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APX1_ALFABETIZAÇÃO 1_2021_1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
	Nome: Priscila Peclat Rios Maciel
	Matrícula: 19116080026
	Polo: Rio Bonito
Disciplina: Alfabetização 1 
Coordenação: Carla Sass Sampaio 
Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves 
 APX1 – 2021.2
Avaliação Escrita Presencial Valor: 10,0 
 
Caro estudante, 
 
esta é a sua primeira avaliação “presencial”, que precisará fazer on-line. É composta por apenas 5 questões. 
Nas duas questões de múltipla escolha você deverá marcar uma única alternativa, prestando bastante atenção no enunciado. 
As três questões discursivas solicitam a produção de respostas dissertativas não muito longas, mas sim objetivas, coerentes, bem fundamentadas e, claro, escritas de modo legível em linguagem formal e acadêmica, respeitando o limite de linhas. Lembre-se de que um texto acadêmico, como os solicitados nessas questões, deve articular os saberes construídos por você e os textos lidos ao longo do curso. 
 
A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho!
 
Prezado estudante, solicitamos que ateste sua ciência na prova a ser entregue, preenchendo o termo de conduta abaixo com seu nome completo e matrícula.
Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoal que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha universidade. Dê seu ciente aqui:
Nome completo: Priscila Peclat Rios Maciel
Matrícula: 19116080026
QUESTÃO 1 (Valor: 1,0)
“Só a ignorância, que nem sequer é santa, com relação ao significado da linguagem e, portanto, da alfabetização, pode pretender reduzir esta aos puros bás, bés, bis, bós, bus” 
FREIRE, Paulo. “A educação na cidade”, 1995, p. 117.
Com esta afirmação, Paulo Freire critica a concepção da alfabetização como aquisição individual da técnica de ler e escrever. Assinale, abaixo, a opção coerente com a abordagem crítica de alfabetização defendida pelo autor:
(A) é acertado levar a criança, primeiro, a decodificar os códigos da língua escrita para, depois, ensiná-la a interpretar a mensagem do texto.
X(B) é preciso compreender que linguagem e realidade estão intimamente entrelaçadas, por isso a leitura de mundo precede a leitura da palavra.
(C) pensar na leitura de mundo antes da leitura da palavra é um pressuposto falso, pois é a leitura da palavra que fornece as condições para a interpretação da realidade.
(D) problematizar a realidade da comunidade escolar leva a criança a desviar a atenção do aprendizado da língua escrita.
R: B
QUESTÃO 2 (Valor: 3,0) 
“Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um que fazer educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos”. 
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011, p.126
Segundo FREIRE, a educação baseada na consciência e na libertação do educando faz com que ocorram transformações no mundo. Com base no trecho acima, nos textos lidos ao longo do curso e em suas reflexões acerca do tema, construa um parágrafo crítico sobre o compromisso do professor em formar alunos conscientes do seu papel social.
R: Freire tinha como impulsão seu olhar crítico sobre a necessidade dos educandos, sua realidade, e de como é possível tornar a realidade do aluno objeto de incentivo ao estudo, de forma que o mesmo ocorra através do diálogo, do pensar e do refletir do discente. Esse olhar se tornou essencial para que Paulo Freire pudesse reavaliar as concepções pedagógicas de forma a desenvolver seus alunos dentro de suas realidades, levando a compreensão além das questões didáticas, como a compreensão dos direitos políticos.
QUESTÃO 3 (Valor: 1,0)
Em uma atividade de linguagem escrita, Isabela, de 6 anos, escreveu: “LEITI" (leite). A professora pede que ela leia o que escreveu e como pensou sobre aquela escrita.
Refletindo sobre o trabalho da criança a partir de uma perspectiva que considere o conhecimento um processo a ser construído a partir da relação entre o que se sabe e o objeto de conhecimento, a professora constatou que a aluna:
Escolha apenas uma alternativa e marque:
(A) ainda não conhece bem a relação fonema-grafema e, por isso, errou ao escrever a letra “I" no lugar da letra “E", ao final da palavra.
(B) não aprendeu ainda a grafia das letras do alfabeto e por isso não completou a escrita da letra E ao final da palavra.
(C) errou por não ter aprendido adequadamente a família do TA-TE-TI-TO-TU, devendo repetir essa unidade.
X(D) apresentou uma relação de transcrição direta da fala para a escrita, comum no processo de construção da base alfabética.
R: D
QUESTÃO 4 (Valor: 3,0) 
“A escola brasileira atende em sua grande maioria crianças e jovens que são filhos e filhas das classes populares. Que ideias temos sobre eles, sobre seus modos de pensar, fazer, se comportar? A sociedade brasileira, formada sob o signo da colonização europeia, sofre, ainda hoje, os impactos desse desencontro violento. O resultado, muitas vezes, é que narramos nossas crianças como incapazes de aprender e culpadas pelo fracasso que obtêm em sua escolaridade”.
PÉREZ, C. L. V.; MELLO, M. B. de. Alfabetização: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Cecierj, 2016. p. 32.
A partir das leituras da disciplina e suas reflexões sobre os altos índices do fracasso escolar no Brasil, escreva sobre o desafio de configurar uma escola pública democrática e favorável à ampliação do conhecimento de todos, destacando as formas pelas quais o fracasso é produzido e legitimado dentro do espaço escolar e as relações com a reprovação, a evasão escolar, o sistema de ciclos e as questões pedagógicas.
R: Infelizmente os altos índices do fracasso escolar são configurados por um conjunto de fatores que persiste até os dias de hoje. Fatores esses como, falta de estrutura escolar, vida socioeconômica do discente, falta de formação adequada aos docentes, métodos inadequados, falta de materiais didáticos adequados as idades, além do pouco ou nenhum interesse da família quanto ao relacionamento escolar, entre outros fatores que propagam o fracasso escolar.
Esses fatores são produzidos e reproduzidos pela sociedade continuamente, que por consequência resultam em um alto índice de reprovações ou desistência escolar em certo momento por parte ate mesmo do discente. 
Portanto, podemos avaliar que o professor é um agente de transformação quando avalia sua turma, sua necessidade e a realidade que a cerca, como meio de se orientar a qual método poderia ser usado ou reinventado para atender a turma, contudo, sem uma cooperação da gestão escolar, da sociedade e dos responsáveis, os objetivos e resultados se detém ao âmbito escolar, o que não impulsiona a transformação em um todo. 
QUESTÃO 5 (Valor: 2,0) 
A professora Vanessa, de uma turma de alfabetização, leva todos os dias para a sala de aula um livro de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da história que eles mais gostaram, estimula-os a manifestarem opiniões e comentários sobre a história. Ainda costuma, ao término da contagem da história, fazer o registro na lousa ou numa folha de papel grande, do título da história e uma pequena síntese do texto lido com a participação das crianças, mesmo que estas não estejam com sua base alfabética pronta. Finaliza lendo emvoz alta o que escreveu, acompanhando com o dedo cada palavra do texto.
Nessa escola onde Vanessa trabalha, a biblioteca é pequena e com poucos livros, por esse motivo, ela pediu a contribuição das crianças para que trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte ao pedido, recebeu um bilhete de Margarida, mãe de um aluno, questionando-a sobre o motivo do pedido, já que a maioria das crianças daquela turma ainda não sabia ler. 
Imagine que você é a professora Vanessa e escreva uma resposta para o questionamento da mãe Margarida, em formato de bilhete, explicando os motivos e apresentando duas justificativas pedagógicas para o pedido de contribuições para o acervo de leitura da biblioteca.
“Olá Margarida, Boa tarde !
Os livros, revistas e jornais são uma forma de desenvolver os alunos ainda que os mesmos não saibam ler. Desejo que os alunos apreciem a leitura e possam assimilar o que está sendo falado por eles ou por nos quanto lemos uma determinada palavra ou frase, além do fato de que possuímos poucos livros e seria interessante podermos inserir os interesses ou a realidade dos alunos dentro da sala de aula.
Ficaria muito feliz e grata se houver a possibilidade de contribuição de acordo com sua disponibilidade.”