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e-Book 2 Telson Vieira Alves ANÁLISE E MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS Sumário INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3 FUNDAMENTOS DO DESENHO DE PROCESSOS ��������������������������������������������������� 4 O ESTADO FUTURO DO PROCESSO �������������13 SIMULAÇÃO DE PROCESSO ������������������������20 ENTENDENDO AS MUDANÇAS EM PROCESSO ���������������������������������������������������28 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & CONSULTADAS ��������������������������������������������40 3 INTRODUÇÃO Neste módulo, vamos abordar como funciona o comportamento do processo na sua realidade e em seu planejamento. Esse entendimento pode ser por meio de um modelo mais completo ou quando o dividimos em partes para melhor compreensão. Quando se pensa em desenho de processos, vem à mente apenas uma sequência lógica de atividades, mas o desenho é muito mais do que isso. São as atividades que realmente deverão ser executadas, quem irá executar, onde elas serão executadas, em qual situação, com quais informações e seu grau de precisão. Sem essas informações representadas no desenho, as atividades não terão uma conexão lógica eficiente. O desenho de processo evolui para um envolvimento e dinâmica no contexto em que o negócio fica mais complexo, tornando-o cada vez mais diferenciado. 44 FUNDAMENTOS DO DESENHO DE PROCESSOS Quer transformar suas metas e impactar realmente seu negócio? Se você respondeu sim, deve ser porque há algo que pode melhorar em seus processos. Então, desenhar a mudança de um processo tra- rá uma visão de fora para dentro, para buscar a satisfação do cliente e impactar positivamente as metas e estratégias organizacionais de modo profundo. Mas não pense que mudar ou desenhar processos é simplesmente atender alguma deman- da de gestão ou resolver problemas a curto prazo. Desenhar processo é transformar operações e unir os objetivos organizacionais ao que realmente importa: o foco total no cliente. Vamos entender alguns conceitos importantes. Um processo de negócio cruzará várias fronteiras e passará por diversas áreas funcionais para entre- gar o seu produto ou serviço completo. Com isso, sempre que for desenhar um processo, considere o trabalho em nível de processo (interfuncional) e as atividades (intrafuncional) executadas em diversas áreas e por diferentes pessoas. 55 Entender o que é Fluxo de Processo e Fluxo de Tra- balho é fundamental para as equipes de processos. Fluxo de Trabalho – trata-se uma junção de ati- vidades em que são listados todos os processos de trabalho da área funcional, em ordem de acon- tecimentos e prioridade. Além disso, ele também busca sintonizar o relacionamento entre diferentes atividades da área. Se você conseguir planejar adequadamente esse fluxo de trabalho, poderá aumentar bastante o rendimento de suas tarefas, dentro da área funcional. Fluxo de Processo – entendemos como fluxo o caminho entre as áreas interfuncionais por onde passam as informações ou recursos para alcance do objetivo do processo. Para que o desenho de processo seja realmente efetivo, os dois fluxos devem ser levados em con- sideração e incluir o ordenamento das atividades dentro do fluxo-base relacionado e associado a competências, equipamentos, e os devidos suportes para a execução das atividades. Pense comigo. As equipes precisarão entender o processo ponta a ponta, correto? Então, conhecer as áreas funcionais do negócio e como as atividades são executadas torna mais 66 complexa a formação da equipe de processo e desafiadora a missão de desenhar o processo. E os processos alterarão as atividades das áreas funcionais. Logo, é fundamental a identificação correta das ati- vidades, seus ordenamentos e operações, suportes a outros processos e tecnologias computacionais utilizadas. Uma dica valiosa: entenda o processo atual e ataque, no primeiro momento, as mudanças que trarão o impacto mais significativo para os objetivos traçados, pois esse aumento de produtividade ou redução de custos trará uma visibilidade positiva para o trabalho, a equipe ficará mais engajada e a sensação de qualidade do trabalho será maior. Você sabe por que se faz aquele monte de desenhos de processos e para que eles servem? O fluxo dos desenhos define o que será feito e todo o mapa do processo diz como será feito. Essa visão traz um entendimento maior do papel e da função de cada um na organização; traz uma ideia de unidade, ou seja, você sabe que faz parte de algo maior, e isso agrega mais importância às suas atividades diárias. Outra dica importante na hora de desenhar o processo: o desenho precisa contemplar tudo o 77 que deve ser feito para a realização do trabalho, pois esquecer ou não abranger determinado fluxo pode impactar em áreas funcionais esquecidas e aumentar retrabalho e custos desnecessários. Rever, rever e rever o processo e garantir que os atores ou participantes executem com precisão as práticas apresentadas. Além disso, os controles de processo e as guias de execução ajudarão a executar tudo da melhor maneira, reduzindo erros e variações discrepantes. Ao planejar o desenho de processo, entenda se será tratado um processo interfuncional ponta a ponta ou a solução de um problema específico, com esforço concentrado em fluxo de trabalho. Essa distinção é crítica na determinação do es- copo, abordagem, nível de esforço, governança, resultados e benefícios. Só consigo mudar aquilo que eu conheço. Então, só desenhamos algo partindo de um processo já existente e, aí sim, vamos partir para melhorias. Nenhuma empresa opera sem processos. Isso significa que já existe algo que podemos aproveitar. Nunca ignore as partes interessadas ou participan- tes de um processo, pois qualquer mudança vai impactar toda a sua cadeia de valor. O novo desenho ou o estado atual deve ajudar a resolver os problemas existentes ou aproveitar 88 oportunidades, pois, ficar somente no desenho e colocado em um quadro bonito, de nada servirá. Ele precisa ser implantado e amplamente divulgado. A cultura organizacional é fator de extrema influ- ência nos processos. Essa interação entre cultura, processos e mudança exige um acompanhamento contínuo e bem de perto, pois os impactos causa- dos pelo não monitoramento de alguma das partes pode levar o seu projeto ao fracasso. Não podemos produzir um modelo existente de processo e um modelo de estado futuro, sem pensar em como será feita a transição de um para outro. Isso traz um dinamismo muito grande e exige que estejamos atentos, especialmente ao avanço das tecnologias da informação, pois esse avanço pode desatualizar o seu processo e torná-lo mais custoso para aplicação de mudanças no futuro. Quando você for desenhar o estado futuro de qual- quer processo, considere as regras do negócio, seus tempos de execução, a carga de trabalho das equipes que executarão, políticas internas e seus requisitos, e tudo que envolva a tecnologia existente na organização. Entender a perspectiva do cliente e trabalhar suas experiências e interações como o ponto focal do gerenciamento por processos é sucesso garantido 99 para sua gestão. Isso é chamado de perspectiva “de fora para dentro”. Igualmente importante é entender que existe a Visão Lógica do Processo. Ela é a ideia de fluxo de dados ou sequenciamento; a lógica da visão física das atividades, ou seja, representa logicamente o que é executado. Dentro da visão lógica, temos o processo de negócio e seus subprocessos. Como estudamos anterior- mente, o processo de negócio pode ser: processo primário, suporte ou gerenciamento. Subprocessos são as divisões do processo, de acordo com suas afinidades, objetivos ou resultados esperados. Um exemplo é o processo primário para a produ- ção de refrigerante – composto logicamente por etapas: fornecedores – logística – produção – vendas – entregas. Podemos ter um subprocessodenominado financei- ro, que seria a divisão de vendas e outros setores. Quando passamos para mais divisões, começamos a entrar na realidade vivida pela maioria das pessoas de uma organização, a visão física ou função. Essa função de negócio pode ser definida como grupo de atividades e competências especializadas de um negócio. O exemplo mais claro são os setores 1010 de uma organização: setor de logística, financeiro, produção, e todos os demais setores. Quando falamos de atividades, podemos defini-las como um conjunto de tarefas necessárias para entregar uma parte específica de um produto/ serviço, ou seja, dentro do setor financeiro, há al- gumas divisões por atividades específicas, como: contas a pagar, contas a receber, fiscal, e tudo o que for necessário para a entrega da função de negócio completa. Vamos entender o conceito de tarefa, que traz a ideia de divisão de atividades em um conjunto de passos ou ações para realizar o trabalho em determinado cenário. Como isso funciona na prá- tica: eu, fulano de tal, trabalho na empresa WDRT, que produz refrigerantes; a empresa é dividida em diversos setores. Eu trabalho no setor financeiro, no qual executo a atividade de contas a pagar. Essa atividade inclui a tarefa de receber as contas, analisar sua procedência, efetuar os pagamentos e apresentar relatório para a direção. Tudo isso dentro de um cenário e com seu passo a passo definido. Assim, apresentamos mais dois conceitos: o de cenário e o de passos. O cenário é como eu exe- cuto a tarefa; e o passo a passo é o que fazer de cada atividade. 1111 Mais uma vez, essa distinção entre processo e ati- vidade, e entre fluxo de processo (interfuncional) e fluxo de trabalho (intrafuncional) é crítica – e tam- bém diferença-chave em todo o BPM. O segredo é atenção total no levantamento das informações e requisitos necessários para o desenho do processo. Vamos começar a pensar em desenhar o estado futuro do processo. As limitações e os requisitos devem estar muito claros e entendidos por todos os atores da mudança; também é importante ressaltar que, nesse momento, estamos trans- formando um processo e que pensar de maneira inovadora pode trazer melhores resultados para essa transformação. Escolher uma ferramenta de modelagem de proces- sos que atenda todas as necessidades do projeto trará suporte aos objetivos do desenho dos novos processos. Sugiro a você conhecer algumas ferramentas no merca- do para desenho de processos: Bizagi; Microsoft Visio; Heflo; BPMN.io; Aris. A mais utilizada é o Bizagi. FIQUE ATENTO 1212 É preciso entender o que é BPMS – Business Pro- cess Management System, ou Sistemas de Gestão de Processos de Negócio, que podemos definir como os sistemas que fazem a operacionalização da gestão dos processos, sua implementação das etapas, fluxo, critérios de aceitação e todo o acompanhamento da sua execução. A utilização dessa ferramenta trará integração para as análises, desenhos, implementações e execuções dos processos, acelerando sua transformação. Quando fazemos a análise do processo, come- çamos a retratar seus pontos fracos, com isso, podemos definir o que será desenhado primeiro e qual a ordem de execução das mudanças. É importante entender que toda mudança gera um impacto para os processos, tanto na sua dinâmica quanto no papel do responsável pela atividade. Não podemos deixar de envolver, informar e treinar as pessoas para esse novo formato de processo, e isso começa com o engajamento lá na fase de análise do processo. 13 O ESTADO FUTURO DO PROCESSO Desenhar o novo não é simples e a preocupação com o funcionamento das atividades, suas cone- xões, suas entradas e saídas, fluxos de processo integrados e sua estrutura de funcionamento trazem um grande desafio. Por isso, é importante para a equipe pensar em modularizar as funções de negócio para que fique mais fácil identificar e tratar separadamente as partes operacionais do processo. A chave é que, em qualquer nível, cada componente é uma parte do funcionamento do negócio. Cada componente é uma funcionalidade completa do negócio e produz algo que é consumido por outro componente. Esses componentes são como blocos de construção, os quais podem ser combinados em qualquer ordem necessária para produzir um produto ou serviço maior. Desse modo, tudo se torna intercambiável e reutilizável. (ABPMP, 2013, p. 153) Independentemente da abordagem utilizada para o desenho de processos, algumas atividades devem ser abordadas e pensadas pela equipe de processos: 1) Detalhar todos os níveis do novo desenho; 14 2) Identificar o fluxo de trabalho, suas dependên- cias e suas atividades internas; 3) Quais os dados necessários, regras de controle e os handoffs entre as áreas funcionais; 4) Definir as métricas desejadas, o que é valor para o cliente, reportes de desempenho e relatórios de mudanças; 5) Simular os modelos, testes e interfaces com os sistemas de informação; 6) Criar desenho físico e plano de implementação. O principal propósito disso é servir como uma lista de atividades que devem ser consideradas no contexto do desenho, das metodologias da organização, das normas organizacionais e das necessidades de controle e gerenciamento. O funcionamento eficiente de uma organização passa diretamente pelo bom funcionamento de seus processos. E os processos têm seu funcio- namento direcionado pelas regras estabelecidas pelo negócio. Com isso, a capacidade de atuação de uma organização passa pelo bom resultado de seus processos e regras. As organizações mais experientes ou maduras conseguem aproveitar bem as mudanças e tirar enorme proveito do seu fluxo de processo e mudar com mais rapidez suas operações. 15 Vamos entender onde se encaixa o desenho de processos. Dentro da Análise de Processos, traçamos o mo- delo “AS-IS” com todas as suas informações de modelagem de dados, diagramas de sistemas, esquemas de análise, matriz de problemas e oportunidades, e trazemos as regras do negócio para pautarmos a análise. Com isso, partimos para o novo desenho visando a eliminar problemas e aproveitar as oportunidades, modelando o desenho novo e sua interface de aplicação para gerarmos todas as aplicações. Muitas organizações não entendem como otimizar seus processos ponta a ponta, nem seus fluxos de trabalho, gerando baixa capacidade de promover mudanças rápidas e controlar essas mudanças. Em parte, isso acontece pelo ambiente de tecno- logia de informação que a organização possui, pois há uma sobrecarga de solicitações e não há capacidade de atendimento, ou seja, nem sempre a evolução dos processos não alcança sucesso por culpa da equipe de processos, e sim devido ao suporte – não há o investimento necessário para as alterações. Os principais benefícios que o BPMS traz para a organização são: suporte a mudanças rápidas, gestão das regras do negócio, apoio à modelagem 16 de processos, gestão das aplicações, controle de acesso a dados, e monitoramento do desempe- nho do processo. O gerenciamento de atividades é suportado e, em alguns aspectos, controlado pelo BPMS e as aplicações são geradas a partir de modelos, regras e definições de dados. Partindo do BPMS, podemos começar a observar a ideia de prototipação, ou seja, simular antes de aplicarmos na prática, minimizando erros, redu- zindo custos de retrabalhos, e alcançando maior agilidade na implantação da solução. A abordagem de desenho do novo processo vai desde desenhos simples e manuais, em quadros brancos, até paredes com a utilização de post-its, ou sofisticadas ferramentas de modelagem, ar- mazenamento e recuperação de informação de processo. Assim, devemos, primeiramente, observar o porte e a complexidade dos processos, antes de definirmos a abordagem de desenho. Por exemplo, em empresas menores e com sede local, a tratati- va com um ambiente simples, integrado e com a utilização de ferramentas visuais traz um resultado mais atrativoe com menor custo para modelagem; porém, empresas maiores e com múltiplos locais físicos terão de utilizar ferramentas de modela- gem com softwares e recursos de comunicação e interatividade mais complexos e eficientes para atendimento da distância geográfica. Sempre que 17 possível, promova o máximo de colaboração entre os integrantes do processo, pois colaboração é a chave para o sucesso da modelagem. O foco da modelagem passa, obrigatoriamente, pela redução do esforço de trabalho, maior qualidade do processo, aumento significativo de produtividade, redução de problemas, eliminação de quaisquer desperdício ou defeito e, principalmente, inovação com foco no cliente. Trazer questionamentos é função da equipe de processos e facilita a modelagem. Alguns questio- namentos listados abaixo devem ser realizados no momento do desenho do novo processo, pois as respostas serão usadas para transformar as ope- rações e melhorar o sentido de valor para o cliente. Lembrando que essas perguntas são baseadas nas experiências de profissionais de processos e não necessariamente regras – podem ser adaptadas à sua realidade. y Qual o real propósito da mudança dos proces- sos e seus subprocessos? y Por que estão ocorrendo problemas de quali- dade e governança? y O novo processo está igual à atividade realizada anteriormente? y Os passos apresentados são realmente necessários? 18 y Por que, onde e quando devemos fazer os passos? y Os profissionais são qualificados para execução? y Podemos automatizar? Se sim, como? y Quais são os principais problemas abordados e como eliminá-los? y Como fazer o que deve ser feito e eliminar tarefas desnecessárias? y Quais são as regras de negócio que devemos atender? y Como vamos monitorar as atividades para garantirmos o desempenho? As atividades devem ter valor passível de medição para continuar fazendo parte do processo, contu- do, o valor não se limita ao gerado para o cliente. Pode haver outras formas de valoração: benefícios financeiros com a alteração, retenção de profis- sionais qualificados, melhoria da capacidade de competitividade do negócio, e demais relacionados a desempenho. Lembre-se de que o trabalho deve estar dentro de alguma dessas categorias de valor para que sua mudança faça sentido. O primeiro passo é trabalhar o modelo “AS-IS” para eliminar todo o trabalho desnecessário. Mas, criar ou eliminar trabalhos não é algo fácil de se fazer, pois isso gera vazios nos processos. Esse vazio é o início do desenho do novo, portanto, o objetivo é eliminar problemas e aumentar a eficiência, por 19 meio de tentativa e erro. A estratégia é desenhar várias propostas e evoluir a partir delas, até chegar ao melhor modelo, de acordo com o objetivo pro- posto. Só devemos pensar em melhoria de tempo de execução com alinhamento das tecnologias da informação quando as mudanças não trouxerem mais danos significativos e puderem ser detalha- das a um nível de geração em que as melhorias operacionais sejam realmente significativas. 2020 SIMULAÇÃO DE PROCESSO Na modelagem do “TO-BE”, teremos um conjunto de requisitos funcionais, não funcionais, e regras de negócio a serem utilizadas para a construção do novo processo. Esses requisitos passam pela iden- tificação dos resultados esperados pela mudança, as revisões do processo atual, as identificações dos objetivos do projeto, regras que necessitam de alterações, lista de problemas do negócio, ne- cessidades de melhoria de desempenho. Depois disso, serão criados desenhos interativos, usando ferramentas de simulação com interfaces e módu- los, banco de dados de informações do processo, regras de negócio e modelos de dados. Como resultado, a equipe de desenho terá uma compre- ensão de como o negócio realmente funciona, o que as pessoas que desempenham as atividades realmente fazem, e o que é preciso para realizá-las. Um conceito muito utilizado é o que chamamos de ponto de quebra – são os lugares onde os erros e problemas são percebidos, causando interrup- ção no fluxo de trabalho. Esses problemas ou oportunidades devem ser utilizados com a matriz Problemas e Oportunidades. Com o contexto apresentado, quando não houver a necessidade de trabalhos sem valor para o cliente, sem mais problemas operacionais, e com alto nível 2121 de aproveitamento das oportunidades de melhoria que surgirem, devemos pensar no melhor modelo gerado e quando sua aplicação deve começar, de acordo com os requisitos apresentados. A partir dessa melhoria, pensamos na análise da utilização de padrões de respostas para remo- ção da tomada de decisão humana, buscando a automatização das regras, partindo da lógica de revisão dos pontos de medição do processo. Mas é preciso que as regras de negócio suportem essa mudança e devemos comprovar a sua necessidade e eficácia como mudança, ou seja, eliminar o má- ximo possível trabalhos manuais e trabalhar junto com a Tecnologia da Informação para determinar o que realmente é possível ser feito. Muito cuidado com os impactos trazidos pelas mudanças internas ao processo primário, com relação às partes que interagem externamente ao processo – por exemplo, fornecedores e parceiros de negócio. Uma situação que testemunhei recentemente foi a alteração de um processo de entrada física de produtos, devido à alteração de processos fiscais, que impactaram toda a cadeia de recepção de pro- dutos/insumos do negócio. Ou seja, uma mudança no processo fiscal (na entrega de notas fiscais) impactou diversos processos internos, levando 2222 a um grande aumento de tempo de espera das equipes de entrega, por causa de um ajuste fiscal que demandou mais tempo para análise. Tenha sempre em mente: todas as melhorias de- vem ser consideradas, inclusive as mais simples. É fundamental utilizar o processo “AS-IS”, compa- rando-o com o modelo “TO-BE” para verificação dos resultados tangíveis. Caso ainda haja ineficiências, devemos gerar um novo desenho para otimizar mais ainda o fluxo desse trabalho, sendo também necessário retratar a realidade da tecnologia utili- zada, bem como suas automações. Quando chegamos a esse nível de desenho de processo, o modelo deve estar o mais completo possível. O que não agrega valor deve estar elimi- nado; problemas, tratados; oportunidades, apli- cadas; regras, validadas e justificadas. Não deve haver espaço em branco entre funções; cenários, aperfeiçoados; fluxo, o mais simplificado possível; automatizações definidas e desenhadas; geren- ciamento de desempenho e reportes desenhados. Isso posto, já teremos a possibilidade de construir e aplicar as mudanças apresentadas e fazer as melhorias propostas. É fácil perceber que, em muitas organizações, boa parte das regras escritas está desatualizada 2323 e com conflitos. Por esse motivo, as iniciativas de desenho de processos e sua análise devem focar: buscar, enunciar, listar, definir e normatizar todas as regras de negócio. É fundamental criar regras o mais simples possível e com entendimento co- mum, de acordo com a linguagem praticada pelo negócio. Por mudarem constantemente, as regras de negócio devem ser revisadas periodicamente para que se confirme sua aplicabilidade. A vida de um processo é a operação em conjunto de métodos, pessoas e tecnologias. Isso significa bons processos, os melhores métodos (o mais otimizados possível), as pessoas mais bem qualifi- cadas, e a tecnologia correta para essa execução. Quando pensamos em serviço, por exemplo, o cliente deve estar no centro de execução do pro- cesso e, cada vez mais, envolvido nas melhorias. Algumas características desses processos são: y Definição de insumos e produtos com va- riações durante o processo, trazendo a ideia de heterogeneidade; y Algo intangível, pois se trata de experimentação; y Grande envolvimento no processo de entrega do serviço; y Não há estocagem ou reuso, gerando pereci- bilidade durante o processo. 2424 O processo deserviços é centrado em pessoas e traz o cliente para trabalhar junto – para maior criação de valor. Um exemplo claro disso é a função de professor, pois este transfere seu conhecimento, de acordo com uma metodologia estabelecida, e usando tec- nologias para atingir o objetivo, e juntos, professor, aluno, partes interessadas, e tecnologia cogeram valor (nesse caso, o conhecimento para o aluno). Um conceito atual e muito utilizado para entendimento da real necessidade do cliente é o Design Thinking. Esse conceito traz a abordagem para criar as condições necessárias para que o time tenha insights e consiga colocá-los em prática, de acordo com as necessidades dos clientes. A fonte principal de complexidade em um processo para serviço são as pessoas. Será mais complexo e exigirá maior esforço (com cuidados específicos em análise, modelagem, simulação, desenho e implementação de processos voltados para ser- viços), porém, esse esforço trará recompensa em suas melhorias. FIQUE ATENTO 2525 Importante entender que pode haver terceirização de processos, associados às terceirizações das funções de negócios – por exemplo: Compras, Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Jurídico. Para você que vai modelar processos: dedique-se à missão de atentar-se ao básico e à simplificação de processos, com relação à proposta de valor para os clientes. Complexidade gera custos desneces- sários e tempo gasto sem necessidade. Uma visão muito atual e amplamente divulgada por sua agilidade, e também usada em processos, é a abordagem Lean Startup. Ela propõe entregar uma versão mínima viável do produto ou serviço para o cliente, e aperfeiçoá-lo com o feedback do próprio cliente. Outra situação interessante e que funciona muito bem é o surgimento espontâneo de equilíbrio e auto-organização das regras, quando o processo surge, ou seja, na maioria das vezes é melhor deixar fluir naturalmente e controlar somente os desvios das regras. Uma visão de sustentabilidade é muito importante no desenho de processos e também uma ótima oportunidade para pensarmos nos ciclos de vida completos do produto, da concepção ao tratamento do descarte, e não apenas no ponta a ponta, do pedido à entrega para o cliente. 2626 Quando pensamos na valorização das marcas organizacionais e em todas as experiências do cliente, obrigatoriamente passamos por proces- sos bem desenhados, com redução de insumos, desperdícios, energia, sustentabilidade com rea- proveitamento de materiais e menor geração de resíduos – isto é, autossustentáveis. A melhor forma de obtenção de informações va- liosas sobre a dinâmica do processo é por meio de simulações de processos, gerando testes de hipóteses para sua validação. Devemos simular para garantir que o modelo proposto produz o que foi previsto. Mudar cenários também é importante para previsões futuras, análise de desempenho específico de uma atividade, ou teste de estresse para análise de desempenho. Um software de simulação é altamente indicado para a geração dos testes e devemos perceber algumas situações importantes nessas medições: y Quanto tempo o trabalho demora para começar; y Tempo de envolvimento dos recursos com o trabalho; y Em quanto tempo cada atividade foi executada; y Tempo total do processo; y Material consumido, custos totais e custos descriminados; y Quantas vezes o processo é executado; y Quais são os pontos de decisão. 2727 No processo, é fundamental entender o volume, o tempo e as transações que cada pessoa pode executar em um período. Com isso, será possível entender gargalos e deslocamentos de trabalho, resultando em mudança nas regras. Estamos falando de simulação de processos “TO- -BE”, então, durante esse processo, podemos alterar os parâmetros quantas vezes forem necessárias, até acharmos a parametrização final. Com isso, podemos economizar uma quantidade significativa de tempo, custo e esforço, porque todo o trabalho é simulado em um ambiente de software, antes de ser implementado na organização. Outra dica importante e que pode garantir o futu- ro do trabalho para a equipe é a comparação do modelo “TO-BE” com o modelo “AS-IS”, para que seja possível demonstrar a economia gerada pelo novo processo. Importante ressaltar que simulações podem ser manuais ou automatizadas, especialmente nas mi- cro e pequenas empresas (por disporem de menos recursos), que podem fazer simulações mesmo de forma manual, utilizando quadros colaborativos e ferramentas de post-it em seus escritórios. 28 ENTENDENDO AS MUDANÇAS EM PROCESSO Muitos projetos já fracassaram porque as equipes não deram atenção suficiente à gestão das mudan- ças e esqueceram de trabalhar o atendimento das expectativas das partes interessadas do projeto. Uma pergunta que você deve sempre fazer é: Como está a infraestrutura de tecnologia de informação do negócio? Por que se perguntar sobre isso? Porque grande parte dos problemas dos processos passa pela tecnologia da informação das organizações, e alguns pontos precisam ser observados: y Existe software ou sistema que atende os processos organizacionais? y Como está a infraestrutura hoje na minha organização? y A tecnologia suporta o novo desenho do processo? y A mudança de uma tecnologia vai impactar positiva ou negativamente a organização? y Quanto isso vai custar? y Há suporte para a implementação? 29 O gerenciamento de mudança é um conceito muito utilizado em processos e em projetos e se relaciona com ações estratégicas, tecnologias, organizações e pessoas – que, diga-se de passagem, é o fator principal para o sucesso da mudança e deve ser tratado em primeiro lugar pelas equipes de pro- cessos, uma vez que seu grau de engajamento no processo pode fazer do projeto um sucesso ou um fracasso. Baixos desempenhos organizacionais têm forte ligação com a resistência de líderes e liderados às inovações. Em sua grande maioria, as organizações não têm visão nem estratégia claramente defini- das. Como consequência, o desestímulo de seus colaboradores, por não saber onde aplicar suas energias, acaba refletindo em atitudes negativas. Gerenciamento de mudança é um processo iterativo que utiliza um conjunto de técnicas para auxiliar uma organização e seus colaboradores na transição de um estado atual para um estado futuro sustentável. Promove o alinhamento na organização em momen- tos de mudança, provê condições para obtenção de capacidades e conhecimentos necessários, foca objetivos certos, prepara a organização para a mudança e motiva os colaboradores a alcançar resultados sustentáveis. (ABPMP, 2013, p. 255) 30 Quando falamos em BPM, falamos em mudanças, pois o BPM afeta a vida profissional das pessoas e altera diretamente o que fazem, e como fazem seus trabalhos, pois traz novas práticas, regras, ferramentas e responsabilidades. Partindo des- sas mudanças, na maioria das vezes, precisamos começar com um plano bem elaborado de gestão de mudanças para mostrar, de forma positiva, o posicionamento das mudanças, seus benefícios, e diminuir a situação de estresse que elas causam. Os principais benefícios trazidos por uma gestão eficiente de mudanças são: y Antecipar e mitigar riscos de aceitação; y Permitir a evolução dos processos; y Melhoria de produtividade, em caso de mudanças; y Maior aceitação em simulações e testes das operações; y Melhoria no aprendizado da equipe. Uma gestão eficiente de mudança também cria raí- zes e auxilia a criação de uma cultura de mudanças, promove a capacitação constante das equipes com um olhar sistêmico, cria um ambiente de aprendi- zagem voltado para melhoria contínua, melhora as avaliações de riscos envolvidos nos processos, transforma as pessoas em agentes de mudança, remove barreiras políticas existentes, e alinha a cultura organizacional ao processo em questão. 31 Normalmente, em projetos de melhoria de proces- sos, o principal fator de sucesso para a gestão de mudanças está atreladoà forma como as mudanças são apresentadas. Por esse motivo, devemos introduzir as mudanças de uma forma que seja atraente individualmente e mostrar a sua importância no contexto do negócio. Pense no seguinte cenário: Você está em constante evolução e, de um dia para o outro, se vê obrigado a não mais sair de casa, não pode ir trabalhar, está sem lazer, e sequer pode ver as pessoas que ama. Já pensou? Como se adaptar a essas mudanças? Esse cenário mexe com todos os seus hábitos e rotinas, causando desconforto e até problemas sérios de saúde física e mental. Porém, isso também fará com que você tenha mais maturidade e força para aprender a lidar com o novo e a superar desafios nunca antes enfrentados. Fazendo um paralelo com o cenário apresentado, o BPM nas organizações também age dessa forma, criando novas culturas, novos valores e evidenciando muitas habilidades que as pessoas nunca imaginaram possuir. Uma coisa é certa: quanto mais a proposta de mudança avança, maior se torna a resistência – devido a medo, incerteza, desconforto, insegurança, 32 sentimento de perda de poder, esforço requerido e ausência de vontade. Para mudar esse cenário, é preciso mudar a crença das pessoas. Assim, as mudanças serão algo posi- tivo para elas. Claro que também é necessário levar em consideração o tempo de processamento das mudanças de cada indivíduo ou grupo de indivíduos. A principal ferramenta para a mudança de indiví- duos é o treinamento para o novo comportamento e também o suporte a esse novo comportamento, até que ele se torne aprendido ou habitual. Quando falamos em mudanças, temos de abordar as oito etapas para implementação de mudanças de sucesso de Kotter (1996): 1) Estabelecer um senso de urgência; 2) Criar uma coligação de Liderança; 3) Desenvolver a Visão e a Estratégia; 4) Comunicar a Visão da Mudança; 5) Capacitar os funcionários para uma ampla ação; 6) Gerar vitórias a curto prazo; 7) Consolidar ganhos e produzir mais mudança; 8) Incorporar a nova mudança na cultura. 33 O senso de urgência traz a ideia de manter as pessoas sempre atentas à visão de mudança para que os colaboradores mantenham a motivação de excelência operacional. A ideia de coligação de liderança passa pelo em- poderamento e pela junção de pessoas que são representativas para a mudança e que tenham qualidades como: noção de hierarquia, conheci- mento, credibilidade e liderança. O desenvolvimento da visão e da estratégia vão servir como norte para as equipes e trazer o escla- recimento do sentido geral da mudança, simplificar decisões e contribuir na eficiência da coordenação das ações de mudança. Se comunicarmos a visão de mudança correta- mente e de forma apaixonada, partindo de uma liderança coligada aos membros do processo que têm senso de urgência, a união das pessoas se dará naturalmente. O processo de comunicação eficiente passa por transformação das atitudes das pessoas, com impacto principal no seu comportamento. Capacitar os colaboradores para a ação é crucial, estabelecendo formas de aprendizagem, de acor- do com os grupos ou pessoas envolvidas, para descobrirem como farão as mudanças e como 34 irão remover as barreiras que surgirem para uma melhor abordagem de soluções. Gerar vitórias a curto prazo é ter atenção especial com o sucesso do projeto num curto espaço de tempo, pois isso gera a sensação que vale a pena mudar; aumenta o moral e a motivação da equipe, elimina barreiras futuras e traz mais segurança e autonomia para as equipes. Consolidar os ganhos e produzir mais mudanças devem fazer parte das estratégias do negócio, propondo novas mudanças para melhoria de posi- cionamento e mais competitividade nos mercados em que atuam. Incorporar a nova mudança na cultura é trazer as mudanças para o dia a dia das pessoas que realmente executam as atividades dos processos. O modelo das oito etapas de Kotter (1996) pode ser implementado em todos os processos de mudan- ça com orientação top-down, em outras palavras, para processos de mudança que tenham surgido no topo hierárquico da organização. Uma dica de leitura é o livro Liderando mudanças: transformando empresas com a força das emoções, de John P. Kotter. SAIBA MAIS 35 Nas situações de gestão de mudanças, a melhor estratégia é envolver as pessoas o quanto antes, e comunicá-las constantemente de pequenos incrementos ou ações de curta duração. Essa é uma forma de engajamento para alcançar e energizar a equipe, fazendo com que todos sigam com expectativas equilibradas e em um mesmo ritmo. Sempre permita que novas ideias surjam para a busca de novas soluções. Essas ideias podem surgir de várias formas ou em ambientes diferentes, como: reuniões formais e informais, nos corredores da empresa, em sessões de desenho de processos e até em workshops estruturados para essa ideação. Atingir o sucesso é difícil, quando as partes-chave interessadas discordam da abordagem, do plano, da tarefa, da maneira como o desempenho é me- dido. Para evitar isso, é fundamental identificar e envolver as partes discordantes e despender um tempo em endereçar preocupações, negociar questões e tratar desentendimentos. Algumas preocupações frequentes geram resis- tências das equipes à mudança: y Medo de ter mais trabalho e fracassar; y Conforto do estado atual; y Não confiar nos objetivos da mudança; y Ser demitido por causa da mudança; y Mais responsabilidades e aumento de pressão; y Falta de conhecimento do novo processo; y Perda de poder e controle. 36 Envolver o número necessário de colaboradores por um período curto, ouvindo e entendendo suas opiniões e motivações, é algo considerado fun- damental para o sucesso da mudança e para a mitigação dos fatores apresentados acima. Recomendo fortemente que qualquer mudança seja abordada com a plena participação dos colaboradores e gestores que serão afetados, com isso, discordar não é uma indicação de resistência – a não ser que a discordância não seja fundamentada. Avalie a discordância e veja se é um sinal de iniciativa. Todos precisam entender que as mudanças também terão limites e que se deve trabalhar com o que é possível e avançar até onde for permitido mudar. Essencial também é envolver os gestores de ne- gócio em todos os novos aspectos da mudança e no controle dessas mudanças, pois eles serão apoiadores e agentes da evolução do processo, fazendo com que o sucesso da mudança seja maior para as equipes. Envolver outros grupos para suporte às mudan- ças trará mais engajamento para as equipes. Por exemplo, o departamento de Recursos Humanos pode reforçar a ideia da mudança de papéis, de responsabilidades e da estruturação de Avaliações de Desempenho; a Tecnologia da Informação pode 37 disseminar informações e alterações dos sistemas computacionais ou ferramentas de tecnologia. Enfim, para finalizar, ressalto a relevância de manter a constante comunicação com as partes interes- sadas e de informar o progresso das mudanças da forma mais interativa possível, abrindo espaço para um feedback consistente para promover credibilidade entre a equipe de processos e as lideranças executivas. 3838 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os conceitos-chave abordados aqui explicitaram que o desenho de processo é criar o novo em alinhamento total com as estratégias de negócio e nunca esquecer o foco no cliente, envolvendo sempre as lideranças executivas, donos dos pro- cessos, equipes de processo e principais partes interessadas no desenvolvimento do “TO-BE”. Para o desenho do novo processo é importante considerar as melhores práticas de mercado e as principais ferramentas de automatização de sistemas. Fique atento aos fatores-chave para o sucesso do de- senho do processo. São eles: maximizar a experiência do cliente, observar pontos de contato ou instâncias do processo; manter o foco em atividades que agre- gam valor e eliminar todo e qualquer desperdício; entender e melhorar as funções de negócio, unificarfluxo de trabalhos semelhantes, garantir o fluxo con- tínuo da cadeia de valor, capturar e compartilhar as informações sempre que necessário, resenhar antes de automatizar, evitar gargalos e falhas nas entregas, padronizar processos, nunca esquecer as terceiriza- ções em funções de negócio, trazer ferramentas de modelagem para apoio, definir de forma correta as atividades, regras, métricas e criar um plano claro de implementação das mudanças. 3939 Processos não são simples e exigem, também, uma gama de habilidades interpessoais que farão toda a diferença no decorrer das fases do ciclo de vida do processo, então, devemos buscar qualificação para melhorar as relações, diminuindo os impactos gerados pelas mudanças na cultura da organização. Ao final dos estudos deste módulo, conseguimos entender o desenho dos processos, saber como identificar, analisar, corrigir e controlar o fluxo de trabalho e o fluxo de processo, e compreender a complexa dinâmica do desenho de processo no contexto do processo de negócio. Referências Bibliográficas & Consultadas ABPMP. Association of Business Process Management Professionals – Brasil. BPM CBOK. Guia para o gerenciamento de processos de negócio: corpo comum de conhecimento, 2013. CAVALCANTI, R. Modelagem de processos de negócios: roteiro para realização de projetos de modelagem de processos de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 2017. [Biblioteca Virtual] CRUZ, T. Manual para gerenciamento de processos de negócio: metodologia DOMP™: (documentação, organização e melhoria de processos). São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca] KOTTER, J. P. Leading change. Estados Unidos da América: Harvard Business School Press, 1996. MEREDITH, J. R.; MANTEL, S. J. Administração de projetos: uma abordagem gerencial. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. [Minha Biblioteca] MUNHOZ, A. S. Fundamentos de tecnologia da informação e análise de sistemas para não analistas. Curitiba: Intersaberes, 2017. [Biblioteca Virtual] REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca] TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. TURBAN, E.; VOLONINO, L. Tecnologia da informação para gestão: em busca do melhor desempenha estratégico e operacional. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. [Minha Biblioteca] VALLE, R.; OLIVEIRA, S. B. Análise e modelagem de processos de negócio: foco na notação BPMN. (Business Process Modeling Notation). São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca] Introdução Fundamentos do desenho de processos O estado futuro do processo Simulação de Processo Entendendo as mudanças em processo Considerações finais Referências Bibliográficas & Consultadas
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