Prévia do material em texto
CASO PRÁTICO Amy Jade Winehouse, residente em Itapiranga/SC, com estado civil de solteira e profissão de musicista, endereço de e-mail amywinehouse@rock.com, acabara de ser submetida à internação por problemas renais, eis que é portadora de uma doença rara. A patologia fez com que a paciente necessitasse de um aparelho dialisador para o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis no seu sangue. Após ficar 1 (um) mês internada, os médicos comunicaram que para manutenção de sua saúde sem risco de vida e recuperação integral dos rins, far-se-ia necessário, ainda, o mínimo de mais 1 (um) mês realizando o referido tratamento em acompanhamento hospitalar. Contudo, conforme explicado pela administração hospitalar, por ordem do plano de saúde, Amy teria que sair da internação, tendo em vista que não foi autorizado pela operadora a extensão dos cuidados médicos hospitalares. A informação prestada é de que seu seguro de saúde privado, Chili Peppers Ltda., com sede na cidade de Porto Alegre/RS, está se negando a autorizar a extensão da internação com base na cláusula 26 do contrato entabulado, que prevê a limitação da internação do segurado pelo prazo máximo de 1 (um) mês. No entanto, consoante informado pelos médicos, Amy não conseguirá, neste momento, permanecer mais de 72h sem a referida internação. Sem o acompanhamento médico hospitalar, colocar-se-á em risco sua função renal e, por conseguinte, a própria vida da paciente, motivo pelo qual a permanência da segurada no nosocômio é medida indispensável. Desesperada, a família de Amy lhe procura como advogado(a) para tomar a atitude mais célere no caso concreto objetivando a extensão da internação (deixando claro que no momento o que importa é a extensão da internação mailto:amywinehouse@rock.com devendo ficar para depois eventual ação indenizatória com o pleito de danos morais, materiais, etc.). Diante do caso narrado, promova a medida judicial adequada à situação.