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Casos clinicos- Fisioterapia pediatrica

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CASO CLÍNICO 1
CASOS CLÍNICOS – AULA PRÁTICA FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA 
A.A.R, sexo masculino, nasceu em 07 maio de 2022 e foi encaminhado para Abrigo de acolhimento após ter sido abandonado no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas em Porto Alegre. Segundo informações colidas pela assistente social, a idade gestacional é de 37 semanas, peso de 2.350gr, a mãe é usuária de drogas ilícitas (cocaina, crack, maconha) além de ser tabagista e etilista pesada. Não fez pré-natal, e não lembra quem é o pai. É a gestação de número 3 dela, moradora do bairro Mario Quintana em Porto Alegre.
O bebê foi encaminhado para avaliação fisioterapêutica por pedido da neuropediatra por apresentar baixo peso para idade atual e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (controle cervical presente, porém déficit de controle de tronco, senta somente com apoio de almofadas laterais, não rola e não busca objetos). Ainda tem presente reflexos primitivos como RTCA e Babinski. Não vai para o chão, pois há diversas crianças no abrigo e as cuidadoras têm medo dele se machucar. Passa a manhã e tarde numa cadeirinha inclinada de balanço para bebês na postura de decúbito dorsal.
Você é o fisioterapeuta que fará a avaliação do desenvolvimento MOTOR deste bebê HOJE. 1) Calcule a idade cronológica deste bebê? Em qual trimestre ele se encontra?
2) Conforme os marcos motores apresentados, qual a idade motora em que se encontra o bebê?
3) Numa avaliação fisioterapêutica, quais os reflexos primitivos, reações posturais e marcos motores esperados para o desenvolvimento típico deste bebê?
4) Elabore um plano de tratamento fisioterapêutico com objetivos e condutas prioritárias de estimulação do DNPM para este bebê, bem como as orientações, sugestões de posturas e modificações ambientais, se necessárias, a serem dadas aos cuidadores do abrigo.
CASO CLÍNICO 2
M.V.L., sexo feminino, nasceu em 14 de junho de 2021, com 32 semanas de idade gestacional. Passou 48 dias na UTI Neonatal por apresentar restrição do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascimento (Peso ao nascer de 1.500 gramas e 38 centímetros). Fez uso de ventilação mecânica invasiva até maturação pulmonar e teve alta hospitalar quando atingiu 2.000 gramas. Após a alta, seguiu com acompanhamento da fisioterapia, em que a menina desenvolveu de forma lenta os seguintes marcos motores: sentar com apoio anterior; rola de DD para DV somente pela direita; acompanha objetos com olhar; pega o pé direito quando está em DD e alcança objetos com a mão direita quando em sedestação.
Menina não tolera areia, grama e texturas ásperas, brinca sempre com 4 brinquedos prediletos e não aceita outros, demonstrando claro interesse em alimentos restritos com mesma textura. Todo o corpo apresenta uma hipersensibilidade ao toque, fazendo com que a menina retire ou esquive o braço ou a perna sempre que estimulada. Por ser curiosa e buscar sempre o melhor para a filha, a mãe iniciou com rotina de massagem tátil leve, pois leu que poderia reduzir o estresse e auxiliar no ganho ponderal. Há dois meses não realiza fisioterapia, pois a menina chora muito e briga todo o tempo, por não tolerar o toque. Pais interessados e participativos, procuram novos profissionais para orientação e auxílio na construção de um plano de tratamento adequado para sua filha.
Você é o fisioterapeuta que fará a avaliação do desenvolvimento MOTOR deste bebê HOJE. 1) Calcule a idade cronológica e corrigida deste bebê? Em qual trimestre ele se encontra?
2) Conforme os marcos motores apresentados, qual a idade motora em que se encontra o bebê?
3) Numa avaliação fisioterapêutica, quais os reflexos primitivos, reações posturais e marcos motores esperados para o desenvolvimento típico do bebê conforme sua idade corrigida?
4) Elabore um plano de tratamento fisioterapêutico com objetivos e condutas prioritárias de estimulação do DNPM para este bebê, bem como as orientações, sugestões de posturas e modificações ambientais, se necessárias, a serem dadas aos pais.
CASO CLÍNICO 3
L.V.L.S, sexo feminino, 4 anos de idade, pai com 46 anos e mãe com 39 anos, que relata ter tido 4 gestações, 4 partos e nenhum aborto. A genitora informou ter descoberto a gestação com 2 meses, realizando acompanhamento pré-natal durante todo o período gestacional, entretanto do 5o ao 7o mês de gestação a mesma ficou internada devido a oligodrâmnia (redução ou ausência do líquido amniótico). Na 28a semana de gestação, foi realizado o parto prematuro, tipo cesáreo. Relata ainda que o neonato nasceu sem respirar, precisando ser reanimado, cianótico, pesando 1,210kg, com 36,5 cm e perímetro cefálico de 26 cm. Após o nascimento, a criança ficou internada no hospital durante 25 dias, precisando de suporte ventilatório, por apresentar baixa saturação de oxigênio e esforço ventilatório em ar ambiente.
Atualmente, a criança apresenta atraso do desenvolvimento motor e cognitivo, disfasia, hipotonia global, ausência de controle de tronco em sedestação e em ortostase, déficit de coordenação motora de membros inferiores, marcha em tesoura com apoio e pé-equino. Diante de todos os achados, a mesma possui características que sugerem diagnóstico de Paralisia Cerebral.
1) Quais os fatores de risco biológicos e ambientais podem ser destacados neste caso que estejam relacionados à Paralisia Cerebral e o atraso no DNPM?
2) Elabore um plano de tratamento fisioterapêutico com objetivos e condutas prioritárias de estimulação do DNPM para esta criança, bem como as orientações, sugestões de posturas e modificações ambientais, se necessárias, a serem dadas aos pais.

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