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08/10/2020 1 Plano Terapêutico na Prática Clínica: Atuação do Nutricionista no Ambulatório de QT Marina de Cássia Grandini Bertocco Nutricionista Clínica – Centro Paulista de Oncologia Especialista em Terapia Nutricional de Pacientes Graves - HIAE 1 INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: • Princípios básicos do tratamento oncológico • Principais modalidades de tratamento • Aconselhamento Nutricional: • Conceitos • Importância na prática clínica • Efeitos colaterais do tratamento antineoplásico: • Principais efeitos colaterais na QT • Principais efeitos colaterais da RTX • Manejo destes efeitos do ponto de vista dietético Como fazer? O que fazer? Quando fazer? 2 08/10/2020 2 INTRODUÇÃO u Quimioterapia citotóxica clássica: u Agentes alquilantes u Agentes antimetabólicos u Antibióticos anti-tumorais u Inibidores mitóticos u Inibidores da topoisomerase u Hormonioterapia ; u Terapia de Alvo Molecular; u Imunoterapia. 3 INTRODUÇÃO Radioterapia • Teleterapia • Braquiterapia •SNC •Cabeça e Pescoço •Tórax •Abdômen e Pelve •Apoptose •Lesão irreversível •Morte celular • Direta: Quebra das fitas com disfunção molecular • Indireta: Produção de radicais livres – quebra de ligações químicas do DNA Radiação ionizante Objetivo TiposLocalização 4 08/10/2020 3 Aconselhamento Nutricional: Conceitos: NUTRICIONISTA PACIENTE Alimentação em um contexto biopsicossociocultural; Esclarecimento de dúvidas; Buscar soluções e estratégias para os problemas ativos. Busca ajuste/resolução de hábitos alimentares inadequados. Estado de harmonia compatível à saúde! (RODRIGUES, SOARES, BOOG, 2005) 5 Aconselhamento Nutricional: Etapas do acompanhamento Promover autonomia e independência do paciente e dos seus familiares Material de orientação adequado com o perfil de cada paciente Proporcionar Compreensão das orientações através de comunicação efetiva Início de seguimento nutricional Triagem Nutricional Determinação de Risco Nutricional Causas e período de alteração de peso Localização e extensão do tumor Avaliação da ingestão alimentar, alterações metabólicas e funcionamento do TGI Tratamento programado para o paciente com orientações acerca dos efeitos colaterais possíveis Definição de diagnóstico nutricional e conduta nutricional Recuperação ou Manutenção nutricional e Qualidade de vida ao paciente! (RODRIGUES, SOARES, BOOG, 2005) 6 08/10/2020 4 Modalidades de Tratamento Proposto TRATAMENTOQT RT ENDOCRINOTERAPIA IMUNOTERAPIA TERAPIA ALVO Toxic idade s 7 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS Quimioterapia Anorexia Disgeusia Náusea e vômito Xerostomia Mucosite Disfagia e/ou Odinofagia Esofagite Saciedade Precoce Trismo Diarreia Constipação intestinal Neutropenia 8 08/10/2020 5 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS Radioterapia Localização do tumor Efeitos colaterais agudos Efeitos colaterais tardios SNC Anorexia, náuseas e vômitos Alteração neurológica Cabeça e Pescoço Mucosite, disfagia, xerostomia, odinofagia, disgeusia, disosmia e anorexia Xerostomia, cáries, osteorradionecrose, trismo e ulceração Tórax Disfagia, odinofagia e esofagite Fibrose, estenose e fístula Abdômen e Pelve Náuseas e vômitos, anorexia, diarreia, enterite actínica aguda Má absorção, diarreia e enterite actínica crônica Tabela 1. Escala de gravidade dos efeitos colaterais adotada pela Radiation Therapy Oncology Group. Realizar avaliação nutricional e considerar associação de Terapia Nutricional individualizada: TNO, TNE e TNP. (BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017) 9 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS ü Estimular o hiperfracionamento das refeições: 6 a 8 ao dia em menor volume; ü Adequar consistência e verificar preferências alimentares do paciente em anamnese nutricional; ü Aumentar aporte calórico e proteico com associação de suplementos orais, se necessário (optar por hipercalórico e hiperproteico para menor volume e adequação conforme necessidades nutricionais); ü Cuidados fundamentais: Higiene oral adequada, evitar permanência de longos períodos em jejum, chupar gelo 40 minutos antes das refeições, manter cabeceira elevada (45°), utilizar gengibre natural como prevenção; EV IT AR Fr itu ra s e al im en to s go rd ur os os Pr ep ar aç õe s c om od or c on ce nt ra do Do ce s In ge st ão d e líq ui do s j un to co m a s r ef ei çõ es PR EF ER IR Re fe iç õe s e m lo ca is ar ej ad os Pi co lé d e fr ut as Ge ng ib re Fr ut as c ítr ic as Pr ep ar aç õe s se ca s Te m pe ra tu ra s m or na s o u fr ia s Náusea e Vômito (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 10 08/10/2020 6 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS Anorexia ü Estimular o hiperfracionamento das refeições: 6 a 8 ao dia em menor volume; ü Adequar consistência e verificar preferências alimentares do paciente em anamnese nutricional; ü Aumentar aporte calórico e proteico com associação de suplementos orais, se necessário; ü Revisar fontes de proteína de alto valor biológico; ü Executar almoço e jantar no horário que sentir mais vontade de comer. Disgeusia ü Estimular o hiperfracionamento das refeições: 6 a 8 ao dia em menor volume; ü Adequar consistência e verificar preferências alimentares do paciente em anamnese nutricional (alimentos pastosos, liquidificados ou umedecidos podem facilitar a ingestão); ü Aumentar aporte calórico e proteico com associação de suplementos orais, se necessário; ü Dar preferência para pratos coloridos; utilizar ervas aromáticas para auxílio no tempero e aroma; associar frutas cítricas às preparações ou bebibas para realçar o sabor. (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 11 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS Xerostomia ü Estimular a ingestão hídrica adequada conforme necessidade individual (30ml/kg); ü Adequar consistência e verificar preferências alimentares do paciente em anamnese nutricional; ü Evitar consumo de café, chá preto, chá mate e refrigerante; ü Associar suplementação oral, se necessário; ü Executar almoço e jantar no horário que sentir mais vontade de comer. Orientações gerais: Higiene oral Preferir alimentos úmidos e com caldos/molhos Limão para tempero Ingerir líquidos em pequenos goles junto com a refeição Balas cítricas/hortelã Chupar gelo feito com suco, ou água de coco ou água Ervas aromáticas para tempero (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 12 08/10/2020 7 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS Mucosite ü Adaptar a consistência conforme o grau de mucosite (I, II ou III); ü Reduzir a adição de sal às preparações e evitar temperos condimentados; ü Executar almoço e jantar no horário que sentir mais vontade de comer; ü Encaminhar para o estomatologista; ü Adaptar: talheres menores, canudos para ingestão de líquidos, alimentos na temperatura ambiente, fria ou gelado, alimentos macios e pastosos ou liquidificados; ü Evitar: alimentos secos, de difícil mastigação, cítricos, bebidas gaseificadas e alcóolicas. Diante da heterogeneidade dos dados disponíveis a respeito da glutamina e seus efeitos metabólicos, nenhuma recomendação terapêutica é possível no paciente com câncer. Nível de evidência: baixo Usar ou não a glutamina em casos de mucosite ou diarreia? (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 13 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS Saciedade Precoce ü Orientar modo de preparo das refeições para reduzir o teor de fibras; ü Estimular o hiperfracionamento das refeições: 6 a 8 ao dia em menor volume; ü Aumentar aporte calórico e proteico com associação de suplementos orais, se necessário (hipercalórico e hiperproteico); ü Preferir: Legumes cozidos e frutas sem casca, optar por sucos com legumes + frutas, carnes magras, preferir caldo de leguminosas, adicionar cremes e molhos às preparações ü Evitar: Grãos, líquidos com as refeições, preparações gordurosas e bebidas gaseificadas. Trismo ü Adaptar a consistência para melhor tolerância; ü Utilizar canudos,seringas e colheres para facilitar a ingestão; ü Higiene oral; ü Líquidos hipercalóricos ou suplementação oral, se necessário (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 14 08/10/2020 8 MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS DIARREIA CONSTIPAÇÃO Restrição de lactose, glúten e sacarose; Dieta laxativa; Adequar ingestão hídrica; Adequar a ingestão de líquidos; Dieta restrita em fibras insolúveis; Estimular atividade física; Dieta hipofermentativa; Considerar uso de prebiótico, probiótico, simbiótico ou mix de fibras solúveis e insolúveis; Evitar: Alimentos condimentados e gordurosos, café em excesso e temperaturas extremas. Aumentar a ingestão de fibras solúveis e insolúveis provenientes da alimentação. (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 15 Disfagia Avaliação da fonoaudiologia para determinação de consistência para sólidos e líquidos Utilizar suplemento oral específico hipercalórico e hiperproteico, se necessário. Ingerir líquidos em pequenos goles junto com a refeição para auxílio em deglutição Dieta pastosa/pastosa liquidificada Considerar uso de espessantes e manter cabeceira elevada (45°) Uso de TNE para disfagia grave Odinofagia Evitar alimentos secos, cítricos e com muito condimento para não irritar a mucosa Evitar extremidades de temperatura Hiperfracionamento com menores porções Demais orientações iguais às de disfagia MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS (BRASPEN, 2019; BAIOCCHI, MAGALHÃES, 2017). 16 08/10/2020 9 TERAPIA NUTRICIONAL NO PACIENTE ONCOLÓGICO: CASOS CLÍNICOS 17 CASO CLÍNICO 1 u Paciente, sexo masculino, EJP 74 anos. Natural de São Paulo, casado e possui 2 filhas. Dono de uma empresa que produz embalagens plásticas e faz toda a administração de seu negócio, permanecendo longos períodos no trabalho. Agendou uma consulta com o Serviço de Nutrição por encaminhamento de seu oncologista. u Diagnóstico Clínico: CEC (neoplasia de orofaringe não especificada e com sítio primário indeterminado) TX N2 M1 – Estadiamento IV. Apresenta metástase cervical. u Antecedente cirúrgico: Submetido a Esvaziamento Cervical bilateral em 25/06/2020. u Proposta de tratamento: Quimioterapia adjuvante com Cisplatina (3 sessões) em concomitância com Radioterapia (33 sessões). u Antecedentes clínicos: Nega comorbidades associadas. Nega uso de medicamentos de uso contínuo. Ex-etilista (2 doses diárias por cerca de 20 anos. Parou há 2 meses). Tabagista (Carga tabágica de 2 maços/dia por cerca de 54 anos). 18 08/10/2020 10 CASO CLÍNICO 1 u Anamnese nutricional: Paciente, em consulta inicial, refere inapetência acentuada em última semana com redução de, aproximadamente, 40% da quantidade habitual devido sintomas de disfagia leve para sólidos e odinofagia associada. Nega alteração para líquidos. Com isso, notou perda ponderal e, após aferição de seu peso atual, ficou assustado e impactado ao saber que perdeu 4kg no último mês. Trato gastrointestinal sem alteração. Diurese presente e hábito intestinal regular com evacuação presente 1 vez ao dia em consistência normal. Hidratação insuficiente com ingestão de menos de 1 litro por dia. u Aplicado Recordatório Alimentar de 24 horas: Paciente faz somente o desjejum e o jantar. Ao longo do dia/tarde não consome mais nenhum alimentos por alegar falta de tempo. 19 CASO CLÍNICO 1 Dados Antropométricos: Peso Atual: 70kg Peso Habitual: 74kg Altura: 1,74m % Perda Ponderal: 5,40% em 1 mês CP: 21cm Exames bioquímicos: Mg: 1,8mg/dL K: 4,2mg/dL NA: 139mg/dL P: 2,1mg/dL Ur: 41 mg/dL Cr: 1,17 mg/dL Glicose: 98 mg/dL (HA1C):5,2% Proteína Total: 5,8 g/dL Albumina: 2,5 g/dL Hb: 14 g/dL Qual a sua conduta neste primeiro momento? Quais orientações você daria na primeira consulta? Qual a oferta calórica e proteica? Qual a via de administração da dieta? 20 08/10/2020 11 CASO CLÍNICO 1 u Triagem Nutricional: NRS-2002, ASG-PPP ou MAN u NRS 2002: COM RISCO – Escore 5 u CP: <31cm – Desnutrição u Exames bioquímicos: Hipofosfatemia, hipoalbuminemia, Proteínas totais abaixo do valor de normalidade. u CD: u Adequação qualitativa da dieta com maior fracionamento e menor volume; u Adaptação de consistência conforme tolerância com encaminhamento para fonoaudiologia; u Aumento gradual de hidratação para 2 litros (Cisplatina é nefrotóxica); u Comunicar ao médico sobre alteração eletrolítica para possibilidade de reposição (Síndrome de Realimentação?); u Avaliar prescrição de TNO específica em retorno. 21 CASO CLÍNICO 2 Comparativo de evolução nutricional – CA de mama Paciente A – 24a Paciente B – 32a Subtipo de tumor: Triplo Negativo Subtipo de tumor: RE + e Her2 - EN Inicial: Eutrofia EN Inicial: Sobrepeso Peso inicial: 67,5kg Peso inicial: 75kg Peso final: 68kg Peso final: 83kg Atividade física: Sim 5x/dia Atividade física: Não - Sedentária Hidratação: 3 litros/dia Hidratação: 1,5 litros/dia Alimentação: Dieta rica em fibras Alimentação: Dieta rica em CHO simples e açúcar Protocolo: Carboplatina + Paclitaxel + Pembrolizumabe Protocolo: Acdd-T Retenção hídrica: Não – leve. Retenção hídrica: Sim – “Face de lua”. CONCLUSÃO: O aconselhamento nutricional é fundamental para o sucesso do tratamento e, para isso, é tarefa constante do nutricionista inserir o paciente no contexto do tratamento para que o mesmo sinta-se parte ativa do processo do CUIDADO! 22 08/10/2020 12 CASO CLÍNICO 3 u Paciente, sexo feminino, CD 50 anos. Natural de São Paulo, casada e não possui filhos. Paciente é Médica Intensivista afastada do trabalho. Vem para orientações nutricionais em primeira aplicação de protocolo de QT. u Diagnóstico Clínico: Adenocarcinoma de cólon sigmoide T4 N1 M1 – Estadiamento IV. Metastático para fígado, pulmão, epíplon, peritônio e linfonodo. u Antecedente cirúrgico: Deu entrada em PS por conta de dor intensa em região abdominal e após investigação com TC e RNM, feito o diagnóstico. Hipótese diagnóstica: AAP por adenocarcinoma de cólon sigmoide. Submetida a Retossigmoidectomia + Ooforectomia bilateral + Nodulectomia hepática com confecção de colostomia à esquerda. Após o terceiro dia de pós operatório em UTI evolui com bridas e necessidade de nova Laparotomia. Em intraoperatório observou-se necrose em uma pequena porção do intestino delgado. Realizada Colectomia Total + Enterectomia Parcial. 23 CASO CLÍNICO 3 u Paciente permaneceu cerca de 2 meses internada. Neste período fez uso de Nutrição Parenteral Periférica por 10 dias e após evolui com dieta por via oral com evolução gradativa de consistência conforme tolerância, até alta hospitalar (dieta Branda). u Proposta de tratamento: Quimioterapia adjuvante com FOLFOX + Avastin em concomitância com Radioterapia. u Antecedentes clínicos: Nega comorbidades associadas. Nega uso de medicamentos de uso contínuo. Não faz uso de bebida alcóolica e não fuma. Sempre foi ativa fisicamente, mas desde então está restrita. 24 08/10/2020 13 CASO CLÍNICO 3 u Anamnese nutricional: Paciente, em consulta inicial, refere inapetência leve em última semana com redução de, aproximadamente, 20% da quantidade habitual. Trato gastrointestinal com hábito característico de diarreia (10-15 episódios/dia). Diurese presente. Hidratação em torno de 2 litros ao dia. Alega náusea diária e não faz uso de medicação. Ontem apresentou 1 episódio de vômito. u Recordatório alimentar de 24 horas: Paciente faz cerca de 4 refeições ao dia com boa distribuição de horário, porém com baixo consumo de proteína e moderado de fibras. Não está fazendo uso de nenhuma Terapia Nutricional e tem dúvida do seguimento da evolução da dieta conforme consistência das fezes. 25 CASO CLÍNICO 3 Dados Antropométricos: Peso Atual: 85kg Peso Habitual: 105kg Altura: 1,65m IMC: 31,22kg/m² % Perda Ponderal: 19% em 3 meses. Qual a sua conduta neste primeiro momento? Quais orientações você daria na primeira consulta? Qual a oferta calórica e proteica? Qual a via de administração da dieta? 26 08/10/2020 14 OBRIGADA! “Curarquando possível; Aliviar quando necessário; Consolar sempre.” Hipócrates. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAIOCCHI, O., SACHS, A., MAGALHÃES, L.P. Aspectos Nutricionais em Oncologia. 1ª ed., São Paulo: Atheneu, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Consenso nacional de nutrição oncológica. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016. RODRIGUES, E.M, SOARES, F.P.T.P, BOOG, M.C.F. Resgate do conselho de aconselhamento no contexto do atendimento nutricional. Rev. Nutr. 2005, vol.18, n.1, pp.119-128. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE CANCEROLOGIA. Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no paciente com câncer. BRASPEN J. 2019; 34 (supl 1):2-32; 28
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