Buscar

pacientes com necessidade especiais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Métodos de manejo do paciente com necessidade especial 
 Porque usar técnicas de manejo ►
- Melhorar a comunicação com o paciente;
- Construção de vínculo e obtenção da colaboração e confiança;
- Controle da ansiedade do mendo e dor;
- Terapias convencionais e complementes;
 Qual técnica vou utilizar?►
- Depende do perfil e comportamento do paciente;
- Reconhecimento do perfil sistêmico e psicológico, relacionando com sua idade cronológica e 
cognitiva;
 Import: Quanto mais alto o nível de não colaboração, maior a frequência de utilização 
estrategicamente de manejo.
1. Abordagem psicológica
• Dizer-mostrar-fazer:
- Demonstração visual, auditiva, tátil e olfativa das experiências;
- Verificar compreensão;
Obs: Muito importante principalmente em paciente com TEA;
• Dessensibilidade
- Ambiente livre de distrações;
- Expor o paciente a estímulos gradativamente;
 Import: Quanto mais conseguimos simplificar a nossa sala de atendimento, mais fácil será para o 
paciente focar em interações sociais;
Obs: Começar com os atendimentos mais simples. Ex: Profilaxia.
• Distração
- Desviar a atenção do paciente para estímulos atrativos;
Dica: Quanto mais você conhecer sobre o seu universo.
• Modelagem 
- Utilizar um modelo para transferência e diminuição dos anseios, medos e expressões;
• Reforço positivo
- Reforçar comportamentos positivos do paciente por meio de lembrancinhas, elogios, gestos 
positivos ou certificados;
- Boa relação;
- É muito comum a utilização de mais de uma técnica de abordagem psicológica em cada paciente;
2. Estabilização (Física ou farmacológica)
• Indicações para estabilização
- Para os bebês, que, por serem muito pequenos, não consegui colaborar;
- Pacientes com movimentos involuntários constantes que impeçam seu posicionamento na cadeira;
- Paciente com deficiência intelectual profunda;
- Pacientes agressivos ou agitados, extremamente resistentes.
 Estabilização física►
• Tipos de estabilização:
- Ativa Por uma pessoa;→
- Passiva Quando usa um equipamento;→
Ex: Gdoi, Zinkpinho, abridor de boca, boneca;
Import: Os pais devem estar cientes, esclarecimentos e de acordo com a estabilização;
 Ativa: Procedimentos rápido, avaliar a idade do paciente, em condições de urgência ou para →
estabilização de movimentos e segurança; Pedi ajuda do acompanhante.
 Passiva: Não deve ser encarado como castigo e sim proteção.→
 Estabilização por meio farmacológico – Conceitos►
• Analgesia local: Sedação; (Leve, moderada, profunda);
• Anestesia geral 
- Ambulatorial: Sedação consciente com Benzodiazepino, medazolan, Diazepam ou sedação com óxido 
nitroso;
 Estado de sedação consciente →
1. Benzodiazepínico por via oral
- Diazepam 5mg ou 10mg 1 hora antes;→
- Midazolam 7,5mg ou 1mg 30 min. Antes;→
2. Sedação consciente inalatória (Analgesia) Óxido nitroso;;→
Obs: Ter cuidado com a interação medicamentosa.
 Sedação inalatória→
- Óxido nitroso + Oxigênio
Obs: O óxido nitroso não pode ser administrado só; 1844: Puro – Hipóxia.
- ADA: Sedação mais segura;
- Efeito analgésico e anestésico;
- Vantagens: Segurança, Rápida indução, titulação, Rápida eliminação;
- Desvantagem: Alto custo, Exposição ocupacional crônica;
 Anestesia geral (São indicados ASA I e ASA II)→
- Fracasso no manejo do paciente;
- Rejeição às demais técnicas farmacológicas;
- Avaliar risco x beneficio;
• Classificação ASA
- ASA I: Paciente saudável;
- ASA II: Paciente com doença sistêmica leve ou moderada, sem limitação funcional;
- ASA III: Paciente com doença sistêmica severa, com limitação funcional;
- ASA IV: Paciente com doença sistêmica severa, representa risco da vida constante;
- ASA V: Paciente moribundo com perspectiva de óbito em 24h, com ou sem cirurgia;
- ASA VI: Paciente com morte cerebral, mantido em ventilação controlada e perfusão, para doação 
de órgãos (Transplante);
3. Terapias complementares
- Cromoterapia, Acupuntura, floral, homeoterapia;
• Modelo medicina: 
- Máquina;
- Conserto;
- Fragmentado;
- Tecnicista e intervencionista;
- Medicina holística: Ser biopsicossocioespiritual;
- CFO: Desde 2015 reconhece como especialidade a acupuntura e a homeopatia;
 Cromoterapia→
- Emprega-se as diferentes cores para alterar ou manter as vibrações do corpo em uma frequência, a
fim de proporcionar saúde, bem-estar e harmonia;
 Cromoterapia na odontologia→
- Pode ser dada através da escolha da cor do equipo odontológico ou da decoração do ambiente, para 
criação de um espaço terapêutico que possa auxiliar na tranquilidade dos pacientes pela 
harmonização dos seus pensamentos;
 Acupuntura→
- Década 70: Opiódes endógenos;
- Liberação de substâncias antiinflamatórias e analgésicas;
- Controle da dor e inflamação;
- Resultados confirmados cientificamente.
• Excelentes resultados:
- Dor musculoesqueletica;
- Torções e distensões;
- Espasmos musculares;
- Dores articulares;
 Florais →
- Atua na condição emocional da pessoa;
- Tenta encontrar equilíbrio físico e mental, harmonia, paz e felicidade;
 Homeoterapia→
- Aliado contra ansiedade;
- Desequilíbrio da energia vital = doença
- Equilíbrio de energias sutis e processos psíquicos;
- O cirurgião-dentista homeopata pode gastar o dobro do tempo ou mais em uma consulta. Isso 
porque é preciso conhecer muito mais do que detalhes sobre a saúde bucal o conhecimento do 
indivíduo como um todo, inclusive sua personalidade;
- Normalmente apenas os sintomas são tratados, com analgésicos, por exemplo.
Com os remédios homeopáticos, o objetivo é tratar o paciente para equilibrar seu organismo, 
estimular seu sistema imunológico para que as aftas não voltem a aparecer;
 Relaxamento→
- Respiração; Yoga; Meditação; Hipnose.
 Considerações finais ►
Condicionamento psicológico Estabilização física Sedação/ anestesia geral + Terapias → →
complementares. 
Atendimento odontológico de pessoas com deficiência 
 Atendimento odontológico de PCD►
- Necessidade de individualizar o paciente, reconhecendo-o na sua totalidade invi
- Não há receita é preciso observação e empatia;
- Acolhimento, observação e vínculo;
- Diagnóstico: Anamnese e exame clínico;
- Planejamento;
- Tratamento;
- Manutenção da saúde bucal.
 Vínculo com o paciente e familiar►
- Naturalidade, respeito, ética e amor;
- Ser calmo e dar apoio moral;
- Estar aberto para novas situações;
- Vontade de cuidar e querer o bem do paciente;
- Atitudes que diminuem a ansiedade (Prevenir a dor, explicar ps procedimentos e dar autonomia)
 Pessoas com deficiência►
De acordo com a política nacional para integração da pessoa com deficiência, as pessoas com 
deficiência são classificadas em:
• Deficiência visual;
• Deficiência auditiva;
• Deficiência intelectual;
• Deficiência física;
• Deficiência múltipla
• Deficiência visual 
 - É uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, mesmo após tratamento
ou uso de óculos; (Rubéola, síndromes, prematuridade, meningites, diabetes)
- O paciente pode apresentar DV total ou baixa visão, congênita ou adquirida; (A partir de 20º, com a
melhor correção)
- 18% da população tinha DV;
- Os pacientes com DV apresentam maior desenvolvimento de sentidos táteis, olfativos, auditivos, 
gustativos e de propriocepções.
 Condutas →
- Os alunos/profissionais necessitam de sensibilidade/empatia para oferecer conforto e segurança 
ao paciente;
- Sugere-se estabelecer uma conversa com o paciente já na sala de espera, antes de tocá-lo;
- Durante a condução do paciente, não segurar o braço dele. Pode-se oferecer a mão ou ombro, se 
necessário.
- No primeiro contato, toda a equipe que entrará em contato com o paciente precisa se apresentar, 
bem como, deve-se descrever e mostrar o ambiente (Figura 1);
- Nunca use brincadeiras, como: “adivinha quem é?”
- O tato deve ser explorado: mostre sobre o local de descanso de braço e das pernas, encosto da 
cadeira odontológica e movimentos que a mesma realiza, antes de efetivá-los;
- Na anamnese, além dos questionamentos da ficha, investigue a gravidade, tempo da DV e como é 
realizada a higiene bucal;
- Se o paciente conseguir responderaos questionamentos, faça diretamente para ele. Caso contrário,
realize os questionamentos para o acompanhante, sem esquecer de dar atenção e incluir o paciente 
na conversa/atendimento;
- Avaliação da higiene bucal do paciente, observando a presença de biofilme visível, condição
dentária e presença de sangramento gengival, registrando as informações conforme ficha clínica que 
pode ser a de odontopediatria ou a clínica integrada, a depender da idade do paciente ou a clínica 
integrada;
- A musicoterapia / distração ajuda muito nos atendimentos;
- Após a anamnese, deixe o paciente tocar os materiais e apresente os possíveis ruídos que podem 
acontecer
- Após a identificação da condição de higiene bucal do paciente, realize as orientações, para isso, 
pode-se utilizar:
1. Escova dental e macromodelos, com as mãos do paciente sobre as mãos do profissional;
2. Material de papelaria ou álbum seriado em alto relevo ou com texturas;
3. Áudio com orientações complementares;
4. textos/manuais em braile com orientações complementares (FUNAD ou Instituto dos cegos);
• Deficiência auditiva
- Caracterizada pela perda de audição em um ou em ambos os ouvidos;
- O termo surdez refere-se à perda total da capacidade de ouvir a partir de um ou de ambos os 
ouvidos.
- Essa deficiência não se restringe às funções otológicas, podendo afetar o desenvolvimento da 
linguagem oral, personalidade e de suas relações sociais;
- Segundo o censo 9,8 milhões de brasileiros possuíam deficiência auditiva, o que representa 5,2% 
da população brasileira;
- Paciente apresentam maior desenvolvimento de sentidos como estímulos táteis, visuais e olfativos;
- Conversar com os pais, antes do atendimento, para conhecer a forma de comunicação utilizada pelo 
paciente;
• Avisar à equipe da condição do paciente;
• A principal dificuldade sentida pelo paciente e profissional é conseguir se comunicar. Assim, para a
comunicação, podemos utilizar:
1. LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais);
2. Comunicação não-verbal - gesticular, escrita e desenhos (Figura 5);
3. Leitura labial;
4. Aplicativos gratuitos no Play Store e App Store que realizam tradução em LIBRAS de mensagem 
de texto (VLIBRAS e Hand Talk; Figura 6);
5. Comunicação verbal com o acompanhante;
6. Intérprete de sinais;
- Durante a fala, retire as máscaras convencionais, pois o paciente pode fazer leitura labial, 
principalmente os pacientes oralizados;
- Fale olhando de frente para o paciente com DA, pois quando você vira o olhar, ele pode 
compreender que a conversa acabou. Não fale alto;
- Quando for utilizar as turbinas de baixa e alta rotação, solicitar a remoção dos aparelhos auditivos
ao paciente;
- Ter empatia e sempre comunicar os odores, sabores, textura, temperatura diferentes dos 
materiais e procedimentos antes de realizar;
- Utilize imagens ou macromodelos para exemplificar a escovação dos dentes e a utilização do fio 
dental. O acompanhante também pode ajudar na supervisão ou execução em casa, dependendo da 
situação;
- Evitar variações de iluminação e movimentos bruscos.
• Deficiência intelectual
- A Deficiência Intelectual (DI) é uma condição irreversível, caracterizada pela dificuldade de 
desenvolver a comunicação e uma vida doméstica autônoma, observada antes dos 18 anos de vida. 
Além disso, o paciente pode apresentar dificuldades nos relacionamentos interpessoais, cuidados 
pessoais e na aprendizagem;
 Etiologia→
- Pré-natais: 30% (Genético, infecções ou intoxicação pré natais);
- Perinatais: 15% (Prematuridade, anóxia e traumatismo no parto)
- Pós natais: 4% (Traumatismos ou infecções pós natais)
- A esclarecer > 50%
- Associada a outras condições, como paralisia cerebral e epilepsia;
 Condições bucais→
- Cárie dentária; Doença periodontal
 Fatores→
- Dificuldade para realizar a higiene bucal;
- Dieta cariogênica; Respiração bucal; Alterações na oclusão; Efeitos medicamentosos;
- Condição socioeconômica e cultura; Dificuldade: Compreensão do ato em si;
 Condutas: →
1. Anamnese com pacientes e/ou acompanhante (Uso de mendicamentos e contato do médico);
2. Estabelecer laços de confiança e vínculo;
3. Utilizar técnica de manejo mais indicada (Seguir uma ordem de complexidade e a tomada de 
decisão vai levar em conta a segurança e bem estar do paciente, respeitando a autonomia do 
paciente/familiar);
4. Instruções sobre a dieta;
5. Verificar como faz e orientar controle do biofilme (Pacientes/cuidadores);
6. Uso de fluoretos e enxaguatórios;
7. Usar abridores de boca;
8. Consultas de retorno em intervalos curtos;
 Considerações finais ►
- As PCD podem apresentar uma maior prevalência de agravos bucais, devido à dificuldade de acesso 
aos cuidados bucais domiciliares e profissionais;
- Assim, é importante ter empatia e estudar formas de diminuir as dificuldades dos pacientes e 
aumentar o conforto e segurança durante o atendimento
Atendimento de pessoas com deficiência física ou paralisia cerebral
 Deficiência física►
- Pacientes que apresentam lesões estruturais e/ou funcionais do aparelho locomotor ou do sistema 
nervoso, isoladamente ou em conjunto;
1- Amputações: perda total ou parcial de um ou mais membros;
2. Malformações congênitas
3. Distúrbios posturais da coluna;
4. Artropatias
5. Distrofia muscular
6. Paralisia cerebral
7. Acidente vascular encefálico;
8. Mono, hemi, para, tri e tetraplegia (Lesões na medula espinal);
 Transferência da cadeira de rodas →
1. Determinar as necessidades do paciente (método preferido, capacidade de ajudar, se existe 
dispositivo de coleta urina, assento especial ou dor e comunique tudo antes);
2. Preparo da cadeira odontológica;
3. Remova o braço móvel da cadeira ou mova-o para fora da área de transferência;
• Posicione as mangueiras, controles, refletor e mesa do equipo para fora do trajeto;
• Posicione a cadeira odontológica na mesma altura da cadeira de rodas ou deixe-a mais baixa, o que 
minimiza a quantidade de força para elevação do paciente;
4. Execute a transferência pelo método de duas pessoas – Pode ser o dentista e o auxiliar;
5. Posição do paciente após a transferência;
6. Transferência da cadeira odontológica para a cadeira de rodas (altura braço e área de 
transferência);
 Deficiência física – Condutas ►
1. Anamnese minuciosa (Cuidador, hábitos e medicamentos);
2. Planejar consultas rápidas com abordagem individual (Identificar tipo de tônus muscular e 
localização, motricidade, respiração, deglutição e refluxo – observação);
3. Escolher a técnica de manejo mais adequada;
4. Posicionar com postura adequada e estabilização dos movimentos;
5. Usar abridores de boca; (Boneca)
6. Evitar movimentos bruscos e estímulos sonoros sem aviso;
7. Usar isolamento absoluto ou relativo;
8. Controle de biofilme(Cuidador, escovas elétricas, adaptações, uso de fluoretos e enxaguatórios);
 Paralisia cerebral►
- Danos cerebral que leva a dificuldade motora ou a descontrole de músculos, e forma não 
progressiva.
 Prevalência:→
- 2.1 por 1000 nascidos vivos (1985-2006)
- 59,18 (peso de 1000 a 1499g)
- 111,18 ( 28 semanas de gestação)
- Obs: Pode acontecer pré-natal, durante o parto, pós natal até 3 anos.
- Alteração no sistema
muscular- Estado de tensão permanente e involuntária dos tecidos vivos (Hipertonia ou Hipotonia) 
interferindo nos movimentos que realiza a postura (paralisia);
- Motricidade involuntária (reflexo) e voluntária interferindo na coordenação (Descontrole da 
coordenação e movimentos involuntários)
 → Tipo de Disfunções musculares da Paralisia Cerebral
• Espasticidade: provocada por lesão no córtex cerebral, promovendo hipertonia, aumento da 
contração muscular e resistência para movimentação passiva da articulação. As contrações 
musculares podem ser bruscas e repentinas. O paciente pode apresentar: para, hemi ou tetraparesia;
• Atetose – provocada por lesão nos núcleos da base. Observa-se movimentos involuntários distais e 
rotatórios e tônus flutuante, com posições retorcidas nas mãos e nos pés, podendo, em alguns casos, 
afetar também os músculos da face, pescoço e nuca;
• Ataxia –causadapor uma perda da função do cerebelo, provocando perda de coordenação dos 
movimentos musculares voluntários. O paciente possui um tônus hipotônico e pode apresentar perda 
de orientação espacial.
 
 Alterações ►
 • Sensoriais (visual e auditiva);
• Cognitivas;
• Na comunicação;
• Comportamentais e psicológicas (principalmente ansiedade)
• Epilépticas
- Os pacientes com PC vão necessitar geralmente de cuidadores para realizar as atividades de vida 
diária, inclusive higiene bucal, devido a DF;
- A alimentação pode ser pastosa (líquida), semissólida (amassada) ou sólida;
- A frequência de cárie dentária, alterações periodontais e de má oclusão em pacientes com PC é 
alta, de acordo com a literatura.
- Cárie dentária (42,5% - 68,5%)
- Doença periodontal (68,3% - 96,5%)
- Bruxismo/ má oclusão;
 Condutas ►
1. Anamnese minuciosa (Cuidador,hábitos, comunicação, condição sistêmica e medicamentos);
2. Planejar consultas rápidas com abordagem individual (Identificar tipo de tônus muscular e 
localização da PC, respiração, deglutição e refluxo);
3. Avaliar e monitorar: Frequência cardíaca, frequência respiratória , saturação e pressão arterial.
4. Construir um vínculo;
5. Escolher a técnica de manejo mais adequada;
6. Posicionar com postura adequada e a estabilização dos movimentos;
7. Usar abridores de boca;
8. Evitar movimentos bruscos e estímulos sonoros sem aviso;
9. Usar isolamento absoluto/ relativo;
10. Controle de biofilme (Cuidador – IHOS/ISG);
 Técnica de estabilização do paciente►
- Estabilização física ativa;
- Colo da mãe (Diminui a espaticidade);
- Controle da cabeça e dos reflexos (Manter a cabeça em linha média e evitar tocar na nuca);
- Atendimento rápido;
- Dificuldade de transferir o paciente para a cadeira odontológica;
- Mantém o tônus muscular padrão e a posição ereta do pescoço;
- Atendimento na cadeira de rodas = Atendimento domiciliar/consultório;
 Adaptações→
- Almofadas para pescoço, joelhos e na lateral;
- Calças de posicionamento (Calça velha, espuma e retalho) e Special Shape;
- Faixas e lençol;
 Promoção de saúde bucal►
- A participação individual e ativa dos cuidadores através de uma aprendizagem horizontal, 
fundamentada na motivação e na qualificação de práticas de cuidado;
- Higienização oral supervisionada (Utilização de reveladores de biofilme, treinamento sobre técnica 
de escovação, com adaptação – abridores de boca)- IHOS)
- Enxaguatórios bucais sem álcool;
- Selamento de lesões cariosas sem exposição pulpar: Tratamento restaurador atraumático (ART);
- Raspagem supragengival;
 Considerações finais ►
- Observar e avaliar a condição física sistêmica e cognitiva do paciente;
- Construir um vínculo;
- Escolher a técnica de manejo e de postura adequada;
- Realizar o tratamento em consultas rápidas.
Síndrome de Down
- A trissomia 21 é um acidente genético;
- Ocorre no momento da concepção em 95% dos casos;
- Está fortemente associada com o avanço da idade materna;
- Pode ocorrer em todas as raças humanas;
- Caracterizada pela presença de dismorfias e atrasos no desenvolvimento psicomotor;
- São pessoas com personalidade única que estabelecem boa comunicação;
- Sensíveis e interessantes;
- Podem apresentar deficiência intelectual e de aprendizado;
 Apresentam características físicas específicas►
- Face arredondada ou achatada, olhos oblíquos, epicanto (cobre o ângulo do olho)…
- Nariz pequeno com achatamento da ponte, boca pequena, língua proeminente e pescoço curto;
- O comportamento é, em grande parte, influenciado pela aceitação familiar;
- Integração e inclusão social;
 Pacientes com síndrome possuem:►
- Risco aumentado de condições congênitas, que incluem alterações cardíacas, gastrointestinais, 
doença celíaca(Intolerância a glutén) e hipotireoidismo (baixa do T3 e T4);
 Cardiopatia congênita→
- Prevalência varia de 44 a 58%, sendo os defeitos atrioventricular e comunicação interventricular 
os tipos mais comuns;
- CIA- Comunicação interatrial;
- CIV – Comunicação interventricular;
Obs: Na anestesia paciente com obstrução das artérias não pode usar vaso constritor;
Importante: Observar os sinais vitais dos pacientes→
- Frequência cardíaca;
- Frequência respiratória;
- Saturação
- P.A
 Alterações da visão→
- Mais da metade dos indivíduos Down apresentam distúrbios visuais como estrabismo e catarata;
 Alterações hematológicas e imunológicas→
- Podem apresentar desordem mieloproliferativa transitória, menor contagem de células T e B;
- A fala pode ser atrasada;
- Diminuição das funções orais motoras que podem interferir na articulação das palavras;
 Aspectos clínicos ►
 Alterações bucodentais associadas:→
- Presença de hipotonia dos músculos orais e periorais, favorece quadro de respiração bucal;
- Hipotonia e projeção da língua, dando a impressão clínica de macroglossia;
- Presença de mordida aberta anterior;
- Presença de palato ogival;
- Alta prevalência de doença periodontal;
- Presença de dentes conóides;
- Retardo de erupção; O dente demora a esfoliar e erupcionar, relacionado ao hipotireoidismo; 
- Hipoplasia dentária;
 Abordagem clínica►
- Necessidade de delineamento e planejamento;
 Ajuste adequada do paciente na cadeira odontológica;→
- Obs: Esses pacientes podem ter problema na cervical C1 e C2
- Evitar a hiperextensão do pescoço, associado à manipulação cuidadosa da cabeça;
 Necessita de estabilização física e ou sedação Óxido nitroso)?→
- Avaliar capacidade de cooperação do paciente;
 Necessita de profilaxia antibiótica?→
- Com base na presença e no tipo de alteração cardiovascular;
Microcefalia
Condição neurológica em que o cérebro é subdesenvolvido e as fontonelas se fecham com 
prematuridade, resultando em uma cabeça pequena menor que as de outras crianças da mesma idade 
e sexo;
 
 Fatores etiológicos ►
 Pré-natais:→
- Consumo abusivo de álcool e/ou exposição a drogas;
- Envenenamento por chumbo.
- Diabetes materna mal controlada;
- Hipotireoidismo materno;
 Características craniofaciais ►
- Braquicefalia;
- Hipoplasia do terço médio da face;
- Testa estreita e proeminente;
- Pescoço curto com pele enrugada;
- Hipertelorismo;
- Retrognatismo;
- Macroglossia relativaa;
- Protrusão língual;
- Apinhamento dentário: Devido à diminuição das dimensões da maxila;
 Fatores etiológicos►
 Pré-natais→
- Consumo abusivo de álcool e /ou exposição a drogas;
- Envenenamento por chumbo;
- Diabetes materna mal controlada;
- Hipotireoidismo materno;
- Insuficiência placentária e restrição do crescimento fetal;
- Anoxia cerebral;
- Anomalias genéticas;
- Infecções durante a gravidez como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e vírus zika;
 Associações►
- Atraso ou déficit intelectual;
- Complicações respiratórias;
- Problemas auditivos;
- Problemas com a visão;
- Rigidez muscular;
- Paralisia;
- Convulsões;
- Autismo;
 Saúde bucal►
- Bruxismo;
- Mordida aberta anterior;
- Sobressaliência aumentada;
- Cronologia de erupção alterada (A partir de 12 meses);
 Conduta odontológica►
 Na anamnese→
- Saúde geral do paciente e seu histórico médico;
- Conhecer as limitações físicas e intelectuais;
- Presença de distúrbios secundários;
- Observar características como humor, preferências, linguaguem, interação e as atividades de vida 
diária;
- Uso de terapias reabilitadoras;
- Consultas rápidas;
- Individualizar abordagem;
- Manter o paciente em posição inclinada, evitando deixá-lo completamente deitado;
- Posicionar o paciente buscando manter a estabilização dos movimentos;
- Usar métodos de estabilização protetora;
- Usar de abridor de boca e colar cervical;
- Adotar as técnicas de manejo de comportamento;
- Pré-medicação oral, isolada ou combinada;
- Anestesia geral;
- Controle do biofilme;
- Ensinar a fazer abridores de boca;
- Indicar o uso de escovas elétricas;
- Controle químico por meio de clorexidina 0,12%;
- Abordagem multiprofissional;
- Contato com o médico e outras disciplinas;
Autismo 
Transtorno do espectro autista
 O que é o autismo?►
- Vem do grego ”Autos”;
- Padrão de comportamento caracterizado pelo ato de voltar-separa si mesmo;
 Etiologia►
- Desconhecida;
 Hipóteses:→
- Alterações neuropsicológicas, estrututais ou funcionais;
- Fatores genéticos;
- Fatores ambientais, como infecções vírias , desequilíbrios metabólicos e exposição a produtos 
químicos;
- Complicações neonatais ou perinatais;
 Transtorno do Espectro autista►
 
 Transtorno de desenvolvimento que se caracteriza por alterações qualitativas na:→
- Comunicação;
- Interação social;
- Uso da imaginação;
• Comunicação
- Atraso na fala;
- Às vezes age como se fosse surdo;
- Dificuldade em expressar necessidades;
- Facilidades em aprender outros idiomas antes do seu;
- Ecolalia tardia ou imediata;
• Interação social 
- Não responde ou evita contato visual;
- Dificuldade em entender emoções;
- Seleciona objetos por tamanho e cor;
- Seleciona alimentos;
- Dificuldades nas regras sociais;
- Gosta de ter rotina definida;
- Resistência a mudanças;
- Podem ficar ansiosos diante de situação desconhecida;
- Não gosta de ser tocado;
- Hipersensibilidade a ruídos, luzes, texturas, cheiros, sabores;
- Obsessão por determinados temas. Ex: Desenhos animados e objetos que giram;
• Uso da imaginação
- Entendem as situações de forma concreta;
- Dificuldade de abstração, de entender sarcasmo, humor, figuras de linguagem, situações de duplo 
sentido;
 Transtornos de aprendizagem►
- Dislexia: Dificuldade na transformação de signos escritos em signos verbais; (Dificuldade na 
leitura);
- Dispraxia: Dificuldade de coordenação motora e orientação espacial;
 Outras características►
- Movimentos corporais repetitivos;
- Hiperatividade ou passividade extrema;
- Síndrome de déficit de atenção;
- Distúrbios no sono;
- Convulsões;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Não se referi a si mesmo de forma correta;
- Podem ter episódios de raiva intensos;
- Podem tratar as pessoas como se fossem objetos;
 Atendimento odontológico►
- Acolhimento / Entendimento: Criar espaço para conversa com o responsável que acompanha a 
pessoa com TEA;
 Anamnese→
- Fala, sensibilidade, hiperatividade, compreensão, coordenação motora e colaboração;
- Verificar as comorbidades: Epilepsia, transtorno do humor, depressão , ansiedade e transtorno do 
sono;
- Interagir com o médico especialista e discutir sobre medicamentos utilizados pelo paciente, 
principalmente quando for necessária a sedação;
- As terapias que realiza, sabe cuspir e se depende do cuidador;
- Individualizar a abordagem ao paciente e buscar desenvolver vínculo;
- Ambientar e familiarizar com o consultório;
- Criar rotina: Dia, horário, equipe profissional disposição de móveis, decoração, vestimentas e 
aparatos clínicos;
- Consultas curtas e sistematizadas;
- Reduzir ou evitar tudo o que aumente essa estimulação sensorial;
 Medicamentos:→
- Agressividade ou comportamentos do autismo: Risperidona ou aripiprazol;
- TDAH: Ritalina;
- Ansiedade: Sertralina ou escitalopram; canadabidiol;
- Sono: Depaquene, nelsine;
• técnicas
 Falar-mostrar-fazer→
- Comandos claros, curtos e simples;
- Vídeos antecipatórios;
 Distração→
 Dessensibilização→
- Iniciar pelos procedimentos mais simples;
- Procedimentos que demandam maior tempo de execução devem ser realizados quando o paciente já 
estiver acostumado à rotina odontológica;
 Reforço positivo→
Obs: A equipe deve estar atenta ao padrão de comportamento do paciente na cadeira odontológica; 
Utilizar dedeira ou boneca (EPI);
- A estabilização protetora só é feita em casos de urgência; (Fazer o desmame)
- Há controvérsias quanto ao uso de estabilização física para pacientes com TEA, principalmente com
faixas, coletes, lençóis ou dispositivo do tipo camisas. Se a estabilização for necessária , associar 
com a sedação;

Continue navegando