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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte162

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estável, angina instável e infarto agudo 
do miocárdio (IAM), e arritmias car-
díacas. 
Contraindicações. Bradicardia severa, 
bradiarritmias, bloqueio de 2º ou 3° graus 
sem marcapasso, choque cardiogênico, 
edema agudo de pulmão, asma brônqui-
ca, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) . , . 
s1ntomat1ca. 
Posologia. Angina: S0-100 mg, em uma 
tomada diária ou divididos; alguns pa-
cientes podem necessitar de 200 mg/ dia. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: incompleta a partir do TGI. 
• Pico de ação: oral: 2-4 h. 
• Duração de ação: 12-24 h. 
• Biodisponibilidade: - SOO/o. 
• Biotransformação: metabolismo hepá-
tico. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 3-lSo/o. 
• Meia-vida: 6-9 h; 1S-3S h na doença re-
nal ter111inal. 
• Eliminação: fezes e urina ( 400/o como 
droga inalterada). 
Ajuste para função hepática e renal. Sem 
informação na IH. DCE 1S-3S mL/min: SO 
mg/dia ou 100 mg/dias alternados; DCE 
< lS mL/min: 2S mg/dia ou SO mg/dias 
alternados. 
Efeitos adversos. Broncoespasmo, bra-
dicardia, bloqueios atrioventriculares 
(A V), depressão miocárdica, insônia, 
pesadelos, depressão psíquica, astenia, 
impotência, intolerância à glicose, hi-
pertrigliceridemia, redução do colesterol 
HDL-C, HAS rebote. 
Interações. AINEs em geral reduzem seu 
efeito anti-hipertensivo. Anticoncepcionais 
orais e inibidores da monoaminoxida-
se (MAO) promovem o seu acúmulo. 
Associado ao dipiridamol, à quinidina ou 
à amiodarona pode causar ou piorar abra-
dicardia. Atenção para a administração si-
multânea com verapamil e diltiazem, pois 
é maior o risco de depressão da atividade 
Medicamentos na prática clínica 1 63 
do nó sinusal e AV. Aumenta a eliminação 
de fármacos com metabolismo hepático. 
Pode prolongar a hipoglicemia induzida 
por insulina ou antidiabéticos orais. 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
D na gestação. Usar com cautela na lac-
tação; avaliar risco/benefício. 
Comentários 
• O mascaramento da hipoglicemia é 
menos provável pela seletividade ~ 1. 
• Em pacientes em hemodiálise, utilizar 
SOO/o da dose após cada sessão. 
Metoprolol 
Genérico. Tartarato de metoprolol. 
Apresentação. Cpr revestidos de 100 mg. 
Nomes comerciais e apresentações. Lo-
pressor® (cpr de 100 mg), Seloken® (cpr 
de 100 e 200 mg; seringas com S mg), Se-
lozok® (succinato de metoprolol - cpr de 
2S, SO e 100 mg). 
Usos. HAS, cardiopatia isquêmica (angina 
estável e instável e IAM), ICC e arritmias 
cardíacas. 
Contraindicações. Bradicardia severa, 
bradiarritmias, bloqueio de 2° ou 3° graus 
sem marcapasso, asma brônquica, ICC 
sintomática, feocromocitoma, doença ar-
terial periférica grave, choque cardiogê-
• 
nICO. 
Posologia. Iniciar com SO mg, 2x/ dia e ir 
ajustando a dose em intervalos semanais; 
dose de manutenção de 100-4SO mg/ dia 
em 2-3 doses, VO. Para o succinato de me-
toprolol (de liberação prolongada), pode-
se iniciar 2S-100 mg/ dia em uma única 
dose, com dose de manutenção de até 400 
mg/dia. No uso endovenoso (em especial 
no IAM): 1,S-S mg em 2 minutos, poden-
do-se repetir até 3 ampolas. Se houver 
necessidade de manter o uso endovenoso, 
a dose de manutenção deve ser adminis-
trada a cada 6-12 horas (até lS mg a cada 
3 horas podem ser necessárias). 
Quando houver troca do tartarato de 
metoprolol para o succinato (liberação 
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