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PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA MSc. Maria Eduarda dos S. L. Fernandes Graduação em Medicina Veterinária Patologia Cirúrgica de Pequenos Animais – 8º período INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Valorização dos animais no âmbito familiar INTRODUÇÃO Mudanças alimentares INTRODUÇÃO Reflexo do aumento na longevidade FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ EPIDEMIOLOGIA Tumores mamários Neoplasias mais comuns vTumores Mistos vCarcinomas 1 EPIDEMIOLOGIA Pele e tecido subcutâneo Neoplasias mais comuns vPapilomas vLipomas vMastocitomas vCarcinomas 2 FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ EPIDEMIOLOGIA Hematopoéticos Neoplasias mais comuns 3 vLeucemia vLinfomas Tumor Venéreo Transmissível4 EPIDEMIOLOGIA Neoplasias mais comuns FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ EPIDEMIOLOGIA Ósseos Neoplasias mais comuns vOsteossarcomas 5 FO N TE : S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ EPIDEMIOLOGIA Neoplasias mais comuns Orofaríngeos6 vFibroma vCarcinomas vMelanomas vFibrossarcoma FO N TE : A rq ui vo p es so al OBJETIVOS o Identificar precocemente neoplasias oEvitar disseminação de células neoplásicas oPrognóstico ESTADIAMENTO ONCOLÓGICO oQual tipo de câncer? oOnde está localizado? oO que esperar de seu comportamento? ESTADIAMENTO ONCOLÓGICO oQual tipo de câncer? v Citologia v Histopatologia oOnde está localizado? v Exame físico detalhado v Exames laboratoriais v Exames de imagem oO que esperar de seu comportamento? v Estadiamento individual ESTADIAMENTO ONCOLÓGICO oDeterminar a extensão do tumor primário oMetástase regional e/ou a distância Extensão Infiltração Disseminação do câncer ESTADIAMENTO ONCOLÓGICO Prognóstico + Planejamento terapêutico Taxa de sobrevida 1. EXAMES PRÉ- OPERATÓRIOS Exame físico Exames hematológicos Ultrassonografia abdominal Radiografia torácica Tomografia 2. DEFININDO O TIPO DE NEOPLASIA Citologia Histopatologia 3. ESCOLHA DA TÉCNICA CIRÚRGICA Técnica de Alívio de Tensão Retalho Subdérmico Retalho padrão axial Enxerto livre Uso de membranas, telasTERAPIA ADJUVANTE 1 2 3 ESTADIAMENTO ONCOLÓGICO SISTEMA TNM T: Extensão/característica do tumor primário N: Ausência ou presença de metástases em linfonodos regionais M: Ausência ou presença de metástase a distância Classificação dos Tumores Malignos Tx: tumor primário não pode ser avaliado T0: não há evidência de tumor primário Tis: carcinoma in situ T1T4: tamanho crescente do tumor primário SISTEMA TNM Tumor primário FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ Nx: linfonodos regionais não podem ser avaliados N0: ausência de metástase em linfonodos regionais N1N3: comprometimento crescente dos linfonodos regionais SISTEMA TNM Linfonodos regionais Linfonodo Sentinela 1. Submandibular 2. Parotídeo 3. Cervical Superficial Dorsal 4. Axilar 5. Ilíaco Medial 6. Sacral Lateral 7. Hipogástrico 8. Poplíteo 9. Inguinal Superficial 10. Cervical Superficial Ventral FONTE: SUAMI et al., 2013 SISTEMA TNM Linfonodos regionais FONTE: CIRILLO, 2016 SISTEMA TNM Linfonodos regionais FONTE: CIRILLO, 2016 Mx: metástase a distância não pode ser avaliada M0: ausência de metástase a distância M1: presença de metástase a distância SISTEMA TNM Metástase à distância SISTEMA TNM Metástase à distância FONTE: JONES & POLLARD, 2012 SISTEMA TNM Metástase à distância FONTE: NORSWORTHY, 2011 FONTE: LANGLEY-HOBBS; DEMETRIOU & LADLOW, 2014 SISTEMA TNM Metástase à distância LN mesentérico hiperplásico x LN mesentérico neoplásico FONTE: SWARTE et al., 2011 SISTEMA TNM Metástase à distância FONTE: ROMALDINI, 2016 SISTEMA TNM Metástase à distância o Pulmonar: PUL o Medula óssea: MO o Óssea: OSS o Pleural: PLE o Hepática: HEP o Peritoneal: PER o Cerebral: CER o Adrenal: ADR o Linfonodal: LIN o Pele: CUT o Outras: OTH SISTEMA TNM Prognóstico FONTE CASSALI et al., 2019 SISTEMA TNM Todas neoplasias? oGeneralizado oAlimentar oTímico oPele oLeucêmico oOutros ESTADIAMENTO Linfoma FONTE: TEDARTI & KIMURA, 2016 DIAGNÓSTICO o Citologia por agulha fina v Simples, seguro, barato e pouco invasivo v Domínio da Técnica X Comunicação Veterinário/Patologista v Sem contraindicações v Cuidado: distúrbios de coagulação; terapia anticoagulante v Complicações: hematoma, sangramentos, peritonite e pneumotórax (5 a 10% de importância) v Técnicas: CAF; CAAF; Imprinting v Preparação e Colorações Definindo o tipo de neoplasia CAF CAAF IMPRINTIG FO N TE : D A LE C K & D E N A RD I, 20 16 DIAGNÓSTICO Definindo o tipo de neoplasia CITOLOGIA o Preparo da amostra coletada “SQUASH” ESFREGAÇO LINEAR FO N TE : D A LE C K & D E N A RD I, 20 16 DIAGNÓSTICO o Histopatologia v Diagnóstico definitivo! v Importante para definir prognóstico v Qualidade de obtenção da amostra X Precisão no Diag. X Comunicação Veterinário/Patologista v Técnicas de Biópsia ü Biópsia Incisional ü Biópsia Excisional Definindo o tipo de neoplasia BIÓPSIA EXCISIONAL BIÓPSIA INCISIONAL FO N TE : D A LE C K & D E N A RD I, 20 16 FO N TE : A rq ui vo p es so al o Histopatologia vFormol a 10% vRecipiente de “boca larga” vProporção volume da solução para a peça = 1/10 Marcação das margens cirúrgicas DIAGNÓSTICO Definindo o tipo de neoplasia FONTE: Cedida por Jorge Castro o Fatores relacionados ao paciente o Fatores relacionados à neoplasia (tipo, grau, localização anatômica e extensão da invasão local) o Fatores relacionados ao tutor FONTE: Cedida por Jorge Castro ESCOLHA DO TRATAMENTO Fatores influenciadores ESCOLHA DO TRATAMENTO Fatores influenciadores PACIENTE FONTES: Serviço de Cirurgia UFRRJ ESCOLHA DO TRATAMENTO Fatores influenciadores NEOPLASIA ESCOLHA DO TRATAMENTO Fatores influenciadores TUTOR FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJFONTE: Arquivo pessoal CIRURGIA ONCOLÓGICA E RECONSTRUTIVA QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA QUIMIOTERAPIA METRONÔMICA CRIOCIRURGIA RADIOTERAPIA ELETROQUIMIOTERAPIA ANALGESIA E TRATAMENTO DA SÍNDROME PARANEOPLÁSICA CUIDADOS PALIATIVOS EUTANÁSIATRATAMENTO MULTIMODAL OBJETIVOS DA CIRURGIA o Diagnóstico v Citologia v Biopsia Incisional X Excisional v Agulho Tru-cut o Curativa v Excisão com margem v Linfadenectomia o Paliativa v Qualidade de vida o Preventiva o Emergencial FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ OBJETIVOS DA CIRURGIA o Diagnóstico v Citologia v Biopsia Incisional X Excisional v Agulho Tru-cut o Curativa v Excisão com margem v Linfadenectomia o Paliativa v Qualidade de vida o Preventiva o Emergencial FO N TE : S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ OBJETIVOS DA CIRURGIA o Diagnóstico v Citologia v Biopsia Incisional X Excisional v Agulho Tru-cut o Curativa v Excisão com margem v Linfadenectomia o Paliativa v Qualidade de vida o Preventiva o Emergencial FO N TE : S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ OBJETIVOS DA CIRURGIA o Diagnóstico v Citologia v Biopsia Incisional X Excisional v Agulho Tru-cut o Curativa v Excisão com margem v Linfadenectomia o Paliativa v Qualidade de vida o Preventiva o Emergencial FO N TE : D A LE C K & D E N A RD I, 20 16 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA MATERIAL ADEQUADO FO N TE S: S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA TÉCNICA ASSÉPTICA FO N TE S: S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA MARGEM CIRÚRGICA ADEQUADA FO N TE S: S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA HEMOSTASIA ACURADA FO N TE : A rq ui vo p es so al FO N TE : D ok H os pi ta l PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA MÍNIMO TRAUMA DIVULSÃO METICULOSA E PRESERVAÇÃO DO SUPRIMENTO SANGUÍNEO FO N TE S: S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA RECONSTRUÇÃO FO N TE S: S er vi ço d e C iru rg ia U FR RJ PLANEJAR PLANEJAR PLANEJAR PLANEJARRESSECÇÃO DO LINFONODO Linfonodo que drena um sítio tumoral Linfonodo que drena um sítio tumoral AUMENTADO, FIRME E IRREGULAR NORMAL RESSECÇÃO DO LINFONODO oAderência aos tecidos subjacentes oRemoção completa impossível oRemoção gera maior morbidade oLocalização anatômica desfavorável •Mesentérico •Retrofaríngeo •Hilar REMOVENDO O LINFONODO FONTE CASSALI et al., 2019 Azul patente dose 2mg/Kg Não exceder 1mL/gato! Aplicação intradérmica oAnalgesia oDrenos oBandagem compressiva oCompressa de gelo oReparil gel/Hirudoid oReavaliações FO N TE : C ed id a po r Jo rg e C as tro FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ, 2019 FONTE: Serviço de Cirurgia UFRRJ PÓS-OPERATÓRIO Como evitar complicações? oDeiscência oSeroma oNecrose oHematoma oInfecção oRecidiva FO N TE:: C edido por A na C arolina C am pos PÓS-OPERATÓRIO Principais complicações CONSIDERAÇÕES FINAIS Importância da cirurgia oncológica Exames pré-operatórios Planejamento Prognóstico Dúvidas? mariae.fernandes@faa.edu.br