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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte310

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Betametasona 
Genérico. Betametasona ( cpr de 0,5 e 2 
mg; fr elixir de 120 mL com 0,5 mg/5 
mL; fr solução de 15 mL com 0,5 mg/mL 
[gts]), betametasona + dexclorfenirami-
na (xpe de 100 ou 120 mL com 0,25 mg + 
2 mg/5 mL), dipropionato de betametaso-
na + fosfato dissódico de betametasona 
(amp de 1 mL para susp injetável com 5 
mg + 2 mg/mL). 
Nomes comerciais. Beta-long®, Betapros-
tan®, Betnelan®, Biproslan®, Celestone®, 
Celestrat®, Dextamine®, Diprospan®, Di-
probeta®, Diprocort®, Duoflan®. 
Apresentações. Cpr de 0,5 e 2 mg; fr eli-
xir de 120 mL com 0,5 mg/5 mL; fr solu-
ção de 15 mL com 0,5 mg/mL (gts); amp 
de 1 mL para solução injetável com 4 mg; 
amp de 1 mL de ação prolongada 5 mg de 
dipropionato e 2 mg de fosfato de beta-
metasona (Betaprostan®). 
Usos. Condições inflamatórias crônicas, 
autoimunes, alérgicas, oncológicas, der-
matológicas, hematológicas; doenças os-
teomusculares e dos tecidos moles, artrite 
reumatoide, osteoartrites, colagenoses, 
colite ulcerativa, discrasias sanguíneas, 
nefrite, síndrome nefrótica. 
Contraindicações. Infecções fúngicas sis-
" . tem1cas. 
Posologia. A dose varia conforme a indi-
cação, a gravidade da doença e a resposta 
do paciente. A dose usual VO é de 2 5-, 
5, O mg/ dia, em 2-4 doses; crianças < 12 
anos: dose de 0,5-7,5 mg/m2/dia, a cada 
6-8 h. A dose habitual para uso intramus-
cular é de 0,5-9,0 mg/dia, a cada 12-24 h 
e, em crianças ~ 12 anos: 0,5-7,5 mg!m2/ 
dia, a cada 6-12 horas. 
Modo de administração. Para adminis-
tração oral, utiliza-se betametasona; para 
administração parenteral, utilizam-se as 
for1nas acetato, fosfato e dipropionato de 
betametasona. No uso VO, administrar 
com alimentos para reduzir o desconfor-
to gastrintestinal. A formulação injetável 
deve ser administrada IM profunda na re-
Medicamentos na prática clínica 311 
gião glútea. Nunca administrar por via EV 
ou se. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é adequada a partir do trato 
gastrintestinal (TGI). 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 64%. 
• Meia-vida: 6,5 h. 
• Eliminação: urina ( < 50/o como droga 
inalterada). 
Ajuste para função hepática e renal. Pode 
ser necessário ajuste na insuficiência he-
pática (IH), já que a droga é extensamen-
te metabolizada no fígado. Não é necessá-
rio ajuste na insuficiência renal (IR). 
Efeitos adversos. Consultar o Quadro 22.2. 
Interações. Os barbitúricos podem dimi-
nuir o nível sérico da betametasona. Po-
dem aumentar o nível sérico de GC: rito-
navir, contraceptivos orais, antifúngicos 
(azólicos), bloqueadores dos canais de 
cálcio (não diidropiridínicos), antibióticos 
macrolídeos. Doses maiores de antidiabé-
ticos orais, anti-hipertensivos e isoniazida 
podem ser necessários. Os antiácidos po-
dem reduzir a sua absorção (administrar 
separadamente). 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
C na gestação. Os GC sistêmicos são ex-
cretados no leite materno; usar, portanto, 
com cautela. 
Budesonida 
Nome comercial. Entocort®. 
Apresentação. Cps de liberação prolonga-
da de 3 mg. 
Uso. Doença de Crohn leve a moderada 
' envolvendo o íleo ou o cólon ascendente. 
Contraindicação. Hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
Posologia. Na doença de Crohn ativa, 9 
mg, lx/dia, até 8 semanas; tratar recor-
" . renc1a com novo curso de 8 semanas. Após 
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