordo com essa citação, faz parte do processo do ensino investigar como 
 esse aluno se sente motivado, o que o agradaria em relação aos estudos. Fulana 
 ainda ressalta que: Logo entendemos que as aulas devem ser bem planejadas para 
 se chegar ao objetivo. Para um bom planejamento, precisa-se investigar o ambiente 
 no qual os alunos estão inseridos, qual é a realidade intelectual desses alunos. 
 Lopes, também alega que: 
 Acreditamos que é necessário desenvolver uma prática pedagógica na qual 
 sejam propostas situações em que os estudantes realizem atividades, as 
 quais considerem seus contextos e possam observar e construir os eventos 
 27 
 possíveis, por meio de experimentação correta, de coleta e de organização 
 de dados. 
 (LOPES, 2008 pg 58) 
 Em concordância com essa citação, este trabalho defende a idéia de que se 
 faz necessário buscar formas de inserir o que é estudado em sala de aula dentro do 
 que os alunos vivem, como se tem o contato com os alunos, infelizmente, gostam de 
 aplicativos de jogos voltado à apostas, muitos podem ser irreais, mas se é algo que 
 os alunos estão vivenciando, pode-se pensar em incluir um ensino estatístico 
 voltado à apostas, mas para isso, deve-se ter cautela ao escolher o jogo que se vai 
 tratar, pode-se pensar em usar jogos como o UNO, que pode ser tratado de forma 
 analógica. 
 Existem diversos estudos fundamentados que embasam o ensino de 
 estatística de forma lúdica, seja ela expressada através dos jogos eletrônicos que os 
 alunos tanto gostam, temos a oportunidade de trazer os jogos manipuláveis, que se 
 torna algo bastante dinâmico durante o processo de ensino. Podemos ver através de 
 jogos simples, que podem ser confeccionados em sala com ajuda dos alunos, 
 Souza, refletiu em seu artigo: 
 Os alunos ficaram muito empolgados com o jogo proposto, a troca de 
 experiências e a colaboração foram presentes nessa oficina, embora o jogo 
 causasse certa competição os alunos ajudavam uns aos outros para que 
 todos conseguissem se aproximar da última casa. 
 (SOUZA, 2019 pg 36) 
 Trabalhar numa forma mais divertida, além de facilitar o processo de ensino 
 aprendizagem, ajuda na socialização entre os alunos, e melhora o vínculo com o 
 professor, pois não está sendo apenas mais uma aula maçante, onde o professor é 
 visto apenas como o portador de todo o conhecimento e como o protagonista das 
 aulas. O professor deve ser o mediador da turma, agindo apenas como forma de 
 auxiliar o caminho que os alunos devem percorrer. 
 Por se tratar de alunos do Novo EnsinoMédio, seria ideal vincular a temas 
 que são relevantes para eles. Temos por exemplo o crescimento de novos 
 28 
 influencers, e onde a estatística pode ser empregada de forma lúdica. Se um dos 
 alunos tem o sonho de atuar com produção de conteúdo, ele precisa saber que por 
 trás do crescimento dele existem algoritmos, existe a hora certa de postar o 
 conteúdo, todo o engajamento, é realizado através de dados, que existe dentro da 
 estatística, então, tornar lúdica essa situação para os alunos, é próximo da realidade 
 que eles querem. 
 Existem diversas formas de se trabalhar ludicamente com a estatística, não 
 apenas com o auxílio dos softwares como é fortemente mencionado no terceiro 
 capítulo deste trabalho, ainda temos como o lúdico, o acesso a materiais que podem 
 ser elaborados manualmente pelos alunos e professores. 
 De acordo com a nova estrutura, nos Itinerários Formativos, está bem em alta 
 questões que se referem ao Meio Ambiente, de como preservá-lo, usando um 
 exemplo dos Itinerários Formativos, que realmente são vários, consta uma questão 
 sobre a produção de lixo eletrônico, e do quanto essa produção vai crescer dentro 
 de dez anos; na situação, os alunos são convidados a levantar qual é a média de 
 produção de lixo eletrônico por pessoa durante um ano, e então os alunos precisam 
 pesquisar quantos habitantes possui na cidade deles, e realizar cálculos para 
 determinar qual será a quantidade de lixo eletrônico que será gerado num período 
 de dez anos. 
 Realmente, esse assunto de Lixo Eletrônico, ou E-lixo, a forma que estava 
 sendo tratada no MAPPA, é um assunto diferenciado para os alunos, envolve 
 estatística, envolve produtos eletrônicos, e porque não, expressar toda a coleta de 
 dados em planilhas ou em softwares para realizar os cálculos que serão grande. 
 Ficará para os alunos que a produção de lixo eletrônica cresce de forma 
 exponencial, e que além deles poderem trabalhar com os dados, eles também 
 poderão entender que a estatística pode mensurar dados, e com isso, podemos 
 realizar ações para melhorar o que não está ocorrendo bem. 
 Usando esse exemplo, os alunos ficarão familiarizados com o contexto 
 inserido, pois se tratando de uma nova geração, sabe-se que muitos dos alunos 
 possuem fácil acesso aos recursos de tecnologia. 
 29 
 Ainda dentro de questões lúdicas para o ensino de estatística, serão 
 abordados nos próximos subcapítulos softwares e planilhas para o ensino de 
 estatística, pois ainda está dentro do lúdico. 
 3.1 Softwares para o Ensino de Estatística 
 Neste subcapítulo, serão apresentados alguns softwares para o ensino de 
 estatística, e o quanto pode ser contributivo para os alunos, pois além deles 
 aprenderem sobre temas voltados à estatística, eles aprenderam a trabalhar com 
 softwares que pode ser de grande diferencial para o futuro desses alunos. 
 Preparar os alunos para encarar a realidade no mercado de trabalho, onde é 
 exigido cada vez mais conhecimentos específicos, e os alunos estando 
 familiarizados com as novas tecnologias acerca do ensino e aprendizagem, será de 
 grande validade para o futuro profissional, será um grande diferencial para esse 
 aluno tomar por conta dos conhecimentos empregados a tecnologia e de como 
 usá-la para seu desenvolvimento profissional, uma vez que tudo está se voltando às 
 novas tecnologias. Os autores a seguir, nos trazem um projeto de software que é 
 voltado ao estudo de estatística: 
 Scilab (2020) é uma linguagem de programação orientada a análise 
 numérica de alto nível, que é acompanhada de um interpretador de mesmo 
 nome. Com ela é possível de realizar diversas operações de maneira mais 
 simples e eficiente comparado com outras linguagens de programação. 
 (Abranjo; Vieira; Karsburg; Silva, 2020 pg 6) 
 É evidente que existem diversos softwares para a linguagem de 
 programação, porém o Scilab, é bastante utilizado dentro do ramo acadêmico, 
 principalmente no ensino superior, para um aluno do Ensino Médio poder trabalhar 
 30 
 com esse software, será um grande diferencial para ele, pois se tem a vontade de 
 cursar áreas das ciências exatas, já terá familiaridade com tal programa, é bastante 
 usado no desenvolvimento de algoritmos, porém esse software pode muito bem ser 
 utilizado em indústrias. 
 Dentro do que se torna lúdico, mas é voltado a utilização de um software, o 
 Minitab, de acordo com os mesmos autores: 
 Minitab (2020) é um software estatístico voltado para o âmbito comercial, 
 com foco em mineração de dados. Por se tratar de um software voltado para 
 os meios profissionais e empresariais possui uma licença paga, o que 
 praticamente inviabiliza sua utilização no ensino. Teve seu desenvolvimento 
 iniciado em 1972 por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, com o 
 foco inicial de incorporar computadores ao ensino nos cursos de estatística 
 (Abranjo; Vieira; Karsburg; Silva, 2020 pg 6). 
 É bastante visível que os alunos, já estão familiarizados com os termos atuais, 
 se falarmos de Mineração de qualquer coisa, logo, os alunos logo vinculam à 
 mineração de Bitcoins, mas o software em questão é basicamente para a mineração 
 de dados, ou seja, para manter a organização desses dados que são fornecidos às 
 empresas, uma vez sem essa organização de dados, seria muito difícil organizar as 
 informações de todos os clientes. 
 Esse software possui uma licença paga, o que seria muito difícil usar em 
 escolas públicas, mas o aluno que tiver a oportunidade de ter um breve contato, 
 certamente será um grande diferencial para ele. 
 Partindo agora para aplicativos de smartphones e tablets, podemos dizer que 
 também são softwares, pois são programas que foram desenvolvidos. Aplicativos 
 para o ensino, agilizam bastante o processo de aprendizagem dos aluno De acordo 
 com Silva: 
 31 
 O Estatística Fácil é um aplicativo para realização de cálculos de medidas 
 estatísticas, constituído por três seções para se realizar os cálculos: Inserir 
 Classes Manualmente; Cálculos; Calcular Frequências. A partir de dados 
 numéricos inseridos pelo usuário, este aplicativo possibilita representar em 
 uma tabela as frequências e os resultados de medidas estatísticas com os 
 dados dispostos. 
 (SILVA, 2015 pg 85) 
 Acreditamos que seria bastante interessante aos alunos ter o processo de 
 aprendizagem de estatística através de softwares, principalmente se forem gratuitos, 
 em seu artigo, nos traz “O sítio do Mosaico de Estatística pode servir de exemplo 
 para os demais sítios com a mesma proposta pedagógica” (BRIGNOL, 2004 pg 53). 
 Uma plataforma Livre, onde a proposta é agregar com as contribuições do 
 ensino de estatísticas, tais como blogs, artigos, entre outros. Esses softwares são 
 bem interessantes para o desenvolvimento do ensino de estatística com os alunos, 
 pois foge do apenas da realização de cálculos no caderno, o alunos podem ter a 
 oportunidade de construir gráficos e tabelas para o estudo de dados, poderão 
 analisar e pensar criticamente sobre como os softwares tendem a auxiliá-los tanto 
 na parteacadêmica, quanto na parte profissional. 
 O software Geogebra, um dos favoritos para os atuantes das ciências exatas, 
 pois este software, é bastante simples e completo, onde as informações podem ser 
 até mesmo em reproduções gráficas. Silva ainda fala que: 
 A utilização do Geogebra permitiu a alteração do banco de dados 
 automaticamente possibilitando a exploração de diversas formas que uma 
 distribuição de dados pode assumir, reforçando a visualização dos dados 
 nos gráficos. 
 (SILVA, 2015 pg 15) 
 Este software, por ser um software livre, os professores e alunos podem 
 baixá-los no telefone celulares ou até mesmo utilizar sua versão web, ficando assim 
 passível de ser utilizado em aulas no laboratório de informática, por exemplo. Seria 
 32 
 bastante interessante poder construir com os alunos os gráficos que eles precisam e 
 representá-los através da representação de dados. 
 Abordaremos no próximo subcapítulo, um software mais específico, que está 
 entre o mais utilizado, em qualquer organização, as planilhas digitais, são os 
 softwares favoritos para organização de dados, pois com apenas alguns comandos, 
 é possível obter todas as informações necessárias, até mesmo o resultado de um 
 cálculo que pode ser considerado bastante complexo para os alunos. 
 3.2 O Uso de Planilhas empregado ao Ensino de Estatística 
 Neste subcapítulo, iremos percorrer dentro de estudos já realizados, para 
 trazer o quanto planilhas eletrônicas, são ferramentas extremamente completas e 
 infinitamente útil, não só para o ensino de estatística, mas para uma infinidade de 
 ramificações mencionaremos apenas as planilhas mais conhecidas, como o Excel e 
 o Google Planilhas. 
 O software de planilhas eletrônicas mais conhecido é o Excel, que possui 
 uma licença para do grupo Microsoft, porém, devido ao Novo Ensino Médio, todos 
 que estão em atividade escolar, possuem licença gratuita, ou seja, os alunos e 
 professores, podem usar desse programa livremente, e até compartilhá-lo em nuvem 
 para que todos tenham acesso. O Google Planilha é de acesso livre desde que o 
 usuário tenha alguma conta de E-mail cadastrada no Google. Ambos possuem 
 basicamente a mesma funcionalidade. 
 Para os alunos do Ensino Médio, que estão muitas vezes se preparando para 
 a faculdade, ou até se preparando para a jornada profissional, ter noções sobre o 
 uso de planilhas, verdadeiramente, contará com uma boa qualificação do aluno. 
 Além disso, dar aos alunos a oportunidade do contato com essa ferramenta tão 
 poderosa, para os alunos pode ser um momento diferenciado de uma aula de 
 estatística, uma vez que foge de ficar apenas resolvendo exercícios no caderno. 
 Nascimento nos diz que: 
 33 
 O Excel possibilita ao aluno uma interface motivadora no desempenho de 
 atividades, visto que as possibilidades são inúmeras no desenvolvimento e 
 aplicabilidades educacionais das diversas áreas do conhecimento. 
 (NASCIMENTO, 2016 PG 23) 
 Chega a ser incontável os projetos que podem ser realizados com o Excel, e 
 o Google Planilhas. Com a organização dos dados em uma planilha de Excel, por 
 exemplo, os alunos podem calcular com facilidade qual é a média que eles 
 consomem energia por mês, podem expressar esses dados em gráficos, a utilização 
 do Excel para o ensino de estatística, possibilita diversas atividades, podendo até 
 entrar e dados da média de quanto gastam por mês com determinada situação, 
 como por exemplo, expressar a média de quanto gastam por mês consumindo 
 alimentos fora de casa, esses assuntos adentram a parte de gestão financeira, 
 organização financeira, pois através de planilhas como o Excel, podemos fazer uma 
 projeção de gastos mensais, de quanto podemos economizar. 
 Por outro lado, Nascimento, nos conta que “a utilização desse Software 
 gerou certa apreensão aos professores, pois não possuem o hábito de utilizá-lo, 
 mesmo sendo conhecido e de fácil acesso.” (NASCIMENTO, 2016 pg 28). Então, 
 ainda assim existe por parte até dos professores, uma certa dificuldade com o uso e 
 explicação dessas planilhas. Essa indagação, poderia ser relevante, uma vez que o 
 professor precisa sair de sua disciplina para aprender Excel, ou como no Itinerário 
 Formativo de JAVA, seria interessante a atuação em conjunto do docente de 
 estatística com um docente em Planilhas Eletrônicas, mas é válido lembrar que 
 muitos professores possuem conhecimentos com planilhas, e as utilizam até para 
 cálculo da média dos alunos. 
 De toda forma, o Excel e o Google Planilhas são bastante instrutivos, e os 
 cálculos de Soma, Média, Moda, Mediana, são apenas os comandos, que vem até 
 em sugestão dentro da planilha, o único trabalho talvez, seria alimentá-la com os 
 dados, talvez, pois até essa alimentação pode ser automatizada, pois dentro do 
 conhecimento, temos os Formulários do Google, que podem ser criados, e enviados 
 34 
 através do link de compartilhamento. Nesta situação, é possível fazer coleta de 
 dados, o autor ainda aponta que: 
 Grandes quantidades de dados são geradas por minuto em nosso meio e 
 muitas vezes acabamos não compreendendo, seja pela falta de percepção 
 e da sensibilidade advinda da preparação escolar para viver nessa 
 realidade, a qual está se atualizando numa velocidade impressionante. 
 (NASCIMENTO, 2016 pg 14) 
 Poder automatizar a coleta de dados para os projetos de trabalhos 
 estatísticos com o emprego de planilhas, e ainda pode ter acesso remoto, 
 compartilhar com a turma para alimentá-la, no ponto de vista deste trabalho, é algo 
 que pode se tornar prazeroso para os alunos, pois é uma oportunidade de sair do 
 óbvio. 
 Da criação de gráficos, uma vez que se tem os dados de amostra da 
 população, no Excel, é possível representar através de gráficos, embora, seja uma 
 questão de elaboração um pouco mais complexa para os alunos, e até para os 
 professores, temos a possibilidade de nos deparar com colaboradores que possui 
 essa facilidade para com o manuseio dessas Planilhas. Nascimento ainda defende 
 que: 
 Os alunos precisam conhecer a realidade em que estão inseridos, e para 
 isto buscaremos aproximar o meio educacional ao seu cotidiano para que 
 sua realidade de vida tenha significado na resolução de situações 
 problemas aplicadas a eles dentro de sala de aula. 
 (NASCIMENTO, 2016 pg 36) 
 Ainda os PCNs (BRASIL 1998) propõe o uso de planilhas eletrônicas para o 
 ensino da matemática. O novo Currículo do Ensino Médio, propõe no que engloba a 
 parte da matemática, as habilidades da estatística. 
 35 
 De acordo com Nascimento, “Os alunos devem possuir uma visão crítica do 
 mundo em que vivem para poder contribuir na construção do 
 conhecimento.”(NASCIMENTO, 2016 pg 14). Essa questão, para este trabalho se 
 tornou importante, pois não era tão comum para os alunos da geração passada ter 
 esse acesso aos meios tecnológicos de estudos, quem dera o acesso à essas 
 Planilhas Eletrônicas, porém eram outros tempos, agora com o acesso muito mais 
 fácil, e com a evolução desenfreada, é importante tanto para os professores quanto 
 para os alunos, manter-sem antenados. 
 Felizmente, as escolas vêm tornando esseacesso mais fácil, pois temos os 
 professores de tecnologias Proatecs, que ajudam os alunos a acessarem os 
 computadores. 
 Concluímos este subcapítulo, com informações sobre o uso de planilhas 
 eletrônicas para o ensino de estatística, embasado em pesquisas já realizadas por 
 autores da área, que tanto para o docente quanto para os alunos, o ensino e 
 aprendizagem de estatística empregado ao uso de planilhas, pode ser um recurso 
 bastante viável, ao refletir sobre o preparo dos alunos. 
 Diante dessas reflexões, ficou evidente o quanto o uso de planilhas 
 eletrônicas no ensino da estatística, se faz interessante, não apenas para o 
 professor ter mérito, mas sim para que seja útil durante toda a vida dos alunos, é 
 interessante ressaltar que essas utilizações podem aproximar os docentes dos 
 alunos, uma vez que esse tipo de estudo sobre estatística empregado em planilhas 
 eletrônicas, pode ser levado para toda a vida. 
 36 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Diante de todo o levantamento realizado, e com as interpretações realizadas, 
 com apoio de autores, artigos, Parâmetros e entre outros, que já haviam levantado 
 hipóteses sobre o ensino de Estatística, este trabalho fica com a reflexão do 
 tamanho da importância dos estudos com relação ao Novo Ensino Médio, das 
 disciplinas que vem sendo ofertadas, para que se possa ter um maior 
 aproveitamento. 
 A inserção do Ensino de Estatística para o Novo Ensino Médio, inicialmente, é 
 necessário enxergar quais foram as principais mudanças que ocorreram ao longo 
 dessa reforma, como usar essa reforma ao favor do docente, para que se tenha 
 maior proveito do aluno, com as pesquisas realizadas, este trabalho refletiu, de 
 forma sucinta, sobre os principais acontecimentos a partir do período de Pandemia, 
 as principais mudanças que tivemos no Ensino Médio, bem como os PCNs sobre 
 ensino de Estatística. Com as pesquisas realizadas, ficou em consideração as 
 mudanças que tivemos ao longo desse período, essa reforma foi descrita neste 
 trabalho a partir do primeiro capítulo, onde pude verificar e concluir que o ensino de 
 Estatística acerca do Ensino Médio, é interessante quando tratamos do futuro do 
 aluno. 
 Voltando a escolha dos Aprofundamentos dos Itinerários Formativos, se esse 
 mesmo aluno optar em Itinerários Formativos que se aprofundam na parte de 
 ciências exatas, quando esse aluno for prestar, o concurso dele depois da 
 graduação, ele já estará um passo à frente, pois passou o Ensino Médio estudando 
 apenas áreas da Matemática e suas Tecnologias, e quando fez sua graduação em 
 Direito, grande parte, foi a interpretação de textos, sobre os artigos que o tal curso 
 possui. Então, com o primeiro capítulo, fica a consideração que o Novo Ensino 
 Médio, no olhar deste trabalho, têm fundamentos extremamente valiosos e que 
 precisam ter um olhar mais cuidadoso por parte das pessoas que compõem os 
 ambientes escolares. 
 Para que pudéssemos avançar com a descrita do trabalho, precisávamos 
 abordar temas que envolvem a tecnologia perante ao ensino e aprendizagem, ainda 
 mais que os dias atuais se faz necessário o mínimo conhecimento tecnológico para 
 37 
 que se considere uma boa qualificação, pois este trabalho crê, que é muito 
 importante preparar os alunos para o real mercado que eles buscam, seja de forma 
 direta ou indireta, como foi mencionado, os alunos têm a oportunidade de se 
 aprofundarem em áreas que eles podem considerar importante desenvolver, ao 
 pensamento fica; se um aluno, tem intenção de cursar graduação em Direito para 
 prestar um concurso público, por exemplo, dizendo superficialmente, durante esse 
 curso de graduação ele terá vasto contato com história e português; porém sabe-se 
 que em uma prova de concurso público, não há apenas, temas que envolvem 
 português e história; há também a temida matemática, mas ainda dentro do que 
 envolve as tecnologias, ficou como reflexão para concluir o capítulo dois, de que não 
 é apenas ensinar matemática ou estatística com tecnologias, mas também ensinar 
 os alunos a utilizarem esses recursos em benefício deles, afinal, os Parâmetros do 
 Currículo Paulista afirma, que o aluno tem de ter o protagonismo, precisa questionar, 
 o que é aquela ferramenta que está utilizando. 
 Ainda muito cheio de utopias, mas ainda acredito que o ensino deveria ter 
 maior cuidado, pois os docentes são encarregados das disciplinas do Currículo 
 Comum Nacional, e alguns Itinerários Formativos que envolvem programação em 
 JAVA, ou até mesmo Programação de Jogos Eletrônicos, deveria ser visto docentes 
 dentro dessa área de atuação. 
 A inclusão de recursos eletrônicos dentro das escolas está se tornando real, 
 porém, os recursos ainda são bem limitados e nem tão atuais assim, mas como 
 atuante da área de docência, sempre tento levar aos alunos os novos recursos a 
 favor deles, tentando fugir do óbvio, é um diferencial tremendo para os alunos 
 quando eu converso com eles sobre animes, games, tecnologia, e ainda tento trazer 
 a matemática, e em alguns casos a estatística a favor desses temas. 
 Ainda tive como consideração, que não basta olhar os alunos apenas como 
 fonte para se depositar diversas informações que para eles são consideradas sem 
 sentido, se faz necessário ter a sensibilidade de olhar para esses alunos como os 
 futuros adultos, ter cuidados com eles e com o que é passado para com os recursos 
 para eles, ficou que é necessário, entender a realidade, entender os gostos dos 
 alunos, dar a voz para eles, para que todos consigam trilhar o melhor caminho a ser 
 percorrido, evitando assim decepções para eles. 
 38 
 É evidente, que talvez muitas das ideias se pareçam utópicas, mas ainda sou 
 pelo bem estar de todos os seres, e é comum pensar no bem coletivo. 
 Para finalizar, ainda abordamos e refletimos como seria prazeroso para os 
 alunos e docentes a ludicidade no ensino de estatística, este trabalho defende que 
 concluiu que quanto mais envolver temas que os alunos gostem, mais interesse 
 haverá por parte deles em se envolver nas aulas, pois de acordo com as pesquisas 
 que foram realizadas em autores que já se aprofundaram na área, ficou entendido 
 para este trabalho que, os alunos estão tendo cada vez menos interesse no que 
 envolve escola; como atuante da área da educação, pude presenciar essas 
 informações, bem como ler em artigos que já foram elaborados, por pesquisadores 
 que foram citados neste trabalho. 
 A junção das disciplinas do Novo Ensino Médio, com Estatística usando a 
 ludicidade e tecnologias a favor do docente ficou com reflexão geral deste trabalho. 
 Foi de tamanha satisfação poder ter refletido sobre esses assuntos que muitas 
 vezes, nem imaginamos em relacioná-los, porém grande parte dos autores que 
 foram trazidos neste trabalho, já haviam realizados estudos em cima de outros 
 pesquisadores da área, e isso facilitou para que todo o processo de associação 
 entre o tema abordado, pudesse ser trabalhado e separadode uma boa forma, 
 estruturando assim este trabalho. Ainda há diversos subtemas que podem ser 
 aprofundados, mas o ensino da estatística empregado ao Novo Ensino Médio com o 
 apoio de tecnologias, teve diversas reflexões interessantes que puderam de alguma 
 forma contribuir com alguma pesquisa Neste trabalho, ainda ficou refletido o quanto 
 os alunos estão carentes das estruturas básicas da educação. 
 Considero finalmente, que realizar as pesquisas para este trabalho, faz deixar 
 claro a reflexão de que o aluno não deve ser apenas o receptor das informações, e o 
 professor não deve ser o único portador do conhecimento, isso de acordo com os 
 PCNs, ficou refletido que deve ter uma parceria entre todos os professores e alunos, 
 bem como os demais componentes do ambiente escolar, fez refletir de que a escola 
 pública estadual pode ser divertida, mesmo tendo o ensino de estatística, que as 
 disciplinas do Novo Ensino Médio, pode sim ser relevantes para os alunos. Refletir 
 que as escolas estão tendo um aporte tecnológico dentro do que se pode, para 
 oferecer aos alunos e professores. 
 39 
 Ficou refletido que os alunos precisam sim da educação tecnológica, bem 
 como estatística para se destacar em áreas que o aluno deseja atuar, se esse 
 ensino puder envolver estatística, principalmente de forma lúdica com o apoio de 
 tecnologias, pode desencadear o interesse no alunos em algo que eles consideram 
 bastante dificultoso. 
 40 
 REFERÊNCIAS 
 PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 
 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1450 
 11-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192 
 PARECER Nº 64.982, de 15 de maio de 2020 
 https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2020/decreto-64982-15.05.202 
 0.html 
 PARECER CNE/CP nº 6/2021, aprovado em 6 de julho de 2021 
 http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola/30000-uncategorised/90921-pare 
 cer-cp-2021#:~:text=Parecer%20CNE%2FCP%20n%C2%BA%206,a%20regulariza 
 %C3%A7%C3%A3o%20do%20calend%C3%A1rio%20escolar. 
 A rtigo 21 da Deliberação n. 186/2020 do Conselho Estadual de Educação de São 
 Paulo(CEE-SP) . 
 http://www.ceesp.sp.gov.br/ceesp/textos/2020/Del%20186%202020.pdf 
 Lei nº 13.415/2017, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
 http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361#:~:text=A%20Lei%20n 
 %C2%BA%2013.415%2F2017,flex%C3%ADvel%2C%20que%20contemple%20uma 
 %20Base 
 CNE/CEB 002/2017 
 https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECPN22017. 
 pdf?query=curriculo 
 41 
 JARDIM, Fábio dos Santos. Estatística no Ensino Médio: Um Olhar Interdisciplinar a 
 Partir do Enem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS. 2013 
 BRIGNOL, Sandra Maria Silva. Novas tecnologias de informação e comunicação nas 
 relações de aprendizagem da estatística no ensino médio. BOLEMA. Rio Claro, v.24, 
 n.39. ago. 2004. 
 Matrizes das Unidades Curriculares dos Aprofundamentos que compõem os 
 Itinerários Formativos - 
 https://novoensinomedio.educacao.sp.gov.br/assets/docs_ni/Matrizes_UnidadesCurri 
 culares_AprofundamentosCompoem_Itinerarios_Formativos.pdf 
 LOPES, Celi E. O Ensino da Estatística e da Probabilidade na Educação Básica e a 
 Formação dos Professores. Caderno Cedes. Campinas, vol. 28, n.74, p. 57-73, 
 jan./abr. 2008. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: janeiro de 
 2013. 
 PERFEITO, Artur Ericsson. O Uso de Novas Tecnologias na Educação. Instituto 
 Federal Goiano, Câmpus Avançado Ipameri. Brandão - Ipameri-GO, 2020. 
 https://www.infoescola.com/ 
 https://www.youtube.com/watch?v=GkAdsxETLUs 
 https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/ensino-medio/materiais-de-apoio-2 
 / 
 https://www.youtube.com/watch?v=xEd5fHl4-IQ 
 42 
 SOUZA, Eduarda de Lima. O Uso do lúdico no ensino médio para auxiliar o ensino e 
 aprendizagem da estatística e probabilidade. Universidade Federal da Paraíba, 
 Centro de Ciências Aplicadas e Educação. Rio Tinto - PB. 2019 
 SOARES, Camila Nunes. Um Jogo Digital do tipo RPG para Revisão de Conceitos 
 da Matemática do Ensino Fundamental. Universidade de Brasília, Instituto de 
 Ciências Exatas. Brasilia-DF. 2020 
 ABRANJO, Adriel G.; VIEIRA Douglas A.; KASRBURG Vilma G.; SILVA, José D. P. 
 da. Desenvolvimento de um software para o estudo de Estatística Descritiva. 
 Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Lages. Lages-SC. 2020 
 SILVA, Paulo Marcos Ribeiro da. Aplicativos que Abordam Conceitos Estatistícos em 
 Tablets e Smartphones. Universidade Federal de Pernambuco. Recife-PB. 2015 
 NASCIMENTO, João Leno.A Utilização do Excel para o Ensinode Estatística no 
 Ensino Médio: Um estudo de caso no município de Mamanguape. Universidade 
 Federal da Paraíba, Centro de Ciências Aplicadas e Educação Departamento de 
 Ciências Exatas. Rio Tinto - PB. 2016

Continue navegando