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apostila - ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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1 
 
 
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3 
PORTUGUÊS .................................................................................................. 3 
......................................................................................................................... 4 
2 - LINHA DO TEMPO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO 
BRASIL ............................................................................................................... 5 
3 - Ensino da Língua Portuguesa .................................................................... 6 
3.1 - IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA ......................................... 8 
4 - DESAFIOS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA ............................ 13 
5 - A LÍNGUA PORTUGUESA SOB A ÓTICA DA LINGUÍSTICA - 
ABORDAGENS METODOLÓGICAS ....................................................................... 15 
6 - O QUE ENSINAR EM LÍNGUA PORTUGUESA ...................................... 17 
O ensino atual da disciplina foca a prática no dia a dia e mescla atividades 
de fala, leitura e produção de textos desde cedo. ................................................ 17 
6.1 - Concepções de linguagem alteram modo de ensinar ............... 19 
6.2 - Metodologias mais comuns no ensino de língua portuguesa.. 20 
7 - As contribuições de Piaget e Vygostsky....................................... 22 
8 - 8 MITOS SOBRE ALFABETIZAÇÃO ....................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
PORTUGUÊS 
Nossa língua é um legado de diversidades múltiplas de linguagem e é dividida em 
duas partes: a fala e a escrita. 
A princípio se definiu a fala como individual, algo próprio, passível de ser moldada, de 
acordo com os grupos lingüísticos. 
 Já a escrita é social, a fim de termos uma convenção ao escrevermos, algo que será 
compreendido ao ser lido em todo âmbito social em que a língua é falada. No entanto, 
com o passar dos anos, falamos de discursos e tipologia de discurso, ou seja, dos 
tipos de comunicação existentes. 
Há tipos de discurso para todas as ocasiões: para conversas formais e informais, com 
os colegas de sala, com os pais, msn, orkut. 
Não falamos com o nosso professor assim como falamos com nosso pai, como 
também não vamos escrever uma carta a um amigo do mesmo modo que se 
fôssemos escrever ao presidente. 
A linguagem dos internautas está sendo inserida nas salas de aula, porém de forma 
errônea, nas redações, por exemplo. Por isso, é tão importante trabalhar em sala os 
discursos lingüísticos, para que o jovem saiba que há meios sociais adequados para 
cada tipo de linguagem. 
Ainda temos outra gama de conhecimento quando se trata da linguagem não-verbal: 
os quadrinhos, charges, gráficos, símbolos, arte, os gestos. A linguagem não 
verbalizada nos diz muito do que acontece em nosso meio social, principalmente 
através da mídia. Além disso, temos a combinação da linguagem verbal e não-verbal, 
que resulta na linguagem verbo-visual, muito utilizada pelos publicitários, os quais ao 
mesmo tempo trazem uma mensagem escrita, juntamente com o chamativo das cores 
e formas da imagem. 
 É importante trabalhar o texto não-verbal em sala de aula, para os alunos 
desenvolverem a crítica a respeito da linguagem subliminar existente nesse tipo de 
 discurso, utilizado além da mídia, também pela política. 
4 
 
 
Os surdos-mudos utilizam a linguagem dos gestos e é fundamental a eles, já que é 
sua própria fala. Utilizamos o gesto também como complemento da nossa fala. 
Logo, a língua portuguesa é a própria essência de quem somos, já que está a nossa 
volta a todo tempo e lugar e é necessário trabalhar os vários tipos de linguagem pra 
que possamos, dessa forma, desenvolver cidadãos reflexivos e críticos de sua própria 
realidade. 
Por Sabrina Vilarinho 
Graduada em Letras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2 - LINHA DO TEMPO DO ENSINO DA LÍNGUA 
PORTUGUESA NO BRASIL 
 
1759 A Reforma Pombalina torna obrigatório no Brasil o ensino de Língua 
Portuguesa nas escolas. A intenção é transmitir o conhecimento da norma culta da 
língua materna aos filhos das classes mais abastadas. 
 
1800 A linguagem é vista como uma expressão do pensamento e a capacidade de 
escrever é consequência do pensar. Na escola, os textos literários são valorizados, 
e os regionalismos, ignorados. 
 
1850 A maneira unânime de ensinar a ler é o método sintético. As letras, as sílabas 
e o valor sonoro das letras servem de ponto de partida para o entendimento das 
palavras. 
 
1860 Desde os primeiros registros sobre o ensino da língua, a escrita é vista 
independentemente da leitura e como uma habilidade motora, que demanda treino e 
cópia do formato da letra por parte do aprendiz. 
 
1876 O poeta João de Deus (1830-1896) lança a Cartilha Maternal. Defende a 
palavração, modelo que mostra que o aprendizado deve se basear na análise de 
palavras inteiras. É um dos marcos de criação do método analítico. 
 
1911 O método analítico se torna obrigatório no ensino da alfabetização no estado 
de São Paulo. A regra é válida até 1920, quando a Reforma Sampaio Dória passa a 
garantir autonomia didática aos professores. 
 
1920 Inicia-se uma disputa acirrada entre os defensores dos métodos analíticos e 
sintéticos. Alguns professores passam a mesclar as ideias básicas defendidas até 
então, dando origem aos métodos mistos. 
 
1930 O termo alfabetização é usado para determinar o processo inicial de 
aprendizagem de leitura e escrita. Esta passa a ser considerada um instrumento de 
6 
 
 
linguagem e é ensinada junto com a leitura. 
 
1940 As primeiras edições das cartilhas Caminho Suave e Sodré são lançadas 
nessa década, respeitando a técnica dos métodos mistos, e marcam a 
aprendizagem de gerações. 
 
1970 A linguagem passa a ser vista como um instrumento de comunicação. O aluno 
deve respeitar modelos para construir textos e transmitir mensagens. Os gêneros 
não literários são incorporados às aulas. 
 
1984 Lançamento do livro Psicogênese da Língua Escrita, de Emilia Ferreiro e Ana 
Teberosky. A concepção de linguagem é modificada nessa década e influencia o 
ensino até hoje: o foco deveria estar na interação entre as pessoas. 
 
1997 São publicados os PCNs pelo governo federal para todo o Ensino 
Fundamental, defendendo as práticas sociais (interação) de linguagem no ensino da 
Língua Portuguesa. 
 
Fontes: Os sentidos da alfabetização, Maria do Rosário Longo Mortatti e PCNS 
 
 
3 - Ensinoda Língua Portuguesa 
Por Maíra Althoff De Bettio 
Desde o início da década de 80, o ensino da língua portuguesa vem sido muito 
discutido acerca da necessidade de melhorar a educação do país. Uma das maiores 
dificuldades das escolas é ensinar seus alunos a ler e a escrever, tal barreira reflete 
num índice de pessoas alfabetizadas não muito favorável. Este obstáculo é 
encontrado no fim da primeira série do ensino fundamental (alfabetização) e na quinta 
série do mesmo (ineficiência da linguagem). 
Através do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), o professor encontra uma 
espécie de síntese mostrando um possível avanço hoje, comparado a anos 
anteriores. Nos anos 60, por exemplo, buscava-se no aluno o fracasso escolar; 
7 
 
 
havendo lógica, visto que em parte dos discentes o ensino parecia funcionar. Nos 
anos oitenta, começava a circular entre os educadores livros e artigos que davam 
conta de uma mudança no processo de alfabetização: “Como se ensina” e “Como se 
aprende”. Esse seguimento ajudou os professores a compreenderem aspectos 
importantes de aprendizagem da leitura e da escrita. 
Deduziu-se que as crianças de famílias favorecidas, financeiramente, desenvolviam 
um melhor aprendizado em virtude de viverem em círculos sociais mais cultos e 
estarem mais perto de escritores e leitores “assíduos” e, muitas vezes, praticantes. 
Essas investigações também favoreceram para o entendimento que o processo de 
alfabetização não é um processo baseado em memorização, mas sim um seguimento 
no qual o aluno, para aprender a ler e escrever, precisa construir um conhecimento 
de natureza conceitual, ou seja, ele precisa entender não só o que a escrita 
representa, mas de que forma representa graficamente. 
O professor de Língua Portuguesa que tem como base as indicações dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais utiliza-se de boas dicas e exemplos a serem 
usados em sala de aula. O PCN tem como objetivo auxiliar o educador no 
cumprimento de seu trabalho juntamente aos educandos, visando assim um bom 
aproveitamento de ambos; mestre e aluno. 
O acesso aos recursos culturais vai depender do espírito empreendedor de cada 
professor, este pode ser criativo, utilizando o que a escola tem a oferecer a seus 
alunos, e a partir disso trabalhar em sala de aula. A Língua Portuguesa requer muitas 
atividades, nas quais os gêneros textuais estejam inseridos, ou seja, o uso de 
propagandas, revistas, jornais, folhetins, bilhetes, receitas, enfim. Estes materiais não 
são de difícil acesso, independente da situação em que a instituição encontra-se. E o 
fundamental e essencial a ser repassado aos estudantes não é tarefa difícil, um 
professor que esteja em constante evolução saberá como trabalhar assuntos 
interessantes de acordo a idade e série a ser ensinada. 
Porém é fato que uma escola, onde o acervo de materiais, fornecidos a alunos e 
professores, seja de grande proporção, ajudará e colaborará numa melhor 
aprendizagem e formação dos estudantes. Uma biblioteca que tenha um grande 
acervo de livros, recurso áudio-visual, laboratórios de informática, entre outros; fará 
com que os educadores estejam frente a frente com uma infinidade de opções e 
formas de ensinar. Mas sempre com a prioridade de educar os alunos para a vida, 
8 
 
 
lidando com as realidades do dia a dia, usufruindo as mais variadas culturas que cada 
sala de aula possui (alunos). 
Sendo assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais servem, também, como 
instrumento de discussão entre professores e orientadores na elaboração das aulas, 
criação de projetos, feiras estudantis e, finalizando, como atualização e crescimento 
profissional a todos educadores que usarem do PCN para fins dentro de cada 
instituição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 - IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA 
Sempre quando se inicia um novo ano letivo, iniciam, juntamente com o educador, 
novas esperanças, novos propósitos, novos anseios de que a jornada em questão 
será, sem sombra de dúvida, bastante promissora. Sim, promissora, pois quanto mais 
promissor se apresentar o cenário em que o trabalho docente se desenvolve, mais 
prováveis serão as chances de se materializar um feedback positivo. 
9 
 
 
Dessa feita, pelos corredores do colégio sempre circulam professores de Língua 
Portuguesa que, alheios às concepções que os aprendizes atribuem à disciplina que 
lecionam, incessantemente almejam que sejam positivas essas atribuições, que eles 
(os alunos), na qualidade de usuários, realmente concedam ao idioma que falam a 
credibilidade necessária, a importância por ela requerida, enfim. Assim, mais 
especificamente nos referindo ao primeiro dia de aula, sustentados pelo anseio já 
citado, os educadores pensam na melhor estratégia para conduzir a aula inaugural 
da melhor forma possível. Como proposta, nada melhor que ceder brechas para que 
uma envolvente discussão se desenvolva e se torne fértil para que esse “captar” de 
impressões se torne efetivado, haja vista que somente por meio desse procedimento 
esse grande mestre sentir-se-á munido de “forças” para atuar de forma plena. 
Sem nenhuma dúvida que posicionamentos diversos se farão materializados, pois 
haverá aqueles que repudiam a disciplina em decorrência das muitas regras e das 
inevitáveis exceções; haverá também alguns que até gostam da gramática, embora 
não se familiarizem com a escrita, enfim, distintas serão as manifestações. 
Obviamente que o momento irá se assemelhar a um debate, cuja liberdade de 
expressão se tornará fator preponderante. Assim, torna-se recomendável que o 
educador seja paciente para acatar todos os pontos de vista, fazendo algumas 
intervenções quando necessário. Somente depois, ao se certificar de que todos já 
concluíram suas ideias, é que ele deverá tomar a palavra e fazer algumas pontuações 
que acreditamos serem válidas para o repensar de algumas consciências. Diante 
disso, parece não haver outro momento mais propício para abordar acerca de 
algumas variedades linguísticas, inclusive a de prestígio, aproveitando que algumas 
manifestações irão se pender para o uso da linguagem abreviada, sobretudo dizendo 
respeito àquela que faz parte do universo dos internautas. Subsidiando nessa 
recorrência, relevante é estabelecer a comparação entre o uso da forma culta e os 
trajes que fazemos uso no dia a dia, haja vista que para cada situação, para cada 
circunstância do cotidiano temos de nos adequar quanto à forma em que nos 
posicionamos, lembrando que esse aspecto prevalece tanto para a fala quanto para 
a escrita. 
Assim, ao citar exemplos bem claros, bem familiares ao cotidiano dos aprendizes, 
como a roupa que usamos para ir a uma solenidade de formatura, que não pode ser 
a mesma que fazemos uso para ir ao clube, podemos trazer isso para a comunicação 
10 
 
 
cotidiana, ou seja, estando inseridos numa roda de amigos podemos ser maleáveis 
com nosso vocabulário, isso também se dá quando estamos inseridos em uma 
situação informal, como ocorre na maioria das vezes. Assim, outra dica sugestiva é 
apresentar situações reais em que até para cargos considerados não tanto complexos 
se faz necessário que nos dispusemos de algumas habilidades no momento da 
escrita, haja vista que ela está condicionada a regras, passíveis, portanto, de serem 
incorporadas ao nosso conhecimento o quanto antes. Outra dica é apresentar casos 
reais em que a falta de domínio do idioma leva pessoas, muitas vezes hábeis em 
outras instâncias, a serem desclassificadas de concursos, de processos seletivos, 
enfim. 
Ao final de todas as discussões, caro(a) educador(a), é bem possível que algumas 
mentes, antes enfraquecidas, contaminadas pela repulsa que muitos têm do estudo 
de língua materna, aos poucos se tornem mais abertas, e os propósitos, em relação 
ao aprimoramento de algumas habilidades, tornem-se mais priorizados, haja vista que 
saber falar e escrever corretamente,sobretudo adequando tais habilidades às 
situações formais de interlocução, é, sem dúvida, dever de qualquer usuário desse 
nosso idioma. 
Por isso, vale a pena colocar em prática e conferir!!! 
 
Por Vânia Duarte 
Graduada em Letras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
3.2 - PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais 
O PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – é uma base desenvolvida pelo 
Governo Federal, na qual educadores encontram referências para preparar suas 
aulas em todas as disciplinas e séries escolares. Aqui, a intenção é expor algumas 
ideias encontradas a partir da leitura do PCN no que diz respeito à Língua 
Portuguesa. 
A linguagem e participação social têm estreita relação com o domínio da língua, pois 
é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informações, expressa e 
defende seu ponto de vista, partilha e/ou constrói visões de mundo, produz 
conhecimento. Assim, um projeto educativo contribui para a formação de cidadãos. A 
linguagem pode estar em várias praticas sociais, e é produzida numa conversa de 
bar, numa lista de compras, numa carta. 
A Língua evolui a cada momento histórico. A partir desta perspectiva, ela é um 
sistema de signos históricos e sociais que possibilita ao homem significar o mundo e 
a realidade. Todo texto se organiza dentro de um determinado gênero; que constitui 
formas diferentes de enunciados disponíveis na cultura, caracterizado por três 
elementos: conteúdo temático, estilo e construção composicional. Os gêneros dão 
forma ao texto e é por isso que quando um começa com “Era uma vez” não há dúvidas 
que aí encontra-se um conto. Diante de “Senhoras e senhores”, a expectativa é ouvir 
um pronunciamento. E assim por diante. 
Pode-se considerar o ensino da aprendizagem em três variáveis: aluno, língua e 
ensino. O primeiro é o sujeito da ação; aquele que age sobre o conhecimento. O 
segundo elemento tem como objeto do conhecimento a LP, tal como se fala e se 
escreve fora da escola. E a última variável corresponde ao ensino e à prática 
educacional, que organiza a medição entre sujeito e objeto do conhecimento. 
A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente, 
segundo as demandas sociais de cada momento; atualmente existem vários níveis 
de leitura e escrita. Cabe, portanto, à escola viabilizar o acesso dos alunos ao 
universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpretá-los. 
Um exemplo; nas aulas de LP não se ensina a trabalhar com textos expositivos, como 
os utilizados na área de história, geografia, ciências. E nem nas próprias matérias tais 
12 
 
 
textos são usados, pois os professores consideram que trabalhar com esses escritos, 
é uma atividade específica da LP. Todas as disciplinas têm a responsabilidade de 
ensinar e utilizar os textos de que fazem uso, mas é a LP que tem o papel de fazê-lo 
de modo sistemático. 
No Brasil existem variedades linguísticas em decorrência de cada classe social e 
estados (geograficamente falando), e essa diversidade muitas vezes é sinônimo 
de preconceito na sociedade. Este último deve ser enfrentado na escola como parte 
do objeto educacional; para isso a LP deve se livrar do mito “do que é certo”, que 
defende que se deve transmitir a escrita sendo o espelho da fala, e com isso seria 
preciso consertar a fala do aluno para que ele escreva bem. Esse tipo de conduta, 
além de desvalorizar a forma de falar de cada estudante, denota desconhecimento 
que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum dos seus 
dialetos, por mais que eles tenham prestigio num determinado momento histórico. A 
questão não é falar certo ou errado, mas saber com que forma utilizar a linguagem 
dentro de sala de aula. Cabe à instituição educacional ensinar ao aluno a usufruir a 
língua oral nas diversas situações comunicativas. 
Não é papel da escola, ensinar o aluno a falar, isso é aprendido pela criança muito 
antes da idade escolar. Expressar-se oralmente é algo que requer confiança de si 
mesmo. Para ocorrer a produção oral deve-se fazer o seguinte: atividades em grupo, 
no qual haja pesquisas e apresentação dos resultados; debates entre os alunos; 
oralidade de um texto criado pelo estudante e sua análise. 
Durante o estágio de alfabetização, o professor deveria ensinar o sistema alfabético 
da escrita e algumas conversações ortográficas do Português, o que garante ao aluno 
ler e escrever por si só. O segundo estágio se desenvolveria em duas linhas básicas: 
exercícios de redação e treinos ortográficos e gramaticais. Por trás desses dois 
estágios está a teoria que concebe a capacidade de produzir textos pelo próprio 
punho. Os dois processos ocorrem de forma simultânea, um diz respeito à 
aprendizagem de um conhecimento de natureza notacional: a escrita alfabética. O 
outro se refere à aprendizagem da língua escrita. 
Deve-se trabalhar a leitura em sala de aula diariamente de forma silenciosa e em voz 
alta, porém, alguns cuidados devem ser tomados. Antes do aluno, ou grupo, fazer a 
leitura para o restante da classe, esta deve ser lida com os olhos, para uma análise 
13 
 
 
prévia e conclusão de possíveis dúvidas. No caso de um texto gerar mais de uma 
interpretação entre as pessoas, estas deverão discutir até chegarem numa 
interpretação coerente entre todos. O professor deve, apenas, mediar tal discussão. 
O ensino da ortografia se dá em forma de ditados, redações etc. Ainda que tenha um 
forte apelo à memória, a aprendizagem de tal não é um processo passivo, trata-se de 
uma construção individual. O trabalho com a normatização deve estar contextualizado 
nas situações em que os alunos tenham razões para escrever corretamente, em que 
a legibilidade seja fundamental, por que existem, de fato, leitores para a escrita que 
produzem. 
Diferente de outros aspectos, como a pontuação, as restrições ortográficas estão 
definidas basicamente no nível da palavra. A primeira ideia é que a pontuação serviria 
para indicar as pausas na leitura em voz alta. Aprender a pontuar é aprender a 
reagrupar o fluxo do texto, de forma a indicar ao leitor os sentidos propostos pelo 
autor, obtendo os efeitos estilísticos. O escritor indica as separações (pontuando) e 
sua natureza (escolhendo o sinal), e com isso, estabelece as formas de articulação 
entre as partes que afetam as possibilidades de sentido. 
A LP deve levar em consideração os seguintes aspectos: sua utilização nas diferentes 
situações de comunicação de fato; as necessidades colocadas pelas situações de 
ensino e aprendizagem. É interessante levar os alunos para a biblioteca, para 
pesquisarem. Deve existir a disposição deles: textos de variados gêneros, livros dos 
mais diversos estilos, vídeos, jornais, revistas, recursos áudio-visual, slides, cartazes, 
fotografias, transparências, gravador. Este, por exemplo, é útil para revisão oral: 
entonação, ritmo, redundância no uso de certos termos. 
 
4 - DESAFIOS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
A língua portuguesa abrange uma variedade tão grande de conteúdos didáticos que, 
muitas vezes, nem mesmo o professor sabe por onde iniciar seu trabalho. Redação, 
leitura, compreensão de textos, tipos de textos, gramática; o que deve ser ensinado 
primeiro? Como inserir tais conhecimentos em situações reais de utilização da língua 
materna? Estes e muitos outros questionamentos têm atormentado profissionais de 
letras de todo o país. Com isso, também, novas reflexões têm sido feitas a respeito 
do modo como o nosso idioma é ensinado nas escolas. 
14 
 
 
É fato que a língua portuguesa apresenta um considerável grau de complexidade; 
porém, é importante lembrar que quem dá vida à língua são seus próprios falantes e 
que, uma vez adquirida a experiência lingüística oral, todo e qualquer indivíduo é 
capaz de aprender sua estrutura gramatical. 
Os povos que dominam o idioma português, desde a infância, apresentam uma 
“gramática internalizada”;assim, instintivamente, sabem reconhecer “as palavras e 
formações de sua língua em quaisquer contextos em que as encontrar, interpretando-
as e compreendendo-as, além de combiná-las das maneiras mais variadas possíveis, 
expressando-se em diversas situações de comunicação” 
(EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS, 2006, p.47). 
 
Entretanto, o ensino de língua portuguesa ainda necessita de novas avaliações. E 
apesar da importância existente em cada conteúdo, é imprescindível que este seja 
planejado e organizado de forma estratégica, ou seja, de modo que os objetivos do 
professor sejam alcançados com êxito. 
 
É propício considerar a posição de Bechara (1985; 40) e de Travaglia (1996; 17), 
respectivamente, quanto a este assunto: “... podemos dizer que o objetivo precípuo 
da escola consiste na formação, aperfeiçoamento e controle das diversas 
competências lingüísticas do aluno”. “... O objetivo de ensino de língua materna é 
prioritariamente desenvolver a competência comunicativa...”. 
 
Imprescindível, também, é lembrar que não basta alguns poucos estudiosos 
realizarem pesquisas, criarem novas teorias de ensino e publicarem seus 
conhecimentos se os profissionais da educação – neste caso, os professores de 
língua portuguesa – não estiverem dispostos a reverem sua prática em sala de aula 
e não optarem pela mudança de estratégia, em busca de melhores resultados. 
 
Com isso, podemos inferir que é o comprometimento e a responsabilidade dos nossos 
educadores que farão com que o ensino da língua materna tome nova direção e torne-
se mais adequado às expectativas e necessidades de seus aprendizes. 
Publicado por: Michele Rosa Nascimento 
15 
 
 
 
5 - A LÍNGUA PORTUGUESA SOB A ÓTICA DA 
LINGUÍSTICA - ABORDAGENS METODOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
Seria inviável discutirmos acerca das contribuições que a Linguística proporcionou ao 
longo dos anos em que se faz presente enquanto ciência, sem enfatizarmos acerca 
da efemeridade da gramática tradicional, vista como elemento prioritário, em termos 
didáticos. 
Tal fato decorre de uma prática cristalizada ao longo dos séculos – mais precisamente 
desde a Antiguidade Clássica, em que o grego era o idioma dominante, visto como 
objeto de inteira preservação –, razão pela qual a atitude da maioria dos educadores 
frente a esta realidade é, senão, sentirem-se despreparados e até mesmo intimidados 
em promover algum tipo de mudança que pudesse contrariar algo já tão consagrado. 
Contudo, o que atualmente se percebe é que há renomados autores, longe de 
intenções retóricas de representarem um modelo teórico pronto e acabado que 
pudesse substituir o convencional, que se propuseram a questionar os conceitos 
preconizados à gramática normativa, sobretudo a forma pela qual esta vem sendo 
ensinada nos ambientes escolares. Tal intento subsiste na formulação de princípios 
que incidam numa reanálise, obtida com base numa dimensão semântica e/ou 
discursiva da língua. Desta forma, tendo em vista o aspecto funcional da língua, a 
proposta é trabalhar os conteúdos – uma vez explorados de forma isolada– de forma 
contextualizada, analisados sob o âmbito do próprio discurso. 
Tais pressupostos parecem ter ganhado alguma adesão, como é o caso dos livros 
didáticos, que atualmente já são editados com base nesta perspectiva. Porém as 
16 
 
 
evidências não demonstram grande avanço, pois mesmo em se tratando de textos, 
os adjetivos, os advérbios, os substantivos, entre outros elementos, ainda continuam 
sobressaindo por meio de frase isoladas – retiradas do texto-base. 
Em meio a esse ínterim, não podemos deixar de mencionar a existência da gramática 
descritiva, cuja proposta não se baseia na noção de certo ou errado, mas sim na 
análise das diferenças ou uniformidades existentes entre os diversos registros de uma 
língua. Com base nesse pressuposto, propõe-se uma metodologia voltada para 
evidenciar os pontos que demarcam a língua falada da língua escrita, sem que esta 
possa se sobrepor àquela. O ideal é que o educador se paute por evidenciar que em 
determinadas situações de interlocução há um sistema que as rege, ora tido como 
convencional. Mas que a linguagem oral é constituída pelas suas próprias marcas. 
Para tanto, sugere-se como recurso didático o trabalho com dois enunciados 
linguísticos, nos quais o discurso se evidencia da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
Tendo em vista que a letra “h”, no que tange a aspectos fonéticos, é destituída de 
som, há que se constatar que o trocadilho atribuído aos vocábulos demonstra alguma 
relevância. Logo, constata-se que independentemente de tais fatores a interlocução 
foi concretizada de forma plausível. 
Com base no segundo exemplo, a conclusão a que podemos chegar é que o termo 
“afrodisíaco” estaria adequado à mensagem que ora nos é transmitida. Entretanto, 
em termos sonoros, tal colocação se revela como pertinente, sem deixar de 
mencionarmos acerca de um detalhe singular, cuja ocorrência poderá permitir que o 
educador se “embrenhe” nos túneis da história. Assim, a título de esclarecimento, 
façamos a seguinte análise: 
A fror de zíaco – Neste caso, o enunciador decidiu optar por flor, visto que mediante 
a linguagem cotidiana, tal expressão poderia “soar” mal. Entretanto, torna-se passível 
17 
 
 
de mencionar que esta forma já fez parte do português arcaico, amplamente 
explorada nas cantigas trovadorescas, cuja ocorrência configurava o que chamamos 
de rotacismo (pronúncia que consiste na troca do l pelo r). 
Frente a tais elucidações, reforçamos nossos propósitos a partir das palavras 
expressas por André Martinet, em Elementos de linguística geral, e esperamos ter 
revelado nossa parcela de contribuição a respeito do assunto abordado. Estas, uma 
vez assim expressas: 
 
“A linguística é o estudo científico da linguagem humana. Diz-se que um estudo é 
científico quando se baseia na observação dos fatos e se abstém de propor qualquer 
escolha entre tais fatos, em nome de certos princípios estéticos ou morais. Científico 
opõe-se a prescritivo. No caso da linguística, importa essencialmente insistir no 
caráter científico e não prescritivo do estudo: como o objeto desta ciência constitui 
uma atividade humana, é grande a tentação de abandonar o domínio da observação 
imparcial para recomendar determinado comportamento, de deixar de notar o que 
realmente se diz para passar a recomendar o que deve dizer –se.” 
 
 
Por Vânia Duarte 
Graduada em Letras 
Equipe Brasil Escola 
 
 
6 - O QUE ENSINAR EM LÍNGUA PORTUGUESA 
O ensino atual da disciplina foca a prática no dia a dia e mescla atividades de 
fala, leitura e produção de textos desde cedo. 
Até os anos 1970, o processo de aprendizagem da Língua Portuguesa era comparado 
a um foguete em dois estágios, como bem pontuam os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCNs). O primeiro ia até a criança ser alfabetizada, aprendendo o sistema 
de escrita. Já o seguinte começaria quando ela tivesse o domínio básico dessa 
18 
 
 
habilidade e seria convidada a produzir textos, notar as normas gramaticais e ler 
produções clássicas. 
 
PRODUÇÃO E REFLEXÃO (à esq.) Nas situações práticas da análise e construção 
de textos, os estudantes sistematizam regras. LEITURA DIÁRIA (à dir.) Ao ler 
gêneros e autores diversos, a turma passa a reconhecer as características das obras 
A partir dos anos 1980, o ensino não é mais visto como uma sucessão de etapas, e 
sim um processo contínuo. "O aluno precisa entrar em contato com dificuldades 
progressivas do conteúdo. Desse modo, desenvolve competências e habilidades 
diferentes ao longo dos anos", diz Maria Teresa Tedesco, professora do Colégio de 
Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). 
As situações didáticas essenciais para o Ensino Fundamental passaram a ser: ler e 
ouvir a leitura do docente, escrever, produzir textos oralmente para um educador 
escriba (quando o aluno ainda nãocompreende o sistema) e fazer atividades para 
desenvolver a linguagem oral, além de enfrentar situações de análise e reflexão sobre 
a língua e a sistematização de suas características e normas. 
 
Essa nova concepção apresentava inúmeras diferenças em relação a perspectivas 
anteriores. Desde o século 19 até meados dos 20, a linguagem era tida como uma 
expressão do pensamento. Ler e escrever bem eram uma consequência do pensar e 
as propostas dos professores se baseavam na discussão sobre as características 
descritivas e normativas da língua. "O objeto de ensino não precisava ser a 
linguagem", explica Kátia Lomba Bräkling, coautora dos PCNs e professora do 
Instituto Superior de Educação Vera Cruz, em São Paulo. 
19 
 
 
Os primeiros anos da disciplina deveriam garantir a aprendizagem da escrita, 
considerada um código de transcrição da fala. Dois tipos de método de alfabetização 
reinaram por anos: os sintéticos e os analíticos. Os primeiros começavam da parte e 
iam para o todo, mostrando pequenas partes das palavras, como as letras e as 
sílabas, para, então, formar sentenças. Compõem o grupo os métodos alfabético, 
fônico e silábico. 
Já os analíticos propunham começar no sentido oposto, o que garantiria uma visão 
mais ampliada do aluno sobre aquilo que estava no papel, facilitando o seu 
entendimento. Pelo modelo, o ensino partia das frases e palavras, decompostas em 
sílabas ou letras. "Nesses métodos, o essencial era o treinamento da capacidade de 
identificar, suprimir, agregar ou comparar fonemas. Feito isso, estaria formado um 
leitor", explica Maria do Rosário Longo Mortatti, coordenadora do grupo de pesquisa 
em História do Ensino de Língua e Literatura no Brasil, da Universidade Estadual 
Paulista (Unesp), no campus de Marília. 
 
Aqueles que já dominavam essa primeira etapa de aprendizagem passavam para a 
seguinte. Na escrita, os alunos deveriam reproduzir modelos de textos consagrados 
da literatura e caprichar no desenho do formato das letras. Para fazer uma leitura de 
qualidade, o estudante tinha como tarefa compreender o que o autor quis dizer - sem 
interpretar ou encontrar outros sentidos. 
As aulas focavam os aspectos normativos e descritivos da língua e textos não 
literários - como o acadêmico e o jornalístico - não eram estudados. "O coloquial ou 
informal eram considerados inadequados para ser trabalhados em sala de aula", 
explica Egon de Oliveira Rangel, professor do Departamento de Linguística da 
Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. 
 
6.1 - Concepções de linguagem alteram modo de ensinar 
Na década de 1970, uma nova transformação conceitual mudou as práticas 
escolares. A linguagem deixou de ser entendida apenas como a expressão do 
pensamento para ser vista também como um instrumento de comunicação, 
envolvendo um interlocutor e uma mensagem que precisa ser compreendida. Todos 
os gêneros passaram a ser vistos como importantes instrumentos de transmissão de 
20 
 
 
mensagens: o aluno precisaria aprender as características de cada um deles para 
reproduzi-los na escrita e também para identificá-los nos textos lidos. 
 
Ainda era essencial seguir um padrão preestabelecido, e qualquer anormalidade seria 
um ruído. Para contemplar a perspectiva, o acervo de obras estudadas acabou 
ampliado, já que o formato dos textos clássicos não servia de subsídio para a escrita 
de cartas, por exemplo. 
Em pouco tempo, no entanto, as correntes acadêmicas avançaram mais. Mikhail 
Bakhtin (1895-1975) apresentou uma nova concepção de linguagem, a enunciativo-
discursiva, que considera o discurso uma prática social e uma forma de interação - 
tese que vigora até hoje. A relação interpessoal, o contexto de produção dos textos, 
as diferentes situações de comunicação, os gêneros, a interpretação e a intenção de 
quem o produz passaram a ser peças-chave. 
 
A expressão não era mais vista como uma representação da realidade, mas o 
resultado das intenções de quem a produziu e o impacto que terá no receptor. O aluno 
passou a ser visto como sujeito ativo, e não um reprodutor de modelos, e atuante - 
em vez de ser passivo no momento de ler e escutar. 
 
6.2 - Metodologias mais comuns no ensino de língua 
portuguesa 
 
As aulas de Língua Portuguesa, desde o século 19, foram marcadas pelos métodos 
de ensino de leitura e escrita nos anos iniciais de escolaridade e normativos nos 
anos seguintes. Foram as pesquisas dos últimos 30 anos que mudaram esse 
enfoque. Leia o perfil de cada fase. 
 
MÉTODOS SINTÉTICOS 
 
Foram predominantes no ensino da leitura desde meados do século 19. A escrita era 
vista como uma habilidade motora que requeria prática mecânica. Passada a 
alfabetização, os alunos deveriam aprender regras gramaticais. 
21 
 
 
 
Foco A alfabetização se inicia com o ensino de letras e sílabas e sua correspondência 
com os sons para a leitura de sentenças. Nas séries finais, só os clássicos são 
trabalhados, já que a intenção é ensinar a escrever usando a língua culta e a ler para 
conhecer modelos consagrados. 
 
Estratégia de ensino As técnicas de leitura adotadas desde cedo são a silábica, 
alfabética ou fônica. Os mais velhos copiam textos literários sem levar em conta o 
contexto e o interlocutor. 
 
MÉTODOS ANALÍTICOS 
 
Surgiram no fim do século 19, em contraposição aos sintéticos. A alfabetização 
segue como uma questão de treino e o enfoque dos anos seguintes voltado ao 
debate das normas. 
 
Foco A alfabetização parte do todo para o entendimento das sílabas e letras. Pouco 
muda nas técnicas para as séries finais do Ensino Fundamental. 
 
Estratégia de ensino Mostrar pequenos textos, sentenças ou palavras para, então, 
analisar suas partes constituintes e o funcionamento da língua. 
 
PROPOSTA CONSTRUTIVISTA 
 
Ganhou força na década de 1980, com as pesquisas psicogenéticas e didáticas e a 
concepção interacionista de linguagem. 
Foco O estudante deve refletir sobre o sistema de escrita, seus usos e suas funções. 
Os objetos de ensino são o sistema alfabético e os comportamentos leitores e 
escritores. 
Estratégia de ensino Leitura e escrita feitas pelo professor, produção de textos, 
leitura (individual e coletiva) dos próprios estudantes e reflexão sobre a língua. Textos 
22 
 
 
de diversos gêneros devem ser trabalhados desde o início da alfabetização até os 
anos finais. 
 
7 - As contribuições de Piaget e Vygostsky 
Essas ideias ganharam suporte das pesquisas que têm em comum as concepções 
de aprendizagem socioconstrutivistas, que consideram o conhecimento como sendo 
elaborado pelo sujeito, e não só transmitido pelo mestre. Entre os principais 
pensadores estão Lev Vygostsky (1896-1934) - que mostrou a importância da 
interação social e das trocas de saberes entre as crianças - e Jean Piaget (1896-
1980) - pai da teoria construtivista. 
 
Nos anos 1980, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, autoras do livro Psicogênese da 
Língua Escrita, apresentaram resultados de suas pesquisas sobre a alfabetização, 
mostrando que o aluno constrói hipóteses sobre a escrita e também aprende ao 
reorganizar os dados que têm em sua mente. Em seguida, as pesquisas de didática 
da leitura e escrita produziram conhecimentos sobre o ensino e a aprendizagem 
desses conteúdos. 
Hoje, a tendência propõe que certas atividades sejam feitas diariamente com os 
alunos de todos os anos para desenvolver habilidades leitoras e escritoras. Entre elas, 
estão a leitura e escrita feita pelos próprios estudantes e pelo professor para a turma 
(enquanto eles não compreendem o sistema de escrita), as práticas de comunicação 
oral para aprender os gêneros do discurso e as atividades de análise e reflexão sobre 
a língua. 
 
A leitura, coletiva e individualmente, em voz alta ou baixa, precisa fazer parte do 
cotidiano na sala. "O mesmo acontece com a escrita, no convívio com diferentes 
gêneros e propostas diretivas do professor. O propósitomaior deve ser ver a 
linguagem como uma interação", explica Francisca Maciel, diretora do Centro de 
Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), em Belo Horizonte. 
 
O desenvolvimento da linguagem oral, por sua vez, apesar de ainda pouco priorizado 
na escola, precisa ser trabalhado com exposições sobre um conteúdo, debates e 
23 
 
 
argumentações, explanação sobre um tema lido ou leituras de poesias. "O importante 
é oferecer oportunidades de fala, mostrando a adequação da língua a 
cada situação social de comunicação oral". 
Por esse entendimento da leitura, da escrita e da oralidade, mudam os objetivos da 
Educação. "Considerar que o objeto de ensino se constrói tomando como referência 
as práticas de leitura e escrita supõe determinar um lugar importante para o que os 
leitores e escritores fazem, supõe conceber como conteúdos fundamentais do ensino 
os comportamentos do leitor, os comportamentos do escritor", diz Delia Lerner no 
livro Ler e Escrever na Escola, O Real, o Possível e o Necessário. 
 
Para que a aprendizagem seja efetiva, a intenção do educador deve ser a de 
extrapolar as situações de escrita puramente escolares e remeter às práticas sociais. 
Dessa forma, possibilita-se aos alunos o contato com gêneros que existem na vida 
real - e não propor a elaboração de redações escolares sem contexto. "A proficiência 
do aluno requer a aprendizagem não apenas dos conteúdos gramaticais mas também 
dos discursivos", diz Kátia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
8 - 8 MITOS SOBRE ALFABETIZAÇÃO 
Wellington Soares, Patrick Cassimiro e Laís Semis 
Alfabetização é um dos temas mais polêmicos da Educação - no Brasil e no mundo. 
É um caso clássico de como brigas teóricas se refletem nas salas de aula. Nos 
Estados Unidos, por exemplo, são famosas as Reading Wars (Guerras da leitura, 
em tradução livre), disputas entre pensadores para determinar qual seria a melhor 
maneira de alfabetizar. No Brasil, vivemos algo parecido, na briga entre os métodos 
fônicos - baseados na decodificação - e a abordagem construtivista. "Durante 
décadas, ficamos discutindo qual é o melhor método para alfabetizar. Não se trata 
do método", diz Magda Soares, uma das maiores autoridades no assunto. 
Magda, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e 
pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), tentou emergir 
nesse cenário como uma apaziguadora. "Trata-se de envergar a vara na direção 
que me parece cientificamente correta", afirma. Sua perspectiva tenta conciliar a 
reflexão sobre o sistema alfabético, propondo que as crianças passem por 
momentos para aprender as relações entre letras e sons, com a inserção dos alunos 
no mundo letrado, a que ela chama de letramento. A visão da especialista não vem 
sem polêmicas: o grupo de pesquisadores que defende essa linha ainda vive em 
debates com os outros especialistas. 
Há dez anos, Magda coordena o Núcleo de Alfabetização e Letramento no 
município de Lagoa Santa, a 35 quilômetros de Belo Horizonte. Ali, ela atua 
diretamente com a formação dos professores que trabalham na rede. Parte da 
prática está registrada em uma série de vídeos produzida pela Atta Mídia e 
Educação com financiamento da Fundação Lemann - mantenedora de NOVA 
ESCOLA -, e que agora está disponível em bit.ly/Alfaletrar. 
25 
 
 
A seguir, esclarecemos oito mitos sobre alfabetização que são desconstruídos na 
série de vídeo e podem atrapalhar os professores - qualquer que seja a abordagem 
que ele prefira seguir. Mais abaixo, Magda fala sobre a Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) e a presença do ensino da escrita na Educação Infantil. 
 
 
 
 
 
1. As crianças não devem acessar livros até que aprendam a ler 
Não é porque os pequenos não dominam a leitura que não devam ter acesso a 
livros desde cedo. "Muitos professores sonegam o livro às crianças. Mas é 
importante que elas estejam expostas a um ambiente alfabetizador", avalia. Magda 
diz que o coração do projeto que coordena em Lagoa Santa são as bibliotecas 
infantis. Mais do que tarefas mecânicas, de cópia e repetição de sílabas, é 
necessário que os alunos reflitam sobre o sistema de escrita com base em textos 
que são atraentes para eles, como parlendas, jogos e também livros infantis. 
2. O alfabetizador não precisa de conhecimentos específicos 
Alfabetizar exige conhecimentos específicos sobre o processo e também 
sensibilidade sobre os avanços e as dificuldades da criança para saber como aplicá-
los. "Se o papel do professor é orientar o aluno para que ele se aproprie de um 
objeto, o educador tem de saber como este se dá não só em termos de conteúdo 
mas do processo. Isso exige conhecimentos de várias ciências, como a Psicologia, 
a Linguística e a Pedagogia", afirma Magda. Parte desses conceitos são ensinados 
durante a formação inicial, mas eles por si sós não são suficientes. A maioria dos 
conhecimentos mais atuais demora para chegar às universidades e mais ainda às 
salas de aula. O alfabetizador deve buscar novas fontes de conhecimento vindos de 
fontes teóricas e, sobretudo, refletir sobre a própria prática. 
26 
 
 
 
3. Só existe um método eficiente de alfabetização 
Não há evidências de que haja uma única maneira para ensinar leitura e escrita. 
Mais importante do que pensar em uma sequência de atividades fixa para seguir é 
dominar as fundamentações teóricas e saber traduzi-las em uma prática adequada 
à realidade da sua turma. "Cada abordagem de alfabetização tem seu pedacinho de 
verdade, mas nenhuma delas contém a verdade absoluta. Toda a verdade está no 
processo e no professor que alfabetiza, entendendo com clareza o processo e 
sabendo orientá-lo", explica Magda. 
 
 
4. Todas as crianças passam pelas mesmas fases 
O desenvolvimento de cada criança é único e é exatamente por isso que o professor 
precisa de sensibilidade no olhar e boa formação para entender o que acontece com 
o aluno. "Eles passam fases bem definidas de aprendizagem, mas isso não significa 
que todos percorram todas as fases de maneira uniforme. O processo é dinâmico, 
ocorrem saltos e as crianças estão sempre em transição entre fases", considera a 
especialista. Não dá para esperar que uma mesma atividade faça com que todos os 
alunos saiam de uma hipótese de escrita e cheguem a outra. Por isso, é necessário 
fazer diagnósticos e replanejar constantemente. 
 
5. As crianças aprendem a ler e a escrever sozinhas 
Apenas dar oportunidade para que a criança, por ela mesma, descubra o sistema de 
escrita não é suficiente para que ela o compreenda e aprenda como utilizá-lo. "As 
pessoas não se dão conta de como é difícil para uma criança aprender um sistema 
de representação tão abstrato e complexo como o alfabético", diz a especialista. 
Elas constroem o conhecimento sobre a língua escrita à medida que convivem com 
ela - em livros, mas também em outros conteúdos, como listas de nomes da sala, 
placas e sinais na escola e na cidade, e assim por diante - e são orientadas nesse 
processo. 
 
 
27 
 
 
6. As crianças só devem escrever depois que dominarem o sistema alfabético 
O ideal é que as crianças explorem a escrita livremente e, com base nisso, o 
professor diagnostique a hipótese de escrita e planeje seu trabalho. Elas também 
podem refletir sobre os contextos em que a escrita é utilizada mesmo antes de 
estarem plenamente alfabetizadas. "Os textos trabalhados em sala não podem ser 
produzidos artificialmente - aquela coisa antiga do 'Eva viu a uva' - só para aprender 
a ler", considera Magda. 
7. Deve-se corrigir os alunos sempre que escreverem errado 
É preciso fazer intervenções de acordo com as hipóteses de apropriação do sistema 
de escrita de cada aluno e incentivar a reflexão de cada estudante sobre suas 
próprias respostas, mas sempre respeitando o processo de desenvolvimento da 
criança e considerando todo seu percurso. "É preciso ajudara ver quais hipóteses 
que ela faz não funcionam, como ela avança e como as reestrutura", diz Magda. Os 
erros precisam ser corrigidos de acordo com a apropriação do objeto de 
conhecimento - o que significa que eles nem sempre serão corrigidos no momento 
em que ocorrem. 
 
8. Relacionar letras e desenhos ajuda a memorizar o alfabeto 
Muitos livros com alfabeto ou mesmo alfabetos de parede em sala trazem letras que 
fazem referências a objetos e animais. O "S" é transformado numa serpente, o "B" 
vira uma borboleta e o "O" um ovo. "As crianças devem perceber que escrever e 
desenhar são coisas diferentes. O salto desse desenvolvimento é elas descobrirem 
que se escreve os sons da palavra e não aquilo que ela representa", pontua Magda. 
Forçar uma relação entre as formas dos desenhos e as letras atrapalha a 
descoberta. Os alfabetos podem até conter referências de animais e outras palavras 
- como os nomes dos alunos - desde que sejam escritos com a letra que ilustram. 
 
9 - REFLETINDO SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA 
PORTUGUESA 
Leia livros sobre este assunto! A gramática é de difícil compreensão por ser de forma 
muito padronizada, dessa maneira, a aula deixa de estar no papel apenas como um 
conteúdo que deve ser aplicado passando para o campo do aproveitamento 
28 
 
 
intelectual do aluno. O professor como transmissor de conhecimentos deve trazer o 
ensino da língua como forma de contextualização e não apenas como parte de um 
conteúdo pré-estabelecido, pois de nenhuma forma pode se deixar de ensinar a 
gramática. O professor administra a disciplina de Língua Portuguesa diferenciando-o 
das demais envolvendo os conteúdos em abordagens mais diretas, dando ênfase a 
vida do aluno, pois em tudo está exposto o domínio das idéias mostrando para o aluno 
que ele é capaz e não um indivíduo incapacitado no que compete regras. Analisar a 
importância do ensino da língua nas escolas verificando em algumas circunstâncias 
como o mesmo é passado em sala de aula. Observamos em muitas escolas ainda 
sendo passado de forma presa, prontas e acabadas que é facilmente encontradas 
nos livros didáticos. Dessa forma, a aula fica monótona, chata e sem sentido deve ser 
aplicado para o campo do aproveitamento intelectual do aluno analisando a 
importância do ensino da linguagem e da gramática na escola, verificando em 
algumas circunstâncias como é passado de forma errônea em sala de aula. Segundo 
Sírio Possenti no texto por que (não ensinar gramática na escola), ele faz uma critica 
com relação ao ensino da linguagem materna nas escolas brasileiras, ou seja, a 
gramática é passada para os alunos de uma forma muito fragmentada. “A função da 
escola é permitir aos alunos o domínio da língua padrão em especial em sua 
modalidade escrita.” (p. 110). Pode-se observar uma grande distância do ensino da 
gramática para com a realidade de alguns alunos, propiciando ao educando o diálogo 
com a própria realidade e o mundo a sua volta. Assim, como se pode ensinar regras 
e mais regras relacionadas a concordâncias verbais ou a escrita, se encontrarmos em 
nossa realidade alunos que nem sempre sabem o básico verbalmente. Conforme 
Possenti, (1996) “Sou completamente contrário a um discurso que circulou durante 
alguns anos, é verdade que é um domínio relativamente restrito que defendia com 
alguma coerência e outro tanto de equivoco a seguinte proposta: Já que a Língua 
padrão é um dialeto do grupo de elite de um país, ensiná-la a população socialmente 
marginalizada como única modalidade escolar aceitável poderia significar uma 
espécie de violência cultural, de violência ideológica, de forma de desvalorização e 
destruição da cultura e da ideologia popular.” (p. 110). De acordo com o autor isso é 
considerado como uma violência cultural e ideológica. Diante dessa idéia se pode 
fazer uma ponte do Português com a Linguística e falarmos da variação linguística 
em sala de aula, se a sociedade cobra o tempo todo, uma língua padrão 
gramaticalmente correto e as pessoas que não se enquadram nessa categoria são 
29 
 
 
consideradas marginalizadas ou pessoas de pouco poder aquisitivo, portanto, afirma 
Possenti que o indivíduo não aprende por exercício, mais através de práticas 
significativas, ou seja, o professor deve trabalhar gramática inserida a um contexto e 
não de forma solta, por mera obrigação em está centralizado em regaras e mais 
regras. 
Autor: Rojane da Silva Carvalho 
 
Visite: REFLETINDO SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Alfabetização e Letramento, Magda Soares, 128 págs., Ed. Contexto, tel. 
(11) 3832-5838, 25 reais 
Emilia Ferreiro e a Alfabetização no Brasil: um Estudo Sobre a 
Psicogênese da Língua Escrita, Márcia Cristina de Oliveira Mello, 136 
págs., Ed. Unesp, tel. (11) 3242-7171, 22 reais 
Ler e Escrever na Escola: o Real, o Possível e o Necessário, Delia Lerner, 
128 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 36 reais 
Psicogênese da Língua Escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, 300 
págs., Ed. Artmed, 52 reais 
Os Sentidos da Alfabetização, Maria do Rosário Mortatti, 370 págs., Ed. 
UNESP, tel. (11) 3242-7171, 47 reais 
Educação e letramento, Maria do Rosário Mortatti, 134 págs., Ed. UNESP, 
tel. (11) 3242-7171, 15 reais 
Fonte: PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Record, 2001. ANTUNES, 
Irandé. Aula de Português: encontro &interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. 
ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins 
Fontes, 1992. BAKHTIN / VOLOSHINOV. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: 
Hucitec, 1981. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e 
circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKA Beatriz et al. (orgs.). Gêneros 
textuais: reflexões e ensino. Palmas e Uniãop da Vitória, PR, 2004. KRAMER, Márcia 
Adriana Dias. Ensino gramatical de língua materna: uma arena de conflitos. Revista Letra 
Magna (revista eletrônica). Ano 3. N. 4. 1 de Setembro de 2006. KRAMER, Sonia. Por entre 
pedras: arma e sonho na escola. São Paulo: Ática, 2003. LIMA, Elvira Souza. A construção 
de conhecimento na Escola: Pontos para reflexão. In: Alfabetização: passado, presente e 
futuro. São Paulo: Série idéias, 1993. – Maria Leila Alves (Coord. Geral) PAZINI, Maria 
Celi Beraldo. Oficina de texto: teoria e prática. In: Proleitura, UNESP/ UEM?UEL, ano 5, 
nº19, abril/1998. PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. 
Curitiba, 1999. Dissertação de mestrado – UFPR. PIVOVAR, Altair. O parlamento das 
gralhas. Educar, Curitiba, n.20, p. 87 – 105, 2002. Editora UFPR. POSSENTI, Sírio. Por que 
(não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997

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