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APS EAN REVISADA

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UNIP SOROCABA 
 
 
 
FLÁVIA LARISSA MELO 
NATALIA CARNAVALE 
LUCIANA DA SILVA ARAUJO 
TAILA CAROLINE DA SILVA SANCIGOLLO 
VICTOR HUGO OLIVEIRA RODRIGUES SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM 
ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA, SP 
2020
 
FLÁVIA LARISSA MELO RA: N3453H-0 
NATALIACARNAVALE RA: D77ABI1 
LUCIANA DA SILVA ARAÚJORA: T97642-1 
TAILA CAROLINE DA SILVA SANCIGOLLO RA: D83026-0 
VICTOR HUGO OLIVEIRA RODRIGUES SILVA RA: D52IDF6 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM 
ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA, SP 
2020
Atividade Prática Supervisionada 
vinculada a disciplina Educação 
Alimentar e Nutricional apresentada 
a Universidade Paulista- UNIP. 
 
Orientadora: Profª Ms. Juliana 
Ripoli 
 
Sumário 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2.OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 6 
2.1Objetivos Específicos .......................................................................................... 6 
3.METODOLOGIA ....................................................................................................... 7 
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 10 
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 14 
APÊNDICES .............................................................................................................. 17 
APÊNDICE A- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 1 ..................................................... 17 
APÊNDICE B- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 2 ..................................................... 20 
APÊNDICE C- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 3 ..................................................... 22 
APÊNDICE D- QUESTIONÁRIO REFERENTE À ETAPA DE DIAGNÓSTICO, 
PARA INÍCIO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL 24 
ANEXOS ................................................................................................................... 25 
ANEXO A - ARTIGO 1 ........................................................................................... 25 
ANEXO B - ARTIGO 2 ........................................................................................... 26 
ANEXO C - ARTIGO 3 ........................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Por certo, os adolescentes e jovens são definidos por diferentes aspectos, 
emergindo opiniões diferenciadas quanto às formas de situá-los nos marcos 
referenciais que os caracterizam. (ALVARENGA,et al,2011) 
A adolescência é o segundo período da vida em que o crescimento alcança 
sua velocidade máxima, após a primeira infância. O crescimento está relacionado a 
um aumento da massa corporal e desenvolvimento físico, compreendendo também 
a maturação dos órgãos e sistemas para a aquisição de capacidades novas e 
específicas. Em ambos os processos há influências genéticas, ambientais, 
nutricionais, hormonais, sociais e culturais, resultando em uma interação constante 
entre esses fatores. (VITOLO,2008) 
Cronologicamente, a adolescência é definida pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS)como período de 10 e 19 anos e compreende como juventude a 
população dos 15 a 24 anos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018) 
Entretanto, apesar desta definição etária, os eventos púberes podem ocorrer, 
em indivíduos normais do mesmo sexo, em idades diferentes. Esses eventos 
caracterizam melhor o adolescente do que sua idade cronológica. (SILVA; 
MURA,2016) 
Comparando-se os sexos, geralmente as adolescente iniciam o processo de 
desenvolvimento e de modificações corporais aproximadamente dois anos antes dos 
de sexo masculino. (CHEMIN; MURA,2016) 
Nessa fase, o indivíduo atinge o pico de velocidade máxima de crescimento, 
que cronologicamente, pode ser diferente para cada adolescente não existindo uma 
idade comum para todos. Essa etapa depende da maturação sexual de cada 
indivíduo. (SILVA, 2007) 
Atualmente segundo o IBGE 2010, o público entre 10 a 24 anos, representa 
um contingente expressivo de mais de 50 mil pessoas no Brasil. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2018) 
 
4 
 
Por outro lado, os hábitos alimentares entre os adolescentes têm sido 
caracterizados pelo alto consumo de produtos ultra processados, que são ricos em 
gorduras, açúcares e sódio, além de um baixo consumo de frutas e hortaliças. 
(CLARO, et al, 2014) 
A dieta dos adolescentes caracteriza-se pela preferência de alimentos com 
elevado teor de gordura saturada, colesterol, sódio e carboidratos refinados, 
representados muitas vezes por salgados, salgadinhos, alimentos fritos de origem 
animal e bebidas com adição de açúcar. (ALVARENGA, et al,2011) 
O café da manhã é considerado por vários estudos como a refeição mais 
importante do dia, mostrando-se associado diretamente à qualidade da dieta. 
Indivíduos que consomem o café da manhã, comparados aos indivíduos que omitem 
essa refeição, têm maior aporte de micronutrientes e tendem a alcançar as 
recomendações nutricionais mais facilmente, quando comparados aos demais. 
(MARCHIONI, 2015) 
Além disso, o café da manhã é caracterizado como uma das três principais 
refeições do dia, definida como a primeira refeição consumida pela manhã. Um 
sinônimo para a expressão "café da manhã" é a palavra desjejum, que vem do latim 
e significa o rompimento do jejum involuntário mantido durante o sono. Quanto ao 
seu conteúdo, a recomendação brasileira é que ele garanta em média25% do total 
energético consumido durante o dia.(BRASIL, 2014) 
Entretanto, por a adolescência se tratar de um momento vulnerável em que 
tudo e todos podem influenciar de alguma maneira, a intervenção de educação 
alimentar nessa fase torna-se determinante, propiciando ao adolescente criar 
hábitos alimentares mais saudáveis que serão prolongados até a vida adulta, 
ajudando-o a desenvolver uma autoconfiança para que essas influências externas 
causem menos impacto em sua vida, além de possibilitar que o mesmo passe a ser 
ativo na sociedade fugindo da relação unilateral estabelecida em casa ou na escola. 
(ÁVILA,et al,2019) 
Por isso, intervir nesta fase no que se refere à alimentação adequada, produz 
muitos frutos a longo prazo, desde a formação de comportamentos alimentares 
saudáveis até a promoção da saúde. (ÁVILA,et al,2019) 
5 
 
1.1 Justificativa 
Neste sentido, o intuito do presente trabalho foi conhecer os principais hábitos 
alimentares dos adolescentes e mostrar a importância da educação alimentar e 
nutricional para este público. Visto que essa é uma fase de descobertas e que 
contribuem para a formação do hábito alimentar do indivíduo, que possivelmente irá 
acompanhá-lo por toda vida, podendo assim ajudar na formação de um indivíduo 
saudável e educado nutricionalmente ou contribuir para o desenvolvimento de 
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) nos primeiros anos da vida adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 2. OBJETIVO GERAL 
 
Contribuir para que os adolescentes adotem hábitos alimentares mais 
saudáveis, através de um programa deeducação alimentar e nutricional. 
 
2.1 Objetivos Específicos 
• Detectar se há omissão do café da manhã no público-alvo através da 
aplicação de um questionário; 
• Explicar a importância do café da manhã tanto no quesito nutricional, assim 
como, mostrar a contribuição dessa refeição no rendimento escolar; 
• Exemplificar os alimentos que podem ser incluídos no café da manhã e 
pequenos lanches com acessibilidade de compra.7 
 
3.METODOLOGIA 
 
Esta revisão bibliográfica referente a educação alimentar e nutricional em 
adolescentes foi realizada em duas etapas. A primeira consistiu na busca de artigos 
científicos referentes a educação alimentar e nutricional em adolescentes através do 
google acadêmico e scielo.Os descritores utilizados foram educação alimentar e 
nutricional para adolescentes. 
Em sequência, foram selecionados 3 artigos correlacionados ao tema, entre 
os anos de 2015 à 2019, utilizando o idioma português. 
Utilizou-se 2 livros referentes ao assunto, respectivamente:Nutrição: Da 
gestação ao Envelhecimento (VITOLO, 2009) e Tratado de Nutrição e 
Dietoterapia(CHEMIN, 2016). A busca foi realizada através dos títulos ou dos 
resumos dos artigos nos meses de março a abril de 2020 e a seleção dos artigos foi 
realizada em conformidade com o tema escolhido. 
O presente estudo tem como finalidade, estimular os adolescentes à adoção de 
práticas mais saudáveis e de baixo custo, fazendo com que possam agregar para si 
e levar para a vida adulta. 
No primeiro encontro, realizou-se a aplicação do questionário(apêndice 
D)para uma sala de ensino médio integrado com o técnico, contendo 
aproximadamente 40alunos, compostopelasseguintes perguntas (o questionário era 
constituído por perguntas variadas abertas e fechadas também):Para você, qual a 
refeição mais importante do dia? Você toma café da manhã?Você se alimenta com 
mais frequência em casa ou na escola? Assinale dois alimentos que melhoram o 
rendimento escolar (memória e concentração) colocou-se cinco opções (três que 
não interferem e dois que melhoram), Qual seu gênero, peso e altura? Os 
questionários foram preenchidos pelos alunos, em seguida, analisados pelos 
pesquisadores e devolvidos posteriormente aos participantes. 
Já no segundo encontro, após uma breve apresentação, foi proposta uma 
gincana a sala foi dividida em 2 grupos, cada um dos grupos deveria construir uma 
sugestão de café da manhã saudável utilizando um prato e figuras variadasde 
alimentos. 
Após essa gincana, ocorreu uma palestra rápida sobre a importância do 
café da manhã, alimentos acessíveis e saudáveis e o quanto alguns alimentos 
podem aumentar o rendimento escolar. 
8 
 
Por fim, realizou-se uma demonstração prática de uma opção de café da 
manhã acessívele saudável,encerrou-se com a análise sensorial. 
 
3.1 Quadro referente ao planejamento do Programa de Educação Alimentar 
e Nutricional 
 
Quadro 1- Características do Programa de Educação Alimentar e Nutricional 
Principais características do PEAN 
Público-sujeito Adolescentes de uma escola técnica 
 
Local Etec Rubens de Faria e Souza 
 
Carga Horária Uma hora e quarenta minutos 
 
Período Duas semanas (de abril a maio de 2020) 
Objetivo Geral Contribuir para que os adolescentes 
adotem hábitos alimentares mais 
saudáveis. 
Fonte: elaborado pelos pesquisadores, 2020. 
 
 
Quadro 2- Planejamento do Programa de Educação Alimentar e Nutricional 
 
Datas Objetivos Específicos 
 
Os adolescentes deverão: 
Conteúdo Programático 
16/04 ➢ Dizer se realizam ou não o café da manhã; 
➢ Assinalar quais alimentos podem ajudar no rendimento 
escolar(memória e concentração); 
➢ Responder uma questão com gênero, peso e altura. 
Alimentação saudável para 
começar o dia bem 
➢ Detectar se há omissão 
do café da manhã 
23/04 
 
➢ Conhecer a importância do café da manhã; 
➢ Conhecer alimentos que podem melhorar o rendimento 
escolar; 
➢ Compor um café da manhã equilibrado. 
Um café da manhã bom, 
para uma vida melhor ainda 
➢ Importância do café da 
manhã tanto no quesito 
nutricional e associação 
com rendimento escolar; 
➢ Alimentos saudáveis e de 
baixo custo que podem 
ser incluídos no café da 
manhã. 
➢ Prática de café da manhã 
saudável 
Fonte: elaborado pelos pesquisadores, 2020 
 
9 
 
 
Quadro 2- Continuação Planejamento do Programa de Educação Alimentar 
eNutricional 
 
Datas Estratégia Avaliação Responsáveis 
Métodos Recursos 
Audiovisuais 
Instrumentos Critérios 
16/04 ➢ Aplicação de 
questionário 
Formulários 
impressos 
Aplicação de um 
questionário escrito, 
composto por 
perguntas fechadas e 
abertas 
50% de 
acertos 
Nutricionistas:Flávia,
Luciana,Natalia, Taila 
e Victor 
23/04 
 
➢ Gincana em 
grupo 
 
➢ Preleção com 
participação 
 
 
 
➢ Flanelógrafo 
➢ Figura de 
alimentos 
➢ Gincana: 
montagemde um 
café da manhã 
saudável e um não 
saudável 
50% de 
acertos 
Nutricionistas:Flávia,
Luciana,Natalia,Taila 
e Victor 
Fonte: elaborado pelos pesquisadores, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4.RESULTADOS EDISCUSSÕES 
 
 Sabemos que durante o processo de crescimento e desenvolvimento do ser 
humano diversos fatores influenciam seus comportamentos e hábitos, por fim o seu 
estilo de vida. Ao decorrer desse trabalho verificamos uma grande prevalência 
quanto a omissão do desjejum (café da manhã), tal comportamento tem diversos 
fatores que atuam na omissão dele, ajudando e/ou incentivando essa prática. 
A omissão do café da manhã, no entanto, vem crescendo ao longo do tempo, 
sendo mais frequente entre os jovens e mais específico nas meninas. Estudos 
revelam a existência de associação negativa entre o excesso de peso e o hábito de 
consumir café da manhã. A maior frequência de consumo de “snacks” e menor 
frequência de consumo de frutas e vegetais têm-se associado à omissão dessa 
refeição. (MARCHIONI, et al, 2015) 
Diversos estudos apontam a importância do desjejum, mostrando que 
indivíduos que o realizam conseguem atingir facilmente recomendações de macro e 
micro nutrientes, os levando para um estado nutricional adequado, além disso a 
alimentação pela manhã auxilia para um melhor rendimento durante o dia, seja físico 
e/ou mental. Dentre os fatores que podem causar a omissão do café da manhã são, 
o descontentamento com a imagem corporal, sedentarismo, falta de tempo para 
realizar a refeição entre outros. 
De acordo com estudo realizado pela Nutrire, a omissão do desjejum foi de 
38%, além disso as meninas tiveram maior índice de negligência quanto a refeição. 
Dentre os fatores de risco associados com a porcentagem de omissão junto à 
refeição temos; sexo, faixa etária, estado nutricional, tentativas passadas de 
emagrecimento, nível de atividade física e renda. Segundo os dados, a população 
com maior omissão do café da manhã se caracteriza como; sexo feminino, idade 
entre 14 e 15 anos, baixo peso, não satisfeitas com o peso, com nível de atividade 
física ativo. (MARCHIONI, et al, 2015) 
Segundo o ministério da saúde, os adolescentes acompanhados pelos 
serviços de atenção básica, do Sistema Único de Saúde (SUS), estão se 
alimentando mal. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 
(SISVAN), apontaram que, em 2017, 55% deles consumiram produtos 
11 
 
industrializados regularmente, como macarrão instantâneo, salgadinho de pacote 
ou biscoito salgado. Além disso, 42% desses jovens ingeriram hambúrguer e/ou 
embutidos; e 43% biscoitos recheados, doces ou guloseimas. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2018) 
Pode-se observar que junto a omissão de refeições essenciais para o dia, 
temos o aumento no consumo de alimentos ultra processados, ou seja, ricos em 
calorias vazias além de serem um fator chave para o desenvolvimento de 
comorbidades futuras. O hábito de realizar o desjejum é fundamental para qualquer 
ciclo da vida, sendo primordial ao adolescente, vendo que a criação de uma rotina 
adequada nutricionalmente falando vai desencadear em um adulto sadio e livre de 
doenças crônicas. 
Dentre as vantagens quanto a aporte de nutriente concluímos; ao realizar o 
desjejum a quantidade de calorias foi superior em +/- 50 a 100Kcal. Houve um 
consumo maior de proteínas, aumento do cálcio, ferro, vitaminas lipossolúveis com 
variações entre os sexos (masculino e feminino), além daredução da adição de 
açúcares em preparações. (MARCHIONI, et al, 2015) 
Com isso observou-se a importância quanto a realização do projeto de 
educação alimentar e nutricional em adolescentes, cuja faixa etária possui alta 
demanda energética devido ao rápido desenvolvimento, em especial o ganho de 
peso e estatura. Com isso é de extrema importância o aporte ideal de 
macronutrientes; carboidratos, proteínas e lipídios. 
Portanto para que o crescimento seja saudável temos de recomendar, ensinar 
e dar autonomia quanto ao habito alimentar dessa faixa-etária, fazendo com que 
levem o conhecimento adquirido paratoda vida, evitando complicações e deficiências 
provenientes de carências nutricionais. 
Em um projeto de EAN realizado no sexto ano se uma escola publica de Porto 
Alegre – RS, foram trabalhados 17 escolares na faixa etária de 10 a 12 anos em um 
período de 2 meses, totalizando 6 encontros. Dentre os métodos utilizados 
estiveram presentes vídeos expositivos falando sobre o consumo de alimentos ricos 
em gorduras, sal e açúcares e sua ação no organismo humano quando consumido 
em grandes quantidades e/ou rotineiramente. (KOPS et al., 2013) 
12 
 
Se mostrou de grande importância a junção de conteúdos áudio visuais com a 
faixa etária de 10 a 12 anos, durante os encontros foram feitas diversas pesquisas 
quanto ao hábito alimentar dos jovens, IMC, e a frequência no consumo de 
alimentos chave, tais como legumes, frutas e verduras. Foi constatado que 33,4% 
dos escolares tinham um excesso de peso, Z escore maior ou igual a +1. Além disso 
verificou-se um baixo consumo de legumes e verduras, de acordo com o formulário 
sobre marcadores do consumo alimentar do SISVAN. 
O estudo/projeto de EAN aplicado nessa escola de Porto Alegre mostra a 
importância de se realizar projetos voltados a mudança de hábitos alimentares em 
dias atuais, onde crianças e adolescentes têm seus hábitos alimentares moldados 
totalmente pela a praticidade, necessidade de inclusão social e maus hábitos 
implantados pela indústria alimentícia. Durante os 6 encontros realizados na escola 
não se foi possível perceber uma mudança no comportamento alimentar dos 
adolescentes (KOPS et al., 2013). Segundo Rodrigues e Boog, “as mudanças de 
comportamento são realizadas quando o adolescente percebe o sentido dessas em 
sua história de vida, que engloba o individual e o social, emoção e ação, 
compreensão dos fatos e segurança para manifestação e enfrentamento dos 
problemas.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Por meio deste estudo foi possível perceber que os programas de educação 
alimentar e nutricional têm se mostrado eficientes, para a prática de promoção à 
saúde além de contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis no 
público adolescente, permitindo também alcançar grupos mais amplos, como amigos 
e familiares. 
Após a revisão bibliográfica verificou-se que no público adolescente há 
prevalência com relação à omissão de refeições, sobretudo, o desjejum. Propostas 
para mudanças de hábitos alimentares com este diagnóstico, são muito eficazes, 
visto que um programa de sucesso, consegue tocar o indivíduo de forma que ele 
aplique diariamente o aprendizado e leve os conhecimentos adquiridos para a vida 
adulta. 
Além disso, atitudes simples, como uma rápida preleção com ênfase na 
importância do café da manhã, isto é, mostrar que com ele pode contribuir para uma 
melhora no rendimento escolar, um maior aporte de macronutrientes, além de 
vitaminas, minerais, é uma técnica bastante eficaz. 
Concluiu-se que o objetivo do estudo foi alcançado, pois com o público jovem 
é necessário utilizar uma didática diferente, rápida e que possa ser interativa. 
Recursos como jogos e demonstrações práticas, exemplificando os alimentos que 
podem ser incluídos no café da manhã e nos lanches intermediários são muito 
eficazes, sendo que contribuem muito para a fixação do novo conteúdo. Outro fator 
primordial, para se atentar é com relação ao poder aquisitivo, mostrar alimentos que 
sejam acessíveis é um fator determinante para o êxito do programa educativo.No 
entanto, acredita-se que essas atividades são apenas um ponto de partida no 
aprendizado da alimentação saudável, já que o ambiente em que o adolescente está 
inserido, bem como o acesso a alimentação saudável ainda são fatores que 
interferem para uma alimentação balanceada. Além disso, o processo educativo é 
algo contínuo e precisa ser elaborado de forma que os indivíduos despertem o 
interesse em participar. 
 
14 
 
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALVARENGA,M.S; LEAS,G.V.S; ESTIMA,C.C.P;MARTINEZ,M.F; 
PHILIPPI,S.T; ARAKI,E.L.Padrão de refeições realizadas por adolescentes que 
frequentam escolas técnicas de São Paulo.Rev Paul Pediatr 2011;29(2):164-70. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n2/a06v29n2.pdf>.Acesso em: 28 
mar. 2020. 
ÁVILA,R.S;PANSERA,D.V.C;PREVIDENTE,N.Z;ROSSAROLLA,T.S;BACKES,
E.V.Educação alimentar e nutricional para adolescentes: O protagonismo 
como estratégia para práticas alimentares saudáveis.Revista Saúde e 
Desenvolvimento Humano, 2019, Outubro, 7(3): 39-48,Canoas, v. 7, n. 3, 
2019.Disponível em: 
<https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/505
3>. Acesso em: 28 mar. 2020. 
BRASIL. MS. Mais da metade dos jovens acompanhados no SUS têm 
alimentação inadequada. S.l, 2018. Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44500-mais-da-metade-dos-
adolescentes-acompanhados-no-sus-tem-alimentacao-inadequada. Acesso em: 17 
out. 2018.) 
BRASIL. Ministério da Saúde.Guia alimentar para a população brasileira. 
Brasília: Ministério da Saúde; 2014. 
CHEMIN, S. M ; MURA J. D. P.Tratado de Alimentação, Nutrição 
&Dietoterapia. 3. ed. São Paulo: Editora Payá,2016. 
KOPS, N.L; ZYS,J; RAMOS,M. Educação alimentar e nutricional da teoria à 
prática: um relato de experiência. Porto Alegre: Revista Ciência & Saúde, 2013. 
MARCHIONI, Dirce Maria Lobo; GORGULHO, Bartira Mendes; TEIXEIRA, 
Juliana Araujo; VERLY JÚNIOR, Eliseu; FISBERG, Regina Mara. Prevalência de 
omissão do café da manhã e seus fatores associados em adolescentes de São 
Paulo: estudo ISA-Capital. Nutrire, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 10-20, 2015. Disponível 
em: < http://dx.doi.org/10.4322/2316-7874.032414 >. 
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n2/a06v29n2.pdf
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/5053
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/5053
15 
 
PEREIRA, T. M; PEREIRA,C.R; PEREIRA,M.C.A. Influência de intervenções 
educativas no conhecimento sobre alimentação e nutrição de adolescentes de uma 
escola pública. Ciência & Saúde Coletiva, p. 427-435, 6 jun. 2017. 
TEXEIRA, F; OLAVO, L; VASCONCELOS, N;VASCONCELOS, S; MACÊDO, A; 
AGUIAR, D; PINHO, E.Ações de promoção da saúde nutricional em adolescentes. 
Revista oficial do núcleo da saúde do adolescente da UERJ, v. 13, n°4, p.118-
123,Out/Dez - 2016. 
VITOLO,M.R.Nutrição da Gestação ao Envelhecimento. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Rubio,2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICES 
APÊNDICE A- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 1 
TEMA: Educação alimentar e nutricional em adolescentes 
TÍTULO E SUBTÍTULO: Educação alimentar e nutricional para adolescentes: O 
protagonismo como estratégia para práticas alimentares saudáveis. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
ÁVILA,R.S;PANSERA,D.V.C;PREVIDENTE,N.Z;ROSSAROLLA,T.S;BACKES,E.V.E
ducação alimentar e nutricional para adolescentes: O protagonismo como estratégia 
para práticas alimentares saudáveis.Revista Saúde e Desenvolvimento Humano, 
2019, Outubro, 7(3): 39-48,Canoas, v. 7, n. 3, 2019.Disponível em: 
<https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/505
3>. Acesso em: 26 mar. 2020. 
OBJETIVOS:Realizar uma revisão da literatura referente à educaçãoalimentar e 
nutricional em adolescentes. 
METODOLOGIA: Foram selecionados artigos e publicações científicas disponíveis 
nas bases de dados da Scielo, Sban. 
PRINCIPAIS RESULTADOS: O presente estudo é contemplado por uma intervenção 
de cunho educativo realizada em vinte e sete adolescentes de 10 a 12 anos de 
idade. 
Foram 5 encontros ao total, ocorreram no tempo de aproximadamente, um mês. No 
primeiro encontro, as autoras constataram que boa parte dos alunos não era adepto 
do lanche oferecido pela instituição de ensino. Observou-se também que muitos 
deles preferiam os lanches vendidos na cantina: pizza, salgadinhos, bolachas 
recheadas, balas, pirulitos dentre outros alimentos ultraprocessados. Além disso, 
percebeu-se que alguns deles traziam lanches de casa ,como por exemplo, leite 
fermentado, marshmallow, salgadinhos, suco industrializado, entre outros alimentos. 
Na primeira intervenção, isto é segundo encontro, dois cartazes foram expostos, um 
escrito saudável e o outro não saudável, algumas figuras de alimentos foram 
distribuídas e os alunos fizeram a separação conforme julgavam necessário de 
acordo com o conhecimento dos mesmos. Após essa atividade, realizou-se outra 
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/5053
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/5053
18 
 
visando ensinar as classificações do guia alimentar da população brasileira: in 
natura, minimamente processado, processado e ultraprocessado. Distribuiu-se um 
calendário para que os alunos marcassem todos os dias que iriam consumir o 
lanche ofertado pela escola. 
Ao final dessas atividades, os alunos apontaram que o achocolatado e o doce de 
leite eram alimentos “não saudáveis”, entretanto as responsáveis pelo projeto 
disseram que não haveria problema desde que fossem consumidos com moderação. 
Na segunda intervenção, terceira visita, o tema abordado foi com relação às células 
boas e as células ruins (provenientes da alta ingestão de alimentos açucarados e 
gordurosos). 
Além disso, no quarto encontro abordou-se os 10 passos para uma alimentação 
saudável como forma de intervenção. Os alunos relataram que, mais da metade da 
turma passou a consumir o lanche oferecido na escola. Após uma atividade de 
alusão a uma célula sobrecarregada, feita com balões, o intuito era que os alunos 
não conseguissem controlar os balões, para entender que com grandes 
quantidades de açúcar e gordura no corpo a células não conseguem manter o 
equilíbrio e acabam adoecendo. 
Para o encerramento das intervenções as autoras realizaram uma oficina de 
espetinho de fruta, estimulando os estudantes à provarem aquelas que não 
conheciam. 
A devolução do calendário em estímulo a alimentação escolar mostrou que a maioria 
deles experimentou o lanche oferecido pela escola em diversos dias ao longo do 
mês, relatando que gostaram do que consumiram. 
CONCLUSÕES: As autoras do presente estudo puderam concluir que a medida em 
que as atividades eram desenvolvidas, os adolescentes foram desenvolvendo uma 
certa autonomia com relação as suas escolhas alimentares, o que acabou por refletir 
positivamente em seus hábitos alimentares. Por outro lado, as intervenções tiveram 
efeito positivo e notou-se que os alunos compreenderam a mensagem que as 
facilitadoras queriam transmitir. 
19 
 
Em contrapartida, concluem também que mais estudos, intervenções e estratégias 
precisam ser realizados, visando a educação nutricional para o público adolescente. 
CONCEITUAÇÕES REFERENTES AO TEMA :A orientação e o cuidado com os 
indivíduos é algo que deve ser priorizado no atendimento de qualquer profissional de 
saúde, sobretudo, os nutricionistas, visto que o alimento, envolve aspectos afetivos, 
emocionais, econômicos, sensoriais e até mesmo psicológicos. 
 Além disso, a adolescência é uma fase de amadurecimento e de muitas mudanças 
físicas e psicológicas na vida dos jovens, necessitando de um cuidado maior com 
seu estado emocional e nutricional, visto que os hábitos alimentares existentes nesta 
fase certamente serão perdurados por toda vida. Por isso, se faz necessário, a 
conscientização da importância de hábitos saudáveis, respeitando os gostos 
peculiares,aversões, assim como a situação socioeconômica do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
APÊNDICE B- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 2 
TEMA: Educação alimentar e nutricional em adolescentes 
TÍTULO E SUBTÍTULO: Influência de intervenções educativas no conhecimento 
sobre alimentação e nutrição de adolescentes de uma escola pública. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
PEREIRA, T. M; PEREIRA,C.R; PEREIRA,M.C.A. Influência de intervenções 
educativas no conhecimento sobre alimentação e nutrição de adolescentes de uma 
escola pública. Ciência & Saúde Coletiva, p. 427-435, 6 jun. 2017. 
OBJETIVOS:O objetivo da pesquisa foi avaliar os hábitos alimentares dos 
adolescentes numa escola de Minas Gerais, além de avaliar o conhecimento dos 
alunos sobre alimentação e nutrição, e aplicar um EAN. 
METODOLOGIA:Os 59 alunos entre treze e dezesseis anos foram avaliados 
individualmente sobre o consumo de certos alimentos e orientados a preencher um 
questionário, referentes a alimentação e nutrição, o papel do nutricionista, função 
dos nutrientes, entre outros. A intervenção com um grupo foi feita através de 
palestra sobre alimentação saudável, funções e fonte de nutrientes, grupos de 
alimentos, suas funções, pirâmide alimentar, entre outros. No outro grupo foi 
trabalhado um jogo de quis (pergunta e respostas) com os mesmos temas citados 
acima, após cada pergunta, seguia a explicação sobre o tema. Após uma semana os 
adolescentes foram reavaliados por meio de questionário (que envolviam assuntos 
como o que o nutricionista faz, o que é nutrição, quais doenças então relacionadas 
com a alimentação, em quais alimentos se encontram mais gordura, o que a 
pirâmide alimentar representa, qual a importância das vitaminas e minerais no 
organismo, quais alimentos fornecem mais fibras, qual a importância da água na 
alimentação. As atividades tiveram em torno de cinquenta minutos cada e foram 
realizadas na sala de aula. 
PRINCIPAIS RESULTADOS:A pesquisa revelou um alto consumo de alimentos 
calóricos, ultraprocessados, alto teor de sódio e gordura, maior consumo de fastfood 
e guloseimas mais de três vezes na semana. Em torno de 24% dos adolescentes 
relataram o consumo de frutas três vezes ou mais na semana, 14% relataram 
consumir legumes e verduras na mesma frequência. 96% afirmaram saber o que é 
21 
 
nutrição, quase metade do grupo informaram que se importavam com a alimentação, 
porém 73% alegaram que nunca foram a um nutricionista. Apenas 29% dos alunos 
entrevistados alegaram que a mídia exerce função na escolha dos alimentos durante 
o dia a dia deles. 
CONCLUSÕES:Diante do resultado observa-se uma grande necessidade de aplicar 
atividades voltadas a educação alimentar no ambiente escolar e devem ir muito além 
de promover o conhecimento, pela falta de conhecimento dos adolescentes sobre 
alimentação correta e saudável. A aplicação de jogos e palestras se mostrou úteis 
na conscientização dos envolvidos para promover o conhecimento. Nota-se um 
padrão inadequado do consumo elevado de alimentos ultraprocessados ou 
altamente calóricos, baixa ingestão de frutas, legumes e verduras. 
CONCEITUAÇÕES REFERENTES AO TEMA:O estudo foi conclusivo para a 
matéria estudada, mostrando a aplicação adequada de um projeto de educação 
nutricional e como avaliar os resultados obtidos de forma correta e conclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
APÊNDICE C- RESENHA CRÍTICA ARTIGO 3 
TEMA: Educação alimentar e nutricional em adolescentes. 
TÍTULO E SUBTÍTULO: Ações de promoção da saúde nutricional em adolescentes. 
REVISTA, EDITORA E ANO DE PUBLICAÇÃO: Revista oficial do núcleo da saúde 
do adolescente da UERJ,2016. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
TEXEIRA, F; OLAVO, L; VASCONCELOS, N;VASCONCELOS, S; MACÊDO, A; 
AGUIAR, D; PINHO, E.Ações de promoção da saúde nutricional em adolescentes. 
Revista oficial do núcleo da saúde do adolescente da UERJ, v. 13, n°4, p.118-
123,Out/Dez - 2016. 
OBJETIVOS: O objetivo deste artigo foi desenvolver ações de promoção de saúde, 
visando melhora na qualidade nutricional de um grupo de adolescentes. 
METODOLOGIA: A metodologia usada trata-se de um estudo pesquisa-ação, na 
qual a participação de adolescentes na obtenção de dados visando a melhora na 
qualidade nutricional.A pesquisa foi elaborada em uma escola pública de ensino, 
localizada em Sobral, CE. Os indivíduos dessa pesquisa foram 26 adolescentes, 
sendo 22 homens e quatro mulheres, com intervalo de idades aproximadaentre 13 e 
15 anos, alunos do 9º ano do ensino fundamental II, que estavam matriculados e 
frequentam periodicamente a escola. A coleta de dados foi através de um 
questionário junto aosalunos em questãoa fim de examinaras rotinas alimentares 
dos estudantes. A pesquisa foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética em 
Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em 04 de junho de 2014, 
sob o parecer nº 674.824 
PRINCIPAISRESULTADOS: Verificou-se que 16 dos adolescentes entrevistados as 
efetuavam menos de quatro refeições por dia e apenas três alimentavam-se por 
cerca de seis vezes ao dia. Ao serem questionados sobre o número de refeições, a 
maioria respondeu que não tem condições socioeconômicas suficientes e outros 
afirmaram não sentirem a vontade de aumentar a quantidade de refeições. 
Cerca de 21 estudantes consomem uma a trêsfrutas ao dia. O motivo que os 
adolescentes consomem essa quantidade de frutas é que a maioria prefere 
23 
 
alimentos com alto teor calórico e ricos em gorduras e não frutas e verduras. 
Por volta de 14 adolescentes um pouco mais da metade afirmaram consideram o 
seu corpo normal, enquanto 6 veem-se magros; 5 veem-se gordos e apenas 1 se vê 
obeso. Foi avaliado os índices de obesidade e avaliou a qualidade de vida do 
público-alvo O resultado mostrouo oposto no condizente à presença de adolescentes 
acima do peso. Seis dos adolescentes estavam com baixo peso, mas foi observado 
que os entrevistados que se não quiseram verificar o IMC, na maior parte, 
aparentavam peso acima da normalidade. A maioria dos entrevistados (58%) dos 
demais se enquadraram nos padrões de normalidade, além dos 17% que tiveram 
IMC acima 25 (acima do peso). Destaca-se que dentre os 26 dos adolescentes 
entrevistados, apenas doze quiseram realizar o IMC. 
CONCLUSÕES:O presente estudos mostraram que cerca da metade dos 
entrevistados realizava quatro refeições diárias. Alguns alimentava-se seis vezes ou 
mais diariamente. Os alunos na maior parte consomem de uma a três frutas por dia 
diariamente. É perceptível a preferência dos adolescentes por alimentos ricos em 
gordura e alto teor calórico. As condições financeiras e a falta de informações sobre 
danos do consumo de certos alimentos. Constata-se o valor da atenção nutricional 
para adolescentes em fase escolar, que atua como dispositivo de avaliação e 
desenvolvimento de medidas de interferências, como a merenda servida na escola. 
Os costumes alimentares, assim sendo, a condição nutricional, a situação 
socioeconômica da famíliaé um fator muito importante que contribuí para 
a alimentação do adolescente. 
CONCEITUAÇÕES REFERENTES AO TEMA:O estudo do artigo abortou um 
significativo e confiável método e obtendo um importante resultado. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
APÊNDICE D- QUESTIONÁRIO REFERENTE À ETAPA DO DIAGNÓSTICO, 
PARA INÍCIO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
 
Questionário de avaliação alimentar 
Nome: Peso: Altura: 
1.Para você, qual a refeição mais 
importante do dia? 
 
2. Você toma café da manhã? 
3. Você se alimenta com mais 
frequência em casa ou na escola? 
 
4. Quais alimentos você acha que 
influenciam em um bom rendimento 
escolar (memória e concentração)? 
Assinale 2 alimentos na coluna ao 
lado. 
( )Abacate ( )Laranja ( )Brócolis 
( )Maçã ( ) Limão 
Fonte: elaborado pelos pesquisadores, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
ANEXOS 
ANEXO A - ARTIGO 1 
 
 
 
26 
 
ANEXO B - ARTIGO 2 
 
 
 
 
27 
 
ANEXO C - ARTIGO 3 
 
 
 
 
28 
 
ANEXO D- RELATÓRIO COPYSPIDER

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