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HPV e Rastreamento do Câncer de colo de útero

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H�� e Ras����me��� do
Cân�e� de co�� de úte��
Vírus HPV
Vírus não envelopado
DNA circular fita dupla
● Não oncogênicos/ Baixo risco: 6
e 11
● Oncogênicos/ Alto risco: 16 e 18
Transmissão majoritária sexual sem
necessidade (contato pele a pele pode
transmitir)
Mais de 70% dos sexualmente ativos vão
entrar em contato com o HPV;
Infecta epitélio muco-cutâneo e causa
disrupção no controle do ciclo celular
Mais de 90% das pessoas têm uma
regressão espontânea em 2 anos;
O pico de contaminação sexual é muito
cedo, por volta de 15 anos, quando as
pessoas têm contato sexual pela primeira
vez. A infecção pelo HPV pode evoluir ou
regredir, na maioria das pessoas há uma
regressão. Quando não ocorre regressão,
as primeiras lesões são as precursoras
que quando não tratadas podem evoluir
pro câncer.
Detecção do HPV
● Captura híbrida;
● DNA PCR;
● Hibridação in situ → mostra se o
genoma do HPV está integrado no
genoma do hospedeiro
➔ A captura híbrida não informa o
tipo específico do HPV. Mas
informa se tem alto risco ou de
baixo risco.
➔ No PCR tem especificação do tipo
de HPV
Vacina do HPV
● É uma prevenção primária;
● Composta por antígenos do
capsídeo viral;
● Não tem DNA viral na Vacina
Bivalente: 16 e 18
Quadrivalente: 6,11, 16 e 18
Nonavalente: 6,11,16,18,33,35,45,52,58
Maior impacto antes da exposição do
HPV
Vacina no SUS
Vacina quadrivalente; administração
intramuscular
● Meninas entre 9 e 14 anos;
● Meninos entre 11 e 14 anos;
● Esquema de 0 e 6 meses
Imunossuprimidos
Mulheres: 9 a 45 anos
Homens: 9 à 26 anos
Esquema: 0, 2 e 6 meses
Opções terapêuticas para os
condilomas
● Ácido tricloroacético (ATA)
80-90% → coagulação química do
conteúdo proteico
● Imiquimode creme 5% →
imunomodulador; pode haver
eritema, prurido, ardência
● Podofilina 10-25% solução →
antimitótico; neurotóxico e
nefrotóxico
● Crioterapia → citólise termo
induzida por nitrogênio líquido
● 5 - fluorouracil 5% → interfere na
replicação celular
● Laser CO2 → evaporação
tecidual; alto custo
● Exérese (bisturi e eletrocautério)
→ risco de cicatriz e retração
Ras����me��� de cân�e�
de co�� de úte��
Endocervical: epitélio glandular (colunar
simples)
Ectocérvice (epitélio escamoso)
JEC → junção escamo colunar
Quadro clínico
● Sangramento vaginal anormal;
● Sinusorragia → sangramento no
momento da relação sexual
● Leucorreia → geralmente tem pus
e as vezes tem odor fétido;
● Dor pélvica
● Perda ponderal
● Sintomas urinários ou intestinais
→ se espalha por contiguidade
Paciente infectado pelo HPV:
● O NIC é visto pelo
anatomopatológico
● Quando o grau de NIC sobe, mais
tem uma atipia celular;
● Câncer → invasão da membrana
basal
Fatores de risco
● Infecção persistente por HPV
oncogênico;
● Início precoce da atividade sexual
(< 16 anos);
● Alto número de parceiros sexuais
e DSTs concomitantes;
● Imunossupressão;
● Tabagismo;
● Multiparidade;
● Uso prolongado de
anticoncepcionais orais;
● Predisposição genética
Rastreamento → prevenção secundária
Feito em pacientes assintomáticas;
Exame: citopatológico do colo do útero/
Citologia oncótica do colo do útero/
Papanicolau
Resultado do exame: baseado no grau
de perda da maturação citoplasmática,
figuras mitóticas anormais e modificações
na forma e tamanho do núcleo.
Quando começar o rastreamento?
➔ Quando inicia o rastreamento do
câncer de colo de útero → 25
anos com atividade sexual;
➔ Periodicidade → 2 primeiros
exames com intervalo anual e, se
negativos, realizar a cada 3 anos
➔ Quando encerrar → 64 anos se
dois exames prévios negativos nos
últimos 5 anos (sem história de
doença neoplásica)
Se nunca rastreadas → dois exames
com intervalo de 1-3 anos; se normais;
dispensados do rastreamento
Situações especiais
Sem história de atividade sexual: não
devem ser submetidas ao rastreamento
(nível de evidência D)
Imunossuprimidas:
● Rastrear desde o início da
atividade sexual;
● intervalos semestrais no primeiro
ano e, se normais, manter
seguimento anual;
● HIV positivas com CD4 < 200
células/ mm³; rastreamento
citológico a cada 6 meses.
Gestantes
Situação de oportunidade;
Coleta endocervical → pode fazer
Pós menopausa
Manter o rastreamento com as
orientações para as demais mulheres;
Fazer estrogenização prévia se
necessário → a atrofia pode resultar falso
positivo
Histerectomizadas
Se Fez a histerectomia total por causa
benigna com exames prévios normais e
sem história de lesão de alto grau →
podem ser excluídas do rastreamento.
Resultado de papanicolau
Amostra:
● Insatisfatória
1. Material acelular ou hipocelular;
2. Leitura prejudicada → presença de
sangue, contaminantes externos,
intensa superposição celular
Repetido entre 6 e 12 semanas após
correção do problema que motivou a
coleta insatisfatória
Obs: coleta em meio líquido → reduzir
resultados insatisfatórios.
Amostra satisfatória
1. Células em quantidade adequada,
fixadas e coradas.
Presença de células escamosas,
glandulares e metaplásicas → indicador
de boa qualidade da coleta.
Esfregaços normais somente com
células escamosas: repetir com intervalo
de um ano e, com dois exames normais
anuais consecutivos, o intervalo passará a
ser de três anos (nível de evidência B)
Achados anormais no papanicolau
ASCUS → células atípicas
indeterminadas, ou seja, não está
totalmente normal, mas não tem uma
lesão tão alterada para ser uma lesão
intraepitelial ou câncer.
Se tiver maior que 30 anos → repetir em 6
meses → se vier ASCUS → fazer
colposcopia → se tiver achado alterado
fazer biópsia
• Se > 30 anos → repetir em 6 meses
• Se < 30 anos → repetir em 12 meses
• Se < 25 anos → repetir em 3 anos
• Imunossuprimidas → colposcopia
Células atípicas indeterminadas não
podendo excluir lesão de alto grau
(ASCH)
Paciente alto risco → pode ser que
tenha NIC II ou NIC III
● As pacientes são encaminhadas
para colposcopia
Nas gestantes, biopsiar apenas se
suspeita de lesão invasiva.
Células glandulares atípicas de
significado indeterminado,
possivelmente não neoplásicas (AGC
US) ou células glandulares atípicas de
significado indeterminado quando não
se pode excluir lesão intraepitelial de
alto grau (AGC H)
→ Realizar colposcopia
→ À lesão está na endocérvice, portanto
realizar uma nova coleta de material para
citologia endocervical
→ Avaliação da cavidade endometrial →
pacientes acima de 35 anos ou com
sangramento uterino anormal
Lesão intraepitelial de baixo grau
(LSIL)
Nomenclatura citológica
Geralmente corresponde a um NIC I
Fazer exame de DNA do HPV
> 25 anos → repetir em 6 meses
< 25 anos → repetir em 3 anos ou aos 25
anos
Imunossuprimidas → colposcopia
Gestante → abordagem pós parto
Lesão intraepitelial de alto grau (HSIL)
Fazer colposcopia direto mesmo em
menores de 25 anos
Fazer biópsia se suspeitar de invasão
Lesão intraepitelial de alto grau não
podendo excluir microinvasão ou
carcinoma epidermóide invasor ou
adenocarcinoma in situ e invasor
→ Encaminhar para a colposcopia
→ Biópsia no caso de suspeita de invasão
Colposcopia
● Avaliar lesões do colo uterino
como propedêutica complementar
ao rastreamento;
● Definir à extensão das lesões e
guiar biópsias de áreas anormais;
● Auxiliar o tratamento com
crioterapia ou exérese de zona de
transformação e no seguimento
pós tratamento de lesões
pré-invasivas
→ Avaliação do colo e vagina com lente
de aumento e após aplicação de:
● Solução de ácido acético de 3 a
5% por cerca de 1-2 minutos →
avaliar áreas aceto reagentes
● Solução de Schiller → avaliar
áreas iodo negativas
Lesão na ZT tem mais chance de ser um
NIC
Iodo negativo → teste positivo, a área
branca precisa de biopsiada.
Tratamento
Depende de onde está a zona de
transformação;
JEC visível e ZT visível: excisão do tipo 1
Uma parte está dentro do colo: excisão do
tipo 2
Nada visível: excisão tipo 3
CAF: cirurgia de alta frequência

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