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194 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 3-5 min, até atingir um betabloqueio ou até a dose máxima de 0,15 mg/kg de peso; seguido de dose de manuten- ção de 2-6 mg a cada 4-6 h. • Profilaxia secundária do sangramento de varizes esofágicas: 20-180 mg, VO, em doses divididas. Modo de administração. VO. Os compri- midos devem ser ingeridos com estômago vazio. As cápsulas podem ser ingeridas com alimentos ou leite. A formulação pa- renteral é para uso EV. Parâmetros f armacocinéticos • Absorção: é quase completa a partir do TGI. • Início de ação: oral: 1-2 h. • Duração de ação: -6 h. • Biodisponibilidade: 30-400/o. • Distribuição: é o betabloqueador com maior solubilidade em lipídeos. • Biotransformação: metabolismo de pri- meira passagem; metabolismo hepáti- co, for1nando metabólitos ativos e ina- tivos. • Ligação a proteínas plasmáticas: 930/o. • Meia-vida: 3-5 h; mas pode ser admi- nistrado em duas tomadas. • Eliminação: urina (96-990/o). Ajuste para função hepática e renal. Na IH, iniciar com doses menores e monito- rar a frequência cardíaca. DCE 40-1 O mL/ min: 50% da dose; DCE < 10 mL/min: 250/o da dose. Não é necessário dose su- plementar na diálise. Efeitos adversos. Ver Atenolol. Interações. Ver Atenolol. A cimetidina di- minui a depuração hepática do propano- lol. O propanolol aumenta o nível plasmá- tico da lidocaína. Gestação e lactação. Categoria de risco CID (no 2° e 3° trimestres, segundo espe- cialistas) na gestação. Preferir os ~ 1-sele- tivos na lactação. Comentários • A atropina é o fármaco usado nos casos de bradicardia grave com o uso paren- teral de propranolol. • Não avaliado em pacientes com ICC. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Os inibidores da enzima conversora da an- giotensina (IECAs) impedem a conversão do decapeptídeo inativo angiotensina 1 no octapeptídeo angiotensina li, potente vaso- constritor e estimulador da liberação de al- dosterona. Além disso, os IECAs reduzem os níveis de catecolaminas e vasopressina cir- culantes e inibem a enzima responsável pela inativação da bradicinina, autacoide com ação vasodilatadora que provoca aumento na produção de prostaglandinas, também vasodilatadoras. Os IECAs estão indicados iso- ladamente ou em associações para o tratamento inicial da hipertensão, na insuficiência cardíaca, na proteção renal e na prevenção de eventos aterotrombó- ticos. Atualmente, muitos IECAs já foram sintetizados, diferindo sobretudo quanto a três propriedades: potência, farmacoci- nética, fármaco na forma ativa ou pró-fár- maco. Os efeitos colaterais dessa medica- ção incluem tosse seca e outros sinto- mas de vias aéreas, que melhoram após suspensão da medicação ou troca para um antagonista do receptor da angio- tensina II. Outro efeito adverso raro é o angioedema, que pode ser fatal. Podem causar hiperpotassemia e devem ser evi- tados em grávidas por ter efeitos terato- gênicos. Aumentos na creatinina ou no potássio no início do tratamento, quando exagerados, podem levar à suspensão do medicamento. Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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