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Colibacilose, Clostridiose, Estafilococose, 
Estreptococose 
Ornitopatologia 
 
Colibacilose- Manifestação sistêmica 
ou localizada por E. coli., septicemia, 
granuloma, aerosaculite (DCR), 
osteomielite, sinovite, onfalite, 
mamíferos entérico, aves sistêmica 
secundária. Escherichia coli (E. coli), 
bacilos não esporulados, gram 
negativos, cepas móveis e possuem 
flagelos, classificação diferentes 
antígenos (toxicidade), somático (O, 
lipopolissacarideo), capsulares (K), 
flagelares (H), fimbriais (F). 
Patogenicidade- Imunossupressão 
fator determinante, lesões das 
mucosas por agentes infecciosos ou 
falhas de manejo (amonia, densidade, 
temperatura, cama), fimbrial (F) adere 
a bactéria a cél hosp., capsular (K) 
promove resistência ao sistema 
complemento. 
Sinais clínicos- Doença respiratória 
crônica Pintinhos onfalite (infecção do 
saco vitelíneo) devido a contaminação 
da casca do ovo (70% de onfalite, é por 
transmissão transovariana, prostração, 
desidratação e morte), de 4-9 semanas 
septicemia tem associação c/ agentes 
do trato respiratório superior, que pode 
levar síndrome da cabeça inchada. -2 
hrs pós infecção aerossaculite, -12 hrs 
pós infecção septicemia. 
Macroscópicos- Pintinhos onfalites c/ 
pericardite, aerossaculite, hepatite e 
algumas vezes artrites, em adultos 
aerossaculite, hepatite, pericardite 
fibrinosas, enterite, salpingites, celulite 
(exsudato heterofílico aspecto caseoso 
no tecido subcutâneo, condenação de 
carcaça), crônicos (coligranuloma). 
Diagnóstico- Achados macroscópicos, 
isola e identifica, patogenicidade 
realizada pela inoculação em pintinhos 
de 1 dia e diferencial. 
Prevenção e controle- Manejo e 
biossegurança, evitar agentes 
imunossupressores como vírus de 
gumboro, marek, cuidado no manejo de 
ovos p/ evitar contaminação da casca, 
sensível a desinfetantes, alimento e 
água de qualidade, probióticos, 
prebióticos e óleos essenciais. 
Tratamento- Antibioticoterapia 
(resistentes), evitar fatores 
predisponentes, vacinas inativadas em 
matrizes e de postura comercial, viva 
atenuada protege contra diferentes 
sorotipos. 
Clostridiose- Enterite necrótica, lesões 
ulcerativas e necrose da mucosa 
intestinal, imunossupressão, morte 
súbita das aves, forma subclínica da 
perda econômica provocando danos na 
mucosa intestinal e reduzindo a 
absorção de nutrientes, o ganho de 
peso e a conversão alimentar. Bactéria 
gram positiva (bacilos), anaeróbica 
classificada de acordo c/ toxicidade 
(A,B,C, D e E), A e C, produtores de 
toxina alfa e beta, os causadores da 
doença nas aves. 
Patogenia- C. perfringens coloniza nos 
primeiros dias de vida, está no intestino 
e ambiente. fatores associados baixa 
qualidade da cama, densidade 
populacional, época do ano, presença 
do “cascudinho” (Alphitobius 
diaperinus), vetor, mudança na 
alimentação, alt nutricional, 
micotoxicoses, coccidiose e 
salmoneloses. 
Sinais clínicos- Apatia, diminuição de 
apetite, penas arrepiadas, fezes 
escura, c/ ou sem manchas de sangue 
e diarreicas, desidratadas, musculatura 
peitoral escura. 
Macroscópicos- Adelgamento da 
parede intestinal, conteúdo intestinal 
aquoso, produção de gás no trato GI., 
odor fétido, lesões jejuno e íleo, 
hepatomegalia, vesícula biliar 
distendida, congestão hepática, 
presença de pontos necróticos 
Diagnóstico- Achados macroscópicos, 
avalia qualidade da cama, fezes 
pastosas ou diarreicas, partículas não 
digeridas de ração nas fezes, aumento 
da razão de consumo de água, (PCR), 
conteúdo intestinal, mucosa e placa de 
peyer, ELISA. 
Tratamento, Prevenção e Controle- 
Antibiótico na ração (promotor de 
crescimento), vacinas recombinantes 
(maior proteção), biossegurança, 
qualidade da ração, água e cama, 
controle de fatores imunossupressores. 
Estafilococose e Estreptococose 
- Infecções causadas por 
Staphylococcus sp. e Streptococcus sp. 
secundária devido a outras infecções 
Incubação- Staphylococcus: 3-4 dia, 
Streptococcus 1 dia (agudo), semanas 
(crônico) defesa do hosp, lesões de 
pele e mucosa. Staphylococcus aureus 
pintos de 1 dia- onfalite e infecção nos 
locais de injeção, artrite infecciosa, 
Streptococcus septicemia. 
Artrite infecciosa- Apatia, perda de 
mobilidade dos membros, perda de 
peso e dor diferencial p/ artrites 
infecciosas. 
Macro- aumento de volume na 
articulação, tibiometatarsiana a mais 
afetada, o líquido sinovial pode estar de 
seroso a caseoso, de acordo c/ a 
cronicidade do processo, membranas 
sinoviais na artrite aguda são 
avermelhadas enquanto que na 
crônica, endurecidas. 
Sinais clínicos- Repr pesadas 
blefarites, edema ocular c/ exsudato 
caseoso. Comerciais fraqueza, 
fragilidade óssea e artrite. Ornamentais 
dermatites gangrenosas e septicemias, 
penas eriçadas, dificuldade de 
locomoção, asas caídas, hipertermia, 
queda na produção de ovos, necrose 
condral, lesões de barbela. 
Macro- Hepato e esplenomegalia c/ ou 
sem focos de necrose e trombose, 
aumento do volume dos rins, onfalite 
em pintinhos, peritonite, artrite, 
osteomielite, salpingite, pericardite, 
miocardite, endocardite valvar e 
hepatite. 
Estafilococose- Abscessos nos coxins 
plantares, osteomielite, artrite 
(fragilidade na cabeça do fêmur, 
congestão e necrose c/ exsudação 
caseosa), necrose e congestão do 
baço, rim e pulmão, hepatomegalia 
(fígado esverdeado). 
Tratamento, prevenção e controle-
Antibioticoterapia, biosseguridade, 
controle e monitoramento de doenças 
imunossupressoras e respiratórias, 
manejo de lesões cutâneas, vacinas 
(reprodutoras).