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RESUMO DE SEMIOLOGIA - EXAME FÍSICO GERAL (P3) (2)

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➝ É uma avaliação subjetiva com base no conjunto de 
dados exibidos pelo paciente e interpretados de 
acordo com a experiência de cada um. Serve para se 
compreender até que ponto a doença comprometeu o 
organismo, visto como um todo. 
 - Estado geral bom 
 - Estado geral regular 
 - Estado geral ruim 
➝ Estado de vigília ou plena consciência: É 
caracterizado pela percepção consciente do 
paciente, do mundo exterior e de si mesmo. 
➝ Sonolência: o paciente é facilmente despertado, 
responde mais ou menos apropriadamente e volta logo 
a dormir. 
➝ Confusão mental: configura-se por perda de 
atenção, o pensamento não é claro, as respostas são 
lentas e não há percepção normal do ponto de vista 
temporoespacial, podendo surgir alucinações, ilusão e 
agitação. 
➝ Torpor ou estupor: caracteriza-se por uma 
alteração de consciência mais pronunciada, mas o 
paciente ainda é capaz de ser despertado por 
estímulos mais fortes, tem movimentos espontâneos, 
mas não abre os olhos. 
➝ Estado comatoso: o paciente perde completamente 
a capacidade de identificar seu mundo interior e os 
acontecimentos do meio que o circunda. Não tem 
movimentos espontâneos e nem desperta, mesmo com 
estimulação forte. 
 
 
 
 
 
➝ Prestar atenção à linguagem do paciente, 
particularmente na linguagem falada (fala). 
➝ A fala depende de mecanismos bastante 
complexos que compreendem o órgão fonador 
(laringe), os músculos da fonação e a elaboração 
cerebral 
 
Exame físico geral 
SEMIOLOGIA 
P3 
 ➝ Disfonia ou afonia: é uma alteração do timbre da 
voz causada por algum problema no órgão fonador. A 
voz pode tornar-se rouca, fanhosa ou bitonal. 
➝ Dislalia: é o termo que se usa para designar 
alterações menores da fala, comuns em crianças, 
como a troca de letras (“tasa” por “casa”). Uma forma 
especial é a disritmolalia, que compreende distúrbios 
no ritmo da fala, tais como a gagueira e a taquilalia. 
➝ Disartria: decorre de alterações nos músculos da 
fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada, 
escandida), hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, 
monótona e lenta) ou perda do controle piramidal 
(paralisia pseudobulbar) 
➝ Disfasia: aparece com completa normalidade do 
órgão fonador e dos músculos da fonação e depende 
de uma perturbação na elaboração cortical da fala. 
Há diversos graus, desde alterações mínimas até 
perda total da fala. Pode ser de recepção ou sensorial 
(o paciente não entende o que se diz a ele), ou de 
expressão ou motora (o paciente entende, mas não 
consegue se expressar), ou ainda do tipo misto, que 
é, aliás, o mais frequente. A disfasia traduz lesão do 
hemisfério dominante. 
➝ Retardo do desenvolvimento da fala na criança: 
pode indicar alguma anormalidade neurológica. 
➝ Disgrafia (perda da capacidade de escrever). 
➝ Dislexia (perda da capacidade de ler). 
➝ Altura/estatura:expressa o crescimento linear 
➝ Paciente capaz de ficar em posição 
ortostática:altura é aferida em balança com 
estadiômetro ou com fita métrica inextensível com 
precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, 
vertical e sem rodapé. 
➝ Crianças até 2 anos de idade: medir a altura 
(comprimento) com ela deitada, utilizando uma régua 
antropométrica que possui uma base fixa no zero e 
um cursor. 
 
 
➝ Crianças a partir de 2 anos de idade: mede-se a 
altura (estatura) da criança em pé, comparadose a 
altura obtida com tabelas pediátricas para a idade e 
sexo. 
➝ Há algumas equações para estimar a altura a partir 
de medidas de segmentos corporais, tais como altura 
do joelho, da envergadura ou semienvergadura. 
➝ São bastante utilizadas para estimar a altura de 
pacientes que estão em UTIs. 
➝ A estimativa da estatura por meio da altura do 
joelho não se altera com o aumento da idade. 
➝ O paciente deve estar sentado, com os pés no 
chão. A medida é realizada tomando como referência 
o ponto ósseo externo, logo abaixo da rótula (cabeça 
da tíbia), até a superfície do chão. 
➝ Nas situações em que não haja possibilidade de 
sentá-lo, ele deve ser disposto no leito em posição 
supina com a perna colocada perpendicularmente ao 
colchão. A medida é realizada tomando como 
referência o ponto ósseo externo, logo abaixo da 
rótula (cabeça da tíbia), até a superfície do colchão. 
➝ Após a mensuração da altura do joelho, pode-se 
estimar a altura do paciente usando as fórmulas que 
contemplam diferentes faixas etárias, sexo e etnias 
 
➝ Com o paciente de frente para o avaliador, em 
posição ereta, recostado na parede, tronco reto, 
ombros nivelados, braços abertos em abdução de 90° 
, mede-se a semienvergadura com uma fita métrica 
inextensível paralelamente à clavícula, verificando a 
distância entre o ponto médio do esterno e a falange 
distal do terceiro quirodáctilo. 
➝ A medida da semienvergadura vezes dois 
corresponde à estatura real. 
➝ Para a envergadura, mede-se toda a extensão de 
uma ponta a outra da falange distal. A medida da 
envergadura é similar à altura real. 
➝ Pode superestimar a altura real (aproximadamente 
3 cm no sexo masculino e 4 cm no sexo feminino) 
➝ Usada para pacientes acamados em virtude de 
politrauma ou outras condições que inviabilizam a 
medida da altura do joelho e/ou da semienvergadura 
ou da envergadura. 
➝ Semiotécnica. Com o paciente em posição supina, o 
leito em posição horizontal completa, a cabeça em 
posição reta, realizam-se as medidas pelo lado direito 
do corpo por meio da marcação no lençol na altura do 
topo da cabeça e da base do pé. Em seguida, mede-se 
se o comprimento entre as duas marcas com fita 
métrica inextensível. 
➝ O peso corporal é a soma de todos os componentes 
da composição corporal: água e tecidos adiposo, 
muscular e ósseo. 
➝ Sua avaliação é útil para determinar e monitorar o 
estado nutricional, utilizado como marcador indireto 
da massa proteica e reserva de energia. 
➝ Peso atual: O paciente deve ser pesado descalço, 
com a menor quantidade de roupa possível, 
posicionado no centro da balança, com os braços ao 
longo do corpo. 
➝ Peso usual/habitual: Geralmente é o peso que se 
mantém por maior período de tempo. 
➝ Peso ideal/desejável/teórico: É o peso definido de 
acordo com alguns parâmetros, tais como idade, 
biótipo, sexo e altura. 
➝ Devido a variações individuais no adulto, o peso 
ideal pode variar 10% para abaixo ou para cima do 
peso teórico. 
➝ Pode ser calculado a partir do IMC, pela seguinte 
fórmula: Peso ideal = altura2 × IMC médio; 
➝ IMC ideal: homens: 22 kg/m2; mulheres: 21 kg/m2. 
➝ Peso estimado: É o peso obtido a partir de 
fórmulas ou tabelas. 
➝ É utilizado quando inexiste a possibilidade de 
obtenção do peso atual ou quando não se pode pesar 
o indivíduo. A fórmula mais aplicada é a que utiliza a 
altura do joelho e a circunferência do braço. 
➝ A circunferência do braço é aferida no ponto 
médio entre o acrômio e o olécrano, com o braço 
estendido lateralmente ao tronco. Para encontrar o 
ponto médio, o cotovelo deve estar fletido em 90°. 
➝ É amplamente utilizado como indicador do estado 
nutricional. 
➝ Expresso pela fórmula: IMC = peso atual 
(kg)/altura2(m). 
 
 
 
➝ Para avaliação de sobrepeso e obesidade, o IMC é 
um indicador prático, de baixo custo e com boa 
validade diagnóstica. 
 
 
 
 
➝ É utilizada para o diagnóstico de obesidade 
abdominal e reflete o conteúdo de gordura visceral, 
ou seja, aquela aderida aos órgãos internos, como 
intestinos e fígado. 
➝ Apresenta grande associação com a gordura 
corporal total, sendo o tipo de obesidade mais 
comumente associada à síndrome metabólica e às 
doenças cardiovasculares. 
➝ É determinada com uma fita métrica posicionada 
no ponto entre a última costela e a crista ilíaca, sem 
fazer pressão, em plano horizontal. 
 
 
 
 
➝ Consiste em avaliar a distribuição central de 
gordura corporal e é obtido pela medida da cintura 
dividida pela medida do quadril e, tambémtem se 
mostrado eficiente para mensuração da quantidade 
de gordura corporal juntamente com o risco 
cardiovascular. 
➝ Os valores acima de 0,80 para mulheres e acima 
de 0,95 para homens determinam maior fator de 
risco para doenças cardiovasculares. 
➝ O maior acúmulo de gordura ocorre na região 
abdominal, principalmente, nos homens, sendo 
classificada como andróide e nas mulheres o acúmulo 
acontece, principalmente, na região glúteo-femoral, 
classificada como ginóide. 
➝ O homem cresce a barriga e a mulher a barriga e 
a bunda; 
 
 
 
 
 
 
 
➝ Medida antropométrica, realizada logo após o 
nascimento, e importante para acompanhamento da 
criança até 2 anos de idade. 
➝ Em crianças com algum déficit, deve ser medido 
até os 5 anos de idade. 
➝ Não pode faltar no exame físico da criança. 
➝ Importante para o diagnóstico de algumas 
condições clínicas (microcefalia e macrocefalia); 
➝ Para diagnóstico da microcefalia, o valor do PC 
deve ser inferior a 33 cm na criança a termo; 
 
 
➝ A medida do PC é realizada com fita inextensível, 
observando os pontos anatômicos das bordas 
supraorbitárias (arco das sobrancelhas) e a 
proeminência occipital em seu ponto mais saliente, na 
parte posterior; 
➝ Atitude: Consiste na posição adotada pelo paciente 
no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com 
o objetivo de conseguir alívio para algum 
padecimento. 
➝ Decúbito preferido: Está relacionado com a 
maneira do paciente permanecer no leito, não apenas 
por costume ou hábito, mas trata-se de uma posição 
conscientemente procurada para se conseguir alívio 
de algum padecimento. 
➝ Atitudes voluntárias: as posições são adotadas 
pelo paciente de forma consciente; 
➝ Atitudes involuntárias: independem da vontade do 
paciente. 
➝ Atitude ortopneica (ortopneia): 
➝ Posição adotada para aliviar a falta de ar 
decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica 
e ascite volumosa. 
➝ O paciente permanece sentado à beira do leito com 
os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos 
apoiadas no colchão para melhorar um pouco a 
respiração, que se faz com dificuldade. 
Atitude ortopneica: 
 
➝ O paciente posiciona-se de joelhos com o tronco 
fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do 
tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou 
colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que 
também ficam apoiadas no solo ou colchão. Essa 
posição facilita o enchimento do coração nos casos de 
derrame pericárdico; 
 
 ➝ É observada em crianças com cardiopatia 
congênita cianótica. Os pacientes descobrem, 
instintivamente, que ela proporciona algum alívio da 
hipoxia generalizada, que acompanha essas 
cardiopatias, em decorrência da diminuição do 
retorno venoso para o coração. 
 
 
 
 
 
 
 
➝ O paciente com doença de Parkinson, ao se pôr de 
pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e 
membros inferiores e, ao caminhar, parece estar 
correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade; 
 
 
 
 
➝ Decúbito lateral (direito e esquerdo): é uma 
posição que costuma ser adotada quando há dor de 
origem pleurítica. Por meio dela, o paciente reduz a 
movimentação dos folhetos pleurais do lado sobre o 
qual repousa. Ele se deita sobre o lado da dor. 
➝ Decúbito dorsal: com pernas fletidas sobre as 
coxas e estas sobre a bacia, é observado nos 
processos inflamatórios pelviperitoneais. 
 
 
 
 
 
 
➝ Decúbito ventral: é comum nos portadores de 
cólica intestinal. O paciente deita-se de bruços e, às 
vezes, coloca um travesseiro debaixo do ventre. 
➝ Atitude passiva: paciente fica na posição em que é 
colocado no leito. É observada nos pacientes 
inconscientes ou comatosos. 
➝ Ortótono (orthos = reto; tonus = tensão):Todo o 
tronco e os membros estão rígidos, sem se curvarem 
para diante, para trás ou para um dos lados. 
➝ Opistótono (opisthen = para trás; tonus = tensão): 
Atitude decorrente de contratura da musculatura 
lombar, sendo observada nos casos de tétano e 
meningite. O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos 
calcanhares, emborcando-se como um arco. 
➝ Emprostótono (emprosthen = para diante; tonus = 
tensão). Observada no tétano, na meningite e na 
raiva, é o contrário do opistótono, ou seja, o corpo do 
paciente forma uma concavidade voltada para diante. 
➝ Pleurostótono (pleurothen = de lado; tonus = 
tensão). É de observação rara no tétano, na meningite 
e na raiva. O corpo se curva lateralmente. 
➝ Posição em gatilho. Encontrada na irritação 
meníngea, é mais comum em crianças e caracteriza-
se pela hiperextensão da cabeça, flexão das pernas 
sobre as coxas e encurvamento do tronco com 
concavidade para diante. 
➝ Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial. São 
atitudes involuntárias relacionadas a determinados 
segmentos do corpo. 
➝ São aqueles que acontecem sem que a pessoa 
consiga ter controle sobre eles. 
➝ Eles podem acometem praticamente todas as 
partes do corpo como pescoço, rosto, braços, pernas 
e tronco, que podem mover-se isoladamente ou em 
conjunto. 
➝ Alguns são constantes, enquanto que outros 
ocorrem periodicamente ou em crises. 
➝ Causas: 
- Há várias causas em potencial para os 
movimentos involuntários 
- No geral, eles acontecem devido a danos em 
áreas do cerebro que afetam a coordenação motora 
e os movimentos automáticos (aqueles que ocorrem 
sem necessidade da vontade da pessoa). 
Tremores: 
- São movimentos alternantes, mais ou menos 
rápidos e regulares, de pequena ou média amplitude, 
que afetam principalmente as partes distais dos 
membros. 
➝ Para pesquisar os tremores utilizam-se duas 
manobras: 
1- Solicita-se ao paciente que estenda as mãos com 
as palmas voltadas para baixo e com os dedos 
separados. Essa manobra pode ser completada 
colocando-se uma folha de papel sobre o dorso de 
uma das mãos. Isso provocará uma ampliação dos 
movimentos. 
2- Ordena-se que o paciente leve um copo, com uma 
das mãos, da mesa à boca. Pode ser substituído pela 
execução de um movimento, qual seja tocar o próprio 
nariz com a ponta do indicador. Essa manobra é 
indispensável para caracterizar os tremores de 
repouso e os de ação. 
MOVIMENTOS COREICOS (COREIA): 
 ➝ São movimentos involuntários, amplos, 
desordenados, de ocorrência inesperada e 
arrítmicos, multiformes e sem finalidade. Localizam-
se na face, nos membros superiores e inferiores. 
➝ Quando muito frequentes, são surpreendidos sem 
dificuldade pelo examinador, mas em algumas 
ocasiões são raros, e o próprio paciente procura 
escondê-los ou disfarçá-los. 
➝ Para melhor observál-os, solicita-se ao paciente 
que se deite o mais relaxado possível ou que fique 
sentado à beira do leito com as pernas pendentes. 
MOVIMENTOS ATETÓSICOS (ATETOSE): 
➝ Ocorrem nas extremidades 
➝ São lentos e estereotipados, lembrando 
movimentos reptiformes ou os movimentos dos 
tentáculos do polvo. 
➝ Podem ser uni ou bilaterais. 
➝ São causados pelas lesões dos núcleos da base. 
Frequentemente ocorrem como sequela de 
impregnação cerebral por hiperbilirrubinemia do 
recémnascido (kernicterus). 
PSEUDOATETOSE: 
➝ Movimentos incoordenados, lentos e de grande 
amplitude, nas mãos, nos pés, na face. São 
relacionados à lesão do corpo estriado. 
HEMIBALISMO: 
➝ São movimentos abruptos, violentos, de grande 
amplitude, rápidos e geralmente limitados a uma 
metade do corpo. 
➝ São extremamente raros e decorrem de lesões 
extrapiramidais. 
MIOCLONIAS: 
➝ São movimentos breves, rítmicos ou arrítmicos, 
localizados ou difusos, que acometem um músculo ou 
um grupo muscular. Geralmente são relatados como 
“abalos”, “choques”, “sacudidas” e “trancos”. Podem 
ser de origem central, espinal e periférica. 
➝ Devem-se a descargas de neurônios subcorticais e 
podem ocorrer em diversas situações patológicas. 
MIOQUINIAS: 
➝ São contrações fibrilares de tipo ondulatório que 
surgem em músculos íntegros, principalmente no 
orbicular das pálpebras,quadríceps e gêmeos 
(“tremor na carne”). 
➝ Não apresentam significado patológico, surgindo 
em pessoas normais, talvez com maior frequência nos 
pacientes neuróticos e em pessoas fatigadas. 
TIQUES: 
➝ São movimentos involuntários que aparecem em 
determinado grupo muscular, repetindose 
sucessivamente. São domináveis pela vontade. Podem 
ser funcionais ou orgânicos. 
 
 
 
CONVULSÕES: 
➝ As convulsões são movimentos musculares súbitos 
e incoordenados, involuntários e paroxísticos, que 
ocorrem de maneira generalizada ou apenas em 
segmentos do corpo. 
➝ Surgem em muitas condições clínicas, mas todas 
têm um denominador comum: descargas bioelétricas 
originadas em alguma área cerebral com imediata 
estimulação motora. 
➝ O exemplo clássico são as várias formas de 
epilepsia. 
DISTONIAS: 
➝ São contrações musculares involuntárias mais 
lentas, que levam a movimentos repetitivos, além de 
rotação do corpo ou de um segmento corporal, podem 
evoluir para posturas anormais. 
TETANIA: 
➝ É uma forma particular de movimentos 
involuntários e caracterizase por crises 
exclusivamente tônicas quase sempre localizadas nas 
mãos e pés, por isso denominados “espasmos 
carpopodais”. 
➝ Pode ocorrer independentemente de qualquer 
manobra; porém, às vezes, é necessário usar um 
artifício para desencadeá-la, o que é feito com a 
compressão do braço com o manguito do 
esfigmomanômetro. A compressão adequada 
corresponde a um nível pressórico intermediário 
entre a pressão máxima e a mínima, ou seja, se a 
pressão arterial do paciente é de 140/90 mmHg, 
insuflase o manguito até 110 mmHg durante 10 min, 
ao fim dos quais poderá aparecer um movimento 
involuntário naquela extremidade, o qual nada mais é 
do que um “espasmo carpal”. 
➝ É chamado “mão de parteiro”, e o fenômeno em sua 
totalidade recebe a designação de sinal de 
Trousseau.