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Cronograma
4. Métodos de caracterização de catalisadores
4.1 Medidas de adsorção/dessorção de N2
3. Tratamento térmico
3.1 Secagem
3.2 Calcinação
3.3 Redução
2. Preparação dos catalisadores
2.1 Método de Precipitação
2.2 Método de Impregnação
1. Introdução
1.1 Breve histórico
1.2 Definição
1.3 O catalisador e a energia de ativação 
1.4 Termos importantes
Preferencialmente que sejam rápidas  Catalisadores!
O é uma Reação química?
1. Introdução
Transformação de matérias primas  Produtos.
1. Introdução
1. Introdução
1. Introdução
O desenvolvimento da Catálise como Ciência autônoma passou por diversas fases desde que 1836, Berzelius inventou o termo “catálise”.  “Força catalítica”!
Pequenas quantidades de certas substancias originam extensas transformações químicas sem serem consumidas.
1836
Início século XX
A natureza cinética do fenômeno foi reconhecida, após os trabalhos de Ostwald que definiu o termo catalisador como: “Substância capaz de alterar a velocidade de uma reação química sem aparecer nos produtos.”
1920
Aplicação da catálise em síntese orgânica e inorgânica.
(SABATIER, IPATIEFF, HABER)
 Marca o inicio da moderna indústria química.
Conceito importante de Sabatier!
1940
Era da adsorção: TAYLOR propõe a existência de “centros ativos” na superfície do catalisador. LANGMUIR apresenta a sua isoterma de adsorção. 
 Surgimento de um método de determinação da área especifica dos catalisadores.
1950
 Surgem novas interpretações da atividade catalítica, nomeadamente as “ teorias eletrônicas”.
A partir de 1950 com o aparecimento de novas tecnologias experimentais, a catálise conhece um grande desenvolvimento. Descobriram-se novos processos catalíticos, que constituem a base da moderna indústria química e petroquímica.
1. Introdução
Definição de catalisador, segundo Ostwald :
“ Uma substância capaz de alterar a velocidade de uma reação química sem aparecer nos produtos.”
Segundo a IUPAC (1976), a definição de Catálise é:
“ Fenômeno em que uma quantidade relativamente pequena de material estranho à estequiometria – o catalisador- aumenta a velocidade de uma reação química sem ser consumido no processo”
1. Introdução
Seja a reação:
 	R P
Cuja velocidade é pequena ou desprezável. Em presença da substancia X pode tornar-se possível um novo mecanismo reacional, envolvendo o intermediário RX:
 	 R + X RX
 RX P + X
Se o processo é agora significativamente mais rápido, X é um catalisador!!! 
1. Introdução
O catalisador e a energia de ativação
Complexo ativado
Complexo ativado
1. Introdução
Seletividade: É uma propriedade do catalisador usada para comparar as velocidades relativas de duas ou mais reações simultâneas. (Reações secundárias). A concentração dos reagentes e principalmente a temperatura afetam a seletividade.
Termos importantes
1. Introdução
S = velocidade de formação do produto desejado . 
 Σ velocidades de formação dos produtos secundários
Atividade do catalisador: A atividade do catalisador é uma propriedade pode exprimir-se pela velocidade da reação que ele catalisa. Em geral, os catalisadores sofrem uma perda de atividade ao longo da sua vida útil, isso pode acontecer devido a: 
Termos importantes
1. Introdução
1- Envelhecimento: mudança gradual na estrutura da superfície;
2- Envenenamento: deposição irreversível de uma substância no sítio ativo
3- Incrustação: depósito de carbonáceos ou de outros materiais na superfície inteira. 
Catálise homogênea: quando o catalisador e os reagentes estão dispersos na mesma fase. 
Catálise heterogênea: quando o catalisador constitui uma fase separada. Neste caso a reação química acontece na interface entre as fases, e sua velocidade será, em principio, proporcional à área respectiva. Em catálise heterogênea, são possíveis diversas combinações de fases, mas em geral o catalisador é sólido, enquanto que os reagentes e produtos se distribuem por uma ou mais fases fluidas.
 Catálise enzimática: tem caráter intermediário entre os dois anteriores. O catalisador é uma macromolécula ( enzima) que por um lado podemos considerar dispersa juntamente com os reagentes formando uma só fase, mas que já é suficientemente grande para se poderem considerar centros ativos na sua superfície.
1. Introdução
Termos importantes
4. Métodos de caracterização de catalisadores
4.1 Medidas de adsorção/dessorção de N2
3. Tratamento térmico
3.1 Secagem
3.2 Calcinação
3.3 Redução
2. Preparação dos catalisadores
2.1 Método de Precipitação
2.2 Método de Impregnação
1. Introdução
1.1 Breve histórico
1.2 Definição
1.3 O catalisador, ea energia de ativação
1.4 Termos importantes
Cronograma
	As principais propriedades dos catalisadores (atividade, seletividade, estabilidade, resistência mecânica e condutividade térmica) estão intimamente ligadas à sua composição e tecnologia de preparação. 
Preparação dos catalisadores
2. Escolher o método de preparação
1.Seleção dos materiais de base
2. Preparação dos catalisadores
	Exemplo:
Preparação de um catalisador de níquel suportado numa sílica-alumina.
2. Método de impregnação do suporte.
1.Seleção do sal precursor do níquel (nitrato, cloreto, sulfato, etc).
	Preparação dos catalisadores compreende diversas operações unitárias, no qual diferem-se conforme se trata de um catalisador mássico ou de um catalisador suportado.
2. Preparação dos catalisadores
	Catalisadores mássicos: Toda sua massa é constituída por substâncias ativas. Exemplo: óxido de bismuto e molibdénio para a oxidação de desidrogenante das olefinas, óxidos de cromo e zinco para a síntese do metanol, etc).
	Catalisadores suportados: Partículas de um material ativo, disperso sobre uma substância menos ativa, chamada de suporte. O suporte confere ao catalisador porosidade e resistência mecânica, podendo ser inativo (monofuncional) ou ativo (bifuncional). Exemplos: óxidos de cobalto sobre alumina (monofuncional) e platina sobre alumina clorada (bifuncional).
	Catalisadores podem ter também pequenas quantidade de ingredientes ativos adicionados, chamados de promotores, que aumentam sua atividade.
Substância ativa pode ser um metal puro ou uma liga metálica. 
Os suportes mais utilizado são: Alumina, sílica , carbono e outros óxidos inertes. 
2. Preparação dos catalisadores
	Quais os materiais devo utilizar para a preparação de um catalisador?
	Geralmente, são utilizados materiais orgânicos e inorgânicos solúveis. Dividem-se em cátions e ânions:
Ânions 
Sulfatos do tipo: ,  não são fáceis de serem retirados na calcinação;
Nitratos:  São os mais solúveis, voláteis facilmente removidos durante o tratamento térmico, mas podem interagir com o suporte, deixando resíduos.
Carbonatos:  decompõe-se facilmente em CO2 durante a calcinação ou tratamento térmico, mas podem deixar como resíduo o carbono coque. (que só é eliminado sob condições especificas)
Cloretos:  Apresentam fortes ligações com o suporte, mas retém o cloro que interage com o suporte e é difícil de ser removido a baixas temperaturas.
2. Preparação dos catalisadores
	 Suporte
		Os suportes são muito importantes, devem ter propriedades constantes e estáveis, resistentes a ataques de ácidos e da influência da temperatura.
Naturais: diatomina, que tem como base a sílica e carbono (Carvão ativo e carvão natural);
Sintéticos: Alumina (Al2O3), sílica (SiO2), MgO (óxido de Magnésio), ZnO (óxido de zinco) e etc. 
2. Preparação dos catalisadores
	Quais os materiais devo utilizar para a preparação de um catalisador?
Cátions
,  Íons amônio são solúveis e se decompõem facilmente em NH3 formando complexos.
 
 
Íons de sódio ou potássio deixam resíduos no suporte e não são facilmente removidos.
Método de Precipitação
	O objetivo da precipitação é obter um sólido a partir de uma solução líquida. Em geral, a precipitação leva a obtenção de precipitados cristalinos ou precipitados em forma de géis. Esteultimo pode ser amorfo ou pouco cristalino, hidrogel ou floco.
	A precipitação pode ser dividida em três etapas:
Supersaturação: ocorre a precipitação devido a alguma perturbação (transformações físicas: mudanças na Tº; evaporação do solvente, adição de base ou ácido, etc) 
A formação da fase sólida ocorre em dois passos:
Nucleação: Transição no qual acontece a formação de uma estrutura organizada para formar um centro ativo viável de crescimento, a partir do qual o cristal ira crescer.
Crescimento: Crescimento dos núcleos cristalinos.
2. Preparação dos catalisadores
 Coprecipitação:
	No método da coprecipitação, tem-se um precipitado com duas fases ativas. Parte-se de dois precursores diferentes e um agente precipitante. Nesta técnica, um ou mais precursores (sais dos metais) na forma de soluções aquosas são misturados e precipitados na forma de hidróxidos ou carbonatos. Em seguida, o precipitado é lavado, seco e calcinado. 
2. Preparação dos catalisadores
Método de Precipitação
2. Preparação dos catalisadores
Método de Precipitação : Coprecipitação
Fonte: Silva (20013)
As soluções de níquel, cobalto e as soluções contendo os sais para o preparo do suporte foram preparadas na composição mássica determinada.
Solução precipitante (Hidróxido de amônio)
Exemplo: Preparação de catalisadores de cobalto e níquel suportados em óxidos de zircônio, alumínio, cério e lantânio.
2. Preparação dos catalisadores
Preparação de catalisadores de cobalto e níquel suportados em óxidos de zircônio, alumínio, cério e lantânio.
Fonte: Silva (20013)
Método de Precipitação : Coprecipitação
 Precipitação por deposição:
	Esse método permite obter fases superficiais homogêneas e altamente ativas. É um método hibrido conhecido como precipitação-deposição, utiliza-se suportes em pó que são adicionados a solução precipitante. Este suporte fica em suspensão sobre o qual será depositado o agente precipitante. 
	Esta preparação depende de vários parâmetros como pH e principalmente da superfície externa do suporte.
2. Preparação dos catalisadores
Método de Precipitação
	Parte-se de uma solução do metal com concentração suficiente para atingir determinado teor sobre um suporte, variando o tempo, a temperatura e o pH para adsorver a fase ativa, tal que após a secagem e calcinação o metal esteja fixado e estável. A deposição do precursor da fase ativa pode fazer-se por impregnação sem interação com o suporte ou com interação com o suporte.
2. Preparação dos catalisadores
Suporte
Método de Impregnação 
24
	Impregnação sem interação com o suporte: tem-se uma solução que contém a substância ativa e o suporte é inerte ou parcialmente ativo. A impregnação pode ser seca ou úmida.
	Impregnação com interação do suporte: Quando há ligações covalente e iônicas.
2. Preparação dos catalisadores
Método de Impregnação 
Impregnação SEM interação com o suporte
2. Preparação dos catalisadores
	Impregnação seca: Neste caso a impregnação é feita com uma solução para o preenchimento dos poros, conhecendo-o previamente o volume dos mesmo.
			V poros = V solução
	Impregnação úmida: Quando o suporte é um material pulverizado (pó),o volume necessário é significativamente maior que o volume dos poros.
			V solução > V poros
Método de Impregnação 
	É o modo mais frequente de impregnação do suporte é com interação da substância ativa. Vários tipos de interações são possíveis: ligações de Van-der Waals, ligações covalentes e ligações iônicas. Sendo o caso mais frequente o das ligações iônicas.
Permuta iônica clássica
	Coloca-se o sólido em contato com a solução aquosa de um sal metálico: Cátions A (solução) Cátions B (estrutura do sólido) 
		 Até atingir equilíbrio!
	Exemplo: preparação do zeólito Y na forma ácida a partir da forma sódio (contém 9,9% de sódio) com um sal de amônio. 
2. Preparação dos catalisadores
Método de Impregnação 
Impregnação COM interação com o suporte
	De um modo geral, na impregnação, os parâmetros mais importante são:
2. Preparação dos catalisadores
Método de Impregnação 
Precursores; 
Concentração:
Temperatura:
Tempo de impregnação:
Número de impregnações:
	Precursores: influenciam no tamanho de diâmetros e dispersão das partículas. 
2. Preparação dos catalisadores
Método de Impregnação 
Ex: Na preparação de catalisadores de paládio suportados em alumina, utilizam-se como precursores:
Acetilacetonato de Paládio;
Cloreto de paládio;
Nitrato de paládio;
	Embora o teor de paládio e o suporte sejam os mesmo, as dispersões são diferentes:
Facilitam a formação de partículas pequenas.
Facilitam a formação de partículas grandes.
	Concentração: Há limites de concentração máxima depositada sobre um suporte. Dificilmente consegue-se impregnar alto teor de metal em uma única etapa.
2. Preparação dos catalisadores
Método de Impregnação 
	Número de impregnações: serve muitas vezes para aumentar a concentração do metal.
	Tempo de impregnação: influenciam na distribuição do metal.
	Temperatura de redução: Influência no tamanho dos poros, podendo aumenta-los e assim diminuir a dispersão.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
4.1 Medidas de adsorção/dessorção de N2
3. Tratamento térmico
3.1 Secagem
3.2 Calcinação
3.3 Redução
2. Preparação dos catalisadores
2.1 Método de Precipitação
2.2 Método de Impregnação
1. Introdução
1.1 Breve histórico
1.2 Definição
1.3 O catalisador e a energia de ativação
1.4 Termos importantes
Cronograma
3. Tratamento Térmico
Secagem
	Durante a secagem eliminam-se os solventes e resíduos. Há perda de massa e esta depende da taxa de aquecimento.
	Quanto mais rápida a taxa, menor será o contato com a superfície , favorecendo partículas pequenas e, ao contrário, quanto mais lenta a taxa de aquecimento, maior o tempo de contato com a superfície e, consequentemente, formam-se partículas grandes
Calcinação
	Durante a calcinação, há a decomposição dos hidróxidos, carbonatos para formar os óxidos ou reação química, transformando um composto em outros compostos.
	Os efeitos do processo de calcinação são significativos nas mudanças texturais e morfológicas, afetando a área superficial, o volume de poros e a estrutura.
3. Tratamento Térmico
Redução
	A redução ocorre quando o elemento ganha elétrons e o seu número de oxidação diminui.
	A temperatura de redução pode afetar significativamente interação com o suporte, na transformação de fases, na interação metal-óxido e interação metal-suporte. Afetando o grau de redução, a dispersão de partículas e distribuição de partículas, distribuição de óxidos e segregação de fases. 
3. Tratamento Térmico
Catalisador comercial Ex: (TiO2)
Impregnação por excesso de solvente (FeCl2) 
Na solução teremos íons Cl- e Fe+
TiO2 + Cl- + Fe+
Secagem – Retirar excesso de solvente
Como não quero Cl-, Fazer a Calcinação (N2) para eliminá-lo.
Calcinação
A calcinação tem por objetivo a desidratação do sólido e a formação de óxidos metálicos e exerce grande influência sobre a dispersão final do agente ativo depositado sobre o suporte.
Massa de catalisador
Mufla
Tº amb.  T1 ºC (x horas)
T1º C  T2ºC ( y horas)
T2 C  T3 ºC ( z horas)
T3 C  T4 ºC ( w horas)
METODOLOGIA:
Temperaturas e minutos a determinar de acordo com a literatura.
3. Tratamento Térmico
3. Tratamento Térmico
Catalisador comercial Ex: (TiO2)
Impregnação por excesso de solvente (FeCl2) 
Na solução teremos íons Cl- e Fe+
TiO2 + Cl- + Fe+
Secagem – Retirar excesso de solvente
Como não quero Cl-, Fazer a Calcinação (N2 ou Argônio) para eliminá-lo.
TiO2 + óxido de Ferro
3. Tratamento Térmico
Sim
Ativação com Nitrogênio ou Argônio no próprio reator “ in situ”.
TiO2 + óxido de Ferro
Vou trabalhar com óxido de Ferro?
Não
Fazer a Redução
3. Tratamento Térmico
Redução
“In situ”
“Ex situ”
No Próprio reator por tempo determinado para a redução do óxido de Ferro para Fe.
H2 + N2 
Vapor d’água
4. Métodos de caracterização de catalisadores
4.1 Medidasde adsorção/dessorção de N2
3. Tratamento térmico
3.1 Secagem
3.2 Calcinação
3.3 Redução
2. Preparação dos catalisadores
2.1 Método de Impregnação
1. Introdução
1.1 Breve histórico
1.2 Definição
1.3 O catalisador e a energia de ativação o
1.4 Termos importantes
Cronograma
	A caracterização é de grande importância para explicar e prever algumas propriedades dos catalisadores, tais como atividade, seletividade e estabilidade. Desta forma, faz-se então necessário caracterizar suas fases ativas, para melhor compreender o comportamento dos catalisadores durante a reação química. 
	 Método de adsorção/ dessorção de N2.
Isoterma de adsorção
Área superficial específica
Volume dos poros (Vp) e diâmetro dos poros (dp)
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
	 O equipamento utilizado para esta análise é: 
	Os dados coletados são analisados no software do próprio equipamento e também no Origin.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
	É um fenômeno físico que ocorre quando um gás entra em contato com a superfície de um sólido (o adsorvente). É um fenômeno reversível pois as forças e atração que agem entre a superfície exposta do sólido e as moléculas do gás são fracas. 
	Neste processo o gás preenche a superfície do sólido camada por camada. 
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Funcionamento:
	Existem dois tipos de adsorção, suas características são mostradas na Tabela abaixo:
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
	Características da Quimissorção e Fisissorção.		
	Características	Fisissorção	Quimissorção
	Tipo de sólidos	Ocorre com todos os sólidos	Depende do gás
	Tipo de gás	Ocorre com todos os gases	Depende do sólido
	Temperatura	Prox. a Te do gás	Muito maior que a Te
	Cobertura	Geralmente multicamadas	Monocamada
	Reversibilidade	Reversível	Geralmente irreversível
	Energia de ativação	Nula	Maior que zero
	Calor de adsorção (kcal/mol)	-0,5 a -5 	-10 a -100
Fonte: SCHMAL (2011)
Adsorção monocamada - Química 
Todas as moléculas adsorvidas estão em contato com a superfície do adsorvente. 
Adsorção multicamada - Física
Uma camada de moléculas se sobrepõe à outra de modo que nem todas as moléculas adsorvidas estão em contato direto com a superfície do adsorvente.
Superfície do sólido
Superfície do sólido
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
	As medidas da quantidade de gás adsorvido/dessorvido em diferentes pressões parciais à temperatura constante geram um gráfico chamado de isoterma de adsorção/dessorção.
Área superficial 
Preenchimento da monocamada
Quantidade adsorvida
(na)
Pressão relativa (p/p0)
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Isotermas de adsorção
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
microporos (diâmetro < 2nm), 
mesoporos (diâmetro na faixa de 2-50nm) 
macroporos (diâmetro > 50nm)
Isotermas de adsorção
I – Isoterma de Langmuir: característica dos sólidos microporosos com superfícies externas relativamente pequenas como carvões ativados e zeólitas. As forças de atração entre a superfície do sólido e as moléculas do gás são fortes. Quantidade adsorvida tende para um valor limite quando p/po 1.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Isotermas de adsorção
II e III – A quantidade adsorvida tende para ∞ quando p/po 1, correspondendo à adsorção em camadas múltiplas sobrepostas, e ocorrem em sólidos não porosos o macroporosos. 
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Isotermas de adsorção
IV e V – Correspondem respectivamente às isotermas II e III quando o sólido apresenta mesoporos. Nos quais ocorre o fenômeno de condensação capilar. A quantidade adsorvida tende para um valor máximo finito, correspondente ao enchimento completo dos capilares com adsorvido no estado líquido.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Isotermas de adsorção
VI – Essa isoterma (em degraus) ocorre em superfícies uniformes não porosas, e representa uma adsorção camada a camada. 
As isotermas do tipo III e V são pouco frequentes!
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Isotermas de adsorção
Histereses: quando a curva de adsorção não coincide com a curva de dessorção, isto é, não há reversibilidade. Estas curvas podem apresentar diversos formatos, que muitas vezes estão associados a estruturas especificas dos poros.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Histerese: Poros
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Adsorção de N2
N2
Dessorção de N2
Principais tipos de Histereses
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Fonte: FIGUEIREDO (1945)
H1 - Caracterizado por dois ramos da isoterma quase verticais e paralelos durante uma extensa gama de valores da ordenada.
	Normalmente associado a materiais porosos constituídos por aglomerados rígidos de partículas esféricas de tamanho uniforme ordenadas regularmente. 
	Distribuição apertada dos tamanhos dos poros, pode-se utilizar um modelo de capilares cilíndricos para o calculo de distribuição dos tamanhos dos poros.
Principais tipos de Histereses
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Fonte: FIGUEIREDO (1945)
H2 - Em que só o ramo da dessorção é praticamente vertical.
	Adsorventes porosos normalmente originam este tipo de histerese, que corresponde uma distribuição de tamanhos e formas de poros definidas. Não se deve usar o ramo de dessorção para o calculo de distribuição dos poros.
Principais tipos de Histereses
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Fonte: FIGUEIREDO (1945)
H3 - Dois ramos da isoterma assimptóticos relativamente à vertical p/p0=1.
	Associado a agregados não rígidos de partículas em forma de placa, originando poros em fendas. No cálculo da distribuição de tamanhos de poros, utilizar modelo de fendas entre placas paralelas.
Principais tipos de Histereses
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Fonte: FIGUEIREDO (1945)
H4 - Dois ramos da isoterma quase horizontais e paralelos durante uma extensa gama de valores da abcissa.
	Esse tipo está também associado a poros estreitos em fenda.
Principais tipos de Histereses
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Fonte: FIGUEIREDO (1945)
Em muitos sistemas, particularmente os que apresentam microporos observa-se com frequência a histerese até baixas pressões (indicado com o tracejado). Este fenômeno está associado à expansão de estruturas porosas pouco rígidas, à adsorção irreversível de moléculas de tamanho próximo da largura dos poros ou a uma adsorção química irreversível. 
Determinação da área específica : Método B.E.T
	O método consiste em obter a capacidade da monocamada, nam , a partir da isoterma de adsorção física, determinada experimentalmente.
	Obtém-se geralmente uma isoterma do tipo II ou IV, á qual se pode aplicar a equação de B.E.T..
y = ax + b
na : Quantidade total adsorvida
p/p0 : Pressão relativa 
c : é a constante de BET que é calculada c=exp (H1-H2)/RT
nam : capacidade da monocamada
H1= Entalpia de formação da primeira camada
H2= Calor de condensação do gás
T = temperatura do sistema
R= constate dos gases
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
y = ax + b
	Obter valor de nam , que é a quantidade de adsorvido necessário para cobrir a superfície com uma camada monomolecular, a área específica do sólido será:
S= nam N am
nam : Capacidade da monocamada (mol/g);
N : Númerodo Avogadro (6,02 x 10^23 mol-1)
am: Área ocupada por uma molécula de adsorvido.
* Valor de am pode calcular-se a partir da densidade do adsorvido no estado líquido, ρl 
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Determinação da área específica : Método B.E.T
y = ax + b
	Este método com esta equação é bem aplicado quando há isotermas de adsorção do tipo II ou IV. 
	Quando há materiais microporosos e combinações de micro, meso de macroporos , como zeólitas, carvão ativado entre outros, aplica-se o método t-plot.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
Determinação da área específica : Método B.E.T
	O Volume especifico de poros Vp, pode calcular-se a partir das isotermas de tipo IV pela aplicação da Regra de Gurvitsch:
 = Quantidade adsorvida na saturação (mol/g)
 = Volume molar do adsorvido no estado líquido (cm³/mol).
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
O Volume especifico de poros Vp, pode calcular-se também a partir de picnometria de hélio e mercúrio.
Determinação do volume de poros e distribuição de tamanho de poros.
Método de adsorção/ dessorção de N2.
4. Métodos de caracterização de catalisadores
	O quociente Vp/S (volume dos poros/área especifica) dá uma indicação sobre a estrutura porosa do sólido. Se todos os poros fossem cilíndricos de raio r, teríamos:
	
	Para poros com outra secção, mas todos do mesmo tamanho, r seria um raio equivalente. Do mesmo modo, Vp e S permitem tirar algumas conclusões:
S grande e Vp pequeno: r deve ser pequeno  há uma grande proporção de poros pequenos.
S pequeno e Vp grande: r é grande  uma grande fração do volume de poros corresponde a macroporos.
	Para ir além destas estimativas , utiliza-se a equação de Kelvin para a determinar a distribuição de tamanhos de poros ou a picnometria de mercúrio e Hélio.
Determinação do volume de poros e distribuição de tamanho de poros.
Definição de catalisador: “Uma substância capaz de alterar a velocidade de uma reação química sem aparecer nos produtos.” 
Termos importantes: Seletividade, atividade, catálise homogênea, catálise heterogênea, catalise enzimática.
Preparação dos catalisadores: Método da precipitação e método da impregnação
Tratamento térmico: Secagem, calcinação e redução.
Métodos de caracterização dos catalisadores: Adsorção e dessorção de N2.
	Obtém : Isoterma de adsorção -> Calcula-se a área específica (método B.E.T.) Volume dos poros e diâmetro dos poros.
Conclusão
FIGUEIREDO, José Luis; RIBEIRO, F. Ramôa. Catálise Heterogênea. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1945. 347 p.
MAGALHÃES, Dulce. Síntese, Caracterização e Aplicação de Sílica Mesoporosa Esférica como Adsorvente. 2011. 97 f. Tese (Doutorado) - Curso de Química, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
FAJARDO, Humberto Vieira. Síntese seletiva da metil vinil cetona usando catalisadores de SnO2 E MgO. 2004. 100 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Química, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
SCHMAL, Martin. Catálise Heterogênea. Rio de Janeiro: Synergia, 2011.
SILVA, Sirlane Gomes da. Estudo do efeito do suporte em catalisadores de Cobalto e Níquel para obtenção de Hidrogênio a partir da reforma a vapor do etanol. 2013. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências na área de Tecnologia Nuclear, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
MACIEL, Cristhiane Guimarães. Estudo de catalisadores de cobre suportados para a reação de oxidação preferencial do CO. 2010. 165 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.
Referências

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