@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); Memória e intervenção clínica:A perda de memória tanto pode ser indicativa de algum tipo de disfunção/lesão cerebral, como consequência do percurso natural do envelhecimento, ao longo do ciclo vital. Além disso, cansaço e estresse também podem interferir na qualidade de recursos mnemônicos. Neste caminho, considerando os tipos de memória, em relação ao tempo de duração e de conteúdo (tipo de informação a ser lembrada), podemos identificar diferentes disfuncionalidades e ocorrências no âmbito do funcionamento da nossa memória ao longo do ciclo vital humano, em diferentes contextos.A síndrome amnésica clássica, por exemplo, é caracterizada pela dificuldade em aprendermos e evocarmos informações, ou ainda em lembrarmos de informações adquiridas antes do acometimento (amnésia retrógrada), mesmo que a memória imediata esteja com funcionamento adequado. Tais especificidades, desta e de outras disfunções da memória, então, são importantes para a prática clínica, considerando o planejamento e as intervenções para resultados terapêuticos que visem ao bem-estar biopsicossocial do paciente.Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará algumas das disfunções e das alterações que podem acometer a memória, as possibilidades de intervenção para a reabilitação da memória após algum tipo de lesão, além das pesquisas que estão sendo desenvolvidas no campo dos estudos sobre a memória.Conforme indicam pesquisas do Censo realizadas nas últimas décadas, tem-se percebido como a população brasileira envelheceu. Enquanto nos dados apresentados nos anos de 1980, o grupo de pessoas acima de 60 anos era composto por pouco mais de 7 milhões de indivíduos, nos dados de 2010, por exemplo, esse número avançou para mais de 20 milhões de pessoas acima dos 60 anos. Tem-se como estimativas que, em 2040, essa cifra ultrapasse os 40 milhões de idosos.Essa mudança populacional tem propiciado desafios cada vez maiores a diferentes áreas do conhecimento e a profissionais que trabalham e desenvolvem pesquisas sobre o cuidado com a saúde física e mental dos idosos, como é o caso dos psiquiatras e neurologistas, geriatras e psicólogos, entre outros que, além de cuidar da saúde física e mental desses indivíduos, dão suporte ao cuidado e ao acompanhamento paliativo para essas pessoas.Entre as principais demências relacionadas às pessoas de idade avançada está a doença de Alzheimer (DA). Trata-se de um distúrbio neurodegenerativo que afeta majoritariamente a população idosa, aparecendo em 60 até 80% dos quadros diagnosticados.Neste Infográfico, você vai poder examinar os principais sinais da doença de Alzheimer e sua evolução.A memória é uma função cognitiva muito importante para o processo de desenvolvimento humano. Tal construsto refere-se à capacidade do indivíduo em adquirir novas informações/aprendizado, armazenar essas informações e resgatá-las sempre que necessário. Contudo, com o processo de envelhecimento ou devido a algum transtonto mental ou alguma lesão cerebral, é possível que a capacidade do indivíduo de reter informações, armazená-las e resgatá-las seja prejudicada.Você já vivenciou uma situação em que sua memória falhou? Lembra de alguma experiência neste sentido? Por exemplo, de sua memória ter falhado enquanto você fazia uma prova e, no momento que você tentava acessar a informação armazenada durante seus estudos para responder a uma questão específica, \u201cdeu branco\u201d? A perda ou falha de memória pode ser causada por uma série de fatores, tais como alimentação, variação hormonal, consumo de bebida alcóolica, uso e abuso de drogas e substâncias, qualidade do sono, saúde física e mental.As demências são definidas genericamente por um estado de declínio intelectual, especialmente considerando déficits/alterações na memória. Podem, desse modo, influenciar negativamente a autonomia, o desempenho social e profissional das pessoas. O aumento da expectativa de vida, e consequente crescimento da população idosa no cenário brasileiro, tende a ampliar o número de casos de demência na população.Entre fatores gerais associados à demência, considerando resultados de pesquisas epidemiológicas recentes, podemos destacar a depressão como comorbidade, seguida da hipertensão arterial (SANTOS et al., 2020). No entanto, entre os casos demenciais, existe um grupo de demências do tipo não Alzheimer, as quais não apresentam elementos histopatológicos da doença de Alzheimer (CAIXETA, 2011).Confira, Na Prática, a questão da memória nas demências do tipo não Alzheimer no caso de um paciente de 59 anos, em que foram avaliadas as habilidades cognitivas deste idoso a partir das queixas apresentadas pela família e pelo paciente.
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